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LISTA DE EXERCÍCIOS
1) Quais são os principais objetivos de separar e tratar o gás, o óleo e a água produzidos?
A separação e tratamento do gás, óleo e água produzidos na indústria petrolífera têm como
principais objetivos garantir a segurança operacional, cumprir com as regulamentações
ambientais, maximizar a recuperação de hidrocarbonetos e otimizar a eficiência dos processos
de produção. Aqui estão os principais objetivos com referência bibliográfica:
Segurança operacional: A separação adequada dos fluidos produzidos é essencial para prevenir
acidentes e garantir a segurança dos trabalhadores e das instalações. A correta separação do gás,
óleo e água evita a formação de misturas inflamáveis ou explosivas que possam representar
riscos significativos. [Referência: Speight, J. G. (2014). Handbook of petroleum product analysis.
John Wiley & Sons.]
A separação do gás, óleo e água é realizada por meio de equipamentos e processos específicos
na indústria petrolífera. Existem diferentes métodos e tecnologias disponíveis, dependendo das
características dos fluidos produzidos. Aqui estão alguns dos equipamentos comumente
utilizados para a separação:
Separador de três fases: Um separador de três fases é o equipamento mais comum para a
separação inicial do gás, óleo e água. Ele é projetado para remover o gás, o óleo e a água
produzidos, aproveitando as diferenças de densidade entre eles. O gás é liberado na parte
superior do separador, o óleo é coletado na parte intermediária e a água é retirada da parte
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inferior. [Referência: Stewart, S. (2012). Introduction to oil and gas operational safety: for the
NEBOSH International Technical Certificate in Oil and Gas Operational Safety. Routledge.]
Desidratador de gás: Para separar o gás da umidade, é comum utilizar um desidratador de gás,
que remove a água e outros líquidos condensados presentes no gás natural. Isso é feito por meio
de processos de absorção ou adsorção, onde o gás passa por leitos de substâncias secantes,
como sílica gel ou glicol, que retêm a umidade. [Referência: Speight, J. G. (2014). Handbook of
natural gas analysis. John Wiley & Sons.]
Tratamento de água: A água produzida também passa por processos de tratamento para
remoção de impurezas e contaminantes antes de ser descartada ou reinjetada no reservatório.
Isso pode envolver o uso de equipamentos como clarificadores, filtros, unidades de flotação por
ar dissolvido e sistemas de osmose reversa para garantir a conformidade com as
regulamentações ambientais. [Referência: Speight, J. G. (2016). Environmental analysis and
technology for the refining industry. CRC Press.]
É importante ressaltar que a seleção dos equipamentos e processos de separação depende das
características específicas dos fluidos produzidos, bem como dos requisitos regulatórios e
operacionais. As empresas petrolíferas empregam uma combinação adequada de equipamentos
para garantir uma separação eficiente do gás, óleo e água, maximizando a recuperação dos
recursos e garantindo o tratamento adequado dos efluentes.
Os vasos separadores de produção são classificados com base em diferentes critérios, como a
configuração interna, a finalidade e a aplicação específica na indústria petrolífera. Aqui estão
algumas das classificações com referências bibliográficas:
b) Vasos separadores trifásicos: Projetados para a separação de três fases, geralmente gás, óleo
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e água. Esses vasos possuem configurações internas específicas, como placas coalescentes, para
promover a separação eficiente dos três componentes. [Referência: Mahmound, H. M., &
Khosravi, A. (2019). Handbook of offshore oil and gas operations. Gulf Professional Publishing.]
b) Vasos separadores de produção: Projetados para realizar a separação eficiente dos fluidos
produzidos, removendo o gás, o óleo e a água para posterior processamento, armazenamento
ou descarte. Esses vasos são amplamente utilizados nas instalações de produção de petróleo e
gás. [Referência: Stewart, S. (2012). Introduction to oil and gas operational safety: for the
NEBOSH International Technical Certificate in Oil and Gas Operational Safety. Routledge.]
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4) Descreva os mecanismos nos quais os vasos separadores de produção se baseiam para separar
líquido de gás.
Os vasos separadores de produção utilizam diferentes mecanismos para separar o líquido do gás
com eficiência. Os principais mecanismos são:
Inércia: O princípio da inércia é aplicado em vasos separadores de produção maiores, onde o gás
e o líquido são submetidos a mudanças bruscas de direção. Essas mudanças de direção fazem
com que o líquido, devido à sua maior massa, siga uma trajetória diferente do gás. Isso permite
que o líquido seja direcionado para uma área de coleta separada, enquanto o gás continua seu
fluxo separadamente.
Ciclone: Os vasos separadores de produção também podem incorporar o uso de ciclones para
separar o líquido do gás. Um ciclone é um dispositivo que utiliza forças centrífugas para separar
os componentes de um fluxo. O fluxo entra em um cilindro rotativo, onde a ação centrífuga faz
com que as partículas de líquido sejam jogadas para as paredes do cilindro e direcionadas para a
saída de líquido, enquanto o gás é direcionado para a saída de gás.
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5) Descreva as seções de um vaso separador de produção típico.
Um vaso separador de produção típico consiste em várias seções que desempenham funções
específicas na separação dos fluidos produzidos. As seções principais de um vaso separador de
produção são:
Seção de entrada: Esta é a seção onde os fluidos produzidos entram no vaso separador.
Geralmente, existem entradas separadas para o gás, o óleo e a água. A seção de entrada pode
incluir dispositivos de distribuição para garantir um fluxo uniforme dos fluidos.
Seção de separação primária: Esta seção é projetada para realizar a separação inicial dos fluidos.
Os fluidos entram em uma área de expansão, reduzindo a velocidade de fluxo e permitindo a
separação por gravidade. O gás mais leve tende a subir para a parte superior, enquanto o líquido
mais pesado se acumula na parte inferior do vaso.
Seção de separação secundária: Em alguns vasos separadores de produção, pode haver uma
seção adicional de separação secundária para melhorar a eficiência da separação. Essa seção
pode incluir placas coalescentes ou outros dispositivos projetados para aglutinar as gotículas de
líquido dispersas no gás e facilitar sua separação.
Seção de saída do gás: Esta seção é dedicada à coleta do gás separado. O gás é direcionado para
a parte superior do vaso, onde pode ser coletado para posterior processamento, transporte ou
descarte seguro. A seção de saída do gás geralmente inclui dispositivos, como demisters, para
remover as gotículas de líquido remanescentes do gás antes de sua saída.
Seção de saída do líquido: A seção de saída do líquido é projetada para coletar e remover o
líquido separado, que geralmente consiste em óleo e água. O líquido é direcionado para a parte
inferior do vaso, onde pode ser coletado para posterior processamento, armazenamento ou
tratamento adicional.
Seção de saída de água: Em alguns casos, especialmente quando há uma quantidade significativa
de água produzida, pode haver uma seção separada para coletar e tratar a água separada. Isso
permite um tratamento adequado da água antes de ser descartada ou reinjetada no
reservatório.
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6) Cite os principais problemas que podem ocorrer em um vaso separador de produção.
Em um vaso separador de produção, podem ocorrer diversos problemas que podem afetar a
eficiência da separação dos fluidos. Alguns dos principais problemas que podem ocorrer são:
Arraste de líquido: O arraste de líquido ocorre quando pequenas gotículas de líquido são
carregadas pelo fluxo de gás, resultando na presença de líquido na corrente de gás separado.
Isso pode ocorrer devido a alta velocidade de fluxo, configuração inadequada do equipamento
ou falta de dispositivos de coalescência eficazes.
Emulsões: Emulsões são misturas estáveis de líquidos imiscíveis, como óleo e água, que podem
ocorrer durante a separação. Essas emulsões podem ser difíceis de separar e podem resultar em
altas concentrações de água no óleo ou óleo na água, comprometendo a qualidade dos produtos
separados.
Separação incompleta: Em alguns casos, a separação dos fluidos pode não ser completa,
resultando em teores residuais de um componente em outro. Isso pode ocorrer devido a
problemas de projeto, falta de tempo de residência suficiente no vaso separador, problemas
operacionais ou mau funcionamento dos dispositivos de separação.
Acúmulo de sólidos: Partículas sólidas, como areia, sedimentos ou produtos de corrosão, podem
se acumular no vaso separador ao longo do tempo. Esse acúmulo de sólidos pode afetar a
eficiência da separação, obstruindo os dispositivos de coalescência, interferindo na drenagem
adequada de líquidos ou causando danos aos equipamentos.
Corrosão e erosão: A presença de substâncias corrosivas ou erosivas nos fluidos produzidos pode
levar à corrosão ou erosão dos materiais do vaso separador. Isso pode comprometer a
integridade estrutural do equipamento, causar vazamentos e reduzir sua vida útil.
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7) Cite os principais acessórios de um vaso separador de produção e quais são suas funções.
Um vaso separador de produção pode ser equipado com diferentes acessórios para auxiliar na
sua operação e desempenho. Alguns dos principais acessórios utilizados em um vaso separador
de produção e suas funções são:
Demisters: Os demisters são dispositivos instalados na saída de gás do vaso separador para
remover as gotículas de líquido arrastadas pelo gás. Eles utilizam princípios de coalescência para
aglutinar as gotículas e permitir que elas sejam separadas do gás antes da sua saída. Isso ajuda a
melhorar a qualidade do gás separado.
Placas coalescentes: As placas coalescentes são inseridas no interior do vaso separador para
promover a fusão das gotículas de líquido dispersas no gás ou no líquido. Essas placas têm
superfícies com propriedades coalescentes que ajudam a aglutinar as gotículas, facilitando a sua
separação do fluido em questão.
Defletores: Defletores são estruturas internas no vaso separador que direcionam o fluxo de
fluido de forma adequada, auxiliando na separação dos componentes. Eles ajudam a reduzir a
turbulência, aumentar o tempo de residência e promover uma melhor separação dos fluidos.
Dispositivos de medição: Os vasos separadores de produção podem ser equipados com
dispositivos de medição para monitorar parâmetros importantes, como nível de líquido, pressão
e temperatura. Esses dispositivos auxiliam no controle e no monitoramento da operação do vaso
separador.
Bocais e conexões: Os bocais e conexões são pontos de entrada e saída dos fluidos no vaso
separador. Eles são projetados para permitir a conexão adequada de tubulações e
equipamentos, garantindo a entrada correta dos fluidos a serem separados e a saída dos fluidos
separados para os respectivos destinos.
Dispositivos de drenagem: Para facilitar a remoção de líquidos acumulados no fundo do vaso
separador, podem ser instalados dispositivos de drenagem, como válvulas de dreno ou sistemas
de drenagem automática. Esses dispositivos auxiliam na remoção eficiente dos líquidos
separados e minimizam o tempo de inatividade do equipamento.
É importante ressaltar que a seleção e a utilização dos acessórios podem variar de acordo com o
projeto do vaso separador, as características dos fluidos e os requisitos operacionais específicos.
Os acessórios desempenham um papel fundamental na otimização da separação dos
componentes e na melhoria do desempenho geral do vaso separador de produção.
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8) Descreva o processamento e tratamento do óleo nas plantas de processamento primário,
destacando os equipamentos envolvidos.
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9) Descreva o processamento e tratamento do gás nas plantas de processamento primário,
destacando os equipamentos envolvidos.
Separação inicial: A primeira etapa consiste na separação do gás dos demais fluidos, como óleo e
água, que são produzidos juntamente com o gás natural. Nessa etapa, são utilizados os vasos
separadores de produção, que empregam mecanismos de separação gravitacional para separar o
gás dos fluidos associados.
Remoção de líquidos: Após a separação inicial, o gás pode conter líquidos, como gotículas de
água e óleo. Para remover esses líquidos, são utilizados equipamentos como os separadores de
líquido-gás. Esses separadores fazem uso da diferença de densidade entre os líquidos e o gás
para separá-los, permitindo que o gás seja direcionado para as etapas subsequentes.
Remoção de impurezas: O gás natural pode conter impurezas, como partículas sólidas,
compostos de enxofre, dióxido de carbono (CO2) e outros contaminantes. Para remover essas
impurezas, são utilizados equipamentos como os filtros, os desidratadores e os absorvedores.
Esses equipamentos ajudam a purificar o gás, removendo as impurezas indesejadas.
Desidratação: O gás natural pode conter umidade, que precisa ser removida para evitar
problemas operacionais e corrosão nas tubulações. Para isso, são utilizados desidratadores,
como os desidratadores de glicol ou os desidratadores por adsorção, que removem a umidade
do gás, garantindo um teor de água dentro dos limites permitidos.
Remoção de CO2 e outros contaminantes: Dependendo das especificações do gás natural a ser
processado, pode ser necessária a remoção de dióxido de carbono (CO2) e outros
contaminantes. Para isso, são utilizados equipamentos como os absorvedores ou os processos de
amine.
É importante ressaltar que o processamento e tratamento do gás podem variar de acordo com a
composição do gás produzido, as especificações do gás natural desejado e os requisitos
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operacionais específicos de cada planta de processamento primário. Os equipamentos
mencionados são apenas exemplos comuns, e a seleção dos equipamentos pode variar conforme
as
Referências bibliográficas:
PÚBLICA
Mollah, M. Y. A., Schennach, R., & Parga, J. (2007). Electrochemical process engineering: a guide
to the design of electroly
Referências bibliográficas:
Gary, J. H., & Handwerk, G. E. (2018). Petroleum refining: technology and economics. CRC Press.
Parkash, S. (2003). Refining processes handbook. Gulf Professional Publishing.
PÚBLICA
12) Qual é o destino do gás resultante do processamento primário de petróleo?
Referências bibliográficas:
Gary, J. H., & Handwerk, G. E. (2018). Petroleum refining: technology and economics. CRC Press.
Speight, J. G. (2014). Handbook of natural gas analysis. John Wiley & Sons.
PÚBLICA
13) Qual é o destino da água resultante do processamento primário de petróleo?
Referências bibliográficas:
PÚBLICA