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CLASSE: 11ª
Iº TRIMESTRE
Docente
___________________________________
Engª Roger da Fonseca
COORDENAÇÃO DO CURSO DE REFINAÇÃO
DE PETRÓLEO E GÁS
CLASSE: 11ª
Iº TRIMESTRE
Docente
___________________________________
Engª Roger da Fonseca
Índice
3.1 – Perfuração
3.2- Completação
4 – PRODUÇÃO DO GÁS NATURAL
4.1 – Processamento Primario do Petróleo e Gás Natural
4.2 - Separação Primária Do Crude
4.3 - Vasos Separadores
4.3.1 - Mecanismos principais para separar líquido do gás
4.3.2 - Factores que influenciam na separação do fluido
4.3.3 - As variáveis que ajudam na separação dos fluidos
4.4 - Classificação dos separadores
4.4.1 - Os três modos que podem ser classificados:
4.5 - Separação das fases líquidas e gasosa
4.5.1 - Separador gravitacional trifásico
4.5.2 - Funcionamento
4.5.3 - Componentes de um separador trifásico
4.5.4 - Problemas operacionais nos vasos separadores
4.6 – Tratamento do Gás
4.6.1 – Remoção dos Gases Ácidos
4.6.2 – Desidratação
5. – PROCESSAMENTO DO GÁS NATURAL
3.1 – Perfuração
Essa etapa é realizada através de uma sonda que possui uma broca no final da
coluna de perfuração, responsável pela perfuração das rochas devido a rotação e
ao peso aplicado pelos comandos (elementos tubular de alto peso linear), sobre a
mesma.
OBS: Para que se faça a extração de hidrocarbonetos é necessária que se faça
uma perfuração, processo que consiste na criação de um elo entre a superfície e
o reservatório (local onde se encontra depositados os hidrocarbonetos,
nomeadamente, óleo e gás).
Para que esse processo aconteça é necessário que haja uma ferramenta ou um
conjunto de ferramentas que permitam a ligação directa entre o elemento que
perfura e a superfície, transmitindo a este um movimento específico (movimento
rotacional ou de rotação) para tal fim. A este chamamos Coluna de Perfuração.
A coluna de perfuração consiste num conjunto de tubulações metálicas
fabricadas em aço especial que associados a outros acessórios este vão executar
um movimento rotacional triturando as rochas e criando o elo entre a superfície e
a subsuperfície.
A figura 3 mostra os componentes de uma sonda rotativa:
3.2- Completação
Para permitir que a produção dos hidrocarbonetos seja realizada, por toda sua
vida produtiva de forma segura e econômica, é necessário uma série de operações,
após o poço ser perfurado. Entre as diversas operações, destaca-se a descida do
revestimento de produção para que ocorra posteriormente o canhoneio. Essa
tecnica faz uso de cargas explosivas, que tem por finalidade a comunicação do
interior do poço com a formação produtora.
Fluxos Produzidos
Contaminantes
PLANTA DE PROCESSAMENTO PRIMÁRIO COMPLEXA
Objectivo da separação:
Durante o processo de produção de petróleo é comum o aparecimento de gás e
água associados. A separação dessas fases faz-se necessária, e a este processo se
chama na indústria de petróleoprocessamento primário de petróleo. A separação
é necessária devido ao gás apresentar relevante interesse económico para a
indústria, e a água, por apresentar elevado teor de sal em sua composição e formar
emulsões com viscosidades superiores à do petróleo desidratado, deve ser
removida, pois afecta o dimensionamento do sistema de bombeio e transferência,
compromete certas operações de processo nas refinarias, além de representar
volume ocioso na transferência e tancagem do petróleo e gerar problemas de
incrustação e corrosão nos oleodutos de exportação. Portanto, o objectivo do
processamento primário do petróleo é o de separar gás, sob condições
controladas, e o de remover água, sais e outras impurezas, suficientemente para
torná-lo estável e adequado para ser transferido.
Separação primária
O processo primário de separação do gás apresenta-se relativamente fácil, devido
a grande diferença de densidade apresentada entre as fases líquida e gasosa,
bastando, apenas, uma fragmentação inicial do fluido, pelo emprego de
dispositivos apropriados, seguido de um baixo tempo de separação. A separação
da água do petróleo apresenta-se um pouco mais complexa, pois, embora ambos
sejam imiscíveis, estes ascendem à superfície sob a forma de emulsões.
Onde:
• Seção de separação primária: nesta seção, a maior parte do líquido é
separada, removendo rapidamente as golfadas e as gotículas de maior diâmetro
do líquido, evitando o retorno do líquido para a fase gasosa.
• Seção de acumulação de líquido: nesta seção ocorre a separação das bolhas
gasosas que ficaram no seio do líquido após a separação primária.
• Seção de separação secundária: as gotículas menores de líquido carreadas
pelo gás após a separação primária são separadas nesta seção.
• Seção de aglutinação: as gotículas de líquido arrastadas pela corrente de
gás, não separadas nas seções anteriores, são aglutinadas em meios porosos e
recuperadas.
Para separar e remover esta água livre decantada são utilizados separadores
trifásicos (também chamados de extratores de água livre),idênticos
aosseparadores bifásicos, com apenas alguns dispositivos a mais para esta
finalidade.
Gás
Do poço
Óleo
Água
Saída de óleo
Saída de água
4.5.2 - Funcionamento
O equipamento possui uma placa deflectora na entrada que é responsável pela
fragmentação das fases, o que facilita a saída de gás e aumenta a dispersão das
fases. A pós o choque, o óleo e a água caem na câmara de separação e ocorre,
parcialmente, a separação gravitacional entre os fluidos. Dependendo do tipo
de óleo, pode ocorrer a formação de espuma, geradora da dispersão de líquidos
na fase gasosa.
O controlo de nível de interface da câmara actua sobre a vazão de saída da
fase aquosa. A parte oleosa verte para câmara de óleo onde o nível é
controlado manipulando-se a vazão de saída da fase oleosa. O controle de
pressão actua sob a abertura da válvula de controle, o que faz com que a vazão
de saída de gás se altere continuamente.
Secção aglutinadora
Nesta fase as gotículas de líquido arrastadas pela corrente de gás, são aglutinadas
em meios porosos e recuperadas. Para retenção de pequenas gotículas de liquido
na parte superior dos vasos, são utilizados extractores de névoa.
4.5.4 - Problemas operacionais nos vasos separadores