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Erguendo Pilares para o Desenvolvimento

DIVISÃO DE ENGENHARIA
CURSO DE ENGENHARIA DE PROCESSAMENTO MINERAL
CADEIRA SEPARAÇÃO MINEIRA 2
3º ANO, PÓS LABORAL

Flotação Carreado

Discentes: Docente:
Márcia Américo Mazive Mcs. Geraldo Conde

Tete, Janeiro de 2022


Índice
Índice...........................................................................................................................................2
1. Introdução............................................................................................................................3
1.2. Objectivos.........................................................................................................................4
1.2.1. Objectivo Geral..........................................................................................................4
1.2.2. Objectivos Específicos...............................................................................................4
1.2. Metodologia.................................................................................................................4
2. Lixiviação de Bauxita (Processo Pilha, Aterro e de recuperação da bauxita).. .Erro! Marcador
não definido.
2.1. Conceitualização...............................................................................................................5
Lixiviação...............................................................................Erro! Marcador não definido.
Bauxita........................................................................................Erro! Marcador não definido.
Processo......................................................................................Erro! Marcador não definido.
Aterro..........................................................................................Erro! Marcador não definido.
2.2. Lixiviação de Bauxita.....................................................Erro! Marcador não definido.
Considerações de natureza termodinâmica.................................Erro! Marcador não definido.
2.3. Lixiviação de Bauxita pelo processos Pilha, Aterro e de recuperação da bauxita. .Erro!
Marcador não definido.
2.3.1. Lixiviação de Bauxita pelo processo de pilha e de aterro......Erro! Marcador não
definido.
2.4. Lixiviação de Bauxita pelo processos Pilha, Aterro e de recuperação da bauxita. .Erro!
Marcador não definido.
3. Conclusão.............................................................................................................................9
4. Referencia Bibliográfica.....................................................................................................10
1. Introdução

O processo de flotação vem sendo utilizado desde o início do século XX na separação


seletiva de minerais, e mais recentemente, no tratamento de efluentes em escala
industrial. Esse processo consiste na adesão de bolhas de ar introduzidas no sistema à
fase dispersa (partículas), sendo o conjunto formado bolha-partícula carreado para a
superfície da célula de flotação onde ocorre a recuperação das partículas.

O presente trabalho far-se-á com base no tema apresentado, o de Lixiviação de Bauxita;


de modo a ilustrar melhor compreensão é far-se-á também uma apresentação sobre o
processo pilha e de aterro, apresentando-se também o processo de recuperação da
bauxita.

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1.2. Objectivos

1.2.1. Objectivo Geral


 Abordar sobre Flotação Correada.

1.2.2. Objectivos Específicos


 Apresentar os conceitos sobre Flotação Correada;
 Abordar sobre Flotação Correada e sua Aplicação (Exemplos);
 Apresentar o Histórico de Flotação os Estágios da Flotação

1.2. Metodologia

Segundo Lakatos e Marconi (1987, p. 66) a Pesquisa bibliográfica trata ou é o


levantamento, selecção e documentação de toda bibliografia já publicada sobre o
assunto que está sendo pesquisado em livros, revistas, jornais, boletins, dissertações,
teses, monografias, material cartográficos com o objectivo de colocar o pesquisador em
contacto directo com todo material já escrito sobre o mesmo assunto a pesquisar.

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2. Flotação Correada

2.1. Conceitualização

Flotação

É uma técnica de separação de misturas que consiste na introdução de bolhas de ar a


uma suspensão de partículas. Com essa técnica, é fácil de se verificar que as partículas
aderem às bolhas, formando uma espuma que pode ser removida da solução, o que
permite separar seus componentes de maneira efectiva. Estas partículas a serem flotadas
são tornadas hidrofóbicas pela adição dos produtos químicos apropriados.

A flotação é o contrário da sedimentação, pois o fenómeno se deve ao fato de haver um


meio de dispersão das partículas e à tensão superficial do meio, assim como o ângulo
formado entre as bolhas e as partículas. O maior número possível de moléculas se
deslocará da superfície para o interior do líquido e a superfície tenderá a contrair-se.
Isso também explica por que gotículas de um líquido ou bolhas de gás tendem a adquirir
uma forma esférica. Por via de regra a eficácia da flotação diminui conforme a partícula
ultrapassa 150 pm.

2.2. Flotação Correada e sua Aplicação (Exemplos)

A aplicação da flotação é feita de várias formas ou maneiras ou ainda processos.

A separação de minerais é o emprego mais convencional da flotação, seguido de seu uso


na recuperação de corantes em indústrias de papel, tratamento de água e esgoto.

A flotação por ar disperso utilizada nos projectos de despoluição, como nos lagos dos
parques (Ibirapuera e da Aclimação – em São Paulo) e nos córregos que os abastecem,
engloba: etapas de separação do lixo trazido pelas chuvas; introdução de substâncias na
água que reduzem a acidez e iniciam o processo de coagulação dos poluentes; e injecção
de oxigénio por baixo do tanque, que arrasta as partículas sólidas para a superfície, onde
uma draga colecta todo o lodo formado no processo e o encaminha para as estações de
tratamento de esgoto.

Exemplos de Flotação Correada

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 Na mineração, para separar os minérios de suas impurezas, tritura-se a rocha e
adiciona-se óleo, promovendo neste a fixação das partículas do minério.
Juntando-se água ao conjunto, as partículas fixadas no óleo vão para a superfície
e as impurezas ficam no fundo da vasilha.

 No tratamento de esgoto, é injectada microbolha (ar + água) de baixo para cima,


fazendo com que os flocos (material orgânico separado por reacção química)
dispersos no canal de tratamento fiquem na superfície, podendo ser removidos
através de pás raspadoras.

 A flotação também pode ser um método de fraccionamento entre sólidos, como


é feito na reciclagem de plásticos, por exemplo.

2.2.1. Flotação no tratamento de água

No adensamento por flotação, o ar é introduzido na solução através de uma câmara de


alta pressão. Quando a solução é despressurização, o ar dissolvido forma microbolhas
que se dirigem para cima, arrastando consigo os flocos de lodo, que são então
removidos na superfície.

2.3. Historial de Flotação os Estágios da Flotação

A flotação surge como um métodos de separação de misturas ou processo de separação


(é um processo que permite separar componentes de uma mistura, tanto em pequena
escala, como nos laboratórios, quanto em grande, como na indústria química e diversas
outras). Nisto, a flotação consta em separar sistemas heterogéneos sólidos com
densidades diferentes através de uma densidade intermediária, nesse caso o mais
comum e mais utilizado, é a água.

A flotação é um método de separação de misturas. Trata-se de uma técnica de separação


muito usada na indústria de minerais, na remoção de tinta de papel e no tratamento de
esgoto, entre outras utilizações. A técnica utiliza diferenças nas propriedades
superficiais de partículas diferentes para as separar. As partículas a serem flotadas são
tornadas hidrofóbicas pela adição dos produtos químicos apropriados. Então, fazem-se
passar bolhas de ar através da mistura e as partículas que se pretende recolher ligam-se
ao ar e deslocam-se para a superfície, onde se acumulam sob a forma de espuma.

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As colunas de flotação surgiram da necessidade de resolver os problemas de grandes
perdas de partículas finas, perdidas na corrente de descarte de circuitos de flotação
convencional. O principal motivo para essas perdas é que os equipamentos de flotação
convencional geram bolhas com diâmetros de 600-3000 micrómetros, consideradas
grandes para separação de partículas finas, ineficiências do processo amenizadas com a
criação das colunas.

2.3.1. Estágios de flutuação

I. Desaperza

A primeira fase chama-se "roughing", que produz um concentrado mais áspero. O


objetivo é remover a quantidade máxima do mineral valioso a uma parte tão grossa
quanto o tamanho de uma partícula como prático. Quanto mais fina for o solo, maior é a
energia necessária, pelo que faz sentido afinar apenas as partículas que precisam de
moagem fina.

A libertação completa não é necessária para uma flutuação mais áspera, apenas
libertação suficiente para libertar o suficiente do valioso mineral para obter uma alta
recuperação. O principal objectivo do desameno é recuperar o máximo possível dos
minerais valiosos, com menos ênfase na qualidade do concentrado produzido.

Em alguns concentradores, pode haver um passo de prefllotação que precede o


desameno. Isto é feito quando existem alguns materiais indesejáveis, como o carbono
orgânico, que facilmente flutuam. [34] São removidos primeiro para evitar que flutuam
durante a desatadura (contaminando assim o concentrado mais áspero)

II. Limpeza inicial

O concentrado mais áspero é normalmente submetido a mais fases de flutuação para


rejeitar mais dos minerais indesejáveis que também reportaram à espuma, num processo
conhecido como limpeza. O produto da limpeza é conhecido como concentrado de
limpeza ou concentrado final.

O objectivo da limpeza é produzir o grau de concentrado o mais elevado possível.

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O concentrado mais áspero é frequentemente sujeito a moagem adicional (geralmente
chamado regrinding) para obter uma libertação mais completa dos minerais valiosos.
[33] Por ser uma massa menor do que a do minério original, é necessária menos energia
do que seria necessário se todo o minério fosse reensar. A regrinding é frequentemente
realizada em fábricas de regrind especializadas.

III. Limpeza Final

O passo de flutuação mais áspero é frequentemente seguido por um passo de flutuação


de necrófago que é aplicado às caudas mais ásperas. O objectivo é recuperar qualquer
um dos minerais-alvo que não foram recuperados durante a fase inicial de subtração.
Isto pode ser conseguido alterando as condições de flutuação para torná-las mais
rigorosas do que a limpeza inicial, ou pode haver alguma moagem secundária para
proporcionar uma maior libertação.

O concentrado dos necrófagos mais ásperos pode ser devolvido à alimentação mais
áspera para reflutuar ou enviado para células limpadoras especiais.

Da mesma forma, o passo de limpeza também pode ser seguido por um passo de
limpeza realizado nas caudas mais limpas.

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3. Conclusão

De acordo com os estudos realizados podemos afirmar que, em resumo, a flotação é um


processo de separação de sólido-líquido, que anexa o sólido à superfície de bolhas de
gás fazendo com que ele se separe do líquido do sólido.

Ressaltar que:

A Flotação não se baseia na diferença de densidade dos componentes. No que diz


respeito á sua utilização no ramo da mineração, apenas as propriedades de superfície
dos minerais envolvidos são relevantes para a operação. Dessa forma, pode-se buscar
selectividade e recuperação do bem mineral desejado a partir de sua hidrofobicidade. A
adesão bolha-partícula que ocorre nas células de flotação é responsável pela captura do
material flotado, que é em seguida colectado junto com a espuma formada na interface
líquido-ar. A espécie mineral hidrofílica se deposita no fundo, sendo facilmente retirada
no fim da operação. Para manipular o carácter hidrofóbico da maioria dos minerais, usa-
se industrialmente diversos reagentes de flotação (dentre colectores, depressores,
activadores, e etc.)

Em termos científicos:

No processo de flotação, para serem eficazes num dado minério, os colectores são
escolhidos com base no seu molhar selectivamente os tipos de partículas a separar. Um
bom coleccionador irá absorver, física ou quimicamente, com um dos tipos de
partículas. Isto fornece o requisito termodinâmico para que as partículas se liguem à
superfície de uma bolha. A actividade molhada de um tenso-activo numa partícula pode
ser quantificada medindo os ângulos de contacto que a interface líquido/bolha faz com
ela.

Outra medida importante para a fixação de bolhas a partículas é o tempo de indução. O


tempo de indução é o tempo necessário para que a partícula e a bolha rompam a película
fina que separa a partícula e a bolha. Esta ruptura é conseguida pelas forças superficiais
entre a partícula e a bolha.

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4. Referencia Bibliográfica

Aquino, J. A., Oliveira, M. L. M., Fernandes, M. D., Flotação em coluna. In:


Tratamento de Minérios (Luz, A. B.,

Sampaio, J. A., Almeida, S. L. M., Editores), CETEM/MCT, 4a Edição, Rio de Janeiro,


Brasil, 2009.

Canadian Process Technologies Inc., Column Flotation Test Cell – Operating and
Maintenance Manual, 2007, 32p.

Couto, H. J. B., Recuperação de Finos na Indústria Mineral Utilizando os Processos de


Flotação em Coluna e por Ar Dissolvido, CETEM, Relatório Técnico Interno, 2009,
38p.

Finch, J. A., Dobby G. S., Column Flotation, Pergamon Press, 1a edição, 1990

NUNES, Daniel Guedes. Aplicação da flotação em coluna na concentração de


minério de ferro de baixo teor. Hudson Jean Bianquini Couto. Orientador, Eng.
Químico, D. Sc. Silvia Cristina Alves França. Co-orientadora, Eng. Química, D. Sc.

«Separação de misturas» (em inglês). JSTOR. Consultado em 21 de dezembro de 2019

Massi, Luciana (19 de setembro de 2007). Fundamentos e Aplicação da Flotação


como Técnica de Separação de Misturas. Luciana Massi, licenciada em Química pelo
Instituto de Química/UNESP-Araraquara. Consultado em 10 de junho de 2016

«Flotation Projects». Continental Industrie (em inglês). Consultado em 3 de


novembro de 2016

Massi, Luciana; Jafelicci Junior, Miguel. «Introdução à química de colóides e


superfícies». Instituto de Química. Universidade Estadual Paulista. Consultado em 14
de abril de 2007. Arquivado do original em 7 de julho de 2007

Rodrigues, Wendel Johnson (26 de agosto de 2010). «Mecanismo de flotação de


partículas grossas em células mecânicas: influência das variáveis hidrodinâmicas e
suas implicações cinéticas». Universidade de São Paulo. doi:10.11606/T.3.2010.tde-
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Nelson, Michael (2012). "From 10 Cubic Feet to 500 Cubic Meters--Observations on


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century of innovation. Littleton, Colo.: Society for Mining, Metallurgy, and
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