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FUNDAMENTOS

APLICADOS A INDÚSTRIA
DE PETRÓLEO

Felipe, Leandro e Thiago


INTRODUÇÃO A INDÚSTRIA DO PETRÓLEO E
GÁS
Origem do petróleo
O petróleo se formou a partir de matéria orgânica depositada
junto com sedimentos.
No mar – matéria orgânica marinha: microganismos e algas que
formam o fitoplâncton . Combinação matéria orgânica,
sedimentos e condições termoquímicas apropriadas.
Na terra -  matéria orgânica de vegetação superior. O tipo
depende da matéria orgânica de origem e da intensidade do
processo térmica atuante.
Segmentos da cadeia de petróleo e gás: Upstream e Downstream

• Upstream é o segmento que compreende as atividades de exploração e produção de petróleo, quando em


terra chamado, onshore, quando no mar, offshore. Ou seja, nesta temos atividades de busca, identificação e
localização das fontes de óleo, e ainda o transporte do óleo e do gás extraído até as refinarias, onde esses
serão processados.
• Downstream é um termo usado para definir, essencialmente fase logística, que compreende as atividades de
transporte, comercialização e refino de petróleo e gás, ou seja, o transporte dos produtos da refinaria até os
locais de consumo. Resume-se no transporte, distribuição e comercialização dos derivados do petróleo.
GEOLOGIA GERAL
TIPOS DE ROCHA: ÍGNEAS, SEDIMENTARES E METAMÓRFICAS
ROCHAS ÍGNEAS OU MAGMÁTICAS
• As rochas ígneas também chamadas de magmáticas,
são rochas que se formaram pelo resfriamento e
solidificação de um magma. Magma é o material em
estado de fusão que existe abaixo da superfície
terrestre e que pode extravasar através dos vulcões
(passando então a se chamar lava). De sua
composição vai depender a composição da rocha
magmática a se formar.
ROCHAS
SEDIMENTARES
• As rochas sedimentares são rochas que se formam na
superfície da crosta terrestre sob temperaturas e
pressões relativamente baixas, pela desagregação de
rochas pré-existentes seguida de transporte e de
deposição dos detritos ou, menos comumente, por
acumulação química.
ROCHAS
METAMÓRFICAS
• As Rochas Metamórficas são aquelas formadas a partir
de outra rocha (sedimentar, ígnea ou metamórfica) por
ação do metamorfismo. Entende-se por metamorfismo o
crescimento de cristais no estado sólido, sem fusão.
• DIAGÊNESE – na faixa de temperatura mais baixa ( até 65º), predomina a atividade bacteriana que
provoca organização celular e transforma matéria orgânica em querogênio. O produto gerado é o metano
bioquímico ou biogênico.

• CATAGÊNESE – O incremento de temperatura, até 165ºC, as moléculas de querogênio se quebram e


resultam na geração de hidrocarbonetos líquidos e gás.

• METAGÊNESE – continuando o processo até 210ºC propicia a quebra dos hidrocarbonetos líquidos e sua
transformaçaõ em gás leve.

• METAMORFISMO – ultrapassando essa fase  a continuação do incremento de temperatura leva à


degradação do hidrocarboneto gerado, deixando como remanescente grafite, gás carbônico, e alguns
resíduos de gás metano.
GEOLOGIA DO PETRÓLEO
• Migração do Petróleo
• Ocorre após a geração e tem o caminho
interrompido pela existência de algum tipo de
armadilha geológica.  
•  Gerado numa rocha fonte ou geradora e se
desloca para outra
•  Se acumula na rocha reservatório
GEOLOGIA DO PETRÓLEO
• Rocha reservatório
Pode ter qualquer origem ou natureza, mas para constituir um reservatório deve apresentar espaços vazios
no interior (porosidade) e que estes vazios estejam conectados, conferindo-lhe a permeabilidade;

• Rocha selante
Para que se dê a acumulação do petróleo existe necessidade de que alguma barreira interponha seu
caminho. Essa barreira é a rocha selante. Deve ser impermeável com plasticidade para manter sua condição
selante mesmo após submetida a esforços determinantes de deformações.

• Aprisionamento
Para formação de uma jazida é necessário a existência de armadilhas ou trapas, que podem ter diferentes
origens, características e dimensões. São formações geólogicas arquitetônicas  que se transformam em
abrigo para contenção de fluidos.
COMPLETAÇÃO DOS POÇOS

A completação é a fase da exploração do petróleo em que se


instala, no poço, o equipamento necessário para trazer
controladamente à superfície os fluidos desejados, bem como
permitir a instalação de eventuais equipamentos de
monitoração no poço. É interessante ressaltar que a
completação também é feita nos poços de observação e
injeção.
A complexidade da completação depende de diversos fatores,
tais como a pressão do reservatório, a presença ou não de água
de produção, a existência ou não de múltiplas zonas para
produção, etc.
O projeto de uma coluna de produção é função de diversos
fatores, tais como:
• Localização do poço (terra ou mar);
• Sistema de elevação (surgente ou com elevação artificial);
• Características corrosivas ou abrasivas do fluido à ser
produzido;
• Necessidade de contenção da produção de areia; Vazão de
produção;
• Número de zonas produtoras (completação simples, dupla ou
seletiva)Aspecto de segurança,
técnico/operacional e econômico.
Quanto ao tipo de posicionamento da cabeça do poço:
• Árvore de Natal Convencional (ANC)
• Árvore de Natal Molhada (ANM)

Conforme o tipo de completação usada, a árvore de natal pode ser


do tipo molhada ou seca. A molhada é instalada na cabeça do
poço no fundo do mar e a seca é instalada no topo do riser na
plataforma.
Quanto ao revestimento de produção
• A poço aberto
• Com liner rasgado ou canhoneado
• Com revestimento canhoneado
PROCESSOS DA
COMPLETAÇÃO
Tubing: principal elemento da completação, ao longo dele são colocados elementos de segurança como a SC-SSSV (válvula de
segurança).
Travel joints: e outros equipamentos: Estes equipamentos podem ser instalados ao longo do tubing, e antes do packer, permitindo
a expansão do tubing;
Packer: É o mecanismo de isolamento entre a parte inferior da completação e a restante parte da completação acima do packer;
Tail pipe: É a parte inferior da completação abaixo do packer e contém geralmente na sua extremidade dispositivos que permitem
correr diagrafias ou dispositivos onde se podem instalar manômetros de registro de pressão.
 
O espaço anular acima do packer, entre o tubing e o casing, é preenchido com um fluido de completação de densidade controlada
tratada com um cocktail químico, para que haja contenção da pressão do reservatório caso haja uma fuga na completação, no
packer ou no tubing.
 
TIPOS DE
COMPLETAÇÃO
• Simples: Utiliza-se apenas um tubing e packer.

• Duplas Para produzir através de dois reservatórios ao mesmo tempo, não é necessário fazer dois
poços. Se as condições o permitirem, basta instalar um completação dupla (com dois tubings e
packers). O tubing que dá acesso ao mais profundo é o long string e o mais curto short string.

• Artificial Lift: É um processo de reativação do poço através do aumento da pressão de fundo do


poço. Há duas formas principais de artificial lift: a utilização de bombas e a injeção de gás,
método conhecido com gás lift, na base da coluna hidrostática. Podem funcionar em alternativa
ou em combinação com os métodos de aumento de pressão do reservatório por injeção de fluidos
na vizinhança dos poços de produção.
TIPOS DE
COMPLETAÇÃO
• Inteligentes: São equipadas com mecanismos de controle que permitem intervenções no
poço sempre que as condições de produção não forem favoráveis. Por exemplo, no caso de
poços horizontais, pois permite controlar a porção do poço horizontal que deve ou não fluir.

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