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NORMATÉCNICA
Especificação
Origem: ABNT - 03:020.01-019/1989 (EB-1956)
CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade
CE-03:020.01 - Comissão de Estudo de Condutores Elétricos de Alumínio
NBR 10711 - Hard-drawn aluminium clad steel wires with circular section for
Copyright © 1989, electrical purposes - Specification
ABNT–Associação Brasileira Esta Norma foi baseada nas ASTM B 415-81 e ASTM B 502-70
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavra-chave: Fio de aço-alumínio 5 páginas
Todos os direitos reservados
4.1.2 O alumínio usado no capeamento deve atender aos c) diâmetro nominal do fio, em milímetros, e material
requisitos de espessura e resistência elétrica estabele- (aço-alumínio);
cidos nesta Norma.
d) número desta Norma;
4.2 Acabamento
e) massa líquida, em quilogramas;
A superfície do fio não deve apresentar fissuras, escamas,
rebarbas, asperezas, estrias ou inclusões que comprome-
f) massa bruta, em quilogramas;
tam o desempenho do produto.
Os fios devem ser designados por seu diâmetro nominal, 4.6.8 As indicações das alíneas a), b), h) e i) de 4.6.7 de-
em milímetros, com duas casas decimais. vem constar em ambas as faces do carretel.
4.6.5 Até 10% dos rolos ou bobinas, ou uma unidade 4.8.2 Caso não sejam indicadas as tolerâncias relativas
nos fornecimentos de menos de 10 unidades, pode ter às alíneas c) e d) de 4.8.1, são adotadas as prescrições
até o mínimo de 50% da massa nominal de uma uni- de 4.6.4, 4.6.5 e 4.6.6.
dade.
5 Condições específicas
4.6.6 Na quantidade total a ser fornecida, é permitida uma
tolerância de mais ou menos 5% em massa, em relação 5.1 Tolerância no diâmetro nominal
ao valor nominal.
Os diâmetros dos fios de aço-alumínio devem obedecer
4.6.7 Externamente os carretéis devem ser marcados di-
às seguintes tolerâncias:
retamente sobre o disco ou por meio de etiqueta metálica,
em lugar visível, com caracteres indeléveis, com as se-
guintes indicações: Diâmetro nominal Tolerância
5.2 Resistência à tração, tensão a 1% de alongamento superior a 30°C, e corrigida para a temperatura de 20°C,
e alongamento na ruptura com a utilização da seguinte fórmula:
6.1 Descrição dos ensaios A espessura da camada de alumínio deve ser verificada
através de medição direta ou com aparelho elétrico ade-
6.1.1 Verificação do diâmetro quado, operando sob o princípio da medição de permeabi-
lidade magnética.
O diâmetro dos fios deve ser medido conforme a
NBR 6242, devendo atender às tolerâncias indicadas em 6.2 Condições gerais de inspeção
5.1.
6.2.1 Para a inspeção podem ser adotados os seguintes
6.1.2 Ensaio de resistência à tração, tensão a 1% de procedimentos, conforme acordo entre comprador e fabri-
alongamento e alongamento na ruptura cante, por ocasião da colocação da ordem de compra:
Os ensaios das características mecânicas dos fios de aço- a) inspeção final nas instalações do fabricante;
alumínio devem ser realizados conforme a NBR 6810,
devendo atender aos valores especificados em 5.2. b) inspeção de recebimento no almoxarifado do com-
prador.
6.1.3 Ensaio de enrolamento (ductilidade)
6.2.2 No caso da alínea a) de 6.2.1, o fabricante deve
O fio de aço-alumínio deve ser enrolado ao redor de seu proporcionar ao inspetor todos os meios que lhe permitam
próprio diâmetro, com ou sem uso do mandril, de modo a verificar se o material fornecido está de acordo com esta
formar uma hélice de oito voltas, devendo atender ao Norma.
especificado em 5.3. A velocidade de enrolamento não
pode ser superior a 15 voltas por minuto. Notas: a)Todos os ensaios previstos em 6.2.1 a) desta Norma
devem ser realizados às expensas do fabricante.
6.1.4 Ensaio de torção
b) Quando o comprador dispensar a inspeção, o fabricante
O fio deve suportar, sem fratura, no mínimo 20 voltas em deve fornecer, se solicitado, os certificados dos ensaios
comprimento equivalente a 100 vezes seu diâmetro realizados.
nominal. Neste ensaio, o fio é preso por suas extremidades
a duas morsas, sendo uma das quais livre para deslizar 6.2.3 No caso da alínea b) de 6.2.1, a inspeção deve ser
longitudinalmente durante o ensaio. Uma tração, de limitada a uma verificação visual do material e do acondi-
aproximadamente 70 N, é aplicada à amostra durante a cionamento, e à análise dos relatórios dos ensaios do
operação. A amostra é então torcida pela rotação de uma lote correspondente, fornecidos pelo fabricante.
das morsas à velocidade de aproximadamente 15 voltas
por minuto, no mesmo sentido até a ruptura ocorrer. O 6.3 Relação dos ensaios e verificações - Critérios de
número de voltas deve ser indicado por um dispositivo amostragem
adequado. Após a ocorrência da ruptura, o exame do fio
não deve mostrar separação entre o alumínio e o aço. 6.3.1 Os ensaios e verificações de recebimento solicitados
por esta Norma são:
6.1.5 Ensaio de resistividade elétrica
a) inspeção visual;
6.1.5.1 A resistência elétrica do fio de aço-alumínio deve
ser medida a uma temperatura não inferior a 10°C, nem b) verificação do diâmetro do fio, segundo 6.1.1;
Cópia não autorizada
4 NBR 10711/1989
c) ensaio da resistência à tração, tensão a 1% de mesmo ensaio em dois outros corpos-de-prova adicio-
alongamento e alongamento na ruptura, segundo nais da mesma amostra.
6.1.2;
6.3.5 Se os resultados obtidos nos ensaios de ambos os
d) ensaio de rolamento, segundo 6.1.3; corpos-de-prova adicionais forem satisfatórios, considera-
se aquela amostra aceita.
e) ensaio de torção, segundo 6.1.4;
7 Inspeção
f) ensaio de resistividade elétrica, segundo 6.1.5;
7.1 A aceitação ou rejeição do lote deve obedecer ao se-
guinte critério, com relação ao número de amostras que
g) ensaio para verificação da espessura da camada
não satisfizer aos requisitos especificados, conforme Ane-
de alumínio, segundo 6.1.6 (ver 6.3.3).
xo, Tabela 2:
6.3.2 Para os ensaios previstos em 6.3.1, com exceção da
a) menor ou igual a Ac1: o lote deve ser aceito;
alínea g), o número de amostras requerido deve estar
conforme Anexo, Tabela 2, a menos que outro critério, b) igual ou maior que Re1: o lote pode ser rejeitado;
baseado na NBR 5426, seja estabelecido entre comprador
e fabricante, por ocasião da consulta para aquisição do c) maior que Ac1 e menor que Re1: permite a forma-
fio. Das amostras devem ser retirados corpos-de-prova ção da segunda amostragem;
com comprimento suficiente de fio, desprezando-se o pri-
meiro metro da extremidade. d) menor ou igual a Ac2: o lote deve ser aceito;
6.3.3 A verificação da espessura da camada de alumínio, e) igual ou maior que Re2: o lote pode ser rejeitado.
indicada em 6.3.1 g), não é geralmente requerida para o
recebimento de material, não sendo aplicável o critério 7.2 Qualquer unidade que tiver sua amostra represen-
de amostragem de 6.3.2. Quando solicitado, deve ser tativa rejeitada deve ser excluída do lote.
efetuada verificação em uma amostra para cada lote
fornecido. 7.3 O fabricante pode recompor um novo lote, subme-
tendo-o a uma nova inspeção, após ter eliminado as uni-
6.3.4 Se um corpo-de-prova extraído de uma amostra, dades de expedição defeituosas. Em caso de nova re-
conforme prescrito em 6.3.2 e 6.3.3, não satisfizer o valor jeição, são aplicadas as cláusulas contratuais per-
especificado em qualquer ensaio, deve ser efetuado o tinentes.
/ANEXO
Cópia não autorizada
NBR 10711/1989 5
ANEXO - Tabelas
2a 8 2 0 1 - - -
9 a 15 3 0 1 - - -
16 a 25 5 0 1 - - -
26 a 50 8 0 1 - - -
51 a 90 8 0 2 8 1 2
91 a 150 13 0 2 13 1 2
151 a 280 20 0 3 20 3 4
281 a 500 32 1 4 32 4 5
501 a 1200 50 2 5 50 6 7
1201 a 3200 80 3 7 80 8 9
3201 a 10000 125 5 9 125 12 13