Você está na página 1de 15

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO

PARANÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AMBIENTAL

MATHEUS MOYA FIORELLI

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA PARA DETERMINAR A


POTABILIDADE DA ÁGUA DO BLOCO B – UTFPR/CM E DA
QUALIDADE DA ÁGUA DE UM PONTO DO RIO DO CAMPO

RELATÓRIO DE MICROBIOLOGIA AMBIENTAL

CAMPO MOURÃO
2023
1

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA PARA DETERMINAR A


POTABILIDADE DA ÁGUA DO BLOCO B – UTFPR/CM E DA
QUALIDADE DA ÁGUA DE UM PONTO DO RIO DO CAMPO

Relatório apresentado como requisito à


obtenção de nota parcial na disciplina de
Microbiologia Ambiental do curso de
Engenharia Ambiental, da Coordenação
de Engenharia Ambiental da Universidade
Tecnológica Federal do Paraná – Campus
Campo Mourão.

Professora: Fernanda Peres Ramos

CAMPO MOURÃO
2023
2

SUMÁRIO

2.1 OBJETIVO GERAL................................................................................................4


2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS..................................................................................4
3.1 POTABILIDADE.....................................................................................................4
3.1.1 ÁREA DE ESTUDO............................................................................................ 4
3.1.2 MATERIAL..........................................................................................................4
3.1.3 MÉTODOS..........................................................................................................5
3.2 MANANCIAL SUPERFICIAL..................................................................................6
3.2.1 ÁREA DE ESTUDO............................................................................................ 6
3.2.2 MATERIAL..........................................................................................................6
3.2.3 MÉTODOS..........................................................................................................6
4.1 POTABILIDADE.....................................................................................................7
4.2 MANANCIAL SUPERFICIAL..................................................................................8
4.2.1 TÉCNICA DO NÚMERO MAIS PROVÁVEL (NMP)............................................8
5.1 LAUDO PARA POTABILIDADE...........................................................................12
5.2 LAUDO PARA MANANCIAL SUPERFICIAL.......................................................13
3

1 INTRODUÇÃO

A água é essencial para a existência do ser humano e de todos os


outros seres vivos que residem em nosso planeta. A qualidade da água
consumida está intimamente ligada à saúde das pessoas, já que se ela estiver
contaminada, pode ocasionar uma série de enfermidades.
Globalmente, aproximadamente 97% da água existente é salgada. Dos
3% restantes, cerca de 2,8% estão localizados em geleiras ou em reservatórios
subterrâneos de difícil alcance, restando apenas 0,2% disponíveis para o
consumo humano. Dentre toda a água doce acessível, somente 8% é
destinada às residências, enquanto a agricultura utiliza cerca de 70% e as
indústrias utilizam 22% do total de água consumida em todo o mundo.
O Brasil detém a maior reserva de água doce do planeta, representando
aproximadamente 12% de toda a água de superfície disponível . No entanto, a
distribuição dessa valiosa fonte de água no território nacional é bastante
desigual. Dos 12% mencionados, apenas 3% estão localizados na região
Nordeste do Brasil, que abriga cerca de 28% da população do país (CRUZ,
2019).
Para avaliação da potabilidade da água existem duas principais
portarias. A Portaria nº 2.914, de 12 de dezembro de 2011, do Ministério da
Saúde e a portaria N.º 518, de 25 de março de 2004 que dispõe sobre os
procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água. Elas trazem
que a água própria para o consumo humano é a potável. Para ser classificada
dessa forma, essa deve atender a parâmetros microbiológicos e físico-
químicos. Já para avaliação da balneabilidade a RESOLUÇÃO da CONAMA nº
274, de 29 de novembro de 2000 define os critérios de balneabilidade em
águas brasileiras.
Existem duas principais regulamentações para avaliar a qualidade da
água em relação à sua adequação para consumo humano. A Portaria nº 2.914,
de 12 de dezembro de 2011, do Ministério da Saúde, e a Portaria N.º 518, de
25 de março de 2004, estabelecem os procedimentos de controle e vigilância
da qualidade da água. Ambas destacam que a água própria para consumo
4

humano deve ser potável, ou seja, atender a critérios microbiológicos e físico-


químicos estabelecidos.

Por outro lado, para avaliar a balneabilidade da água, a Resolução


CONAMA nº 274, de 29 de novembro de 2000, define os critérios específicos
para determinar se uma água é adequada para banho em praias e corpos
d'água no Brasil.

2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Avaliar a qualidade microbiológica de água dos bebedouros da
Universidade Federal Tecnológica Federal Do Paraná, Campus Campo Mourão
e do Rio do Campo.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS


Detectar e quantificar de coliformes totais e termotolerantes de
amostras de água de bebedouro do Bloco B da UTFPR – CM.
Detectar e quantificar de coliformes totais e termotolerantes de
amostras de água do Rio do Campo.

3 MATERIAL E MÉTODOS
3.1 POTABILIDADE
3.1.1 ÁREA DE ESTUDO
O estudo foi realizado no município de Campo Mourão – PR, que se
localiza a 477 Km da capital do Estado, Curitiba. A estimativa populacional, em
2016, foi de 93.547 habitantes, com uma densidade demográfica de 115,05
hab/Km².

3.1.2 MATERIAL
- tubos de ensaio (meio LST, VBB e EC);
- frasco estéril;
- alça de platina;
- estufa;
5

3.1.3 MÉTODOS
A coleta foi realizada no dia 23 de Maio, no bebedouro em frente ao
bloco B da UTFPR, utilizando um recipiente estéril, após a coleta foi feita a
inoculação de 10 ml de água em 10 ml de caldo Lauril Sulfato Triptose (meio
LST) – concentração dupla, com auxílio de pipetas graduadas. Este
procedimento será efetuado em 10 tubos de ensaio. Após a inoculação dos 10
tubos ensaio contendo meio LST, deixaremos os tubos em estufa a 37 ºC por
um período de 48h.
Passadas às 24 horas, os tubos de ensaio foram retirados da estufa e
analisados. Foi então verificada se houve a formação de gás (CO2) nos tubos
de Durhan e/ou a turvação do meio, sendo considerados positivos os tubos
com gás e/ou com bastante turvação. A partir dos tubos positivos (e somente a
partir dos positivos), procederá a inoculação de alíquotas do inóculo em caldo
Verde Bili Brilhante (VBB) e caldo (EC), utilizando a alça de platina.
De cada tubo positivo foram retiradas duas alíquotas com auxílio da alça
de platina, sendo uma inoculada em meio VBB e uma em meio EC. Os tubos
de ensaio com meio VBB recém-inoculados irão para a estufa a 37 ºC,
enquanto que os tubos de ensaio com meio EC recém-inoculados irão para o
banho-maria a 45 ºC. Os tubos permanecerão em estufa ou banho-maria por
um período de 24 horas.
Passadas às 48 horas, os tubos de ensaio foram retirados da estufa e do
banho-maria e analisados. Cada equipe verificará a formação de gás (CO2) nos
tubos de Durhan e/ou a turvação do meio, tanto nos tubos com meio VBB
quanto nos tubos com meio EC. A partir da análise far-se-á a contagem dos
tubos positivos para o meio VBB e para o meio EC, anotando separadamente o
número de tubos positivos obtidos em cada meio. A partir disso, cada equipe
fará a comparação os resultados (número de tubos positivos) com a tabela de
NMP/100 ml para as análises de potabilidade.
Compara-se separadamente o número de tubos positivos obtidos em
VBB e EC, sendo que os tubos VBB darão uma estimativa de NMP de
coliformes totais e os tubos EC fornecerão uma estimativa do NMP dos
coliformes termotolerantes.
6

3.2 MANANCIAL SUPERFICIAL


3.2.1 ÁREA DE ESTUDO
O estudo foi realizado no município de Campo Mourão – PR, que se
localiza a 477 Km da capital do Estado, Curitiba. A estimativa populacional, em
2016, foi de 93.547 habitantes, com uma densidade demográfica de 115,05
hab/Km².

3.2.2 MATERIAL
- tubos de ensaio (meio LST, VBB e EC);
- frasco estéril;
- micropipeta;
- estufa;

3.2.3 MÉTODOS
A coleta foi realizada no dia 13 de Junho, no Parque do Lago (Rio do
Campo), utilizando um recipiente estéril. A coleta seguiu os procedimentos
padronizados de coleta, sendo a amostra de água retirada a 30 – 40 cm de
profundidade e contra a corrente. É recomendado que a primeira amostra seja
logo dispensada para a coleta de uma nova e definitiva amostra (300 ml). Esta
amostra então foi conservada em geladeira (4ºC) por um período de 4 horas.
Após esse periodo foi feita a inoculação em meio LST, em concentração dupla.
Foram feitas 3 séries de tubos; cada série contendo 3 tubos de ensaio
com meio LST. Em cada série de tubos foi utilizado um volume de inóculo
específico (Série 1 – será inoculado um volume de 1 ml nos três tubos; Série 2
– será inoculado um volume de 0,1 ml nos três tubos; Série 3 – foi inoculado
um volume de 0,01 ml nos três tubos da série). Esta inoculação foi efetuada
com auxílio de uma micropipeta. Após a inoculação da água nas três séries de
tubos ensaio contendo meio LST, deixaremos os tubos em estufa a 37 ºC por
um período de 48h.
Passadas às 24 horas, os tubos de ensaio foram retirados da estufa e
analisados. Então foi verificada a formação de gás (CO 2) nos tubos de Durhan
e/ou a turvação do meio, sendo considerados positivos os tubos com gás e/ou
com bastante turvação. A partir dos tubos positivos (e somente a partir dos
positivos), procedeu-se a inoculação de alíquotas do inóculo em caldo Verde
7

Bili Brilhante (VBB) e caldo (EC), utilizando a alça de platina. De cada tubo
positivo foram retiradas duas alíquotas com auxílio da alça de platina, sendo
uma inoculada em meio VBB e uma em meio EC. Este procedimento foi
efetuado respeitando-se a respectiva série, ou seja, é preciso anotar a origem
dos tubos. Os tubos de ensaio com meio VBB de cada série irão para a estufa
a 37 ºC, enquanto que os tubos de ensaio com meio EC de cada série foram
para o banho-maria a 45 ºC. Os tubos permaneceram em banho-maria por um
período de 24 horas.
Passadas às 48 horas, os tubos de ensaio foram retirados da estufa e do
banho-maria e analisados. Cada equipe verificará a formação de gás (CO 2) nos
tubos de Durhan e/ou a turvação do meio, tanto nos tubos com meio VBB
quanto nos tubos com meio EC. A partir da análise foi feita a contagem dos
tubos positivos para o meio VBB e para o meio EC, anotando separadamente o
número de tubos positivos obtidos em cada meio. Isso tem que ser feito
respeitando a série de origem dos tubos. A partir disso, foi feita a comparação
dos resultados (número de tubos positivos) com a tabela de NMP/100 ml para
as análises de mananciais, com 3 séries de 3 tubos cada. Compara-se
separadamente o número de tubos positivos obtidos em VBB e EC, sendo que
os tubos VBB darão uma estimativa de NMP de coliformes totais e os tubos EC
fornecerão uma estimativa do NMP dos coliformes termotolerantes.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 POTABILIDADE
Os resultados das análises microbiológicas das amostras coletadas no
bebedouro do Bloco B da UTFPR – CM, não mostraram sinais de formação de
gás em nenhum dos tubos, sendo todos considerados como negativo.
8

Figura 1: Teste presuntivo para coliformes

Fonte: Autoria Própria (2023)

4.2 MANANCIAL SUPERFICIAL


4.2.1 TÉCNICA DO NÚMERO MAIS PROVÁVEL (NMP)
Os resultados das análises microbiológicas das amostras coletadas no
Rio do Campo, mostraram sinais de formação de gás em todos os tubos com a
exceção de 2, cujos foram inoculados um volume de 0,01 ml nos três tubos da
série, estes sendo considerados negativos e todos os outros considerados
positivos.

Figura 2: Resultados das inoculações em meio LST

Fonte: Autoria Própria (2023)


9

Então de cada tubo positivo foram retiradas duas alíquotas com auxílio
da alça de platina, sendo uma inoculada em meio VBB e uma em meio EC.

Tabela 1. Resultados das inoculações em meio LST, VBB e EC.


Tubos Meio LST Meio VBB Meio EC
1 P P P
Série 1 2 P P P
3 P P P
4 P P P
Série 2 5 P P P
6 P N N
7 P P P
Série 3 8 N - -
9 N - -
Legenda: P- Positivo, N- Negativo e (-) não realizou-se o teste.

Figura 2: Resultados das inoculações em meio VBB

Fonte: Autoria Própria (2023)


10

Figura 3: Resultados das inoculações em meio EC

Fonte: Autoria Própria (2023)

Tabela 2. Número Mais Provável (NMP).

Nº tubos positivos NMP Limite NMP


1ml 0,1ml 0,01ml (ml) Inferior Superior
0 0 0 <0,3 - -
0 0 1 0,3 0,05 0,9
0 1 0 0,3 <0,05 1,3
1 0 0 0,4 <0,05 2,0
1 0 1 0,7 0,1 2,1
1 1 0 0,7 0,1 2,3
1 1 1 1,1 0,3 3,6
1 2 0 1,1 0,3 3,6
2 0 0 0,9 0,1 3,6
2 0 1 1,4 0,3 3,7
2 1 0 1,5 0,3 4,4
2 1 1 2,0 0,7 8,9
2 2 0 2,1 0,4 4,7
2 2 1 2,8 1 15
3 0 0 2,3 0,4 12
3 0 1 3,9 0,7 13
3 0 2 6,4 1,5 38
3 1 0 4,3 0,7 21
3 1 1 7,5 1,4 23
3 1 2 12 3 38
3 2 0 9,3 1,5 38
3 2 1 15 3 44
3 2 2 21 3,5 47
3 3 0 24 4,6 130
3 3 1 46 7,1 240
11

3 3 2 110 15 480
3 3 3 >240 - -

Segundo o Art 15. da Resolução CONAMA 357/05 aplicam-se às


águas doces de classe 2 as condições e padrões da classe 1 previstos no
artigo anterior, à exceção do seguinte:
I – não será permitida a presença de corantes provenientes de fontes
antrópicas que não sejam removíveis por processo de coagulação,
sedimentação e filtração convencionais;
II – coliformes termotolerantes: para uso de recreação de contato
primário deverá ser obedecida a Resolução CONAMA nº 274, de 2000. Para os
demais usos, não deverá ser excedido um limite de 1.000 coliformes
termotolerantes por 100 mililitros em 80% ou mais de pelo menos 6 (seis)
amostras coletadas durante o período de um ano, com frequência bimestral.
12

5 CONCLUSÃO
5.1 LAUDO PARA POTABILIDADE

LABORATÓRIO MMF

Informações gerais
Município: Campo Mourão
Endereço: BR 369 km 0,5
Solicitante: UTFPR
Entrada no laboratório
em: 24/05/2023

Dados fornecidos pelo responsável da coleta


Bebedouro
Ponto de coleta: bloco B
Data da coleta: 23/05/2023
Coletor: Matheus Fiorelli

Resultados dos ensaios microbiológicos


Parâmetro Amostra NMP Portaria NMP* Observação

Coliformes totais:
Coliformes termotolerantes:

Conclusão
A Portaria MS Nº 2914 12 de Dezembro de 2005 diz que água para consumo
humano advindas de poços, nascentes e outras fontes deve ter a ausência de
coliformes totais e termotolerantes. Sendo assim, a água do bebedouro é
considerada própria para o consumo humano, pois não apresentou coliformes
totais e termotolerantes.

*NMP= Número mais provável.

Campo Mourão, 25 de Junho de 2023.

__________________________ ______________ _____________


Matheus Moya Fiorelli
13

5.2 LAUDO PARA MANANCIAL SUPERFICIAL


LABORATÓRIO MMF

Informações gerais
Município: Campo Mourão
Endereço: BR 369 km 0,5
Solicitante: UTFPR
Entrada no laboratório
em: 14/06/2023

Dados fornecidos pelo responsável da coleta


Rio do Campo, próximo
Ponto de coleta: a BR 487
Data da coleta: 14/06/2023
Coletor: Matheus Fiorelli

Resultados dos ensaios microbiológicos


Parâmetro Amostra NMP CONAMA 357 NMP* Observação
Coliformes termotolerantes:
Conclusão:
Segundo a Resolução CONAMA 357/05 as águas do Rio do Campo podem ser classificadas
como classe II e poderiam ser utilizadas para os parâmetros definidos na mesma, pois o
limite de coliformes termotolerantes por 100 ml fora excedido.
*NMP= Número mais provável.

Campo Mourão, 25 de Junho de 2023.

__________________________ ______________ _____________


Matheus Moya Fiorelli
14

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CONAMA- Conselho Nacional do Meio Ambiente. 2005. Resolução Conama n°


357. Disponível
em :<http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res05/res35705.pdf>.

CRUZ, Adenilsa do Carmo Bispo da. ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DA ÁGUA


DO RESERVATÓRIO DIONÍSIO MACHADO LOCALIZADO NO MUNICÍPIO
DE LAGARTO-SE. Lagarto: Universidade Federal de Sergipe, 2019. Disponível
em:
https://ri.ufs.br/bitstream/riufs/12376/2/ADENILSA_DO_CARMO_BISPO_DA_C
RUZ.pdf. Acesso em: 25 jun. 2023.

Portaria nº 2.914, de 12 de dezembro de 2011 que dispõesobre os


procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo
humano e seu padrão de potabilidade. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/
2011/prt2914_12_12_2011.html>.

ROHDEN, Francieli et al. Monitoramento microbiológico de águas subterrâneas


em cidades do Extremo Oeste de Santa Catarina. Ciência & Saúde Coletiva,
[S.L.], v. 14, n. 6, p. 2199-2203, dez. 2009. FapUNIFESP (SciELO).
http://dx.doi.org/10.1590/s1413-81232009000600027. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/csc/a/5xDXyLM6C4Nn5L4JJgr8nVR/?
format=pdf&lang=pt. Acesso em: 25 jun. 2023.

Você também pode gostar