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Curso Pacote Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRE ICMS RJ FCC

Prof. Alberto Macedo


Aula 00 – Competência Tributária

Caro(a) futuro(a) AUDITOR(A) FISCAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO em


2014, SAIU O EDITAL!!!

É um imenso prazer ministrar este Curso de Teoria e Exercícios de Direito


Tributário para Auditor Fiscal do ICMS.RJ (FCC) para você!!

Deixe.me fazer uma breve apresentação.

Meu primeiro concurso público foi quando tinha 14 anos de idade, quando
passei para o Colégio Naval (antigo 2º grau, hoje nível médio). Servi, então, à
Marinha do Brasil (onde me graduei em Ciências Navais, ênfase em Mecânica,
na Escola Naval) como Oficial, por 13 anos.

Sou Auditor.Fiscal Tributário do Município de São Paulo há 15 anos.


Atualmente sou o Presidente do Conselho Municipal de Tributos de São Paulo
(CMT), Instância máxima do julgamento administrativo municipal tributário,
onde estou lotado desde a sua fundação.

Bacharel, Mestre e Doutor em Direito Tributário pela Faculdade de Direito da


Universidade de São Paulo (USP), Especialista em Direito Tributário pelo
Instituto Brasileiro de Estudos Tributários (IBET), também sou Professor de
Especialização em Direito Tributário na Faculdade de Direito da USP, na
Fundação Getúlio Vargas – SP (FGV.SP), no Insper (antigo IBMEC.SP) e no
IBET.

Vamos ao que interessa. Como será o curso? Nesse curso, ensinarei a TEORIA
de Direito Tributário passando por todo o programa do edital recém.lançado
(em 30.09.2013) para o Concurso de Auditor Fiscal da Receita Estadual de 3ª
Categoria, do Quadro da Secretaria de Estado de Fazenda do Estado do Rio de
Janeiro (AFRE ICMS.RJ), estando essa teoria recheada de EXERCÍCIOS de
concursos da banca FCC.

Você terá, ao longo de todo o curso, só da Fundação Carlos Chagas . FCC,


mais de 500 questões (eu disse “questões”, e não “alternativas de questões”!)
resolvidas e comentadas para praticar. SÃO MUITAS QUESTÕES!!!

Disporei as questões conforme o ponto do edital numa ordem que considero


mais didática para o seu estudo.

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Aula 00 – Competência Tributária

Serei objetivo, não sendo muito extenso, porém procurando enfatizar todos os
aspectos do ponto que entendo ser importantes para que você, na hora da
prova, saiba marcar a alternativa certa em uma questão sobre o mesmo tema.

Direito Tributário é uma disciplina que o candidato tem que ir para o concurso
de Auditor Fiscal pensando em gabaritar! O índice de acertos é alto! E por isso
mesmo, um aspecto que não vou esquecer no meu curso é considerar a
jurisprudência mais importante (e somente a mais importante), em Direito
Tributário, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de
Justiça (STJ).

Segue, abaixo, o conteúdo programático do curso. A tabela mostra a


correlação de cada aula com os pontos do programa do edital recém.lançado
(em 30.09.2013) para o Concurso de Auditor Fiscal da Receita Estadual de 3ª
Categoria, do Quadro da Secretaria de Estado de Fazenda do Estado do Rio de
Janeiro (AFRE ICMS.RJ).

Aula Conteúdo Edital ICMS RJ 2013


1. Sistema Tributário Nacional:
previsão constitucional;
00 Competência Tributária
atribuição e competência
tributária
3. Receitas Públicas.
7. Os impostos em espécie.
8. Repartição das receitas
tributárias: receita da União aos
Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios. Receitas dos Estados
01 Conceito e Classificação de distribuídas aos Municípios.
(21.10.13) Tributos 14. Tributo: definição e espécies.
Impostos, taxas, contribuição de
melhoria, empréstimos
compulsórios, contribuições
especiais.
21. Função socioeconômica dos
tributos.
Limitações Constitucionais 1. Sistema Tributário Nacional:
02
ao Poder de Tributar princípios constitucionais
(28.10.13)
Imunidades tributários, limitações ao poder

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Princípios Constitucionais de tributar.


Tributários
03 Tributos de Competência da 4. Tributos de competência da
(04.11.13) União União.
04 4. Tributos de competência da
Contribuições Sociais
(11.11.13) União.
4. Tributos de competência da
União.
Tributos Estaduais
05 5. Tributos de competência dos
Tributos Municipais
(18.11.13) Estados e do Distrito Federal.
Simples Nacional
6. Tributos de competência dos
Municípios.
2. Matérias reservadas à previsão
por lei complementar.
9. Tratados e convenções
internacionais.
10. Legislação tributária: lei
complementar, lei ordinária, lei
delegada; decretos legislativos,
resoluções do Senado Federal;
06 atos normativos de autoridades
Legislação Tributária
(25.11.13) administrativas: decretos e
despachos normativos do
executivo, resoluções
administrativas, portarias,
decisões administrativas.
11. Convênios interestaduais
CONFAZ.
13. As normas do Código
Tributário Nacional.
12. Métodos de interpretação.
Vigência da Legislação
Vigência, aplicação, interpretação
Tributária
e integração da legislação
07 Aplicação da Legislação
tributária. Interpretações
(02.12.13) Tributária
sistemática, teleológica e outras.
Interpretação e Integração
13. As normas do Código
da Legislação Tributária
Tributário Nacional.
08 Obrigação Tributária 13. As normas do Código
(09.12.13) Principal e Acessória Tributário Nacional.

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Fato Gerador da Obrigação 15. Obrigação tributária: principal


Tributária e acessória: conceito.
Sujeição Ativa e Passiva. 16. Aspecto objetivo: fato
Solidariedade. Capacidade gerador, hipótese de incidência
Tributária tributária: incidência e não
Domicílio Tributário incidência, isenção, imunidade,
domicílio tributário.
17. Aspecto subjetivo:
competência tributária, sujeito
ativo.
18. Capacidade tributária; sujeito
passivo: contribuinte e
responsável.
19. Elemento valorativo: base de
cálculo, alíquota.
22. Sonegação Fiscal.
23. Importância dos documentos
fiscais.
13. As normas do Código
Tributário Nacional.
18. Capacidade tributária; sujeito
09 passivo: contribuinte e
Responsabilidade Tributária
(16.12.13) responsável; responsabilidade
solidária, responsabilidade de
terceiros, responsabilidade por
infrações; substituição tributária.
13. As normas do Código
Crédito Tributário e Tributário Nacional.
Lançamento Tributário 20. Crédito tributário:
10
Suspensão, Extinção e lançamento: efeitos e
(23.12.13)
Exclusão do Crédito modalidades. Suspensão,
Tributário extinção e exclusão do crédito
tributário.
13. As normas do Código
Garantias e Privilégios do
Tributário Nacional.
Crédito Tributário
11 24. Administração tributária:
Administração Tributária.
(30.12.13) fiscalização, regulamentação,
Fiscalização. Dívida Ativa.
competência, limites,
Certidões Negativas
procedimentos.

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25. Dívida ativa: certidão


negativa. Repetição de indébito.
26. Informações e sigilo fiscal.

As dúvidas serão sanadas por meio do fórum do curso, a que todos os


matriculados terão acesso.

Minha missão nesse curso, para o candidato que está começando, é encurtar
seu caminho de forma a conseguir fazer frente com seus concorrentes que já
estão na estrada há algum tempo; e para o candidato que não é marinheiro de
primeira viagem, dotá.lo de um material ao mesmo tempo enxuto e completo,
para uma rápida revisão, abordando todos os pontos que já caíram nos
concursos da FCC.

As críticas ou sugestões poderão ser enviadas para


alberto@pontodosconcursos.com.br, mas as dúvidas do curso só serão tiradas
pelo fórum.

Finalmente, não posso deixar de lembrá.lo de que você, concursando, deve


lutar e acreditar no seu objetivo, por isso, será fundamental sua perseverança,
foco nos estudos e dedicação!

Mãos à obra!!

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Aula 00 – Competência Tributária

Conteúdo Direito Tributário


1. COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA – COMPETÊNCIA LEGISLATIVA PLENA . 7
2. COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA DEFINIÇÃO........................................ 7
3. CARACTERÍSTICAS DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA ......................... 7
3.1. Facultatividade............................................................................... 7
3.2. Indelegabilidade............................................................................. 8
4. COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA ≠ CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA .. 13
5. TIPOS DE COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA ........................................... 15
5.1. Privativa ......................................................................................15
5.2. Comum........................................................................................21
5.3. Residual ou Remanescente .............................................................22
5.4. Cumulativa ...................................................................................25
5.5. Concorrente..................................................................................37
5.6. Supletiva ou Suplementar ..............................................................38
5.7. Extraordinária ...............................................................................39
6. BITRIBUTAÇÃO E BIS IN IDEM ....................................................... 41
6.1. Bitributação ..................................................................................41
6.2. Bis In Idem ..................................................................................42

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Aula 00 – Competência Tributária

Atenção: a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), Lei Complementar 101/2000,


diz que se o ente político não instituir e efetivamente arrecadar todos os
tributos de sua competência, são vedadas transferências voluntárias para
este ente.

A ideia é simples: se o ente não institui e cobra os tributos de sua


competência, como quer receber recursos da União por transferências
voluntárias?

Mas a LRF fala de transferências voluntárias, e não de repartição


constitucional de receitas. Se os Estados, Distrito Federal ou os Municípios não
instituírem e efetivamente cobrarem algum tributo de sua competência, apesar
de não poderem receber transferências voluntárias, continuam participando da
repartição constitucional de receitas, recebendo parte do produto da
arrecadação de alguns impostos e da CIDE.Combustíveis. [A repartição
constitucional de receitas será abordada quando falarmos de Impostos, dentro
do ponto “Classificação de Tributos”, na aula 01].

Transferências Voluntárias ≠ Repartição Constitucional de Receitas


Vamos distinguir então “transferências voluntárias” de “repartição
constitucional de receitas”.

Transferências Voluntárias – é a “entrega de recursos correntes ou de


capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência
financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os
destinados ao Sistema Único de Saúde” (art.25, LRF).

Repartição Constitucional de Receitas – é a previsão, na Constituição, de


repartição de parte do produto da arrecadação de alguns impostos federais e
estaduais (arts.153, §5º, 157, 158 e 159, I e II, CF/88) e da CIDE.
Combustíveis (art.159, III, CF/88).

3.2. Indelegabilidade
Prevêem os arts.8º e 7º, CTN:

)
* ( + , , !
- (

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/
* ( + 0 1

Um ente federado não pode delegar a sua competência tributária a outro ente,
mesmo que por lei. Por exemplo, não pode a União, caso não esteja mais
interessada em instituir leis sobre o Imposto sobre a propriedade territorial
rural (ITR), delegar essa competência tributária aos Municípios.

Atenção: em relação ao ITR, a Emenda à Constituição (EC) nº 42/2003 não


extrapolou a regra da indelegabilidade da competência tributária ao incluir
inciso III do §4º do art.153, CF88, que diz:
222 3 ( ,
, , , ,
+

Como se vê, a possibilidade é de os Municípios fiscalizarem e cobrarem, e


não de legislarem sobre o ITR.

Uma questão a respeito.

01 (AFTM MUNICÍPIO SÃO PAULO FCC 2012) Município Deixa pra Lá, não
conseguindo, hipoteticamente, exercer sua competência constitucional
tributária para instituir o ITBI no seu território, celebrou acordo com o Estado
federado em que se localiza, para que esse Estado passasse a exercer, em seu
lugar, a competência constitucional para instituir o referido imposto em seu
território municipal e, ainda, para que exercesse as funções de fiscalizar e
arrecadar esse tributo, recebendo, em contrapartida, um pagamento fixo
anual, a título de "retribuição compensatória". Relativamente a essa situação,
o Município Deixa pra Lá
(A) não pode delegar sua competência tributária, nem suas funções de
arrecadar e de fiscalizar tributos de sua competência tributária a qualquer
outra pessoa jurídica de direito público, mas pode delegar as funções de
arrecadação às instituições bancárias públicas e privadas.
(B) pode delegar sua competência tributária e suas funções de arrecadar e de
fiscalizar tributos a outra pessoa jurídica de direito público.

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(C) não pode delegar sua competência tributária a qualquer outra pessoa
jurídica de direito público, embora possa delegar as funções de arrecadar e de
fiscalizar tributos de sua competência tributária.
(D) não pode delegar sua competência tributária, nem suas funções de
fiscalizar tributos a qualquer outra pessoa jurídica de direito público, embora
possa delegar suas funções de arrecadar tributos de sua competência
tributária.
(E) não pode delegar sua competência tributária, nem suas funções de
arrecadar e de fiscalizar tributos de sua competência tributária a qualquer
outra pessoa jurídica de direito público.

Resolução

(A) ERRADA. não pode delegar sua competência tributária, nem MAS PODE
DELEGAR suas funções de arrecadar e de fiscalizar tributos de sua competência
tributária a qualquer outra pessoa jurídica de direito público, mas E pode
delegar as funções de arrecadação às instituições bancárias públicas e
privadas. (ARTS.7º E 8º, CTN).
(B) ERRADA. NÃO PODE pode delegar sua competência tributária e MAS PODE
DELEGAR suas funções de arrecadar e de fiscalizar tributos a outra pessoa
jurídica de direito público. (ARTS.7º E 8º, CTN).
(C) CORRETA. não pode delegar sua competência tributária a qualquer outra
pessoa jurídica de direito público, embora possa delegar as funções de
arrecadar e de fiscalizar tributos de sua competência tributária. (ARTS.7º E 8º,
CTN). (ARTS.7º E 8º, CTN).
(D) ERRADA. não pode delegar sua competência tributária, nem MAS PODE
DELEGAR suas funções de fiscalizar tributos a qualquer outra pessoa jurídica
de direito público, embora possa E PODE delegar suas funções de arrecadar
tributos de sua competência tributária. (ARTS.7º E 8º, CTN).
(E) ERRADA. não pode delegar sua competência tributária, nem MAS PODE
DELEGAR suas funções de arrecadar e de fiscalizar tributos de sua competência
tributária a qualquer outra pessoa jurídica de direito público. (ARTS.7º E 8º,
CTN).

GABARITO: C

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02 (AGENTE FISCAL DE RENDAS ESTADO SÃO PAULO DIREITO


TRIBUTÁRIO II FCC 2009) A respeito da competência tributária,
considere:
I. A competência tributária é o poder, conferido a determinado ente político,
por lei complementar específica, para aumentar tributos.
II. A competência tributária é indelegável. Porém, as funções de arrecadar ou
fiscalizar os tributos ou de executar leis, serviços, atos ou decisões
administrativas em matéria tributária podem ser delegadas por uma pessoa
jurídica de Direito Público a outra.
III. A competência tributária, que compreende a competência legislativa e a
capacidade tributária, é delegável.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) I e III.

Resolução

I. ERRADA. A competência tributária é o poder, conferido a determinado ente


político, por lei complementar específica PELA CONSTITUIÇÃO, NÃO SÓ para
aumentar tributos, MAS TAMBÉM EDITAR LEIS SOBRE A INSTITUIÇÃO (=
CRIAÇÃO), FISCALIZAÇÃO, COBRANÇA E ARRECADAÇÃO DE TRIBUTOS.
II. CORRETA. A competência tributária é indelegável. Porém, as funções de
arrecadar ou fiscalizar os tributos ou de executar leis, serviços, atos ou
decisões administrativas em matéria tributária podem ser delegadas por uma
pessoa jurídica de Direito Público a outra. É A LETRA DO ART.7º, ! 45, CTN.
III. ERRADA. A competência tributária, que compreende a competência
legislativa e a capacidade tributária, é delegável INDELEGÁVEL (ART.7º, CTN).
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) I e III.

GABARITO: B

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Reforcemos com mais uma questão:

03 (AUDITOR FISCAL TRIBUTÁRIO MUNICIPAL SÃO PAULO 2007 FCC)


Relativamente à competência tributária e às funções de arrecadação e
fiscalização, é correto afirmar que
(A) ambas sempre são delegáveis, dependendo de lei complementar federal.
(B) a competência é delegável de uma pessoa jurídica de direito público para
outra, mas a atribuição das funções de arrecadação e de fiscalização é
indelegável.
(C) a competência é indelegável de uma pessoa jurídica de direito público para
outra, mas a atribuição das funções de arrecadação e de fiscalização é
delegável.
(D) tanto a competência como a atribuição das funções de arrecadação e de
fiscalização são indelegáveis de uma pessoa jurídica de direito público para
outra.
(E) tanto a competência como a atribuição das funções de arrecadação e de
fiscalização são delegáveis de uma pessoa jurídica de direito público para
outra.

Resolução

(A) ERRADA. ambas sempre são delegáveis, dependendo de lei complementar


federal. SÓ AS FUNÇÕES DE ARRECADAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO SÃO
DELEGÁVEIS (ART.7º, CTN).
(B) ERRADA. a competência é INdelegável de uma pessoa jurídica de direito
público para outra, mas a atribuição das funções de arrecadação e de
fiscalização é inDELEGÁVEL (ART.7º, CTN).
(C) CORRETA. a competência é indelegável de uma pessoa jurídica de direito
público para outra, mas a atribuição das funções de arrecadação e de
fiscalização é delegável (ART.7º, CTN).
(D) ERRADA. tanto a competência como a atribuição das funções de
arrecadação e de fiscalização são indelegáveis É INDELEGÁVEL de uma pessoa
jurídica de direito público para outra (ART.7º, CTN).
(E) ERRADA. tanto a competência como a atribuição das funções de
arrecadação e de fiscalização são delegáveis de uma pessoa jurídica de direito
público para outra (ART.7º, CTN).

GABARITO: C

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4. COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA ≠ CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA


De novo, o art.7º, CTN:
. /

/
* ( + 0 1

6 7 /
, 8 * ( + ,

6 9 , ,
! "

6 : ;

Aquele “salvo” do art.7º, CTN, na verdade, não é uma exceção à


indelegabilidade da competência tributária, mas é sim a capacidade tributária
ativa.

Capacidade tributária ativa – é ter as funções de arrecadar ou fiscalizar


tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em
matéria tributária.

Essa capacidade tributária ativa pode se manter no ente que detém a


competência tributária, ou pode ele delegá.la a outra pessoa jurídica de direito
público.

Competência Tributária INDELEGÁVEL LEGISLAR



Capacidade Tributária ativa DELEGÁVEL FISCALIZAR, ARRECADAR E EXECUTAR

Assim, sobre o “Atenção” acima, em relação ao ITR, o que a Emenda à


Constituição (EC) nº 42/2003 fez, ao incluir o inciso III do §4º do art.153,
CF88, foi dar a possibilidade aos Municípios de assumirem, nos termos de lei
(federal), a capacidade tributária ativa do ITR.

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Segue, novamente, o dispositivo:


7<: 6= 222 > 0% 25?1 (
, , ,
, , +

Como se vê, a possibilidade é de os Municípios fiscalizarem e cobrarem, e não


de legislarem sobre o ITR.

04 (AUDITOR DO TCE SP FCC 2013) Uma coisa é poder de legislar,


desenhando o perfil jurídico de um gravame ou regulando os expedientes
necessários à sua funcionalidade; outra é reunir credenciais para integrar a
relação jurídica, no tópico do sujeito ativo. (CARVALHO, Paulo de Barros. Curso
de Direito Tributário. 23 ed. São Paulo: Saraiva, 2011, p. 271).
O trecho transcrito faz alusão, respectivamente, a:
(A) capacidade tributária passiva e competência tributária.
(B) capacidade tributária passiva e capacidade tributária ativa.
(C) competência tributária e obrigação tributária.
(D) capacidade tributária ativa e obrigação tributária.
(E) competência tributária e capacidade tributária ativa.

Resolução

COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA => PODER DE LEGISLAR

CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA => ESTAR NO POLO ATIVO DA RELAÇÃO


OBRIGACIONAL TRIBUTÁRIA => COBRAR, ARRECADAR, FISCALIZAR

OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA É A RELAÇÃO JURÍDICA QUE SURGE EM VIRTUDE DA


OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR (VEREMOS ISSO COM MAIS DETALHES NA
AULA 08)

GABARITO: E

05 (AUDITOR TCE ALAGOAS 2008 FCC) O ITR – Imposto Sobre a


Propriedade Territorial Rural é de competência da União. Contudo, os
Municípios, nos termos da lei, poderão optar em arrecadar e fiscalizar este

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imposto, conforme autoriza a Constituição Federal. Neste caso o Município que


assim optar será titular da
(A) competência tributária ativa.
(B) competência e da capacidade tributária ativa.
(C) capacidade tributária ativa.
(D) competência tributária delegada.
(E) capacidade tributária delegante.

Resolução

(A) ERRADA. A competência tributária é uma só. Não existe essa dualidade:
competência tributária ativa e passiva; mas sim capacidade tributária ativa e
passiva (esta última, veremos na Aula 08).
(B) ERRADA. A competência É INDELEGÁVEL. No caso, o Município só fica com
a capacidade tributária ativa.
(C) CORRETA. Capacidade tributária ativa.
(D) ERRADA. Competência tributária delegada. COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA É
INDELEGÁVEL.
(E) ERRADA. Capacidade tributária delegante. ESSA EXPRESSÃO NÃO EXISTE
NA DOUTRINA RELEVANTE NEM NO DIREITO POSITIVO.

GABARITO: C

Vamos aos tipos de competência tributária:

5. TIPOS DE COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA

5.1. Privativa
Quando aquele tributo só pode ser instituído por uma pessoa política.

5.1.1. União
. Impostos federais (art.153, CF88):
. II – Imposto de Importação de produtos estrangeiros
. IE – Imposto de Exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou
nacionalizados
. IR – Imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza
. IPI – Imposto sobre produtos industrializados
. IOF– Imposto operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a
títulos ou valores mobiliários

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. ICMS . Imposto sobre Operações relativas à Circulação de


Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual
e Intermunicipal e de Comunicação, ainda que as operações e as
prestações se iniciem no exterior
. IPVA . Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores
. Contribuições para Seguridade Social de Seus Servidores (art.149,
§1º, CF88)

5.1.3. Municípios
. Impostos municipais (art.156, CF88):
. IPTU. Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana
. ITBI . transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato
oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos
reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos
a sua aquisição
. ISS . serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155,
II, definidos em lei complementar
. Contribuições para Seguridade Social de Seus Servidores (art.149,
§1º, CF88)
. Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública
(art.149.A, CF88)

06 (AGENTE FISCAL DE RENDAS GESTÃO TRIBUTÁRIA ESTADO DE SP


2013 FCC) Possuem competência para instituir o Imposto Sobre Doações e
Transmissão causa mortis, Imposto Territorial Rural, Impostos sobre
Importações e Impostos sobre Serviços de Qualquer Natureza,
respectivamente,
(A) Estados; Municípios; União; Municípios e Distrito Federal.
(B) Estados; Municípios; União; Estados e Distrito Federal.
(C) Municípios; Estados e Distrito Federal; União; Municípios.
(D) Estados e Distrito Federal; União; União; Distrito Federal.
(E) Estados; União; Estados e Distrito Federal; Municípios.

Resolução

ART.155, I // ART.153, VI // ART.153, I // ART.156, III, c/c ART.147 (TODOS


DA CF88).

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GABARITO: D

07 (PROCURADOR ASSEMBLEIA LEGISLATIVA PB FCC 2013) Assinale a


alternativa que apresenta somente um tributo federal, um estadual e um
municipal.
(A) Imposto sobre transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso
de direitos reais sobre imóveis; imposto sobre prestação de serviços de
comunicação; e imposto sobre produtos industrializados.
(B) Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana; imposto sobre
transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis,
por natureza ou acessão física; e imposto sobre a renda e proventos de
qualquer natureza.
(C) Imposto sobre a importação de produtos estrangeiros; imposto sobre
prestação de serviço de transporte intramunicipal; e imposto sobre a
propriedade territorial rural.
(D) Imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou
direitos; imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias; e
imposto sobre exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou
nacionalizados.
(E) Imposto sobre prestação de serviço de comunicação; imposto sobre
prestação de serviço de transporte interestadual ou intermunicipal; e imposto
sobre serviços de qualquer natureza.

Resolução

MUNICIPAL – M
ESTADUAL – E
FEDERAL – F

(A) CORRETA. Imposto sobre transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato
oneroso de direitos reais sobre imóveis (M – ART.156, II); imposto sobre
prestação de serviços de comunicação (E – ART.155, II); e imposto sobre
produtos industrializados (F – ART.153, IV).
(B) ERRADA. Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (M –
ART.156, I); imposto sobre transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato
oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física (M – ART.156, II); e
imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza (F – ART.153, III).

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(C) ERRADA. Imposto sobre a importação de produtos estrangeiros (F –


ART.153, I); imposto sobre prestação de serviço de transporte intramunicipal
(M – ART.156, III); e imposto sobre a propriedade territorial rural (F –
ART.153, VI). ATENÇÃO: SERVIÇO DE TRANSPORTE INTERMUNICIPAL E
INTERESTADUAL: ICMS; SERVIÇO DE TRANSPORTE INTRAMUNICIPAL: ISS.
(D) ERRADA. Imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer
bens ou direitos (E – ART.155, I); imposto sobre operações relativas à
circulação de mercadorias (E – ART.155, II); e imposto sobre exportação, para
o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados (F – ART.153, II).
(E) ERRADA. Imposto sobre prestação de serviço de comunicação (E –
ART.155, II); imposto sobre prestação de serviço de transporte interestadual
ou intermunicipal (E – ART.155, II); e imposto sobre serviços de qualquer
natureza (M – ART.156,III).

GABARITO: A

08 (ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO TCE SE FCC 2011) São tributos


estaduais:
(A) Imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou
direitos; imposto sobre prestação de serviço de transporte intramunicipal e
imposto sobre produtos industrializados.
(B) Imposto sobre a propriedade de veículos automotores; imposto sobre
transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis,
por natureza ou acessão física e imposto sobre operações relativas à circulação
de mercadorias.
(C) Imposto sobre a importação de produtos estrangeiros; imposto sobre
prestação de serviço de transporte intramunicipal e imposto sobre operações
relativas à circulação de mercadorias.
(D) Imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou
direitos; imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e
imposto sobre a propriedade de veículos automotores.
(E) Imposto sobre prestação de serviço de comunicação; imposto sobre
prestação de serviço de transporte intramunicipal e imposto sobre a
propriedade de veículos automotores.

Resolução

19
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(A) ERRADO. Imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer


bens ou direitos (ESTADOS – ART.155, I, CF88); imposto sobre prestação de
serviço de transporte intramunicipal (MUNICÍPIOS – ART.156, III, CF88) e
imposto sobre produtos industrializados (UNIÃO – ART.153, IV, CF88).
(B) ERRADO. Imposto sobre a propriedade de veículos automotores (ESTADOS
– ART.155, III, CF88); imposto sobre transmissão inter vivos, a qualquer
título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física
(MUNICÍPIOS – ART.156, II, CF88) e imposto sobre operações relativas à
circulação de mercadorias (ESTADOS – ART.155, II, CF88).
(C) ERRADO. Imposto sobre a importação de produtos estrangeiros (UNIÃO –
ART.153, I, CF88); imposto sobre prestação de serviço de transporte
intramunicipal (MUNICÍPIOS – ART.156, III, CF88) e imposto sobre operações
relativas à circulação de mercadorias (ESTADOS – ART.155, II, CF88).
(D) CORRETO. Imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de
quaisquer bens ou direitos (ESTADOS – ART.155, I, CF88); imposto sobre
operações relativas à circulação de mercadorias (ESTADOS – ART.155, II,
CF88) e imposto sobre a propriedade de veículos automotores (ESTADOS –
ART.155, III, CF88).
(E) ERRADO. Imposto sobre prestação de serviço de comunicação (ESTADOS –
ART.155, II, CF88); imposto sobre prestação de serviço de transporte
intramunicipal (MUNICÍPIOS – ART.156, III, CF88) e imposto sobre a
propriedade de veículos automotores (ESTADOS – ART.155, III, CF88).

GABARITO: D

09 (PROCURADOR DO BACEN 2006 FCC) Em nosso sistema tributário,


podemos elencar como impostos de competência da União, dos Estados e dos
Municípios:
(A) Imposto de Importação, Imposto Territorial Rural e Imposto de Operações
Financeiras.
(B) Imposto de Produtos Industrializados, Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços e Imposto Predial e Territorial Urbano.
(C) Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza, Imposto Predial e Territorial
Urbano e Imposto de Renda.
(D) Imposto de Renda, Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores e
Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação.
(E) Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, Imposto sobre
Serviços de Qualquer Natureza e Imposto de Transmissão Intervivos.

20
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Resolução

(A) ERRADA. Imposto de Importação (U – 153, I, CF88), Imposto Territorial


Rural (U – 153, VI, CF88) e Imposto de Operações Financeiras (U – 153, V,
CF88).
(B) CORRETA. Imposto de Produtos Industrializados (U – 153, IV, CF88),
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (E, DF – 155, II, CF88) e
Imposto Predial e Territorial Urbano (M – 156, I, CF88).
(C) ERRADA. Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (M – 156, III,
CF88), Imposto Predial e Territorial Urbano (M – 156, I, CF88) e Imposto de
Renda (U – 153, III, CF88).
(D) ERRADA. Imposto de Renda (U – 153, III, CF88), Imposto sobre
Propriedade de Veículos Automotores (E, DF – 155, III, CF88) e Imposto de
Transmissão Causa Mortis e Doação (E, DF – 155, I, CF88).
(E) ERRADA. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (E, DF – 155,
II, CF88), Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (M – 156, III, CF88) e
Imposto de Transmissão Intervivos (M – 156, II, CF88).

GABARITO: B

5.2. Comum
Quando a espécie de tributo é de competência de todas as pessoas políticas.

. Taxas – É competente para cobrar taxa o ente federativo a que a


Constituição de 1988 conferiu competência para prestar o respectivo serviço
público específico e divisível ou para exercer o respectivo poder de polícia.

Isso fica claro com a leitura do art.77, CTN, que diz “taxas cobradas pela
União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de
suas respectivas atribuições”.

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. não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios das contribuições


sociais já previstas na CF/88

10 (JUIZ SUBSTITUTO TJPE FCC 2011) Em nosso sistema tributário, os


impostos designados residuais
(A) podem ser instituídos por lei ordinária federal, desde que não sejam
cumulativos e tenham fato gerador e base de cálculo inéditos.
(B) podem ser instituídos pela União, Estados ou Municípios, desde que não
sejam cumulativos e tenham fato gerador e base de cálculo inéditos.
(C) podem ser instituídos por lei ordinária federal, desde que tenham fato
gerador e base de cálculo inéditos.
(D) são de competência privativa da União e só podem ser instituídos mediante
lei complementar.
(E) são instituídos para cobertura das despesas residuais orçamentárias.

Resolução

Para tal, basta a leitura do art.154 I, CF88:

7<= 4 @
2 3
, * "
#
! A

(A) ERRADA. podem ser instituídos por lei ordinária federal LEI
COMPLEMENTAR, desde que não sejam cumulativos e tenham fato gerador e
base de cálculo inéditos.
(B) ERRADA. podem ser instituídos pela União, Estados ou Municípios, desde
que não sejam cumulativos e tenham fato gerador e base de cálculo inéditos.
(C) ERRADA. podem ser instituídos por lei ordinária federal LEI
COMPLEMENTAR, desde que tenham fato gerador e base de cálculo inéditos.
(D) CORRETA. são de competência privativa da União e só podem ser
instituídos mediante lei complementar.
(E) ERRADA. são instituídos para cobertura das despesas residuais
orçamentárias. NÃO HÁ UMA CAUSA ESPECÍFICA PARA SUA CRIAÇÃO.

GABARITO: D

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11 (AGENTE TECNICO LEGISLATIVO ASSEMBLEIA LEGISLATIVA SP


FCC 2010) É da competência constitucional legislativa dos Estados a
instituição de
(A) impostos não discriminados expressamente na Constituição Federal, dentro
da competência residual.
(B) taxas, pelo exercício regular de poder de polícia de competência estadual.
(C) contribuição de intervenção no domínio econômico.
(D) imposto sobre a transmissão inter vivos de bens imóveis a título oneroso.
(E) empréstimo compulsório para cobrir despesas extraordinárias decorrentes
de calamidade pública.

Resolução

(A) ERRADO. impostos não discriminados expressamente na Constituição


Federal, dentro da competência residual. COMPETÊNCIA DA UNIÃO (ART.154,
I, CF88).
(B) CORRETO. taxas, pelo exercício regular de poder de polícia de competência
estadual. (ART.145, II, CF88).
(C) ERRADO. contribuição de intervenção no domínio econômico.
COMPETÊNCIA DA UNIÃO (ART.149, CF88).
(D) ERRADO. imposto sobre a transmissão inter vivos de bens imóveis a título
oneroso. COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS E DO DF (ARTS.156, II, E 147,
CF88).
(E) ERRADO. empréstimo compulsório para cobrir despesas extraordinárias
decorrentes de calamidade pública. COMPETÊNCIA DA UNIÃO (ART.148,
CF88).

GABARITO: B

12 (AUDITOR TCE AMAZONAS 2007 FCC) A União institui contribuição


social cujos fato gerador e base de cálculo são os mesmos de um imposto de
sua competência. Considera.se essa contribuição
(A) constitucional, por não haver vedações constitucionais quanto à utilização
de mesmos fato gerador e base de cálculo, em se tratando de contribuições
sociais e impostos.
(B) inconstitucional, por incidir sobre o mesmo fato gerador de um imposto.

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(C) inconstitucional, por ser calculada sobre a mesma base imponível de um


imposto.
(D) inconstitucional, por representar bitributação.
(E) constitucional, em razão de a União Federal ser competente para a
instituição de contribuições com fato gerador e base de cálculos idênticos aos
dos impostos federais, estaduais e municipais.

Resolução

A vedação é de que a nova contribuição social tenha fato gerador e base de


cálculo idênticos aos de uma contribuição de sua competência; e de que o
novo imposto tenha fato gerador e base de cálculo idênticos aos de um
imposto de sua competência (art.154, I, CF88/ art.195, §4º, CF88).

GABARITO: A

5.3.2. Estados:
Veja o art.25, §1º, CF/88:
9< 6 7 3 B # , -
* !

Como os Estados possuem competência residual na divisão das competências


para realizar obras e serviços (os serviços cuja competência não foi
expressamente conferida à União, ao Distrito Federal ou aos Municípios), então
podemos dizer que a competência deles, quanto à instituição de taxas e
contribuições de melhoria também é residual.
ATENÇÃO: ESSE RACIOCÍNIO SÓ VALE PARA A ESAF, CONFORME CONCURSO
FISCAL DO PARÁ 2002. PARA A FCC, ESTADOS NÃO POSSUEM COMPETÊNCIA
RESIDUAL, CONFORME CONCURSO AUDITOR DE CONTAS PÚBLICAS TCE PB
2006 FCC!!

5.4. Cumulativa
5.4.1. União
. Em Território Federal (art.147, CF/88)
. Impostos Estaduais – ITCMD, ICMS, IPVA
. Impostos Municipais (IPTU, ITBI, ISS), se o Território não for dividido
em Municípios, além dos impostos estaduais.

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5.4.2. Distrito Federal


. Impostos Estaduais e Municipais (art.32, c/c arts.155 e 156, CF/88)

13 (TÉCNICO DA RECEITA FEDERAL 2002.2 ESAF) Verifique os quadros


abaixo e relacione cada uma das alíneas do primeiro quadro com uma das
alternativas do segundo e assinale a opção correta.
V. Imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou
direitos.
W. Imposto sobre a propriedade de veículos automotores nos Territórios
Federais.
X. Imposto não previsto no art. 153 da Constituição Federal, criado por Lei
Complementar.
Y. Taxa em razão do exercício do poder de polícia.
Z. Imposto sobre transmissão inter.vivos, por ato oneroso, de bens imóveis.
1. Tributo da competência privativa da União.
2. Tributo da competência privativa dos Municípios.
3. Tributo da competência comum.
4. Tributo da competência residual da União.
5. Tributo da competência privativa dos Estados e do Distrito Federal.
(A) V1 W3 X5 Y2 Z4
(B) V5 W1 X4 Y3 Z2
(C) V2 W4 X3 Y1 Z5
(D) V3 W5 X2 Y4 Z1
(E) V4 W2 X1 Y5 Z3

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Resolução

V. ITCMD 5. Privativa dos Estados e do Distrito


Federal
W. IPVA nos Territórios Federais 1. Privativa da União
X. Imposto não previsto no art. 153 4. Tributo da competência residual da
da Constituição Federal, criado por Lei União
Complementar
Y. Taxa em razão do exercício do 3. Tributo da competência comum
poder de polícia
Z. Imposto sobre transmissão inter. 2. Tributo da competência privativa
vivos, por ato oneroso, de bens dos Municípios
imóveis
Quanto ao IPVA nos Territórios Federais, apesar de normalmente ser
classificada como competência cumulativa, não chega a ser errado dizer que é
privativa, desde que seja expressa que é nos Territórios Federais.

GABARITO: B.

Mais uma questão sobre competência residual:

14 (AUDITOR DE CONTAS PÚBLICAS TCE PB 2006 FCC) A competência


residual tributária é exercida
(A) pela União e Estados, que podem instituir impostos e taxas, que não sejam
cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos
discriminados na Constituição Federal
(B) pelos Municípios, que podem criar tributos de seu peculiar interesse,
observando os princípios constitucionais da anterioridade e da irretroatividade
(C) pelos Estados, que podem instituir contribuições que não tenham fato
gerador e base de cálculo próprios dos discriminados na Constituição Federal
(D) pela União, que através de lei complementar, pode instituir impostos que
não sejam cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios
dos discriminados na Constituição Federal
(E) pelos Estados e Distrito Federal, que podem instituir impostos e
contribuições sociais, que não sejam cumulativos e não tenham fato gerador
ou base de cálculo próprios dos discriminados na Constituição Federal.

Resolução

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7<= !")) 4 @
23
, * 3 -
C ! A0 1

(A) ERRADA. Estados não possuem competência residual (art.154, I, CF88), e


a competência residual da União é só para novos impostos e novas
contribuições para a Seguridade Social, e não para taxas (art.154, I, e art.195,
§4º, CF88).
(B) ERRADA. Municípios não possuem competência residual (art.154, I, CF88).
(C) ERRADA. Estados não possuem competência residual (art.154, I, CF88).
(D) CORRETA (art.154, I, CF88).
(E) ERRADA. Estados e Distrito Federal não possuem competência residual
(art.154, I, CF88).

GABARITO: D

15 (PROCURADOR TCE PIAUÍ 2005 FCC) Em sede de competência


tributária, é correto afirmar que
(A) lei ordinária federal poderá instituir novos impostos, desde que não tenham
fato gerador ou base de cálculo próprios dos previstos no texto constitucional.
(B) lei ordinária federal poderá instituir isenções de tributos estaduais e
municipais.
(C) somente a União poderá instituir contribuições sociais.
(D) somente o Município poderá instituir taxas por serviços prestados.
(E) o ITR é um tributo federal que, nos termos de permissivo constitucional,
poderá ser fiscalizado e cobrado pelos Municípios.

Resolução

(A) ERRADO. lei ordinária federal LEI COMPLEMENTAR poderá instituir novos
impostos, desde que não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos
previstos no texto constitucional (art.154, I, CF88).
(B) ERRADO. lei ordinária federal A UNIÃO NÃO poderá instituir isenções de
tributos estaduais e municipais (art.151, III, CF88).
(C) ERRADO. – OS ESTADOS, DF E MUNICÍPIOS PODEM INSTITUIR
Contribuições para Seguridade Social de Seus Servidores (art.149, §1º, CF88),

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E O DF E OS MUNICÍPIOS PODEM INSTITUIR Contribuição para o Custeio do


Serviço de Iluminação Pública (art.149.A, CF88).
(D) ERRADO. U, E, DF, M podem instituir e cobrar taxas relativas a serviços NO
ÂMBITO DE SUAS RESPECTIVAS ATRIBUIÇÕES.
(E) CORRETO. o ITR é um tributo federal que, nos termos de permissivo
constitucional, poderá ser fiscalizado e cobrado pelos Municípios (art.153, §4º,
CF88).

GABARITO: E

Outras questões sobre competência privativa:

16 (AUDITOR FISCAL TRIBUTÁRIO MUNICIPAL SÃO PAULO 2007 FCC)


São tributos de competência municipal:
(A) imposto sobre a transmissão de bens imóveis, imposto sobre
a prestação de serviço de comunicação e imposto sobre a propriedade
territorial rural.
(B) imposto sobre a transmissão de bens imóveis, imposto sobre
a transmissão onerosa, , de bens imóveis e imposto sobre a
propriedade predial urbana.
(C) imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana, imposto sobre a
transmissão onerosa, , de bens imóveis e imposto sobre a
propriedade territorial rural.
(D) imposto sobre a propriedade territorial urbana, imposto sobre a
transmissão onerosa, , de bens imóveis e imposto sobre a prestação
de serviço de comunicação.
(E) imposto sobre a propriedade territorial urbana, imposto sobre serviços de
qualquer natureza, definidos em lei complementar e não.compreendidos na
tributação do ICMS, e imposto sobre a transmissão onerosa, , de
bens imóveis.

Resolução

(A) ERRADA. imposto sobre a transmissão de bens imóveis,


imposto sobre a prestação de serviço de comunicação (ESTADOS E DF .
art.155, I e II, CF88) e imposto sobre a propriedade territorial rural (UNIÃO –
art.153, VI, CF88).

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(B) ERRADA. imposto sobre a transmissão de bens imóveis


(ESTADOS E DF . art.155, I, CF88), imposto sobre a transmissão onerosa,
, de bens imóveis e imposto sobre a propriedade predial urbana.
(C) ERRADA. imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana, imposto
sobre a transmissão onerosa, , de bens imóveis e imposto sobre a
propriedade territorial rural (UNIÃO – art.153, VI, CF88).
(D) ERRADA. imposto sobre a propriedade territorial urbana, imposto sobre a
transmissão onerosa, , de bens imóveis e imposto sobre a prestação
de serviço de comunicação (ESTADOS E DF . art.155, I e II, CF88).
(E) CORRETA. imposto sobre a propriedade territorial urbana, imposto sobre
serviços de qualquer natureza, definidos em lei complementar e não.
compreendidos na tributação do ICMS, e imposto sobre a transmissão onerosa,
, de bens imóveis.

GABARITO: E

17 (PROCURADOR DO MUNICÍPIO PGM TERESINA 2010 FCC) NÃO é


competência municipal a instituição de
(A) imposto sobre a transmissão de bens imóveis por ato a título
oneroso.
(B) imposto sobre a propriedade territorial urbana.
(C) contribuição social dos servidores municipais para custeio de regime
previdenciário próprio.
(D) contribuição de melhoria.
(E) contribuição de interesse de categorias profissionais ou econômicas.

Resolução

(A) É. Imposto sobre a transmissão de bens imóveis por ato a título


oneroso (art.156, II, CF88).
(B) É. Imposto sobre a propriedade territorial urbana (art.156, I, CF88).
(C) É. Contribuição social dos servidores municipais para custeio de regime
previdenciário próprio (art.149, §1º, CF88).
(D) É. Contribuição de melhoria (COMPETÊNCIA COMUM).
(E) NÃO É. Contribuição de interesse de categorias profissionais ou econômicas
(UNIÃO – Art.149, CF88).

GABARITO: E

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18 (PROCURADOR DO MUNICÍPIO DE SALVADOR 2006 FCC) Na forma


das respectivas leis, poderão instituir contribuição para o custeio do serviço de
iluminação pública:
(A) a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, observado o
disposto no art.150, I e III, da Constituição Federal.
(B) a União e os Estados, observado o disposto no art.150, III, “b” e “c” da
Constituição Federal.
(C) os Estados e o Distrito Federal, observado o disposto no art.150, I e III, da
Constituição Federal.
(D) o Distrito Federal e os Municípios, observado o disposto no art.150, I e III,
da Constituição Federal.
(E) a União e os Municípios, observado o disposto no art.150, III, “b”, da
Constituição Federal.

Resolução

7=D3 % $ % &

' ()* + +++


E2 ( # ! :D 9FF9G
+ H ,
/ E2 ( #
! :D 9FF9G

GABARITO: D

19 (DEFENSOR PÚBLICO ESTADO DE SÃO PAULO 2006 FCC) Nos termos


da Constituição Federal, compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir
impostos sobre
(A) produtos industrializados.
(B) operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativa a títulos e valores
mobiliários.
(C) transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens
imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis,
exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição.
(D) propriedade territorial rural.
(E) transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos.

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Resolução

(A) ERRADA. Produtos industrializados (União – art.153, IV, CF88).


(B) ERRADA. Operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativa a títulos e
valores mobiliários (União – art.153, V, CF88).
(C) ERRADA. transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de
bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis,
exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição
(Municípios – art.156, II, CF88).
(D) ERRADA. Propriedade territorial rural (União – art.153, VI, CF88).
(E) CORRETA. Transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou
direitos (Estados e Distrito Federal – art.155, I, CF88).

GABARITO: E

20 (AUDITOR DE CONTAS PÚBLICAS TCE PB 2006 FCC) O Distrito


Federal é competente para instituir impostos sobre
(A) circulação de mercadorias e serviços, transmissão causa mortis e doação
de quaisquer bens ou direitos, propriedade territorial rural e operações
financeiras.
(B) produtos industrializados, transmissão causa mortis e doação de quaisquer
bens ou direitos, propriedade de veículos automotores e propriedade territorial
rural.
(C) propriedade territorial rural, circulação de mercadorias e serviços,
transmissão e doação de quaisquer bens ou direitos, propriedade
de veículos automotores e produtos industrializados.
(D) circulação de mercadorias e serviços, transmissão causa mortis e doação
de quaisquer bens ou direitos, propriedade de veículos automotores, serviços
de qualquer natureza, propriedade predial e territorial urbana e transmissão de
bens imóveis .
(E) propriedade predial e territorial urbana, operações financeiras, produtos
industrializados, transmissão causa mortis e doação, propriedade de veículos
automotores, transmissão de bens imóveis e circulação de
mercadorias e serviços.

Resolução
7=. ! 8 4 5 C "
5 C (

32
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A % &

(A) ERRADA. circulação de mercadorias e serviços (art.155, II, CF88),


transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos (art.155, I,
CF88), propriedade territorial rural (União – art.153, VI, CF88) e operações
financeiras (União – art.153, V, CF88).
(B) ERRADA. produtos industrializados (União – art.153, IV, CF88),
transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos (art.155, I,
CF88), propriedade de veículos automotores (art.155, III, CF88) e propriedade
territorial rural (União – art.153, VI, CF88).
(C) ERRADA. propriedade territorial rural (União – art.153, VI, CF88),
circulação de mercadorias e serviços (art.155, II, CF88), transmissão
e doação de quaisquer bens ou direitos (art.155, I, CF88), propriedade
de veículos automotores (art.155, III, CF88) e produtos industrializados (União
– art.153, IV, CF88).
(D) CORRETA. circulação de mercadorias e serviços (art.155, II, CF88),
transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos (art.155, I,
CF88), propriedade de veículos automotores (art.155, III, CF88), serviços de
qualquer natureza (art.156, III, CF88), propriedade predial e territorial urbana
(art.156, I, CF88) e transmissão de bens imóveis (art.156, II,
CF88).
(E) ERRADA. propriedade predial e territorial urbana (art.156, I, CF88),
operações financeiras (União – art.153, V, CF88), produtos industrializados
(União – art.153, IV, CF88), transmissão causa mortis e doação (art.155, I,
CF88), propriedade de veículos automotores (art.155, III, CF88), transmissão
de bens imóveis (art.156, II, CF88) e circulação de mercadorias e
serviços (art.155, II, CF88).

GABARITO: D

21 (AGENTE FISCAL DE RENDAS ESTADO SÃO PAULO DIREITO


TRIBUTÁRIO II FCC 2009) Em relação à competência tributária, cabe
(A) à União instituir impostos sobre: I) importação de produtos estrangeiros;
II) propriedade territorial rural; III) doação de quaisquer bens e direitos.
(B) aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: I) transmissão
c ; II) operações relativas à circulação de mercadorias e sobre

33
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prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de


comunicação; III) propriedade de veículos de qualquer natureza.
(C) aos Municípios instituir impostos sobre: I) propriedade territorial urbana e
rural; II) serviços de qualquer natureza não compreendidos na competência
tributária dos Estados, definidos em lei complementar; III) doação de
quaisquer bens e direitos.
(D) aos Estados instituir impostos sobre: I) propriedade predial territorial e
urbana; II) transmissão a qualquer título, por ato oneroso ou
gratuito de quaisquer bens e direitos; III) serviços de qualquer natureza.
(E) à União instituir impostos sobre: I) importação de produtos estrangeiros;
II) propriedade territorial rural; III) os impostos estaduais em território Federal
e, se o Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos
municipais.

Resolução

(A) ERRADA. à União instituir impostos sobre: I) importação de produtos


estrangeiros; II) propriedade territorial rural; III) doação de quaisquer bens e
direitos (ESTADOS E DF – art.155, I, CF88).
(B) ERRADA. aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: I)
transmissão c ; II) operações relativas à circulação de mercadorias
e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e
de comunicação; III) propriedade de veículos de qualquer natureza
AUTOMOTORES (art.155, III, CF88).
(C) ERRADA. aos Municípios instituir impostos sobre: I) propriedade territorial
urbana e rural (INSTITUIR NÃO. NO MÁXIMO, FISCALIZAR E COBRAR –
art.153, §4º, III, CF88); II) serviços de qualquer natureza não compreendidos
na competência tributária dos Estados, definidos em lei complementar; III)
doação de quaisquer bens e direitos (ESTADOS E DF – art.155, I, e art.147, in
fine, CF88).
(D) ERRADA. aos Estados instituir impostos sobre: I) propriedade predial
territorial e urbana (MUNICÍPIOS E DF . art.156, I, CF88); II) transmissão
a qualquer título, por ato oneroso ou (MUNICÍPIOS E DF – art.156,
II, CF88) gratuito de quaisquer bens e direitos; III) serviços de qualquer
natureza (MUNICÍPIOS E DF – art.156, III, CF88).
(E) CORRETA. à União instituir impostos sobre: I) importação de produtos
estrangeiros; II) propriedade territorial rural; III) os impostos estaduais em
território Federal e, se o Território não for dividido em Municípios,
cumulativamente, os impostos municipais (art.147, 1ª parte, CF88).

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GABARITO: E

22 (PROCURADOR TCE MARANHÃO 2005 FCC) Aos Municípios, Estados e


União, respectivamente, competem instituir impostos, dentre outros, sobre
(A) transmissão ; transmissão ; e operações de crédito,
câmbio e seguros.
(B) territorial rural; serviços de qualquer natureza; e propriedade de veículos
automotores.
(C) transmissão ; transmissão ; e territorial rural.
(D) serviços de qualquer natureza; propriedade de veículos automotores; e
transmissão .
(E) operações de crédito, câmbio e seguros; territorial rural; e operações
relativas à circulação de mercadorias.

Resolução

(A) ERRADA. transmissão (ESTADOS – art.155, I, CF88);


transmissão (MUNICÍPIOS – art.156, II, CF88); e operações de
crédito, câmbio e seguros (UNIÃO – art.153, V, CF88).
(B) ERRADA. territorial rural (UNIÃO – art.153, VI, CF88); serviços de
qualquer natureza (MUNICÍPIOS – art.156, III, CF88); e propriedade de
veículos automotores (ESTADOS – art.155, III, CF88).
(C) CORRETA. transmissão (MUNICÍPIOS – art.156, II, CF88);
transmissão (ESTADOS – art.155, I, CF88); e territorial rural
(UNIÃO – art.153, VI, CF88).
(D) ERRADA. serviços de qualquer natureza (MUNICÍPIOS – art.156, III,
CF88); propriedade de veículos automotores (ESTADOS – art.155, III, CF88);
e transmissão (ESTADOS – art.155, I, CF88).
(E) ERRADA. operações de crédito, câmbio e seguros (UNIÃO – art.153, V,
CF88); territorial rural (UNIÃO – art.153, VI, CF88); e operações relativas à
circulação de mercadorias (ESTADOS – art.155, II, CF88).

GABARITO: C

Vamos abordar o tema das competências concorrente e suplementar.

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Será de grande ajuda para tal a transcrição do art.24 e parágrafos, art.30, II,
e art.146, III, todos da CF88, nas partes que nos interessam:

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Então, continuemos com os tipos de competência tributária:

36
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5.5. Concorrente
A União deve legislar sobre direito tributário concorrentemente com os
Estados, O Distrito Federal e os Municípios (art.24, I, c/c art.30, III, CF/88),
limitando.se a União estabelecer normas gerais (art.24, §1º). [c/c =
combinado com]

ATENÇÃO: O caput do art.24, CF88, não é expresso quanto aos Municípios


também terem essa competência concorrente. Mas assim se interpreta pelos
diversos dispositivos constitucionais em matéria tributária. Entre eles o inciso
III do art.30, CF88, que diz que compete aos Municípios instituir e arrecadar os
tributos de sua competência. Ora, se eles podem fazer isso, obviamente
legislam sobre direito tributário.

O STF já decidiu nesse sentido no AI.AgR 167.777, que apesar de tratar do


IPVA, fez menção expressa à possibilidade de os Municípios também
exercerem sua competência legislativa plena, em caso de ausência de lei
complementar estabelecendo norma geral:
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As normas gerais em matéria tributária são aquelas previstas no art.146, III,


CF/88, as quais regulam:
. Definição de tributos e suas espécies
. Definição de fato gerador, base de cálculo e contribuintes dos impostos
previstos na CF/88
. Normas de obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência
tributários
. Adequado tratamento ao ato cooperativo das sociedades cooperativas

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. Definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e


empresas de pequeno porte

5.6. Supletiva ou Suplementar


A competência tributária supletiva encontra.se basicamente nos parágrafos do
art.24.

Se a União deixar de legislar, total ou parcialmente, sobre normas gerais em


matéria de tributária, os Estados e o Distrito Federal podem exercer sua
competência suplementar, para atender a suas peculiaridades. (§§2º e 3º do
art.24, CF88)

Se sobrevier lei complementar federal posterior, ela suspende a eficácia da lei


estadual no que esta for contrário. (§4º do art.24, CF88)

ATENÇÃO: Os parágrafos não prevêem que os Municípios possuem


competência suplementar sobre normas gerais. Essa competência só foi dada
aos Estados e ao Distrito Federal.

Um exemplo de exercício da competência suplementar se deu com o IPVA, de


competência dos Estados. Inserido na Constituição de 1988, nunca veio lei
complementar para definir fato gerador, base de cálculo e contribuinte do
IPVA, como prevê o art.146, III, ‘a’, CF88, definindo as normas gerais a
respeito.

Os Estados e o Distrito Federal instituíram suas leis de IPVA fundamentando.se


justamente na sua competência suplementar. Inclusive, o STF deu ganho de
causa aos Estados nesse tema em vários julgados, entre eles o mais recente
RE.AgRg 262.643.MG, de 06.04.2010. [RE.AgRg = Agravo regimento em
Recurso Extraordinário. É uma espécie de recurso ao STF]

ATENÇÃO, NÃO CONFUNDIR!:


U, E, DF e M – competência CONCORRENTE para legislar sobre DIREITO
TRIBUTÁRIO.

E e DF– competência SUPLEMENTAR para legislar sobre NORMAS GERAIS.

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23 (AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL 2002 ESAF) Assinale a


assertiva incorreta.
(A) No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar.se.á
a estabelecer normas gerais.
(B) A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a
competência suplementar dos Estados.
(C) Não existindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a
competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.
(D) A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da
lei estadual, no que lhe for contrário.
(E) A Constituição não prevê as normas de direito tributário como pertencendo
ao âmbito da legislação concorrente.

Resolução

Vamos à resposta da questão. Atente que a questão pede a incorreta:


(A) CORRETA. Letra do §1º do art.24, CF88.
(B) CORRETA. Letra do §2º do art.24, CF88.
(C) CORRETA. Letra do §3º do art.24, CF88.
(D) CORRETA. Letra do §4º do art.24, CF88.
(E) ERRADA. Basta a leitura do caput do art.24 e seu inciso I, CF88. [caput =
cabeça do artigo. É a primeira parte do artigo, o que não é parágrafo, inciso,
alínea ou item]

GABARITO: E

Para concluir sobre os tipos de competência tributária, vamos à competência


extraordinária.

5.7. Extraordinária
Prevista no art.154, II, CF88, se houver (i) iminência de guerra externa; ou
(ii) guerra externa, pode ser instituído imposto extraordinário, mesmo que
com fato gerador idêntico ao de imposto estadual ou municipal.

É isso mesmo! E basta lei ordinária. Assim, nessas situações, pode existir, por
exemplo, um ISS municipal e um imposto extraordinário cujo fato gerador seja
a prestação de serviço de qualquer natureza.

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Cessada a causa de sua criação (guerra externa ou sua iminência), o imposto


extraordinário será suprimido gradativamente.

24 (AUDITOR TRIBUTÁRIO – JABOATÃO DOS GUARARAPES 2006 FCC)


Sobre discriminação de competências tributárias, é correto afirmar que
(A) a União pode invadir as competências tributárias dos entes políticos, para
instituir impostos cumulativos, com fato gerador e base de cálculo já
relacionados na Constituição Federal no exercício da competência residual.
(B) os Estados.membros podem conceder parcelamento, isenções e anistia de
tributos municipais.
(C) a União poderá instituir impostos extraordinários, compreendidos ou não
em sua competência tributária, na iminência ou no caso de guerra externa.
(D) a União e os Estados.membros podem instituir contribuição de intervenção
no domínio econômico.
(E) a União pode conceder isenções de caráter geral, em relação aos tributos
municipais, distritais e estaduais.

Resolução

(A) ERRADA. a União NÃO pode invadir as competências tributárias dos entes
políticos (COMPETÊNCIA PRIVATIVA), para instituir impostos cumulativos, com
fato gerador e base de cálculo já relacionados na Constituição Federal no
exercício da competência residual (arts.155 e 156, CF88).
(B) ERRADA. Os Estados.membros podem conceder parcelamento, isenções e
anistia de SEUS tributos (POR LEI), E NÃO DE municipais (COMPETÊNCIA
PRIVATIVA).
(C) CORRETA. a União poderá instituir impostos extraordinários,
compreendidos ou não em sua competência tributária, na iminência ou no caso
de guerra externa. (Art.154, II, CF88)
(D) ERRADA. A União e os Estados membros podem instituir contribuição de
intervenção no domínio econômico (art.149, CF88).
(E) ERRADA. a União NÃO pode conceder isenções de caráter geral OU NÃO,
em relação aos tributos municipais, distritais e estaduais (art.151, III, CF88).

Assim, GABARITO: C

25 (PROCURADOR DE CONTAS TCE CEARÁ 2006 FCC) O Estado do Ceará


tem competência tributária para instituição de
(A) IPTU, ICMS e IPVA.

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(B) ITCMD, ICMS e contribuição de melhoria.


(C) ITBI, ITCMD e ISS.
(D) taxas, contribuição de melhoria e imposto residual.
(E) empréstimo compulsório, IPVA e taxas.

Resolução

(A) ERRADO. IPTU (M . art.156, I, CF88), ICMS e IPVA.


(B) CERTO. ITCMD (E, DF . art.155, I, CF88), ICMS (E, DF . art.155, II, CF88)
e contribuição de melhoria (ART.145, III, CF88).
(C) ERRADO. ITBI (M . art.156, II, CF88), ITCMD e ISS (M . art.156, III,
CF88).
(D) ERRADO. taxas (ART.145, II, CF88), contribuição de melhoria (ART.145,
III, CF88) e imposto residual (U . art.154, I, CF88).
(E) ERRADO. empréstimo compulsório (U . art.148, CF88), IPVA (E, DF .
art.155, III, CF88) e taxas (ART.145, II, CF88).

GABARITO: B

6. BITRIBUTAÇÃO E BIS IN IDEM

6.1. Bitributação

Ocorre a bitributação quando dois ou mais entes políticos distintos exigem,


cada um com seu tributo, sobre o mesmo fato jurídico.

Isso ocorre, por exemplo, quando o Estado de São Paulo tributa com o ICMS a
propaganda em outdoors entendendo ser serviço de comunicação, tributável
pelo ICMS; e o Município entende ser essa propaganda em outdoors tributável
pelo ISS, por se tratar de propaganda e publicidade (subitem 17.06 da lista de
serviços da LC nº 116/03).

O fato é o mesmo, sendo tributado por pessoas jurídicas distintas.

A bitributação é vedada no nosso ordenamento, já que as competências


tributárias dos entes políticos (U, E, DF, M) não se superpõem.

Mas há DOIS casos de BITRIBUTAÇÃO LEGÍTIMA:

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(i) Quando a União se vale de sua competência extraordinária para instituir o


imposto extraordinário (art.154, II).

Veja que o referido dispositivo fala que a União poderá instituí.los “(...),
compreendidos ou não em sua competência tributária, (...)”.

Assim, em caso de guerra externa ou sua iminência, pode a União instituir um


ICMS.federal, um ISS.federal etc.

(ii) Quando a bitributação envolve Estados.Nações distintos.

É o caso do imposto de renda, em que um residente do Brasil recebe


rendimentos de capital ou trabalho auferidos na Europa, por exemplo. Tanto o
país europeu quanto o Brasil são competentes para tributar esse fato jurídico.

Não há como evitar essa dupla incidência, a não ser que os dois países
celebrem um Acordo para Evitar a Dupla Tributação, decidindo entre eles qual
vai tributar esse fato. O Brasil tem aproximadamente 30 acordos desse tipo
celebrados com outros países.

6.2. Bis In Idem

Ocorre bis in idem quando o mesmo fato jurídico vem a ser tributado duas ou
mais vezes pela mesma pessoa política.

O bis in idem também é vedado no nosso ordenamento, pois para cada fato
gerador só pode surgir uma obrigação tributária.

Assim, não pode o Estado de São Paulo efetuar o lançamento de ofício de ICMS
relativo a saída de uma mercadoria sabendo que o contribuinte já pagou o
ICMS sobre essa mesma saída. Estaria o Estado de São Paulo tributando o
mesmo fato duas vezes.

26 (AUDITOR FISCAL DO TCE PIAUÍ 2002 FCC) O fenômeno do


é encontrado quando

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(A) o mesmo fato jurídico vem a ser tributado por duas ou mais pessoas
políticas.
(B) dois ou mais fatos jurídicos são tributados por duas ou mais pessoas
políticas.
(C) dois ou mais fatos jurídicos são tributados pela mesma pessoa política.
(D) o mesmo fato jurídico vem a ser tributado duas ou mais vezes pela mesma
pessoa política.
(E) o fato jurídico vem a ser tributado por pessoa jurídica de direito privado.

Resolução

(A) ERRADO. o mesmo fato jurídico vem a ser tributado por duas ou mais
pessoas políticas = BITRIBUTAÇÃO
(B) ERRADO. dois ou mais fatos jurídicos são tributados por duas ou mais
pessoas políticas. NÃO HÁ NADA DE ERRADO, SE O MESMO FATO NÃO É
TRIBUTADO POR MAIS DE UMA PESSOA POLÍTICA.
(C) ERRADO. dois ou mais fatos jurídicos são tributados pela mesma pessoa
política. NÃO HÁ NADA DE ERRADO, SE SÃO FATOS DISTINTOS.
(D) CERTO. o mesmo fato jurídico vem a ser tributado duas ou mais vezes pela
mesma pessoa política = BIS IN IDEM
(E) ERRADO. o fato jurídico vem a ser tributado por pessoa jurídica de direito
privado. É INCOMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA DESSA PESSOA JURÍDICA.

GABARITO: D

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QUADRO TIPOS DE COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA POR ENTE FEDERATIVO:


Ente
Tipo de Competência Para legislar / instituir
Federativo
Concorrente Sobre direito tributário (só normas gerais)
II, IE, IR, IPI, IOF, ITR, IGF
Privativa Empréstimo Compulsório
Contribuições Especiais
Taxas
Comum
Contribuições de Melhoria
Em Território Federal:
Impostos Estaduais: ITCMD, ICMS, IPVA
União
Em Território Federal não dividido em
Cumulativa
Municípios:
Impostos Estaduais: ITCMD, ICMS, IPVA
Impostos Municipais: IPTU, ITBI, ISS
Novos impostos (art.154, I)
Residual Novas contribuições para a Seguridade Social
(art.195, §4º)
Extraordinária Impostos Extraordinários (art.154, II)
Concorrente Legislar sobre direito tributário
Taxas(1)
Comum / Residual
Contribuições de Melhoria(1)
Estados e Para legislar sobre normas gerais de direito
Supletiva ou Suplementar
Distrito Federal tributário
ITCMD, ICMS, IPVA
Privativa Contribuições para Previdência Social de seus
Servidores
ITCMD, ICMS, IPVA
IPTU, ITBI, ISS
Distrito Federal Cumulativa Contribuições para Previdência Social de seus
Servidores
COSIP
Concorrente Legislar sobre direito tributário
IPTU, ITBI, ISS
Contribuições para Previdência Social de seus
Privativa
Municípios Servidores
COSIP
Taxas
Comum
Contribuições de Melhoria
(1) ATENÇÃO: ESSE RACIOCÍNIO SÓ VALE PARA A ESAF, CONFORME CONCURSO FISCAL DO
PARÁ 2002. PARA A FCC, ESTADOS NÃO POSSUEM COMPETÊNCIA RESIDUAL, CONFORME
CONCURSO AUDITOR DE CONTAS PÚBLICAS TCE PB 2006 FCC!!

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QUADRO DE COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA POR TIPO DE COMPETÊNCIA:


Tipo de
Ente Federativo Para legislar / instituir
Competência
Sobre direito tributário (União só normas
Concorrente U, E, DF, M
gerais)
Taxas
Comum U, E, DF, M
Contribuições de Melhoria
II, IE, IR, IPI, IOF, ITR, IGF
U Empréstimo Compulsório
Contribuições Especiais
ITCMD, ICMS, IPVA
E, DF Contribuições para Previdência Social de seus
Privativa
Servidores
IPTU, ITBI, ISS
Contribuições para Previdência Social de seus
M
Servidores
COSIP
Em Território Federal: ITCMD, ICMS, IPVA
Em Território Federal Não Dividido em
U Municípios:
Impostos Estaduais: ITCMD, ICMS, IPVA
Impostos Municipais: IPTU, ITBI, ISS
Cumulativa
ITCMD, ICMS, IPVA
IPTU, ITBI, ISS
DF Contribuições para Previdência Social de seus
Servidores
COSIP
Legislar sobre normas gerais de direito
Supletiva ou
E, DF tributário
Suplementar
Novos impostos (art.154, I)
U Novas contribuições para a Seguridade Social
Residual (art.195, §4º)
Taxas(1)
E, DF
Contribuições de Melhoria(1)
Extraordinária U Impostos Extraordinários (art.154, II)
(1) ATENÇÃO: ESSE RACIOCÍNIO SÓ VALE PARA A ESAF, CONFORME CONCURSO FISCAL DO
PARÁ 2002. PARA A FCC, ESTADOS NÃO POSSUEM COMPETÊNCIA RESIDUAL, CONFORME
CONCURSO AUDITOR DE CONTAS PÚBLICAS TCE PB 2006 FCC!!

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Questões Comentadas e Resolvidas Nesta Aula


DIREITO TRIBUTÁRIO

01 (AFTM MUNICÍPIO SÃO PAULO FCC 2012) Município Deixa pra Lá, não
conseguindo, hipoteticamente, exercer sua competência constitucional
tributária para instituir o ITBI no seu território, celebrou acordo com o Estado
federado em que se localiza, para que esse Estado passasse a exercer, em seu
lugar, a competência constitucional para instituir o referido imposto em seu
território municipal e, ainda, para que exercesse as funções de fiscalizar e
arrecadar esse tributo, recebendo, em contrapartida, um pagamento fixo
anual, a título de "retribuição compensatória". Relativamente a essa situação,
o Município Deixa pra Lá
(A) não pode delegar sua competência tributária, nem suas funções de
arrecadar e de fiscalizar tributos de sua competência tributária a qualquer
outra pessoa jurídica de direito público, mas pode delegar as funções de
arrecadação às instituições bancárias públicas e privadas.
(B) pode delegar sua competência tributária e suas funções de arrecadar e de
fiscalizar tributos a outra pessoa jurídica de direito público.
(C) não pode delegar sua competência tributária a qualquer outra pessoa
jurídica de direito público, embora possa delegar as funções de arrecadar e de
fiscalizar tributos de sua competência tributária.
(D) não pode delegar sua competência tributária, nem suas funções de
fiscalizar tributos a qualquer outra pessoa jurídica de direito público, embora
possa delegar suas funções de arrecadar tributos de sua competência
tributária.
(E) não pode delegar sua competência tributária, nem suas funções de
arrecadar e de fiscalizar tributos de sua competência tributária a qualquer
outra pessoa jurídica de direito público.

02 (AGENTE FISCAL DE RENDAS ESTADO SÃO PAULO DIREITO


TRIBUTÁRIO II FCC 2009) A respeito da competência tributária,
considere:
I. A competência tributária é o poder, conferido a determinado ente político,
por lei complementar específica, para aumentar tributos.
II. A competência tributária é indelegável. Porém, as funções de arrecadar ou
fiscalizar os tributos ou de executar leis, serviços, atos ou decisões
administrativas em matéria tributária podem ser delegadas por uma pessoa
jurídica de Direito Público a outra.

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III. A competência tributária, que compreende a competência legislativa e a


capacidade tributária, é delegável.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) I e III.

03 (AUDITOR FISCAL TRIBUTÁRIO MUNICIPAL SÃO PAULO 2007 FCC)


Relativamente à competência tributária e às funções de arrecadação e
fiscalização, é correto afirmar que
(A) ambas sempre são delegáveis, dependendo de lei complementar federal.
(B) a competência é delegável de uma pessoa jurídica de direito público para
outra, mas a atribuição das funções de arrecadação e de fiscalização é
indelegável.
(C) a competência é indelegável de uma pessoa jurídica de direito público para
outra, mas a atribuição das funções de arrecadação e de fiscalização é
delegável.
(D) tanto a competência como a atribuição das funções de arrecadação e de
fiscalização são indelegáveis de uma pessoa jurídica de direito público para
outra.
(E) tanto a competência como a atribuição das funções de arrecadação e de
fiscalização são delegáveis de uma pessoa jurídica de direito público para
outra.

04 (AUDITOR DO TCE SP FCC 2013) Uma coisa é poder de legislar,


desenhando o perfil jurídico de um gravame ou regulando os expedientes
necessários à sua funcionalidade; outra é reunir credenciais para integrar a
relação jurídica, no tópico do sujeito ativo. (CARVALHO, Paulo de Barros. Curso
de Direito Tributário. 23 ed. São Paulo: Saraiva, 2011, p. 271).
O trecho transcrito faz alusão, respectivamente, a:
(A) capacidade tributária passiva e competência tributária.
(B) capacidade tributária passiva e capacidade tributária ativa.
(C) competência tributária e obrigação tributária.
(D) capacidade tributária ativa e obrigação tributária.
(E) competência tributária e capacidade tributária ativa.

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05 (AUDITOR TCE ALAGOAS 2008 FCC) O ITR – Imposto Sobre a


Propriedade Territorial Rural é de competência da União. Contudo, os
Municípios, nos termos da lei, poderão optar em arrecadar e fiscalizar este
imposto, conforme autoriza a Constituição Federal. Neste caso o Município que
assim optar será titular da
(A) competência tributária ativa.
(B) competência e da capacidade tributária ativa.
(C) capacidade tributária ativa.
(D) competência tributária delegada.
(E) capacidade tributária delegante.

06 (AGENTE FISCAL DE RENDAS GESTÃO TRIBUTÁRIA ESTADO DE SP


2013 FCC) Possuem competência para instituir o Imposto Sobre Doações e
Transmissão causa mortis, Imposto Territorial Rural, Impostos sobre
Importações e Impostos sobre Serviços de Qualquer Natureza,
respectivamente,
(A) Estados; Municípios; União; Municípios e Distrito Federal.
(B) Estados; Municípios; União; Estados e Distrito Federal.
(C) Municípios; Estados e Distrito Federal; União; Municípios.
(D) Estados e Distrito Federal; União; União; Distrito Federal.
(E) Estados; União; Estados e Distrito Federal; Municípios.

07 (PROCURADOR ASSEMBLEIA LEGISLATIVA PB FCC 2013) Assinale a


alternativa que apresenta somente um tributo federal, um estadual e um
municipal.
(A) Imposto sobre transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso
de direitos reais sobre imóveis; imposto sobre prestação de serviços de
comunicação; e imposto sobre produtos industrializados.
(B) Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana; imposto sobre
transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis,
por natureza ou acessão física; e imposto sobre a renda e proventos de
qualquer natureza.
(C) Imposto sobre a importação de produtos estrangeiros; imposto sobre
prestação de serviço de transporte intramunicipal; e imposto sobre a
propriedade territorial rural.
(D) Imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou
direitos; imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias; e
imposto sobre exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou
nacionalizados.

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(E) Imposto sobre prestação de serviço de comunicação; imposto sobre


prestação de serviço de transporte interestadual ou intermunicipal; e imposto
sobre serviços de qualquer natureza.

08 (ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO TCE SE FCC 2011) São tributos


estaduais:
(A) Imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou
direitos; imposto sobre prestação de serviço de transporte intramunicipal e
imposto sobre produtos industrializados.
(B) Imposto sobre a propriedade de veículos automotores; imposto sobre
transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis,
por natureza ou acessão física e imposto sobre operações relativas à circulação
de mercadorias.
(C) Imposto sobre a importação de produtos estrangeiros; imposto sobre
prestação de serviço de transporte intramunicipal e imposto sobre operações
relativas à circulação de mercadorias.
(D) Imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou
direitos; imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e
imposto sobre a propriedade de veículos automotores.
(E) Imposto sobre prestação de serviço de comunicação; imposto sobre
prestação de serviço de transporte intramunicipal e imposto sobre a
propriedade de veículos automotores.

09 (PROCURADOR DO BACEN 2006 FCC) Em nosso sistema tributário,


podemos elencar como impostos de competência da União, dos Estados e dos
Municípios:
(A) Imposto de Importação, Imposto Territorial Rural e Imposto de Operações
Financeiras.
(B) Imposto de Produtos Industrializados, Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços e Imposto Predial e Territorial Urbano.
(C) Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza, Imposto Predial e Territorial
Urbano e Imposto de Renda.
(D) Imposto de Renda, Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores e
Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação.
(E) Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, Imposto sobre
Serviços de Qualquer Natureza e Imposto de Transmissão Intervivos.

10 (JUIZ SUBSTITUTO TJPE FCC 2011) Em nosso sistema tributário, os


impostos designados residuais

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(A) podem ser instituídos por lei ordinária federal, desde que não sejam
cumulativos e tenham fato gerador e base de cálculo inéditos.
(B) podem ser instituídos pela União, Estados ou Municípios, desde que não
sejam cumulativos e tenham fato gerador e base de cálculo inéditos.
(C) podem ser instituídos por lei ordinária federal, desde que tenham fato
gerador e base de cálculo inéditos.
(D) são de competência privativa da União e só podem ser instituídos mediante
lei complementar.
(E) são instituídos para cobertura das despesas residuais orçamentárias.

11 (AGENTE TECNICO LEGISLATIVO ASSEMBLEIA LEGISLATIVA SP


FCC 2010) É da competência constitucional legislativa dos Estados a
instituição de
(A) impostos não discriminados expressamente na Constituição Federal, dentro
da competência residual.
(B) taxas, pelo exercício regular de poder de polícia de competência estadual.
(C) contribuição de intervenção no domínio econômico.
(D) imposto sobre a transmissão inter vivos de bens imóveis a título oneroso.
(E) empréstimo compulsório para cobrir despesas extraordinárias decorrentes
de calamidade pública.

12 (AUDITOR TCE AMAZONAS 2007 FCC) A União institui contribuição


social cujos fato gerador e base de cálculo são os mesmos de um imposto de
sua competência. Considera.se essa contribuição
(A) constitucional, por não haver vedações constitucionais quanto à utilização
de mesmos fato gerador e base de cálculo, em se tratando de contribuições
sociais e impostos.
(B) inconstitucional, por incidir sobre o mesmo fato gerador de um imposto.
(C) inconstitucional, por ser calculada sobre a mesma base imponível de um
imposto.
(D) inconstitucional, por representar bitributação.
(E) constitucional, em razão de a União Federal ser competente para a
instituição de contribuições com fato gerador e base de cálculos idênticos aos
dos impostos federais, estaduais e municipais.

13 (TÉCNICO DA RECEITA FEDERAL 2002.2 ESAF) Verifique os quadros


abaixo e relacione cada uma das alíneas do primeiro quadro com uma das
alternativas do segundo e assinale a opção correta.

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V. Imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou


direitos.
W. Imposto sobre a propriedade de veículos automotores nos Territórios
Federais.
X. Imposto não previsto no art. 153 da Constituição Federal, criado por Lei
Complementar.
Y. Taxa em razão do exercício do poder de polícia.
Z. Imposto sobre transmissão inter.vivos, por ato oneroso, de bens imóveis.
1. Tributo da competência privativa da União.
2. Tributo da competência privativa dos Municípios.
3. Tributo da competência comum.
4. Tributo da competência residual da União.
5. Tributo da competência privativa dos Estados e do Distrito Federal.
(A) V1 W3 X5 Y2 Z4
(B) V5 W1 X4 Y3 Z2
(C) V2 W4 X3 Y1 Z5
(D) V3 W5 X2 Y4 Z1
(E) V4 W2 X1 Y5 Z3

14 (AUDITOR DE CONTAS PÚBLICAS TCE PB 2006 FCC) A competência


residual tributária é exercida
(A) pela União e Estados, que podem instituir impostos e taxas, que não sejam
cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos
discriminados na Constituição Federal
(B) pelos Municípios, que podem criar tributos de seu peculiar interesse,
observando os princípios constitucionais da anterioridade e da irretroatividade
(C) pelos Estados, que podem instituir contribuições que não tenham fato
gerador e base de cálculo próprios dos discriminados na Constituição Federal
(D) pela União, que através de lei complementar, pode instituir impostos que
não sejam cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios
dos discriminados na Constituição Federal
(E) pelos Estados e Distrito Federal, que podem instituir impostos e
contribuições sociais, que não sejam cumulativos e não tenham fato gerador
ou base de cálculo próprios dos discriminados na Constituição Federal.

15 (PROCURADOR TCE PIAUÍ 2005 FCC) Em sede de competência


tributária, é correto afirmar que
(A) lei ordinária federal poderá instituir novos impostos, desde que não tenham
fato gerador ou base de cálculo próprios dos previstos no texto constitucional.

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(B) lei ordinária federal poderá instituir isenções de tributos estaduais e


municipais.
(C) somente a União poderá instituir contribuições sociais.
(D) somente o Município poderá instituir taxas por serviços prestados.
(E) o ITR é um tributo federal que, nos termos de permissivo constitucional,
poderá ser fiscalizado e cobrado pelos Municípios.

16 (AUDITOR FISCAL TRIBUTÁRIO MUNICIPAL SÃO PAULO 2007 FCC)


São tributos de competência municipal:
(A) imposto sobre a transmissão de bens imóveis, imposto sobre
a prestação de serviço de comunicação e imposto sobre a propriedade
territorial rural.
(B) imposto sobre a transmissão de bens imóveis, imposto sobre
a transmissão onerosa, , de bens imóveis e imposto sobre a
propriedade predial urbana.
(C) imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana, imposto sobre a
transmissão onerosa, , de bens imóveis e imposto sobre a
propriedade territorial rural.
(D) imposto sobre a propriedade territorial urbana, imposto sobre a
transmissão onerosa, , de bens imóveis e imposto sobre a prestação
de serviço de comunicação.
(E) imposto sobre a propriedade territorial urbana, imposto sobre serviços de
qualquer natureza, definidos em lei complementar e não.compreendidos na
tributação do ICMS, e imposto sobre a transmissão onerosa, , de
bens imóveis.

17 (PROCURADOR DO MUNICÍPIO PGM TERESINA 2010 FCC) NÃO é


competência municipal a instituição de
(A) imposto sobre a transmissão de bens imóveis por ato a título
oneroso.
(B) imposto sobre a propriedade territorial urbana.
(C) contribuição social dos servidores municipais para custeio de regime
previdenciário próprio.
(D) contribuição de melhoria.
(E) contribuição de interesse de categorias profissionais ou econômicas.

18 (PROCURADOR DO MUNICÍPIO DE SALVADOR 2006 FCC) Na forma


das respectivas leis, poderão instituir contribuição para o custeio do serviço de
iluminação pública:

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(A) a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, observado o


disposto no art.150, I e III, da Constituição Federal.
(B) a União e os Estados, observado o disposto no art.150, III, “b” e “c” da
Constituição Federal.
(C) os Estados e o Distrito Federal, observado o disposto no art.150, I e III, da
Constituição Federal.
(D) o Distrito Federal e os Municípios, observado o disposto no art.150, I e III,
da Constituição Federal.
(E) a União e os Municípios, observado o disposto no art.150, III, “b”, da
Constituição Federal.

19 (DEFENSOR PÚBLICO ESTADO DE SÃO PAULO 2006 FCC) Nos termos


da Constituição Federal, compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir
impostos sobre
(A) produtos industrializados.
(B) operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativa a títulos e valores
mobiliários.
(C) transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens
imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis,
exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição.
(D) propriedade territorial rural.
(E) transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos.

20 (AUDITOR DE CONTAS PÚBLICAS TCE PB 2006 FCC) O Distrito


Federal é competente para instituir impostos sobre
(A) circulação de mercadorias e serviços, transmissão causa mortis e doação
de quaisquer bens ou direitos, propriedade territorial rural e operações
financeiras.
(B) produtos industrializados, transmissão causa mortis e doação de quaisquer
bens ou direitos, propriedade de veículos automotores e propriedade territorial
rural.
(C) propriedade territorial rural, circulação de mercadorias e serviços,
transmissão e doação de quaisquer bens ou direitos, propriedade
de veículos automotores e produtos industrializados.
(D) circulação de mercadorias e serviços, transmissão causa mortis e doação
de quaisquer bens ou direitos, propriedade de veículos automotores, serviços
de qualquer natureza, propriedade predial e territorial urbana e transmissão de
bens imóveis .

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(E) propriedade predial e territorial urbana, operações financeiras, produtos


industrializados, transmissão causa mortis e doação, propriedade de veículos
automotores, transmissão de bens imóveis e circulação de
mercadorias e serviços.

21 (AGENTE FISCAL DE RENDAS ESTADO SÃO PAULO DIREITO


TRIBUTÁRIO II FCC 2009) Em relação à competência tributária, cabe
(A) à União instituir impostos sobre: I) importação de produtos estrangeiros;
II) propriedade territorial rural; III) doação de quaisquer bens e direitos.
(B) aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: I) transmissão
c ; II) operações relativas à circulação de mercadorias e sobre
prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de
comunicação; III) propriedade de veículos de qualquer natureza.
(C) aos Municípios instituir impostos sobre: I) propriedade territorial urbana e
rural; II) serviços de qualquer natureza não compreendidos na competência
tributária dos Estados, definidos em lei complementar; III) doação de
quaisquer bens e direitos.
(D) aos Estados instituir impostos sobre: I) propriedade predial territorial e
urbana; II) transmissão a qualquer título, por ato oneroso ou
gratuito de quaisquer bens e direitos; III) serviços de qualquer natureza.
(E) à União instituir impostos sobre: I) importação de produtos estrangeiros;
II) propriedade territorial rural; III) os impostos estaduais em território Federal
e, se o Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos
municipais.

22 (PROCURADOR TCE MARANHÃO 2005 FCC) Aos Municípios, Estados e


União, respectivamente, competem instituir impostos, dentre outros, sobre
(A) transmissão ; transmissão ; e operações de crédito,
câmbio e seguros.
(B) territorial rural; serviços de qualquer natureza; e propriedade de veículos
automotores.
(C) transmissão ; transmissão ; e territorial rural.
(D) serviços de qualquer natureza; propriedade de veículos automotores; e
transmissão .
(E) operações de crédito, câmbio e seguros; territorial rural; e operações
relativas à circulação de mercadorias.

23 (AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL 2002 ESAF) Assinale a


assertiva incorreta.

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(A) No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar.se.á


a estabelecer normas gerais.
(B) A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a
competência suplementar dos Estados.
(C) Não existindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a
competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.
(D) A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da
lei estadual, no que lhe for contrário.
(E) A Constituição não prevê as normas de direito tributário como pertencendo
ao âmbito da legislação concorrente.

24 (AUDITOR TRIBUTÁRIO – JABOATÃO DOS GUARARAPES 2006 FCC)


Sobre discriminação de competências tributárias, é correto afirmar que
(A) a União pode invadir as competências tributárias dos entes políticos, para
instituir impostos cumulativos, com fato gerador e base de cálculo já
relacionados na Constituição Federal no exercício da competência residual.
(B) os Estados.membros podem conceder parcelamento, isenções e anistia de
tributos municipais.
(C) a União poderá instituir impostos extraordinários, compreendidos ou não
em sua competência tributária, na iminência ou no caso de guerra externa.
(D) a União e os Estados.membros podem instituir contribuição de intervenção
no domínio econômico.
(E) a União pode conceder isenções de caráter geral, em relação aos tributos
municipais, distritais e estaduais.

25 (PROCURADOR DE CONTAS TCE CEARÁ 2006 FCC) O Estado do Ceará


tem competência tributária para instituição de
(A) IPTU, ICMS e IPVA.
(B) ITCMD, ICMS e contribuição de melhoria.
(C) ITBI, ITCMD e ISS.
(D) taxas, contribuição de melhoria e imposto residual.
(E) empréstimo compulsório, IPVA e taxas.

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