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Duque de Caxias
2021
Hugo de Alencar Ribeiro - 5900920
Laura Rodrigues dos Santos - 5900937
Duque de Caxias- RJ
2021
CATALOGAÇÃO NA FONTE
45 f. : il. ; 30 cm.
CDD – 665.7
Hugo de Alencar Ribeiro
Laura Rodrigues dos Santos
BANCA EXAMINADORA
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Em primeiro lugar, agradecemos a Deus por ser nossa força e base, e por estar
ao nosso lado durante todos esses anos encorajando-nos a não desistir por mais
árdua que seja a caminhada.
Às famílias, por todo apoio e incentivo, por acreditarem que este dia chegaria,
mesmo em momentos de dúvida e por todo o investimento para uma melhor
educação.
Aos orientadores Prof. Marlon Demauir e Prof. Márcia de Melo, que com seus
conhecimentos ajudaram-nos no auxílio do desenvolvimento deste trabalho.
Aos amigos, especialmente Laysa Lima, Matheus Vallespi e Yan Ornelas, por
todos os trabalhos, provas, palestras que fizemos, por sempre estarem nos apoiando
durante este percurso, tudo se tornou menos complexo pois tínhamos uns aos outros.
RESUMO
Hydric bodies are the most important natural resources to the maintenance of life.
However, due to the bad distribution of this resource and also to the shortage of rain,
recurrently, the available water becomes insufficient to sustain the high demand of big
urban centers. For this reason, an aliquot of water was collected from Baía de
Guanabara, located in the state of Rio de Janeiro, with the goal to clarify it by the
methods of filtration, flocculation and flotation, desalinate it by a simplified version of
the electrodialysis method, as well as verify if the hardness, and salt, chloride ions,
sulphide ions concentrations are in suitable standards and, subsequently, begin the
water treatment by adding chlorine and fluorine in the sample, correct the pH and verify
the turbidity of the sample to make the collected water potable. And, finally, infer that
the desalination cell had a low efficiency due to the long period needed to effect the
desalination.
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 12
2. OBJETIVOS .......................................................................................................... 14
2.1 Objetivo geral ........................................................................................... 14
2.2 Objetivos específicos ................................................................................ 14
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................................. 15
3.1 Distribuição da água ................................................................................. 15
3.2 Métodos de dessalinização ...................................................................... 16
3.2.1 Dessalinização por osmose reversa ........................................... 17
3.2.2 Dessalinização por eletrodiálise .................................................. 18
3.2.3 Dessalinização por destilação solar ............................................ 19
3.2.4 Dessalinização destilação por compressão de vapor ................. 20
3.2.5 Dessalinização por destilação multiestágios ............................... 20
3.2.6 Dessalinização por destilação multiefeitos.................................. 22
3.3 Tratamento de água ................................................................................. 23
3.3.1 Características da água potável.................................................. 24
4. METODOLOGIA ................................................................................................... 26
4.1 Filtração .................................................................................................... 26
4.2 Floculação e flotação ................................................................................ 27
4.3 Dessalinização.......................................................................................... 29
4.4 Análises físico-químicas ........................................................................... 30
4.4.1 Concentração de sais ................................................................. 31
4.4.2 Determinação de dureza da água ............................................... 32
4.4.3 Determinação da concentração de cloretos ................................ 33
4.4.4 Resultados parciais ..................................................................... 35
4.4.5 Determinação da concentração de sulfetos ................................ 36
4.4.6 Concentrações e dureza após segunda dessalinização ............. 38
4.5 Cloração e fluoretação.............................................................................. 39
4.6 Correção do pH ........................................................................................ 39
4.7 Aferição da turbidez .................................................................................. 39
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES .......................................................................... 40
6. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 42
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................. 43
12
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Apesar de tal importância, apenas uma pequena fração dos recursos hídricos
mundiais são de boa qualidade e disponíveis para consumo. Segundo Guerreiro
(2009), apenas 2,5% da água do planeta não é encontrada em mares e oceanos, e,
deste percentual, 79% está no estado sólido, em regiões glaciais, 20% são águas
subterrâneas, e apenas 1% de toda a água doce do mundo encontra-se na superfície
da crosta terrestre, na forma rios e lagos, bem como na atmosfera e seres vivos, como
explicado no Gráfico 1.
1%
20%
Calotas Polares
Água Subterrânea
79%
Água Doce Supercicial
Devido à maior parte da hidrosfera não ser potável ou estar inacessível, existe
uma preocupação global referente à disponibilidade de água potável. Estudos
apontam uma escassez de recursos hídricos crescente que afeta severamente
diversas regiões do planeta, além da iminência da falta destes recursos para setores
como desenvolvimento econômico e produção alimentícia de diversos países que
ainda não sofrem com tal escassez. A carência crítica de água é um problema que
16
● Osmose Inversa
● Eletrodiálise
● Destilação por compressão de vapor
● Destilação solar
● Destilação Multiefeitos
● Destilação Multiestágios
17
Já segundo Silveira et al. (2015), águas podem ser classificadas de acordo com
a concentração de sais totais diluídos, como mostra a Tabela 2:
4. METODOLOGIA
Para um processo de potabilização de água marinha, é necessário coletar uma
alíquota, e em seguida dessalinizá-la e tratá-la seguindo os parâmetros estabelecidos
por lei.
A alíquota de água marinha utilizada para este estudo foi coletada na Baía de
Guanabara, no estado do Rio de Janeiro.
4.1 Filtração
Materiais e Reagentes
Água marinha Suporte universal
Béqueres de 250 mL Garra
Coluna de adsorção Funil
Papel de filtro Balão volumétrico
Fonte: Autores, 2021.
Materiais e Reagentes
Surfactante Policloreto de alumínio (PAC)
Pipeta Célula de flotação
Pera Água
Fonte: Autores, 2021.
4.3 Dessalinização
Materiais e reagentes
Bureta EDTA sal dissódico
Pipeta Preto de eriocromo T
Pera Cloreto de amônio (NH4CL)
Erlenmeyer Hidróxido de amônio (NH4OH)
Balança analítica Água
Fonte: Autores, 2021.
Materiais e Reagentes
Bureta Cromato de potássio (K2CrO4)
Pipeta Nitrato de prata (AgNO3)
Pera Água
Suporte universal Balança analítica
Fonte: Autores, 2021.
Com isso, foi dado início à titulação com a solução de AgNO3 até a mudança
de coloração de amarelo para vermelho-tijolo, como apresentado na Figura 18, sendo
gastos um total de 14,3 mL de solução de AgNO3.
35
14,3 × 2,39 g 𝑚𝑔
𝐶𝐶𝑙− = = 0,34177 = 341,77
100 L 𝐿
Portanto, foi concluído que a concentração de íons cloreto era de 341,77 mg/L,
um valor que está acima do ideal.
Pelo fato de dois dos parâmetros analisados estarem acima do ideal, fez-se
necessário repetir o processo de dessalinização por mais 48h.
Materiais e Reagentes
Suporte e garra Balança Analítica Tiossulfato de sódio (Na2S2O3)
Erlenmeyer Proveta Hidróxido de sódio (NaOH)
Béquer Bureta Ácido clorídrico (HCl)
Pipeta Conta-gotas Acetato de zinco
Pera Balão volumétrico Iodo Ressublimado
Pissete Espátula Iodeto de potássio (KI)
Bastão de vidro Água destilada Goma de amido
Fonte: Autores, 2021.
4.6 Correção do pH
Após a adição dos sais na amostra, e com o auxílio de fitas indicadoras de pH,
foi aferido um pH entre 5 e 6. Portanto, foi gotejada uma solução de NaOH 50% sobre
a amostra até que fosse medido um pH entre 7 e 8.
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
4,9 × 2,39 g 𝑚𝑔
𝐶𝐶𝑙− = = 0,23422 = 234,22
50 L 𝐿
Resultados Parâmetros
(Autores,2021) (BRASIL, 2001; SILVEIRA et al, 2015)
Sais totais diluídos 480 mg/L 1000 mg/L
Cloretos 234,22 mg/L Máximo de 250 mg/L
Sulfetos 86 mg/L Máximo de 400 mg/L
pH Entre 7 e 8 De 6 a 9
Turbidez 0,4 NTU Máximo de 1 NTU
Os parâmetros exigidos por lei para estes íons são: 250 mg/L de cloretos, 400 mg/L
de sulfetos e dureza de 500 mgCaCO3/L, segundo a Portaria nº 1469, de 29 de
dezembro de 2000. Logo, uma vez que todos os parâmetros estudados se encontram
abaixo do limite estabelecido por lei, é possível concluir que a amostra de água
coletada do litoral do Rio de Janeiro, após passar por processos de operações
unitárias, ser desinfectada e fluoretada, tornou-se própria para o consumo humano e,
portanto, potável.
42
6. CONCLUSÃO
7. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BARROS, Jorge Gomes. Dessalinização por osmose reversa. 2008. Disponível em:
<http://www.cerb.ba.gov.br/sites/www.cerb.ba.gov.br/files/sala_de_imprensa/publica
coes/DESSALINIZA%C3%87%C3%83O%20POR%20OSMOSE%20REVERSA_0.p
df>. Acesso em: 16 de junho de 2021.
em:<http://www.redebim.dphdm.mar.mil.br/vinculos/000003/00000356.pdf>. Acesso
em: 25 de junho de 2021.