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Utilizam um meio líquido para aumentar o tamanho das partículas do aerosol para
facilitar a remoção das corrente de ar.
Desvantagem _ necessidade de tratamento do resíduo líquido ou sólido.
Vantagens:
- podem ser utilizados em gases a altas temperaturas;
- podem ser utilizados para coleta de partículas adesivas (sticky);
- não há restrições de utilização quanto à umidade do efluente a ser tratado;
- em geral, podem controlar tanto gases como partículas;
- podem ser conseguidas altas eficiências de coleta.
Desvantagens:
- apresentem alta perda de carga quando se necessita alta eficiência de coleta, o que
implica um custo operacional mais alto;
- descarregam gases tratados úmidos o que implica em uso de materiais resistentes à
corrosão;
- necessitam do uso de materiais resistentes à corrosão no lavador;
- possível formação de pluma visível proveniente da condensação da umidade contida
nos gases;
- o material coletado (resíduo sólido) está na forma úmida e em geral necessita
tratamento adequado para sua reutilização e/ou disposição adequada;
- necessita tratamento de efluentes líquidos;
- apresenta elevado custo operacional decorrente de itens como:
. necessidade de um sistema de ventilação mais potente para vencer as perdas de
carga do
sistema;
. exigência de materiais estruturais mais “nobres” capazes de resistir à umidade
(corrosão);
. sistema de tratamento para o líquido absorvente e MP coletado.
ABSORVEDORES
Tipos de Reatores:
Lavador de aspersão: Tal como o lavador Venturi, as torres de aspersão (ou “spray”
– figura 7. 42) também são utilizadas tanto para particulados como para gases.
Podem operar em regime de fluxo contracorrente e concorrente. Ainda a exemplo do
Venturi, o contato entre o gás e o líquido é feito através de superfície de gotas
(atomização) formadas. Aqui, os parâmetros mais importantes são granulometria do
particulado, velocidade do gás, razão líquido-gás e o comprimento do lavador. Estes
parâmetros podem variar dependendo do regime de fluxo (Quadros 7.11 e 7.12).
Roto clone: O gás a ser tratado é forçado a entrar em contato com o meio
líquido mediante a passagem em selo líquido – Figura 7. 43.
Considerações finais sobre absorvedores
Usos típicos : absorção de enxofre (SO2), sulfeto de hidrogênio (H2S), gás clorídrico
(HCl),
amônia (NH3), gás fluorídrico (HF) e hidrocarbonetos leves.
Inicialmente deve ser escolhido aquele que propicie a maior área de transferência de
massa, de funcionamento simples e de menor custo. A eficiência de controle de
absorvedores é de pendente do projeto específico. O dimensionamento é feito em
função da emissão residual desejada, a qual é fixada a priori.
Os absorvedores em geral apresentam as seguintes limitações: corrosão, trabalham
com
temperatura inferior a 100 oC, saturação do material absorvente com o gás efluente.
Usos: controle de gases e vapores solúveis em água ou em outro solvente adequado
(amônia, ácido fluorídrico, hidrocarbonetos leves, dióxido de enxofre, gás sulfídrico,
estes dois últimos com reação química). Devido ao fato do gás de saída possuir alto
teor de umidade, um dos problemas associados aoslavadores, em geral, é a pluma
visível, emissão sobretudo de água condensada - Figura 7. 44