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2.

Sistemas de separação líquido-vapor


2.1. Introdução – formação da emulsão6
• O sistema de separação líquido-vapor consiste
basicamente em duas fases: a separação gravitacional
da emulsão e o tratamento do óleo.
• Emulsão é um sistema dispersoa, formado por dois
líquidos imiscíveis, mais um agente emulsificante em
agitação suficiente para transformar o sistema numa
mistura estável. Exemplos: manteiga, margarina,
maionese, além da mistura água e o óleo.
6. INVESTIGAÇÃO DAS FACILIDADES E MÉTODOS UTILIZADOS ATUALMENTE NO
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO DE PETRÓLEO EM CAMPOS ONSHORE E OFFSHORE. Andréa
Gonçalves Bueno de Freitas, et al. 4o PDPETRO, Campinas, SP, 2007.

a. Um sistema disperso é constituído por uma dispersão na qual uma substância (dispersa)
encontra-se disseminada, na forma de pequenas partículas no interior de outra (dispersante).
Disponível em: <http://www.pucrs.br/quimica/mateus/quimicageralII.pdf>

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• Ao escoarem através das tubulações de produção,
essas fases são submetidas a agitação (regime
turbulento) e à tensões de cisalhamento.
• Em função da presença de emulsificantes naturais no
petróleo (asfaltenos, resinas, ácidos naftênicosb, dentre
outras espécies químicas), de caráter lipofílicoc
dominante, acarretam a dispersão de uma fase em
outra, formando a emulsão.
• A presença desses agentes emulsificantes naturais no
petróleo provocam a formação de uma película que
impede o contato entre as gotículas, estabilizando a
emulsão.
b. Ácidos naftênicos são ácidos carboxílicos presentes no petróleo. Disponível em:
< http://www.inf.pucrs.br/~linatural/corporas/geologia/txt/GeoPetroleo_07_JAN32.txt>
c. A substância dita lipofílica possui afinidade e é solúvel em lipídios. Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Lipofilicidade>.

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2.2. A geração de emulsões de petróleo1
• A água é um dos contaminantes mais indesejáveis,
sem dúvida, e a que causa maiores dificuldades para
ser removida, quer devido à quantidade ou à forma
(emulsionada) em que pode estar presente na fase
líquida.
• Esta água presente nos fluidos produzidos pode ter
duas origens:
✓ ou é proveniente do próprio reservatório (água de
formação);
✓ ou foi introduzida no sistema produtor em
consequência da utilização de processos de
recuperação secundária, tais como injeção de água ou
vapor.
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• No início da produção de um reservatório, o teor de
água no petróleo produzido tende a ser zero. Porém,
com a continuidade da produção, este teor tende a
aumentar, sendo comum ultrapassar 50%.
• A água produzida pode se aproximar de 100% à
medida que o poço chega ao fim de sua vida
produtiva.
• Denomina-se campo maduro quando a produção de
petróleo é acompanhada de elevados teores de água,
sendo este teor avaliado pelo ensaio de BS&W que
determina também o teor de sedimentos.
• A Figura 09 mostra um quadro com o histórico e a
previsão de produção e injeção de água num sistema
produtor típico da Bacia de Campos.
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Figura 09: Histórico de previsão de produção e injeção da Bacia de Campos.
Fonte: PESSOA, Edward Kennedy Ramos..ÁGUA PRODUZIDA UTILIZADA NA REINJEÇÃO DE POÇOS NA
RECUPERAÇÃO SECUNDÁRIA DE PETRÓLEO – UMA DISCUSSÃO SOBRE OS PARÃMETROS DE QUALIDADE APÓS O
TRATAMENTO. 2009 66p. Monografia. (Bacharelado em Engenharia Civil) – Universidade Estadual de Feira de Santana.

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• No reservatório, as fases água e óleo encontram-se
separadas. No entanto, em função da forte agitação
imposta ao longo do processo de elevação e do
intenso cisalhamento causado pela forte
despressurização através da válvula denominada
choke, podem-se formar emulsões do tipo A/O (água
em óleo).
• A válvula choke de produção no manifold (Figura 10)
é utilizada para regular e limitar a vazão de produção
dos poços.
• Cada poço possui sua válvula choke que se
encontra instalada na linha de chegada do poço na
Unidade de Produção.
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Figura 10: Choke manifold aplicada em campos petrolíferos no local da sonda
Fonte: Disponível em https://www.drillingcourse.com/2020/07/choke-manifold-basics-onshore.html >.

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2.3. Impactos da água produzida1
• A separação da água produzida com o petróleo faz-
se necessária, pois, além de não apresentar valor
econômico, a água apresenta sais em sua
composição, tais como cloretos, sulfatos e
carbonatos de sódio, cálcio, bário e magnésio,
dentre outras espécies químicas;
• Tais espécies químicas podem provocar a corrosão
e a formação de depósitos inorgânicos nas
instalações de produção, transporte e refino,
conforme mostram as Figuras 11 e 12.

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Figura 11: Corrosão em equipamentos do sistema de produção de petróleo.
Fonte: SOUZA FILHO, Erasmo. Tratamento de água para injeção e reinjeção em poços. Salvador,
2007. Diapositivos (86 slides)

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Figura 12: Incrustação no duto de injeção de água produzida no Campo de Carmopólis.
Fonte: SOUZA FILHO, Erasmo. Tratamento de água para injeção e reinjeção em poços. Salvador,
2007. Diapositivos (86 slides)

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• As emulsões de petróleo do tipo A/O apresentam
viscosidade muito superior a do petróleo
desidratado, afetando portanto as operações de
elevação e escoamento em função do aumento das
perdas de carga, que podem levar à perda de
produção e à perda de eficiência do sistema de
bombeio e transferência;
• Outro problema decorrente do aparecimento de
água livre durante a elevação e o escoamento é a
formação de hidrato, que poderá bloquear total ou
parcialmente as linhas de produção (Figuras 13 e
14) e levar a perda de produção.

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Figura 13: Incrustação no duto de injeção de água produzida no Campo de Carmopólis.
Fonte: Processamento primário de petróleo (apostila). Rio de Janeiro: UNIVERSIDADE PETROBRAS -
Escola de Ciências e Tecnologias E&P, 2007.

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Figura 14: Início da formação de hidratos nas paredes de uma tubulação.
Fonte: Disponível em: <www.iku.sintef.no/content/lab/hydrate.htm>.

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• O hidrato é uma estrutura cristalina formada a partir
da água e das frações leves do petróleo (metano,
etano e propano), a baixas temperaturas e em
elevadas pressões.
• O surgimento de hidrato é crítico durante uma
parada de produção, pois a água livre e o gás,
mantidos pressurizados no interior das linhas de
produção, serão resfriados pelas correntes
marítimas profundas.
• Se a água coproduzida não for adequadamente
separada nas unidades de produção, serão gerados
custos adicionais de operação para removê-la, tratá-
la e descartá-la.

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• Por outro lado, em uma refinaria, durante a
destilação do petróleo, poderá haver a formação
de depósitos inorgânicos, após a evaporação
da água.

• Os cloretos de cálcio e magnésio podem


hidrolisar-se e formar o ácido clorídrico, que
poderá atacar o topo das torres de destilação.

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2.4. Vasos Separadores1,5
2.4.1. Definição
• Em uma instalação de processamento primário de
fluidos, o gás, por ser menos denso, é inicialmente
separado do líquido por ação da gravidade em
equipamentos denominados vasos separadores,
dotados de vários dispositivos internos para
aumentar a eficiência de separação.
• Alguns exemplos desses dispositivos são: os
defletores de entrada; quebradores de espuma, de
ondas e de vórticesd; e o extrator de névoa ou
demistere.
d. Um vórtex ou vórtice (plural: vórtices) é um escoamento giratório onde as linhas de corrente
apresentam um padrão circular ou espiral. São movimentos espirais ao redor de um centro de
rotação. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%B3rtice>.
e. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=JOMraH7dd_I.

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2.4.2. Mecanismos de separação
• Os vasos separadores baseiam-se nos seguintes
mecanismos para separar líquido do gás:
✓ ação da gravidade e diferenças de densidade –
responsável pela decantação do fluido mais pesado;
✓ separação inercial – mudanças bruscas de velocidade e
de direção de fluxo permitindo ao gás desprender-se da
fase líquida devido à inércia que esta fase possui;
✓ aglutinação de partículas – contato das gotículas de óleo
dispersas sobre uma superfície, o que facilita sua
coalescência, aglutinação e consequente decantação;
✓ força centrífuga – de acordo com as diferenças de
densidade do líquido e do gás.

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2.4.3. Tipos de separadores – quanto à forma2
• Os vasos separadores são fabricados ou na forma
horizontal ou na forma vertical, conforme as Figuras 15 e
16, respectivamente.
• Os vasos separadores horizontais são mais eficientes
quando:
✓ são utilizados em sistemas que apresentam grande
quantidade de emulsões A/O permitindo uma melhor
separação gás-líquido ou líquido-gás; ou
✓ há formação de espuma, pois permitem uma melhor
separação das bolhas de gás devido à maior área
superficial na interface, bem como facilitam a decantação
das gotas de óleo arrastadas da fase gasosa, pois elas
caem perpendicularmente à direção de escoamento de
gás.
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Figura 15: Vaso horizontal Figura 16: Vaso vertical do Projeto
Fonte: www.flargent.com
Campo-Escola da UFBA.
Fonte: camposmarginais.blogspot.com.br

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• A desvantagem na utilização de um vaso
separador horizontal consiste na difícil remoção
de sólidos no fundo do vaso, ao contrário dos
separadores verticais.
• Os vasos separadores verticais por requererem
uma menor área para instalação, possuem uma
geometria que facilita a remoção de partículas
depositadas no fundo.
• Devido à sua altura, os vasos separadores
verticais não são normalmente usados em
plataformas, sendo mais usuais em instalações
terrestres.
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2.4.4. Tipos de separadores – quanto ao número de fases

• A emulsão passa por vasos separadores


bifásicos e/ou trifásicos, dispostos em série ou
em paralelo, pelos quais são separadas por
ação da gravidade, devido a diferença de
densidade entre o gás, óleo e água.
• No vaso separador bifásico, ocorre a separação
gás-líquido, enquanto que no separador
trifásico ocorre a separação óleo-água além de
ocorrer também a separação gás-líquido.

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Vasos separadores bifásicos
• Para fins didáticos, um vaso separador bifásico
típico, é constituído por quatro seções,
conforme a Figura 17:
1. separação primária;
2. acumulação (ou de coleta de líquido),
3. separação secundária (ou de decantação), e;
4. aglutinação.

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saída
Seção de Seção de de gás
Separação Primária Aglutinação
válvula de controle
de pressão
eliminador
entrado de névoa
do fluido defletor Seção de Separação
gás Secundária
líquido
saída
de óleo

Seção de Acumulação de Líquido válvula de controle de nível

Figura 17: Vaso Separador bifásico horizontal


Fonte: Souza Filho, 2004 (adaptado).

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Seção de separação primária
• Localizada na entrada do vaso. Nesta seção o fluido
choca-se com dispositivos defletores ou passa através
de um difusor, removendo rapidamente as golfadas
(grandes variações de fluxo, fazendo com que boa
parte do gás se separe do líquido, sendo que este
último fica na parte inferior do vaso, denominado de
seção de acumulação de líquido.
Seção de acumulação de líquido
• Formada pela região inferior do vaso. O líquido
acumulado, deverá ter um tempo de retenção suficiente
para que ocorra a separação do gás remanescente na
fase líquida e, em alguns casos (nos separadores
trifásicos), de grande parte da água.

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Seção de separação secundária
• Localizada na parte superior do vaso, as gotículas
maiores de óleo, oriundas da fase gasosa, são
separadas por decantação. O mecanismo é o
mesmo visto na seção de acumulação.
Seção de aglutinação
• Localizada normalmente próxima à saída de gás. As
gotículas de líquido arrastadas pela corrente
gasosa, que não separadas nas seções anteriores,
são aglutinadas e removidas do fluxo gasoso,
através de dispositivos (extratores de névoa, por
exemplo) que apresentam superfície com elevada
área de contato.
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Vasos separadores trifásicos
• Algumas vezes denominados extratores de água livre,
são utilizados para separar e remover qualquer água
livre que possa estar presente no processo.
• O processo é idêntico aos separadores bifásicos,
diferencia-se do bifásico pelo aparecimento de água
na seção de acumulação, o que implica na instalação
de mais uma saída no vaso e na instalação adicional
de um sistema de controle de interface água-óleo,
conforme mostra a Figura 18, um separador trifásico
horizontal.
• A parte oleosa passa sobre um vertedor para a seção
seguinte do vaso, onde se acumula, e é removida por
controle de nível.
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saída
Seção de de gás
Seção de
Aglutinação válvula de controle
Separação Primária
de pressão
defletor eliminador
entrado de névoa
do fluido de entrada
gás Seção de Separação
emulsão óleo-água Secundária
água defletor
Seção de Acumulação saída
de Líquido de óleo
saída
de água
válvulas de controle
de nível

Figura 18: Vaso Separador trifásico horizontal


Fonte: Souza Filho, 2004 (adaptado).

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Vasos separadores trifásicos verticais
• Neste tipo de separador vertical há a necessidade de:
✓ Um condutor de líquido é necessário para não perturbar
a interface óleo-água; e um condutor de gás, ou
chaminé, é necessário para equalizar a pressão de gás
entre a seção de coleta inferior de líquido e a seção
superior de decantação.
✓ Um distribuidor de líquido na saída do condutor é
instalado abaixo da interface óleo-água. O óleo ascende
a partir deste ponto e a água desce pelo distribuidor.
✓ Qualquer gotícula de óleo que for arrastada na fase
aquosa tende a subir em contracorrente com o fluxo de
água, conforme a Figura 19.

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saída
de gás

extrator de névoa
mistura gás-óleo-água defletor
chaminé
saída
de óleo
condutor de líquido
interface água-óleo defletor
distribuidor de
líquido
válvulas de controle de nível

saída
de água
Figura 19: Separador trifásico vertical.
Fonte: BRASIL, Nilo.Índio do. et al. , 2011, p.68 (adaptado).

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2.4.4. Problemas encontrados nos separadores2
Formação da espuma
Ocorrência
• Em função das características físico-químicas do petróleo,
das impurezas presentes e da queda de pressão imposta à
mistura gás-líquido ao longo do escoamento e na entrada
do separador.
Solução
✓ Dimensionamento adequado do vaso, com alto tempo de
residência;
✓ Dispositivos que “quebram” a espuma, como placas
coalescedoras inclinadas;
✓ Utilização de compostos químicos redutores de tensão
superficial do líquido, os antiespumantes, de preferência o
silicone.
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Obstrução por parafinas
Ocorrência
• As parafinas de alta massa molar presentes no petróleo
podem se depositar e, principalmente no caso dos
petróleos altamente parafínicos, causar a obstrução dos
dispositivos internos dos vasos, como as placas
coalescedoras e os eliminadores de névoa mais simples,
do tipo demister, que possuem pequenas aberturas para
a passagem do líquido, conforme a Figura 20.
Solução
• É necessário prover o vaso com bocais de admissão de
solvente de limpeza, para a solubilização das parafinas,
ou mesmo de vapor d’água, se disponível na instalação
para a fusão desses compostos.

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Figura 20: Parafina obstruindo dispositivos internos de separadores.
Fonte: http://www.brenntagla.com/pt/pages/Products/Business_Units/Oilandgas/n-spec/index.html

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Obstrução por areia e sedimentos
Ocorrência
• Em alguns campos é comum o petróleo chegar ao
separador carreando areia e sedimentos oriundos do
próprio poço. Estes sedimentos são responsáveis pela
erosão nas válvulas, obstrução em dispositivos internos
do vaso e redução do tempo de residência do líquido
devido ao acúmulo no fundo do vaso.
Solução
• É necessário interromper a produção para se fazer a
limpeza, com os consequentes custos de perda de
produção, além do custo da limpeza, caso o vaso não
possua dispositivos internos para a remoção de areia e
sedimentos.
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Camada intermediária de emulsão
Ocorrência
A presença de emulsões (óleo-água) no separador,
além de causar problemas com o controle de nível,
diminui o tempo de residência, tanto para o óleo como
para a água, resultando em uma diminuição na
eficiência do processo.
Solução
As adições de calor ou de produtos químicos
desemulsificantes minimizam o acúmulo de emulsão,
devendo, preferencialmente, serem aplicados na fase
de tratamento do óleo.

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Arraste de óleo pelo gás
Ocorrência
• O arraste de óleo pela corrente de gás ocorre
quando o nível de líquido está muito alto, devido à
existência de algum dano em algum componente
interno, formação de espuma, saída de líquido
obstruída, dimensionamento inadequado do projeto
ou superprodução.
• Por outro lado, o arraste também pode ser indicativo
de nível bastante baixo e falha no sistema de controle
de nível.
Solução
• As mesmas discutidas anteriormente.
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