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1.

Geologia do petróleo

CLASSIFICAÇÃO DE HC
 PARAFÍNICOS SATURADOS
o Alcanos ou parafínicos normais
o Isoalcanos ou p. Ramificados
o Cicloalcanos ou p. Cíclicos – naftênicos
 INSATURADOS – OLEOFINAS –ligações duplas e triplas
 AROMÁTICOS – Toluenos são os mais comuns.

NÃO HC
 HETEROÁTOMOS – N, S, O.
 COMPOSTOS METÁLICOS

CLASSIFICAÇÃO
 CARÁTER GEOLÓGICO: Parafínicos, Parafínicos-naftênicos, Naftênicos,
Aromáticos intermediários, aromáticos-naftênicos e aromáticos-asfálticos.
 GRAU API: mede a densidade relativa do óleo
o Leve (parafínicos) > 30°
o Médios (naftênicos) 22° - 30°

o Pesados (aromáticos) < 22°° API = ( 141,5


)
ρ AMOSTRA
−131,5

FRAÇÕES
 GÁS NATURAL GASOLINA
 GLP QUEROSENA
 ÉTER ÓLEO DIESEL
 BENZINA ÓLEO LUBRIFICANTE
 NAFTA ALFALTO

ORIGEM DO PETRÓLEO
 ORIGEM INORGÂNICA –polimerização do metano e síntese de Fisher-
Tropsh
o Fisher-Tropsh ↣ hidrogênio e dióxido de carbono geram HC e água
(2n+1)H2 +nCO ↣CnH2n+2 +nH2O
 ORIGEM ORGÂNICA
o Diagênese (65°C): matéria orgânica se transforma querogênio, e é
gerado o metano biogênico;
o Catagênese (165°C): quebra-se o querogênio e forma-se HC líquidos
e gás;
o Metagênese (210°C): HC líquidos e gás;
o Metamorfismo (acima de 210°C): degradação do HC, gera grafite.
 FATORES CONDICIONANTES
o Existência de R. geradora;
o Condições adequadas para a geração: Tempo, pressão e
temperatura;
o Existência de R. reservatório (porosidade e permeabilidade);
o Migração primária: R. geradora para a R. reservatório;
o Existência de R. selante;
1. Geologia do petróleo

o Migração secundária: R. reservatório para R. selante;


o Existência de trapas: favoreça o acúmulo significativo de óleo.

 DEFINIÇÃO DO GRAU DE MATURAÇÃO DE UMA ROCHA GERADORA


o Reflectância da vitrinita (%RO) – Determinação do poder refletor
das partículas de vitrinita presentes no querogênio, por meio de um
microscópio.
o %RO entre 0,6 e 1--------temos zona de óleo
 DETERMINAÇÃO DO POTENCIAL GERADOR E DA QUANTIDADE DE ÓLEO
o Técnica pirólise Rock-Eval que simula o processo de degradação
térmica do querogênio (25min-----300 a 600°C), leitura por um
detector de ionização de chama
 1°parte - 8min a 300°C – Pico S1 (mg HC/g rocha);
 2° parte – 300 a 600°C –degradação do querogênio e a
geração de HC - Pico S2 (mg HC/g rocha);
 3°parte – Pico S3 (mg CO2/g rocha).
 OBS.: degradação térmica do querogênio ---- cinética de 1°
ordem----taxa de reação cujo incremento em função da
temperatura é descrito por Arrhenius. ----fator pre-
exponencial representa a frequência de choques entre as
moléculas.
 POROSIDADE DA ROCHA (ϕ)
o Absoluta: razão entre o volume de todos os poros e o volume total da
rocha;
o Efetiva: leva em consideração apenas os poros interconectados sobre
o volume total da rocha.
Vp Vp
o ϕ = → ϕ=
Vt Vp+Vs
o Vp- volume poroso; Vs – Volume do sólido; Volume total – Vt.
 PERMEABILIDADE (K)
1. Geologia do petróleo

o Capacidade da rocha transmitir o fluido, expressa em Darcy(D) ou


milidarcy(mD)

 ROCHAS
o RESERVATÓRIO: arenitos e r. carbonáticas.
o SELANTES: folhelhos e evaporitos (sal)
o TRAPAS: estruturais; estratigráficas; combinadas; hidrodinâmicas.
 PROSPECÇÃO
o MÉTODOS GEOLÓGICOS:
 Geologia de superfície
 Aerofotogrametria
 Fotogeologia
 Geologia de subsuperfície
o MÉTODOS POTENCIAIS
 Gravimetria – variações de densidade de subsuperfície
através do campo magnético
 Magnetometria – estimativas da profundidade da bacia
sedimentar, indica a presença de rochas vulcânicas.
o MÉTODOS SÍSMICOS
 Refração
 Reflexão
 Fontes: dinamites e vibradores
 Receptores: geofones e hidrofones.

q . μ . dL
K=
A . dP

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