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RESÍDUO DE VÁCUO
É a ultima etapa da destilação é conhecido como resíduo de vácuo (RV), e poderá ter
diferentes aplicações como: carga de UCR, produção de óleo combustível ou cimento
asfáltico de petróleo (CAP)
Torres de fracionamento e esquemas típicos de
unidades de destilação
Uma torre de destilação convencional, além da coluna propriamente dita, há outros
equipamentos, como o condensador, o vaso de topo e o refervedor.
Uma unidade de destilação poder se criada para produzir todos os tipos de cortes ou
frações , mas nem sempre esse é o objetivo da refinaria.
O numero de frações a ser obtida terá consequências sobre o numero de etapas ou torres
empregadas para gera-las.
Para melhor separação das frações , a unidade deveria possui n – 1 de torres, para produzir
n frações
TORRE DE PRÉ-FRACIONAMENTO
É uma torre que opera a uma pressão mais alta do que a pressão atmosférica e tem como
objetivo produzir uma fração de topo constituída por “GLP + nafta leve”.
Também é conhecida com torre de pré-flash, apesar de não ser o nome mais apropriado.
Para obtenção do GLP junto da nafta leve , a pressão no topo da torre deve alcançar
valores à pressão absoluta de 300kPa a 400kPa, dependendo do teor de hidrocarbonetos
presente no petroleo.
TORRE DE DESTILAÇÃO ATMOSFERICA
O objetivo dessa torre é retirar do petróleo o cortes mais pesados, como o GOL e o GOP, a
partir dos resíduos atmosféricos(RAT), sem haver craqueamento térmico;
O que define a pressão absoluta dessa torre é o rendimento gasóleos de vácuo esperado e o
tipo de projeto de previsto pra torre, classificados como:
Úmido: quando se utiliza injeção de vapor d’agua para redução da pressão parcial de
hidrocarbonetos;
Seco: quando não se tem injeção de vapor d’agua;
Semisseco ou semiúmido: quando se injeta vapor d’agua só no fundo as coluna
TORRE DESBUTANIZADORA
Essa torre recebe a nafta leve não estabilizada como carga e a separa em GLP e nafta leve
estabilizada
Temos uma mistura líquido-vapor por um bocal de distribuição que busca separar mecanicamente as
duas fases
Fase líquida= rica em componentes pesados e em menor quantidade, frações mais leves
Fase vapor= rica em componentes gasóleos atmosféricos e dos produtos leves podendo ter alguns
componentes da destilação do líquido de cor escura (RAT)
A quantidade vaporizada que entra na torre é função da carga térmica da pressão e da temperatura
máxima admitida para não ter craqueamento
3 a 5% a mais que o necessário é sempre vaporizado (sobrevaporizado) para obter os produtos
destilados, sua não existência gera problemas com o diesel (escurecimento e mais gasto no forno
atmosférico)
Se tiver torre pré-fracionadora, a carga pré-fracionada é bombeada para os fornos de carga atmosférica
TORRE DE DESTILAÇÃO ATMOSFÉRICA- ESGOTAMENTO
Refluxo de topo
Corrente produzida pela condensação de parte dos vapores de topo que vai retornar frio ao
primeiro prato da torre;
Será parcialmente revaporizado e vai sair de novo pelo topo;
Vai resfriar vapores e com isso, os condensá-los;
A vazão tende a cair com o tempo.
Refluxo circulante
É retirado da torre como líquido saturado e é reinserido após ter sido resfriado nas baterias
de pré-aquecimento;
Logo, não é vaporizado
TORRE DE DESTILAÇÃO A VÁCUO
PRESSÃO
Deve ser mantida constante para estabilidade da operação;
Quanto menor a pressão, melhor o fracionamento;
Caso não haja torre pré-fracionadora, reduzir a pressão não será viável, pois prejudica a
condensação de componentes leves no produto de topo.
VAZÃO DE RETIRADA LATERAL
O aumento da vazão de retirada irá diminuir a vazão de refluxo interno, também irá
aumentar a temperatura abaixo da retirada, com isso aumenta o seu PFE;
Quando desejar aumentar o PFE de apenas um produto lateral, deverá diminuir a vazão do
produto inferior para se manter o balanço material;
Para aumentar a retirada do último produto lateral da torre e a temperatura do prato, deverá
aumentar a temperatura de entrada de petróleo na torre.
VAZÃO DO VAPOR D'AGUA NA TORRE
Injeção de vapor d'agua provoca aumento da vaporização dos compostos mais leves da
fase líquida;
Existe um limite para a vazão de vapor d'agua injetado, altas vazões sobrecarregam os
condensadores de topo ou podem provocar arraste de líquido para a torre.
Temperatura
Pressão
Vazões de refluxo circulante de GOP (gasóleo pesado)
Vazão de refluxo circulante de GOL (gasóleo leve)
Vazão de vapor d'água do fundo
TEMPERATURA
O efeito de vaporização dos compostos mais leves por abaixamento da pressão parcial na
torre de vácuo é aquele já discutido para a torre atmosférico.
TORRE DESBUTANIZADORA
Temperatura de topo
Pressão
Carga térmica do refervedor
Temperatura da carga
Prato de introdução da carga
TEMPERATURA DE TOPO
Parecido com a torre atmosférica;
Quanto maior a vazão de refluxo, maiores também serão as cargas térmicas demandadas
no refervedor e no condensador, e maior o custo operacional.
PRESSÃO
Um aumento da pressão acarreta um pior fracionamento na torre, devido à diminuição da
volatilidade relativa dos componentes;
A vazão de refluxo deve ser mantida no mínimo compatível com o fracionamento
desejado, para não esfriar inutilmente a coluna e necessitar de uma maior carga térmica no
refervedor.
CARGA TÉRMICA DO REFERVEDOR
Quando aumenta, aumenta a razão V/L na seção de esgotamento e de absorção se a
temperatura no topo for mantida constante;
TEMPERATURA DA CARGA
Não tem sempre como controlar, mas quando tem, a elevação na temperatura:
Aumenta a vazão de refluxo de topo, aumentando a relação L/V na seção de absorção;
Diminuição da carga térmica do refervedor, menor relação L/V.
PRATO DE INRODUÇÃO DA CARGA
Quando a torre tem mais de um prato de introdução de carga, mudando esse prato, irá
mudar o número de pratos nas seções de absorção e esgotamento;
Usa entrada inferior para aumentar seção de absorção (maximizar GLP);
Usa entrada superior para aumentar seção de esgotamento (maximizar nafta leve).
TORRE PRÉ-FRACIONADA
Temperatura de topo
Carga térmica no refervedor
TEMPERATURA DE TOPO
É semelhante ao da torre atmosférica;