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INSTITUTO POLITÉCNICO DO SOYO

TRALHO INVESTIGATIVO DE PRATICA OFICINAS E LABORATÓRIOS

CLASSE: 13ª
TURMA: ÚNICA
CURSO: PROCESSAMENTO DE GÁS
Docente
______________________
INSTITUTO POLITÉCNICO DO SOYO

TRABALHO INVESTIGATIVO DE PRATICA


OFICINAS E LABORATÓRIOS
INTEGRANTES DO GRUPO

1. Bernado Jose Casimiro


2. Celestino Soma
3. Emília Francisco
4. Evaristo Daniel
5. Silvestre Nicolau
Índice
INTRODUÇÃO.................................................................................................................1

DESENVOLVIMENTO

PROCESSO DE PRODUÇÃO

PROCESSO DE SEPARAÇÃO DO PETRÓLIO E GÁS

TIPOS DE SEPARAÇÃO

TRATAMENTO DO PETRÓLIO E GÁS

TIPOS DE TRATAMENTO

Craqueamento
CONCLUSÃO..........................................................................................................12

REFERÊNCIAS..............................................................................................................13
INTRODUÇÃO

Produção plataformas que produzem, armazenam e transferem o campo com o


maior volume de óleo e gás em águas profundas do mundo, que detém o nosso
recorde de produção mensal com 615 mil barris de óleo por dia

petróleo e gás ritmo acelerado e recorde de produção. Além das propriedades


comuns ao pré-sal, como colunas de óleo com grandes espessuras e rochas com
excelente porosidade, os reservatórios de Libra apresentam petróleo com
características muito diferenciadas: maior quantidade de gás associado e maior
presença de gás carbônico, que chega a 44% do gás associado contido no
reservatório.
As plataformas de produção predominantes no nosso país são do tipo FPSO,
próprias para grandes campos e mais adequadas para o cenário de águas
profundas. Elas entram em cena quando o campo já descoberto está preparado
para produzir. São elas que, de fato, extraem o petróleo do fundo do mar,
interligadas a poços produtores por meio de tubos flexíveis (os chamados “risers”).
Em seguida, levam o óleo à superfície, onde é separado dos demais
componentes, como água e gás. Nas profundezas do nosso oceano, uma
verdadeira cidade sub. marina funciona 365 dias por ano e 24 horas por dia.
petróleo e gásAs etapas necessárias para produção do mesmo passam por uma
longa cadeia produtiva que culmina no processamento primário, que é onde o
petróleo e gás produzidos são separados, e também retiradas as impurezas
(água, sais e sedimentos, compostos corrosivos) para garantir o escoamento da
produção.
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Desenvolvimento
Produção descoberta de novas reservas de petróleo e gás e a extração
eficiente deles; •

PROCESSO DE SEPARAÇÃO DO PETRÓLIO E GÁS

O petróleo bruto é separado em diferentes componentes, como gás


natural, petróleo leve e pesado, usando processos como a separação
gravitacional

O petróleo não possui uma extração pura, pois há uma mistura de água,
óleo, gás e impurezas. Para que seja possível refinar esse óleo é
necessário um processo de separação entre as fases. Essa separação
pode ocorrer tanto em plataformas marítimas, como em estação de
produção. As principais etapas desse tratamento

Separação do óleo, água, gás e sedimentos

O sistema utilizado para separação do óleo, gás, água e sedimentos, é realizado


por um conjunto de separadores, podendo ser bifásicos ou trifásicos, e podem
atuar em série ou em paralelo. Para separar gás/líquido utilizamos bifásico. No
separador trifásico, também ocorre a separação água/óleo Além dos processos
de condicionamento do gás natural, como a remoção de umidade, enxofre e em
alguns casos CO2Contudo, existem muitos fatores que influenciam no
processamento de petróleo e gás natural. O objetivo do presente trabalho é
descrever a cadeia produtiva do petróleo e gás natural, com uma ênfase na etapa
de processamento primário descrevendo os principais process

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Os vasos separadores podem ser do tipo horizontal ou vertical. Os separadores
horizontais geralmente são mais eficientes, e são utilizados, preferencialmente,
em sistemas que apresentem espumas e altas razões gás/óleo. Suas
desvantagens relacionam ao manuseio dos sólidos produzidos (uma geometria
vertical dos vasos facilita a remoção e a menor capacidade de absorver grandes
golfadas, ou seja, variações de fluxo.Os separadores trifásicos são equipamentos
de grandes dimensões e longo tempo de residência, possuindo váriosinternos que
possibilitem uma boa separação das fases em seu interior. Eles visam efetuar a
separação das fases aquosa, oleosa e gasosa, mantendo dentro de limites
toleráveisa quantidade de líquido arrastado no gás , a quantidade de água
arrastada no óleo e

TIPOS DE SEPARADOR

 Esta separação é feita em separadores, que podem ser bifásicos ou


trifásicos, atuando em série ou paralelo. No separador bifásico ocorre a
separação gás/líquido, enquanto que no separador trifásico ocorre a
separação água/óleo/gás. Os separadores são fabricados nas formas
verticais e horizontais. Separador de teste:
Um separador de teste é usado para separar e medir os fluidos do poço . O
separador de teste pode ser referido como um testador de poço ou verificador de
poço. Os separadores de teste podem ser verticais, horizontais ou esféricos. Eles
podem ser bifásicos ou trifásicos. Eles podem ser instalados permanentemente ou
portáteis (montados em skid ou reboque). Os separadores de teste podem ser
equipados com vários tipos de medidores para medir o óleo, gás e / ou água para
testes de potencial, testes de produção periódicos, testes de poços marginais, etc.

 Separador de produção:
Um separador de produção é usado para separar o fluido de poço produzido de
um poço, grupo de poços ou um arrendamento em uma base diária ou contínua.
Os separadores de produção podem ser verticais, horizontais ou esféricos. Eles
podem ser bifásicos ou trifásicos. Os separadores de produção variam em
tamanho de 12 pol. A 15 pés de diâmetro , com a maioria das unidades variando
de 30 pol. A 10 pés de diâmetro. Eles variam em comprimento de 6 a 70 pés, com
a maioria de 10 a 40 pés de comprimento.

 Separador de baixa temperatura:


Um separador de baixa temperatura é um especial em que o fluido de poço de alta
pressão é injetado no vaso através de um estrangulamento ou válvula redutora de
pressão , de modo que a temperatura do separador seja reduzida
consideravelmente abaixo da temperatura do fluido de poço.
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A redução da temperatura é obtida pelo efeito Joule-Thomson de expansão do
fluido do poço à medida que ele flui através do estrangulamento ou válvula
redutora de pressão para o separador. A temperatura operacional mais baixa no
separador causa condensação de vapores que, de outra forma, sairiam do
separador no estado de vapor. Os líquidos assim recuperados requerem
estabilização para evitar a evaporação excessiva nos tanques de armazenamento.

 Separador de medição:
A função de separar fluidos de poço em óleo, gás e água e medir os líquidos pode
ser realizada em um vaso. Esses vasos são comumente chamados de
separadores de medição e estão disponíveis para operação bifásica e trifásica.
Essas unidades estão disponíveis em modelos especiais que as tornam
adequadas para a dosagem precisa de espuma e óleo viscoso pesado.

Funções primárias de separadores de óleo e gás


A separação do óleo do gás pode começar quando o fluido flui através da
formação de produção para o furo do poço e pode aumentar progressivamente
através da tubulação, linhas de fluxo e equipamento de manuseio de superfície.
Sob certas condições, o fluido pode ser completamente separado em líquido e gás
antes de atingir o separador de óleo e gás. Em tais casos, o vaso separador
oferece apenas um "alargamento" para permitir que o gás suba para uma saída e
o líquido desça para outra.
Remoção de óleo do gás
A diferença na densidade dos hidrocarbonetos líquidos e gasosos pode realizar
uma separação aceitável em um separador de óleo e gás . No entanto, em alguns
casos, é necessário usar dispositivos mecânicos comumente referidos como
"extratores de névoa" para remover a névoa líquida do gás antes de ser
descarregado do separador. Além disso, pode ser desejável ou necessário usar
alguns meios para remover o gás não-solução do óleo antes que o óleo seja
descarregado do separador.

O separador trifásico é um equipamento utilizado na indústria petrolífera para


separar o petróleo bruto em três fases: líquida, gasosa e sólida. Ele funciona
através da aplicação de forças de gravidade e diferenças de densidade entre as
fases. O petróleo bruto entra no separador e, devido à diferença de densidade, as
fases se separam naturalmente.

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A fase líquida mais pesada (água) se acumula no fundo do separador, enquanto a
fase líquida intermediária (petróleo) se encontra acima da água e a fase gasosa
fica no topo do separador. Cada fase é então direcionada para seu respectivo
destino para processamento adicional

Embora a separação de fluídos seja um processo relativamente simples,


alguns problemas podem dificultar a separação gás/líquido e óleo/água.
Problemas como: formação de espumas, produção de areia, parafinas,
arraste. A formação de espumas acontece quando o gás de menor
densidade tende a separar-se com facilidade, porém a presença de
impurezas presentes no líquido poderá possibilitar o maior arraste de gotas,
gerando as espumas e esse problema pode causar danos aos
compressores. A produção de areia acontece quando a areia que vem com
o líquido, passa a causar erosão das válvulas e obstrução dos internos
acumulando-se . no fundo do separadorAs três configurações de
separadores estão disponíveis para operação bifásica e operação trifásica.
Nas unidades de duas fases, o gás é separado do líquido, sendo o gás e o
líquido descarregados separadamente. Os separadores de óleo e gás são
mecanicamente projetados de modo que os componentes líquidos e
gasosos sejam separados do vapor de hidrocarbonetos em temperatura e
pressão específicas,

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A areia acumulada é removida através dos drenos, no entanto a melhor
solução para problema da areia consiste em evitar a sua produção.

Outro problema que também pode ocorrer é a presença de parafinas, onde


as mesmas cristalizam-se e são arrastadas pelo fluído até que, ao chegar
aos vasos separadores, onde as velocidades são reduzidas, acabam
depositando-se e obstruindo o equipamento e as linhas de transferência

Processo de tratamento de petrólio e gás

Mistura de hidrocarbonetos gasosos como metano, etano, hexano e


alguns contaminantes que são encontradas nos reservatórios são também
conhecidas por gás natural, fonte de energia não renovável encontrada de
forma abundante em rochas reservatórios, que tem se mostrado uma
importante fonte de energia na economia mundial.

O gás natural ao fim das operações de exploração e produção passa por


processos de tratamentos para retirada de contaminantes como CO2 e
H2S, e separação das frações leves e pesadas no intuito de conseguir
produtos finais que se encontrem dentro das especificações que o mercado
exige para uma futura comercialização.

Os principais processos aplicados no tratamento do gás natural são a


desidratação e a dessulfurização ou adoçamento, para retirada da água e
remoção dos gases ácidos, respectivamente.

O presente trabalho tem como objetivo apresentar a cadeia de produção


do gás natural, em específico os processos de tratamentos necessários
para atingir as especificações para comercialização, e como também
apresentação da sua demanda atual e logística de distribuição.

Uma das principais vantagens do gás natural é a sua versatilidade. A sua


utilização o faz um competidor potencial de quase todos os demais
combustíveis alternativos
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. Craqueamento: O craqueamento é usado para quebrar moléculas


grandes de hidrocarbonetos em moléculas menores e mais leves. Isso é
feito aquecendo o petróleo a altas temperaturas e pressões, resultando na
produção de gasolina e outros produtos leves.

Reforma catalítica: Nesta etapa, a gasolina leve é tratada com


catalisadores para melhorar sua qualidade e aumentar sua octanagem.

Tratamento químico: O petróleo e seus produtos passam por processos


químicos para remover impurezas indesejadas, como enxofre e compostos
metálicos. Isso melhora a qualidade dos produtos finais e reduz o impacto
ambiental

.O gás natural, livre da fase líquida é enviado a uma Unidade de


Processamento de Gás Natural (UPGN), onde é promovida a separação
das frações leves (metano e etano que constituem o chamado gás residual)
das pesadas, que apresentam um maior valor comercial.

O gás natural antes de ser processado é denominado de “gás úmido”, por


conter líquido de gás natural (LGN), enquanto o gás residual é o “gás seco”,
pois não possui hidrocarbonetos condensáv

condensáveis, gases ácidos e água e condicionar esses fluidos para venda


ou alienação. As unidades de processamento ficam responsáveis por
recuperar, na rma
líquida, o GLP e a gasolina natural e especificar o gás natural seco para os

seus diversos O condicionamento, ou tratamento é o conjunto de processos


(físicos e/ou químicos) a qual o gás natural deve ser submetido de modo a
remover ou reduzir os teores de contaminantes (teores máximos de
compostos de enxofre, de dióxido de carbono e de água, ponto de orvalho e
poder calorífico). Plantas de processamento de gás natural são,
usualmente, projetadas para remoção dos componentes indesejáveis, como
o H2S e CO2, que são gases de caráter ácido, tornando-se corrosivos na
presença de água líquida e que apresentam grandes riscos de segurança

Adoçamento ou Dessulfurização

A remoção de gases ácidos (CO2 e H2S) pode ser efetuada através dos
processos de separação por membrana, absorção com aminas e adsorção
em solventes sólidos (SRAVANTHI, 2014). Para processos que envolvem
apenas a retirada de CO2, a escolha deve considerar a quantidade de CO2
na entrada e a eficiência da qualidade de re

Desidratação Gás natural, associado ou residual contém normalmente


água no estado líquido e/ou na forma de vapor, na fonte ou como um
resultado de edulcorantes com uma solução aquosa (MOKHATAB et.al.,
2006; BAHADORI e VUTHALURU, 2009).

O vapor de água é uma das impurezas mais comuns nas correntes de gás,
porém o principal problema é a água no estado líquido ou sólido, que pode
precipitar nas tubulações de transporte (THOMAS, 2001).

Para prevenir tais problemas, as correntes de gás devem ser desidratadas.


Portanto as propriedades chaves nas unidades de desidratação estão
relacionadas à quantidade de água no gámoção

Destilação do petróleo é aquecido em uma torre de destilação, onde os


diferentes componentes vaporizam em diferentes temperaturas. Os vapores
são condensados e coletados em diferentes estágios da torre, resultando
em produtos como gasolina, diesel e querosene

Tratamento e Controle de Efluentes Associados no Refino


1. Uma refinaria possui uma combinação de processo de destilação e de
transformação. Assim, o óleo cru e estabilizado é primeiramente separado em
suas frações constituintes através das destilações e, posteriormente, algumas
faixas do corte na destilação têm a necessidade de sofrer um processo de
transformação, com o objetivo de se reduzir maiores quantidades de produtos
mais leves e mais nobresTratamento do gás natural: Os principais processos
aplicados no tratamento do gás natural são a desidratação e a dessulfurização
ou adoçamento, para retirada da água e remoção dos gases ácidos,
respectivamente 3.
Tratamento em refinarias: Existem vários processos utilizados nas refinarias
para tratar o petróleo bruto e seus derivados. Alguns desses processos incluem
lavagem cáustica, tratamento com dietanolamina (DEA) e dessulfurização
catalítica 2

Os processos em uma refinaria podem ser classificados em quatro grandes


grupos: Processos de Separação; Processos de Conversão; Processos de
Tratamento; Processos Auxiliares. Todos geram resíduos nocivos ao meio
ambiente

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Os efluentes líquidos encontrados no processo de refino consistem em


águas de resfriamento, água de processo, água dos esgotos sanitários e
águas de chuva.

Os efluentes são tratados em estações de tratamento de efluentes situadas


nas próprias refinarias. Após o tratamento são então descarregados em
estações de tratamento públicas ou em corpos receptores, desde que
atendam à legislação ambiental concernente

Todas as operações do refino requerem grandes volumes de água de


processo e de resfriamento. Os efluentes do refino são as águas ou
vapores condensados que tenha entrado em contato com óleo, bem como
as águas de chuvas drenadas na refinaria.

O sulfeto é o principal contaminante dos efluentes nas etapas de


dessalinização, assim como no craqueamento, já o fenol aparece nos
efluentes resultantes no craqueamento
catalítico, na produção de lubrificantes e solventes e nas águas de lavagem de
gasolina. Os compostos redutores contribuem para demanda de oxigênio total dos
efluentes das refinarias. As fontes de tais compostos são: acumuladores das
torres de destilação e de craqueamento, a água de refrigeração dos
condensadores barométricos da destilação a vácuo, os agentes químicos oriundos
do tratamento dos destilados, a manufatura de Petroquímicas e águas de tanques
de armazenamento de petróleo cru e derivados.

Os efluentes hídricos gerados em cada etapa do processo do refino do petróleo


possuem características qualitativas e quantitativas variáveis com respeito a sua
composição. Os tratamentos empregados são classificados em primários,
secundários e terciários. O tratamento primário consiste no uso de separadores
gravitacionais na separação água/óleo.

Tratamento secundário agrega os processos de neutralização, coagulação


química e na sequência a sedimentação e os processos de filtração e flotação. O
tratamento terciário ou final pode ser de natureza química, física ou biológica (uso
de lodos ativos, lagoas aeradas, filtros biológicos, lagoas de estabilização, torres
de oxidação, filtração, adsorção em carvão ativo e osmose reversa

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CONCLUSÃO

O trabalho apresentado concluimos que o processo de produção, separação e


tratamento do gás e petróleo é uma atividade complexa que envolve várias etapas. De
acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.No
processamento primário de petróleo um dos grandes desafios é a separação e eliminação
das grandes quantidades de água produzida nos poços produtores. Para diferentes fases
imiscíveis.O separador trifásico é um equipamento utilizado na indústria petrolífera
para separar o petróleo bruto em três fases
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EFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

www.engeteles.com.br

www.slishare.com

www.infopédia.com.br, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo demográfico


de 2000. Rio de Janeiro: IBGE; 2002.

3. Lima-Costa MFF, Guerra HL, Barreto SM, Guimarães RM. . Diagnóstico de saúde da
população idosa brasileira: um estudo da mortalidade e das internações hospitalares
públicas. Informe Epidemiológico do SUS 2000;9(1):23-41.

4. Kannel WB. Cardiovascular risk factors in the elderly. Coronary Artery Disease
1997;8/9:566-575.

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