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3º Ano – V Semestre
VIIº Grupo
Discentes: Docente:
3º Ano – V Semestre
VII Grupo
2. Resumo ...................................................................................................................... 2
3. OBJECTIVOS: .......................................................................................................... 1
3.2.Específicos: ............................................................................................................. 1
5. Metodologia .............................................................................................................. 1
6.1.1.Dissolução ........................................................................................................ 2
6.1.2.Densidade ......................................................................................................... 2
6.1.4.Viscosidade ...................................................................................................... 4
6.1.5.Salinidade ......................................................................................................... 4
6.1.9.Viscosidade dinâmica....................................................................................... 6
6.1.12.Compressibilidade .......................................................................................... 7
6.2.2.Cor da água....................................................................................................... 8
6.2.3.Turbidez ........................................................................................................... 8
6.5.Microbiologia........................................................................................................ 18
6.11.Eutrofização ........................................................................................................ 26
Microcistinas .................................................................................................................. 31
Cádmio ........................................................................................................................... 32
Trifluralina ...................................................................................................................... 32
Metolacloro..................................................................................................................... 32
7.Conclusão .................................................................................................................... 39
INICE DE FIGURA
Figure 1-Fases do procedimentos principais de testagem da água .............................................. 35
Figure 2-Medidor de qualidade da Agaua ................................................................................... 36
Figure 3- Medidor de Cloro residual Livre ................................................................................. 38
DISPONIBILIDADE E QUALIDADE DA ÁGUA 2022
1. INTRODUÇÃO
No presente trabalho de pesquisa abordaremos sobre a qualidade da água onde tem sido
comprometida desde o manancial, pelo lançamento de efluentes e resíduos, o que exige
investimento nas estacões de tratamento e alterações na dosagem de produtos para se
garantir a qualidade da água na saída das estacões. No entanto, tem-se verificado que a
qualidade da água decai no sistema de distribuição pela intermitência do serviço, pela
baixa cobertura da população com sistema público de esgotamento sanitário, pela
obsolescência da rede de distribuição e pela manutenção deficiente, entre outros.
A água é um recurso natural renovável, que participa de vários processos importantes
para a sobrevivência de organismos, sendo também o mais poderoso solvente já
conhecido. Mais de 60% do peso de uma pessoa adulta corresponde à água e alguns
animais aquáticos chegam a ter 98% do seu total (VON SPERLING, 2005). Por ser
encontrada em grande quantidade na Terra ocupando cerca de 354.200 milhões de km²,
cobrindo cerca de 80% de sua superfície, dá-se a falsa sensação de ser facilmente
acessível. Porém, somente 2,5% são próprias para consumo humano (MACÊDO, 2007).
Porém, o que se evidencia actualmente é a grande dificuldade que esse público
apresenta em relacionar o que se aprende no ambiente escolar com situações diárias, o
que faz com que a ciência seja algo restrita à escola, sendo superada por meios de
conhecimento menos sistematizados (PIETROCOLA, 1999).
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2. Resumo
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Abastract
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3. OBJECTIVOS:
3.1. Geral:
Explanar sobre a qualidade de água.
3.2.Específicos:
Descrever sobre a qualidade de agua;
Descrever sobre a microbiologia da agua;
Descrever sobre as enfermidades de transmissão hídricas;
Descrever sobre os parâmetros de qualidade de agua Estabelecidas pela
Estabelecidas pela OMS e SNS.
4. Estrutura do trabalho
O trabalho está estruturado em 3 partes. A primeira parte é a parte pré-textual que inclui
a capa, folha de rosto, índice de figuras, índice de tabelas e por fim o objectivo do
trabalho. A segunda parte é a parte textual e é composta de introdução, desenvolvimento
e conclusão do trabalho. A terceira e a última parte é a parte pós- textual e é composta
de referência bibliográfica.
5. Metodologia
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A água tem uma estrutura molecular simples. Ela é composta de um átomo de oxigénio
e dois átomos de hidrogénio. Cada átomo de hidrogénio liga-se covalentemente ao
átomo de oxigénio, compartilhando com ele um par de electrões. O oxigénio também
tem um par de electrões não compartilhados. Assim, há 4 pares de electrões em torno do
átomo de oxigénio, dois deles envolvidos nas ligações covalentes com o hidrogénio e
dois pares não-compartilhados no outro lado do átomo de oxigénio.
6.1.1.Dissolução
Uma das propriedades mais importantes da água líquida é a sua capacidade de dissolver
substâncias polares ou iónicas para formar soluções aquosas. A interacção entre as
moléculas do solvente (água) e as do soluto são responsáveis pelo processo de
solubilizarão: cada ião negativo, situado no interior de uma solução aquosa, atrai as
extremidades positivas das moléculas de água vizinhas, o mesmo acontecendo com os
iões positivos relativamente às extremidades negativas. Isso faz com que os iões fiquem
como que recobertos por uma camada de moléculas de água solidamente ligadas a eles,
o que confere grande estabilidade à solução. Nisso consiste o importante fenómeno da
hidratação dos iões. A hidratação dos iões é que promove a "quebra" do retículo
cristalino da substância iónica, ou seja, a dissolução: as forças existentes entre os catiões
e aniões no sólido (ligação iónica) são substituídas por forças entre a água e os iões.
6.1.2.Densidade
A densidade de uma substância mede o grau de compacidade desta substância. E é
definida pela razão entre a massa da substância e o seu volume. Os sólidos são,
geralmente, mais compactos que os líquidos e os gases. Com o aumento da temperatura
da substância, a sua densidade decresce, em geral. De fato, a água é a única substância
que apresenta uma densidade maior quando se encontra no seu estado líquido. O seu
valor máximo obtém-se a 4 ºC. Esta particularidade da água pura deve-se às ligações de
hidrogénio existentes entre as suas moléculas, que na fase sólida (gelo) formam uma
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estrutura ordenada, aberta e muito estável. Com baixas temperaturas, a água, na fase
líquida apresenta uma densidade mais alta que na fase.
Como a densidade da água pura e da água do mar vária em relação temperatura. A água
pura tem maior densidade à 4ºC quando se encontra na fase líquida. Com um valor fixo
da concentração do sal (salinidade = 35) a densidade decresce com o aumento da
temperatura. As variações de densidade, cujo máximo se encontra na temperatura de 4º
C, explicam a formação do gelo na superfície dos lagos, não na parte submersa. As
variações de densidade em função da temperatura explicam ainda, os movimentos de
agitação das águas dos lagos durante as estações.
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estado físico das substâncias. Porque a capacidade térmica da água é muito grande e
considerando que 71 % da superfície do globo é coberta por água, pode-se concluir que
a energia de origem solar causa, apenas, pequenas alterações na temperatura do planeta.
Assim, os oceanos controlam o aquecimento ou o arrefecimento do planeta e
proporcionam todas as condições fundamentais para tornar possível à vida na Terra. O
calor é armazenado pelos oceanos durante o verão e é libertado de volta para a
atmosfera no inverno. Assim, os oceanos moderam o clima através da redução das
diferenças de temperatura entre as estações do ano.
6.1.4.Viscosidade
A viscosidade é uma medida da resistência ao fluxo. Em um gás, as moléculas estão em
média longe umas das outras e as forças de atracão não são efectivas. Assim, a
viscosidade não vem do atrito interno, mas da transferência de “momentos” (quantidade
de movimento) entre camadas adjacentes, que se movem com velocidade relativa. As
moléculas que passam de uma camada para outra e que se movem menos rapidamente
levam uma quantidade de movimento maior que as moléculas que passam em sentido
inverso, de modo que a velocidade da camada mais rápida diminui e a velocidade da
camada mais lenta aumenta, diminuindo a velocidade relativa. Em um líquido, as
moléculas estão em média muito perto umas das outras e as forças de atracão são
efectivas. Assim, a viscosidade vem do atrito entre camadas adjacentes, nas quais o
líquido se divide ao escoar.
6.1.5.Salinidade
A salinidade refere-se à quantidade de sais dissolvidos na água do mar, sendo definida
pelo peso total de sais inorgânicos dissolvidos em 1 kg de água. Sua mensuração é feita
pela determinação da condutividade eléctrica, que tende a aumentar com a elevação da
quantidade de sais dissolvidos.
A água do mar de todo o mundo possui em média uma salinidade de 35. Isto significa
que para cada litro de água do mar há 35 gramas de sais dissolvidos (a maior parte é
cloreto de sódio, NaCl), embora possam existir variações em função do ambiente. A
água menos salina do planeta é encontrada no Golfo da Finlândia, no Mar Báltico. O
Mar Vermelho, no Oriente Médio, é considerado como o mais salino, com a maior
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6.1.6.Massa específica
Massa específica de uma substância é a massa por unidade de volume. Depende da
dimensão e da estrutura de ligação das moléculas entre si. Devido a esta dependência e a
sua estrutura molecular é que a água é uma das poucas substâncias que aumentam de
volume quando passam a temperaturas inferiores a 𝟒℃, reduzindo, portanto, sua massa
específica a partir desta temperatura, a medida que é aquecida ou resfriada. Esta
propriedade se não analisada com o máximo de cuidado em fase de projecto, pode trazer
problemas irreparáveis de ordem estrutural às unidades do sistema na fase de operação.
Também denominada de densidade absoluta é geralmente simbolizada pela letra grega
minúscula "𝝆 " e sua unidade no S.I. é o 𝒌𝒈/𝒎𝟑 .
6.1.7.Densidade relativa
Denomina-se de densidade relativa a relação entre a densidade da água a uma
determinada temperatura e sua densidade a 4°C, neste ponto definida como igual a
unidade. É geralmente simbolizada pela letra grega minúscula "𝜹 ". Como é uma
relação entre grandezas de mesma unidade é, portanto, a dimensional. Frequentemente
emprega-se 𝜹 = 𝟏, 𝟎 para solução de problemas com água, principalmente nos pré-
dimensionamentos. A água é cerca de 830 vezes mais pesada que o ar seco, porém 133
vezes mais leve na forma de vapor, sob condições normais de pressão. Quando
vaporiza-se ocupa um volume cerca de 1640 vezes maior que na fase líquida. Quando
congela expande-se aproximadamente 9% ocupando um volume de cerca de 1,11 vezes
o da fase líquida na mesma temperatura.
6.1.8.Peso específico
Peso específico é o peso por unidade de volume, ou seja, é o valor da massa específica
multiplicada pela aceleração de gravidade local, ou seja, 𝜸 = 𝝆 ∙ 𝒈. É geralmente
simbolizado pela letra grega minúscula "𝜸". No S.I. peso específico sempre é expresso
em Newton por metro cúbico (𝑵/𝒎𝟑 ). Nos cálculos hidráulicos habituais com água,
utiliza-se 𝜸 = 𝟏𝟎𝟎𝟎 𝐤𝐠𝐟/𝐦𝟑 .
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6.1.9.Viscosidade dinâmica
A água em escoamento reage à tensão de cisalhamento, sofrendo uma deformação
angular que é proporcional a essa tensão. Coeficiente de viscosidade, viscosidade
dinâmica, viscosidade absoluta ou somente viscosidade, é a constante de
proporcionalidade definida como a razão entre essa tensão de cisalhamento e o
gradiente de velocidade. É geralmente simbolizada pela letra grega minúscula "𝜇" e tem
a dimensão de força por unidade de área. Sua unidade no S.I. é poise (1 poise =
𝟎, 𝟏𝑵. 𝒔/𝒎𝟐 ).
6.1.10.Viscosidade cinemática
Viscosidade cinemática, que é uma grandeza definida a partir da relação entre a
viscosidade e a densidade (𝝅/𝝆) e é geralmente simbolizada pela letra grega minúscula
"𝝂". Sua unidade no S.I. é stoke (𝟏𝒔𝒕𝒐𝒌𝒆 = 𝟏𝒄𝒎𝟐 /𝒔). Habitualmente trabalhamos
com = 𝟏, 𝟎𝟏 ∙ 𝟏𝟎−𝟔 𝒎𝟐 /𝒔, que corresponde a viscosidade da água a 𝟐𝟎℃,
aproximadamente.
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6.1.12.Compressibilidade
Define-se como módulo de compressibilidade ou de elasticidade, também conhecido
como módulo volumétrico de elasticidade ou módulo global de elasticidade, a relação
entre o aumento de pressão e o de massa específica para uma dada temperatura, sendo
geralmente simbolizado pela letra maiúscula "𝐸" (há autores que preferem a letra grega
minúscula "𝜺"). Usualmente adopta-se 𝑬 = 𝟐, 𝟏𝟖 𝒙 𝟏𝟎𝟖𝑲𝒈𝒇/𝒎² para pré-
dimensionamentos com água.
6.1.13.Pressão de vapor
Como qualquer outro líquido, a água também tem a propriedade de vaporizar-se em
determinadas condições de temperatura e pressão. E assim sendo temos que ela entra em
ebulição sob a pressão atmosférica local a uma determinada temperatura. Por exemplo,
no nível do mar (pressão atmosférica normal) a ebulição acontece a 100℃. A medida
que a pressão diminui a temperatura de ebulição também se reduz. Assim, quanto maior
a altitude do local menor será a temperatura de ebulição. Pressão de vapor é, pois, a
pressão exercida pelo vapor em determinado espaço. Geralmente é simbolizada por ℎ𝑣 .
Em condições de cálculos expeditos podemos adoptar o valor de 𝟎, 𝟎𝟐𝟒 𝒌𝒈𝒇/𝒄𝒎².
As características mais importantes para se qualificar quimicamente uma água são: pH,
temperatura e estados da agua, cor da agua, condutividade eléctrica acidez, alcalinidade,
cloretos, dureza, sólidos, condutividade eléctrica, elementos e compostos químicos
especiais e gases dissolvidos.
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A alteração da temperatura da água pode ser causada por fontes naturais (energia solar)
ou antropogênicas (despejos industriais e de torres de resfriamento, etc.). A temperatura
exerce influência marcante na velocidade das reacções químicas (Tratamento), nas
actividades metabólicas dos organismos e na solubilidade de substâncias. As águas para
o consumo humano que apresentam temperaturas elevadas aumentam as perspectivas de
rejeição ao uso, as subterrâneas captadas a grandes profundidades frequentemente
necessitam de unidades de resfriamento a fim de se adequarem ao abastecimento, a água
para o consumo doméstico deve ter temperatura refrescante.
6.2.2.Cor da água
Fisicamente quando pura, é um líquido transparente e levemente azulado, praticamente
incolor, sem gosto e sem sabor (líquido incolor, inodoro e insípido).A cor da água é
produzida pela reflexão da luz em partículas minúsculas de dimensões inferiores a 10
mícrons – denominadas colóides.
6.2.3.Turbidez
Pode ser definida como uma medida do grau de interferência (resistência) à passagem
da luz através da massa líquida. A alteração à penetração da luz na água decorre da
presença de substâncias naturais (minerais) em suspensão e de sólidos suspensos
finamente divididos em estado coloidal (argila e sílica), algas e outros microrganismos.
Ela também tem origem nas acções antropogênicas, através dos despejos domésticos e
industriais, da erosão. A clarificação da água, geralmente é realizada pelos processos de
coagulação e filtração da água. A turbidez é uma característica mais própria das águas
correntes, sendo em geral baixa nas águas dormentes. Ela reflecte o grau de
transparência da água, e sua avaliação é realizada em laboratório, com auxílio do
turbidímetro, cuja unidade de medida é a Unidade de Turbidez (UT).
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6.2.4.Condutividade eléctrica
A água pura é um meio isolante, porém sua capacidade de solvência das substâncias,
principalmente de sais, faz com que as águas naturais tenham, em geral, alto poder de
condutividade eléctrica. Esta condutividade depende do tipo de mineral dissolvido bem
como da sua concentração. O aumento da temperatura também eleva a condutividade. A
água com excessivo teor de sólidos em suspensão ou minerais dissolvidos causa
aumento sua densidade e quando estes materiais são sais principalmente 𝑵𝒂𝑪𝒍 esta
causa chamada de salinidade, característica de ambientes marinhos dai a água tem sua
utilidade limitada.A evaporação tende a aumentar a concentração de sais e
consequentemente a salinidade, e inversamente a precipitação tende a diminuir a
salinidade dos ecossistemas aquáticos. Para os gases, a sua presença e concentração nos
ecossistemas aquáticos é importante e indica da qualidade ambiental. Por exemplo a
baixa concentração de oxigénio dissolvido provoca a morte de peixes, e a produção
excessiva de metano pode contribuir para a aceleração do efeito estufa e das mudanças
climáticas. Uma água com presença de 500ppm de sólidos dissolvidos, geralmente,
ainda é viável para uso doméstico, mas provavelmente inadequada para utilização em
muitos processos industriais. Água com teor de sólidos superiores a 1000ppm torna-se
inadequada para consumo humano e possivelmente será corrosiva e até abrasiva.
Águas doces: águas com salinidade igual ou inferior a 0,5 ‰ (partes por mil);
Águas salobras: superior a 0,5 ‰ e inferior a 30 ‰;
Águas salinas: igual ou superior a 30 ‰.
O total de sólidos dissolvidos (TSD) na água doce é menor do que 500 ppm (partes por
milhão), nas águas salobras entre 500 e 30.000 ppm, e nas salinas acima de 30.000 ppm.
O TDS também é utilizado para medir salinidade, pois esta nem sempre é definida
apenas pela presença de sais em solução.
De um modo geral todas as impurezas presentes na água, com excepção dos gases
dissolvidos, têm sua origem nos sólidos incorporados ao seu meio. Devido a essa
condição deve-se dar prioridade a análise deles, pois seu resultado pode direccionar
todo o estudo de caracterização. São caracterizadas como sólidos todas as partículas
presentes em suspensão ou em solução, sedimentáveis ou não, orgânicas ou minerais. A
determinação da quantidade total de sólidos presentes em uma amostra é chamada de
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Totais - massa sólida obtida com a evaporação da parte líquida da amostra a 103℃
a 𝟏𝟎𝟓℃, em 𝒎𝒈/𝒍;
Minerais ou Fixos - resíduos sólidos retidos após calcinação dos sólidos totais a
𝟓𝟎𝟎℃, em 𝒎𝒈/𝒍;
Orgânicos ou Voláteis - parcela dos sólidos totais volatilizada no processo de
calcinação, em 𝒎𝒈/𝒍;
Em Suspensão ou Filtráveis e Não-filtráveis - quantidade de sólidos determinada
com a secagem do material retirado por filtração da amostra, através de micro
malha, de 0,45 𝜇𝑚 (mícron ou micrômetro), em 𝒎𝒈/𝒍;
Coloidais - fracção dos sólidos compostos de partículas com diâmetros
equivalentes da ordem de 𝟏𝟎−𝟑 𝒂 𝟎, 𝟒𝟓 𝝁𝒎;
Dissolvidos - fracção dos sólidos compostos de partículas com diâmetros
equivalentes inferiores a 𝟏𝟎−𝟑 𝝁𝒎.
Para se ter uma ideia destas dimensões, as bactérias têm seu tamanho entre
𝟎, 𝟓 𝒆 𝟓, 𝟎 𝝁𝒎 e o olho nu só é capaz de visualizar a partir da dimensão de 100 mícrons
ou 0,1 milímetro.
Em áreas já habitadas ou exploradas pelo homem a qualidade da água está sujeita ao uso
e ocupação do solo. A presença humana normalmente gera despejos domésticos e de
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pH
Alcalinidade
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para valores superiores a 7,0, porém pH inferiores (acima de 4) não significa que não
hajam substâncias alcalinas dissolvidas no meio aquoso.
A sua presença pode ser devido à dissolução de rochas, reacção do CO2 com a água etc.
- Origens naturais, ou à despejos industriais - origem antropogênica. Tem importância
no controle de coagulação química (tratamento), na redução da dureza e da corrosão e,
ainda, no controle dos esgotos. A alcalinidade elevada contribui para as incrustações das
tubulações. A maioria das águas naturais brasileiras tem baixa alcalinidade. Quando o
pH é maior que 9,4 a alcalinidade é devida a hidróxidos e carbonatos e, quando o pH
está entre 8,3 e 9,4 a alcalinidade é devida a carbonatos e bicarbonatos, sendo medida
em 𝑚𝑔/𝐿 de 𝐶𝑎𝐶𝑂3.
Acidez
Dureza
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É desagradável ao paladar;
Gasta muito sabão para formar espuma;
Dá lugar a depósitos perigosos nas caldeiras e aquecedores;
Deposita sais em equipamentos;
Mancha louças.
Salinidade
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Ferro e Manganês
O ferro, com certa frequência associado ao manganês, confere à água uma sensação de
adstringência (inibir as secreções da pele) e uma coloração avermelhada, decorrente de
sua precipitação. O ferro ocorre com certa frequência em águas naturais, oriundas da
dissolução de compostos ferrosos de solo arenosos, terrenos de aluvião ou pântanos. A
sua presença nas águas se torna notável quando a água se enriquece de oxigénio e o
óxido, passando da forma ferrosa para a forma férrica, de cor marrom-alaranjado.
Também pode ser originário de despejos industriais – origem antropogênica O processo
de remoção depende da forma como as impurezas de ferro se apresentam. Para águas
limpas contendo bicarbonato ferroso dissolvido (na ausência de oxigénio) utiliza a
simples aeração que precipita o ferro. Se o ferro estiver presente junto com matéria
orgânica, essas águas deverão passar por um tratamento completo (aeração, floculação,
decantação e filtração). As águas ferruginosas mancham as roupas, durante a lavagem,
os aparelhos sanitários e, ainda, podem provocar deposições nas tubulações. O
manganês é semelhante ao ferro, possui as mesmas origens, porém é menos comum.
Sua coloração característica é marrom, mas, quando na forma oxigenada, torna-se preta.
Tanto o ferro como o manganês são medidos em 𝑚𝑔/𝐿.
Série Nitrogenada
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Toxicidade
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Fenóis e Detergentes
Radioactividade
6.4.Características biológicas
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Bactéria do grupo coliforme que fermenta a lactose e manitol, com produção de ácido e
gás (44,5 ºC ± 0,2 ºC, em 24 horas). É o único coliforme que se desenvolve apenas na
flora intestinal dos animais de sangue quente sendo, portanto, considerado como o mais
específico indicador de contaminação fecal recente e de eventual presença de uma
variedade de organismos patogénicos, apresentando grande risco à saúde.
Bactérias heterotróficas
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horas). São conhecidas por bactérias oportunistas que atacam pessoas com o organismo
já debilitado, crianças e idosos.
6.5.Microbiologia
Há vários tipos de doenças que podem ser causadas pela água .São assim
denominadas quando causadas por organismos ou outros contaminantes disseminados di
retamente por meio da água. Em locais com saneamento básico deficiente
(falta de água tratada e/ou de rede de esgoto ou de alternativas adequadas para deposiçã
o dos dejectos humanos).
As doenças podem ocorrer devido à contaminação da água por esses dejectos ou pelo co
ntacto com esgoto. A falta de água também pode causar doenças, pois sua escassez
impede uma higiene adequada.
A água é normalmente habitada por vários tipos de microrganismos de vida livre e não
parasitária, que dela extraem os elementos indispensáveis à suas subsistências.
Ocasionalmente são aí introduzidos organismos parasitários e/ou patogénicos, que
utilizando a água como veículo, podem causar enfermidades, constituindo um perigo
sanitário potencial e que quase na totalidade destes patogénicos são incapazes de viver
em sua forma adulta, ou reproduzir-se fora do organismo que lhe serve de hospedeiro e,
portanto, tem vida limitada quando se encontram na água, isto é, fora do seu habitat
natural. Entre os principais tipos de organismos patogénicos que podem encontrar-se na
água estão: Vírus, bactérias, protozoários e vermes parasitas estão entre os organismos
patogénicos, incluem-se também na lista de doenças de transmissão hídrica,
aquelas causadas por insetos que se desenvolvem na água.
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Origem Bactériana
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Sendo que, na maior parte das vezes, estes contaminadores são resultantes de
actividades do próprio homem (que contamina a água com esgoto, lixos, pesticidas
agrícolas, fertilizantes e outros). Desta forma, o homem criou maneiras de retirar a água
dos cursos de água, tratá-la e posteriormente distribuí-la para consumo (PEREIRA,
2012).
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Para tanto, é necessário que atenda ao padrão de potabilidade, que são as quantidades
limites que, com relação aos diversos elementos, podem ser toleradas na água de
abastecimento, quantidades definidas geralmente por decretos, regulamentos ou
especificações (RIGOBELO et al., 2009).
Os paramentos para definir a qualidade das águas de domínio pública, serão aferidas em
função da sua categoria, tendo em consideração o objectivo último do seu uso, quer este
seja, comum ou privativo.
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PH: 6.5-8.5;
DBO <ou=1-2 mg/l
Oxigénio dissolvido 6-7 mg/l (15OC); 4-5 ml/l (20º C)
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Nitrato 𝒎𝒍⁄𝒍 50
Nitrito 𝒎𝒍⁄𝒍 3
Plomo 𝒎𝒍⁄𝒍 0,01
Selénio 𝒎𝒍⁄𝒍 0,01
Orgânicos
Tetracloruro de 𝒎𝒍⁄𝒍 2
carbono
Diclorometano 𝒎𝒍⁄𝒍 20
1,1 dicloroetano 𝒎𝒍⁄𝒍 NDS
1,2 dicloroetano 𝒎𝒍⁄𝒍 30
1,1,1 tricloroetano 𝒎𝒍⁄𝒍 2
Cloruro de vinilo 𝒎𝒍⁄𝒍 5
1,1 dicloroeteno 𝒎𝒍⁄𝒍 30
1,2 dicloroeteno 𝒎𝒍⁄𝒍 50
Tricloroeteno 𝒎𝒍⁄𝒍 70
Tetracloroeteno 𝒎𝒍⁄𝒍 40
Benceno 𝒎𝒍⁄𝒍 10
Tolueno 𝒎𝒍⁄𝒍 700
Xilenos 𝒎𝒍⁄𝒍 500
Etilbenceno 𝒎𝒍⁄𝒍 300
Estireno 𝒎𝒍⁄𝒍 20
Benzopireno 𝒎𝒍⁄𝒍 0,7
Monoclorobenceno 𝒎𝒍⁄𝒍 300
1,2 diclorobenceno 𝒎𝒍⁄𝒍 1
1,3 Diclorobenceno 𝒎𝒍⁄𝒍 NDS
1,4 Diclorobenceno 𝒎𝒍⁄𝒍 300
Triclorobencenos 𝒎𝒍⁄𝒍 20
Adipato de di 𝒎𝒍⁄𝒍 80
(2etilhexilo
Ftalato de 𝒎𝒍⁄𝒍 8
di(2etilhexilo)
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Físicos;
Químico;
Biológico.
6.11.Eutrofização
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As maiores fontes poluidoras dos recursos hídricos estão localizadas nas áreas urbanas.
O intenso uso da água nas residências, comércio e indústrias produziu um ciclo de
contaminação através da emissão de efluentes nos rios. Segundo Tucci (2008), isso
ocorre devido ao: Despejo do esgoto sanitário sem tratamento directamente nos corpos
hídricos;
Transporte de grande quantidade de material orgânico e metais que são
transportados pelo esgoto pluvial durante as épocas de chuva;
Ocupação irregular das áreas urbanas;
Contaminação por efluentes industriais, despejados de maneira irregular e sem
atender os parâmetros mínimos exigidos pela legislação;
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⁄𝒍
𝟎, 𝟕𝒎𝒍
MCL
MCL 0,004 𝑚𝑙 ⁄𝑙
Endrin A população geral pode ser exposta ao
Riscos e Efeitos composto por ingestão de alimentos e agua
contaminados, inalação de ar e contacto com
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MCL 716 𝑚𝑙 ⁄𝑙
efeitos irritantes, Dor de cabeça, Vertigem,
Cianeto Náusea, Vómitos, ansiedade, Convulsões,
Riscos e Efeitos Respiração superficial, Inconsciência,
paralisia respiratória, doenças
cardiovasculares, morte
Fontes de Contaminação
MCL 9 𝑚𝑙 ⁄𝑙
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MCL 0,02𝑚𝑔⁄𝑙
Não há informações sobre efeitos TCBs a
saúde humana excepto alguns estudos de
caso que relatam irritação ocular e na
garganta de indivíduos expostos a vapor de
Triclorobenzenos Riscos e Efeitos 1,2,4 TCB e o relato de uma mulher que
desenvolveu anemia plástica após a
exposição crónica ao 1,2,4 TCB proveniente
de lavagem das roupas de trabalho.
⁄𝑙
0,00𝑚𝑔
MCL
Causam alteracões biológicas em animais e
Microcistinas seres humanos;
Riscos e Efeitos Pode levar a morte do ser humano lesando o
fígado e sistema nervoso ou somente irritar a
pele.
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MCL 30𝑚𝑔
Enfisema pulmonar
Hipertensão arterial
Riscos e Efeitos Doenças renas
Anemia
Diminuição da testosterona
Cádmio O cádmio esta presente em mariscos, ostras
e peixes de agua salgada, alguns tipo de chã
Fontes de Contaminação
e na fumaça de cigarro, outras, fontes
incluem soldas, pigmentos (pinturas ) ripas
galvanizadas, bactérias combustão de
automóveis
⁄𝑙
445𝑔
MCL
Ingestão : irritação de musas, reflexos no
Trifluralina Riscos e Efeitos sistema nervoso central, tonturas de cabeça,
náuseas, perturbação da visão e tremores
1,12 𝑔/𝑚𝑙
MCL
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Testagem de Rotina
São realizados testes de rotina de contaminantes comuns anualmente. Embora possa ser
tentador testar para todos os possíveis contaminantes, tais testes extensivos não são
necessários.
São analisadas as amostras de água quanto ao PH, nitritos, sólidos dissolvidos e
bactérias coliformes. A testagem anual é feita para poços particulares.
O teste de PH
É um procedimento simples, utilizando-se um comparador dividido em 8 partes da
amostras de comparação de cor. Uma tira de teste é colocada na amostra e a cor
resultante é comparada com as amostras.
Outros procedimentos laboratoriais requerem o uso de reagentes para determinar as
concentrações de produtos químicos.
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Contaminação suspeita
O teste de sólidos totais dissolvidos é recomendado em ambientes aquáticos
possivelmente poluídos por actividades humanas, como a mineração e exploração de
petróleo. Uma amostra estéril é filtrada e seca em laboratório. O montante remanescente
de sólidos filtráveis determina a concentração.
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Fotómetro ou colorímetro e o aparelho utilizado para medir a cor da agua onde quando
são feita as medições em outros lotes de agua , o instrumento informa ao usuário se há
variação de cor, alertando para a possibilidade de algum tipo de contaminação. Também
è utilizados para medir as aguas residuais para determinar o nível de impurezas que elas
contem.
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Fluoretos
A aplicação de flúor na água para consumo humano tem a finalidade de prevenir a cárie
dental. Hoje, esse procedimento é considerado um processo normal de tratamento de
água e
o teor óptimo de flúor é parte essencial de sua qualidade. Em razão disso e outros
factores, é que o seu controle se faz necessário na estação de tratamento de água.
Existem vários métodos para determinação de flúor na água. Os três mais conhecidos
são: O método Spadns, o Scott-Sanchis e o método do eléctrodo específico para iões
fluoretos.
Neste manual, descreve-se apenas o método Scott-Sanchis, que embora não seja o que
dá maior grau de exatidão, atende às expectativas e é o de custo mais barato. É um
método de comparação visual de cor feito em tubos de Nessler.
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Reagentes:
solução padrão de fluoretos (1ml = 10 μgF-);
reagente Scott-Sanchis;
arsenito de sódio (0,5%).
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7.Conclusão
Findo a pesquisa conclui-se que é necessário conhecer as propriedades da água antes e
depois de ser servida para as necessidades humanas. Para qualidade da água é
normalmente aferida utilizando parâmetros como a verificação da existência de
bioindicadores, sendo os macro indicadores representados por alguns insectos aquáticos
das ordens Trichoptera e Plecoptera e invertebrados da classe Gastrópode e ordem
Coleoptera e microindicadores como Coliformes Totais e Termo tolerantes (GOULART
e CALLISTO, 2003). Caso se observe a presença de insectos, a água é considerada de
boa qualidade (GOULART e CALLISTO, 2003), mas quando há a presença de
coliformes totais, as análises hídricas indicam que a água está contaminada e, portanto,
não pode ser considerada uma água de boa qualidade para consumo humano. Segundo
Macêdo (2007), a intensa contaminação de depósitos e cursos de água vem afectando
significativamente sua qualidade . Outra grande preocupação perante a água consumida
principalmente em Zona Rural é a intensa contaminação de nascentes e poços rasos,
sendo estes muito susceptíveis a contaminação por fezes de animais e poços que não são
submetidos à sanitização adequada, apresentando, então, um maior número de
ocorrências de doenças por veiculação hídrica (Estukel et al., 1990 apud AMARAL et
al., 2003).
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8.Referências Bibliográficas
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