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3o Ano
Separação Mineira II
Flotação directa
Docente:
MSc.Eng. Geraldo Eliseu
Flotação directa
I. Introdução............................................................................................................................1
II. Objectivos.............................................................................................................................2
a) Geral.................................................................................................................................2
b) Específicos........................................................................................................................2
III. Metodologia.....................................................................................................................2
1. Revisão da literatura............................................................................................................3
1.1. Flotação directa............................................................................................................3
1.1.1. Definição...............................................................................................................3
1.2. História da Concentração por Flotação........................................................................3
1.3. Ocorrendo a flotação................................................................................................6
1.4. Outras aplicações da flotação...................................................................................6
1.5. Princípios fundamentais...........................................................................................7
IV. Conclusão.........................................................................................................................8
V. Referências bibliográficas.....................................................................................................9
I. Introdução
Este presente trabalho visa aborda acerca da flotação directa, num sentido holístico,
importa referir que Como a flotação constitui uma das mais importantes e efectivas
operações unitárias de concentração, sendo responsável pelo processamento de mais de
20% da produção mundial de rocha fosfática (SOMASUNDARAN et al., 2002), tem-se
claramente a necessidade de estudos e desenvolvimento de novas rotas de flotação
principalmente no que diz respeito a separação dos minerais de ganga (contaminantes).
Pois, é necessário reduzir o teor desses minerais tais como, silicatos, carbonatos, e
argilas para atender as exigências da indústria do fosfato (SIS e CHANDER, 2003).
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II. Objectivos
a) Geral
Analisar o processo de flotação directa;
b) Específicos
Definir, apresentar a flotação directa, os seus mecanismos, princípios e técnicas de
flotação;
III. Metodologia
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1. Revisão da literatura
1.1.1. Definição
A operação unitária de flotação tem como objectivo a separação de uma fase articulada
sólida de uma fase líquida. Na flotação, os sólidos são arrastados por gases que
ascendem no tanque de flotação e arrastam as partículas que são removidas como
sobrenadante.
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reagentes usados estão os sulfonatos de petróleo, óleo combustível (querosene), ácidos
graxos e hidroxamatos.
Com o avanço dos estudos, chegou-se à conclusão que uma pequena adição de ácido
graxo, resultava numa melhor recuperação metalúrgica, colocando fim aos estudos
sobre este tipo de flotação.
A flotação com sulfonato de petróleo deu logo lugar à flotação com ácidos graxos,
ambos colectores aniônicos, porém a selectividade destes últimos era bem maior.
Assim, a planta de Humboldt, construída para sulfonato, iniciou suas operações já com
ácidos graxos, pois testes realizados durante a construção mostraram bons resultados e
justificaram a mudança.
Os principais parâmetros deste processo de flotação eram:
Deslamagem em 15μm, realizada por dois estágios de ciclones.
O ácido graxo mais selectivo era o ácido oleico, porém a espuma formada
dificultava a operação. Usava-se mais comumente o “Tall oil”, que é uma
mistura de ácido oleico e linoleico, um subproduto da indústria do papel, sendo
necessária a adição de um espumante (MIBC).
Para melhorar o teor final, considerando que uma remoagem era necessária para
atender as especificações da pelotização, uma etapa de flotação foi adicionada
para separar o quartzo e silicatos residuais, liberados durante a remoagem.
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O teor final de ferro chegava acima de 66%.
A flotação directa foi então seguida pela aplicação de outros métodos de flotação, onde
a fracção ferrosa passou a ser deprimida. As seguintes rotas foram testadas
sucessivamente:
Flotação aniônicos de sílica activada
A maioria destes processos foi implantada em uma ou mais plantas de flotação, que ao
passar do tempo foram convertidos para métodos diferentes, de acordo com a
necessidade do minério a ser concentrado (Houot, 1983).
Foi então que surgiu a flotação catiónica reversa, onde a sílica era colectada por um
reagente catiónica em pH alcalino e os minerais ferrosos eram deprimidos com amido
ou reagentes da família das dextrinas.
Desde o início as aminas eram usadas como colectores, num primeiro momento na
forma de cloridrato ou acetato de alquilaminas. Estes reagentes eram difíceis de
gerenciar na produção, devido à baixa solubilidade em água, já que as aminas possuíam
uma grande cadeia carbónica, geralmente 18 carbonos como a estearilamina e amina
derivada do ácido oleico. A solubilidade da lauryl amina (Amina C-12) era um pouco
melhor, porém ainda muito sensível à presença de material com níveis de finos
elevados. Com a chegada ao mercado de éter-aminas resolveu-se o problema da
solubilidade, sendo também menos sensíveis à variação de pH e à presença de partículas
finas.
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Todos estes estudos, desde o início, levaram à consolidação da flotação como uma das
tecnologias mais largamente utilizadas na concentração de minérios de ferro.
A técnica de flotação por dispersões coloidais foi descoberta por Carrie Everson, em
1886, em que ela explica com detalhes a técnica de suspensão. O procedimento é muito
utilizado dentro da mineração, sobretudo quando se trata da extracção de cobre.
O exemplo mais pontual é o sulfato de alumínio, formador de floculo que reage com o
hidróxido de cálcio já presente. Em reacção directa, os floculo do sulfato de alumínio se
aglutinam à sujeita observada na água, tal como a lama, por exemplo. A este processo
específico denomina-se floculação.
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Por fim, outra aplicação observada da flotação abrange o uso para recuperar corantes em
indústrias de papel, separação do plástico em processo de reciclagem, de
microorganismos e ainda na despoluição dos rios.
No outro extrema esta a grafita cuja superfície e formada pela ruptura de ligac;6es
moleculares (C-C), bastante frágeis, resultando em uma superfície apolar.
Uma vez realizada essa avaliação qualitativa, pode-se pensar para o futuro avaliações
quantitativas afim de avaliar se as faixas trabalhadas afectaram também as recuperações
minerais. Podem ser avaliados também outros parâmetros como reagentes, o tipo de gás
inserido etc.
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IV. Conclusão
Avaliando qualitativamente é possível observar que maiores vazões ocasionaram maior
acúmulo de massa no processo de flotação. Uma vez realizada essa avaliação
qualitativa, pode-se pensar para o futuro avaliações quantitativas a fim de avaliar se as
faixas trabalhadas afectaram também as recuperações minerais. Podem ser avaliados
também outros parâmetros como reagentes, o tipo de gás inserido etc.
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V. Referências bibliográficas