Você está na página 1de 216

Pirâmide Hexagonal: sua base é um hexágono, composta de

sete faces: seis faces laterais e face da base.


Uma pirâmide possui base formada por um triângulo retângulo que tem catetos medindo 6 centímetros e 8 centímetros e
altura igual a 10 centímetros. Então, o volume dessa pirâmide, em cm³, é igual a:
A) 160 cm³
B) 240 cm³
C) 50 cm³
D) 70 cm³
E) 80 cm³
Uma pirâmide possui base formada por um triângulo retângulo que tem catetos medindo 6 centímetros e 8 centímetros e
altura igual a 10 centímetros. Então, o volume dessa pirâmide, em cm³, é igual a:
A) 160 cm³
B) 240 cm³
C) 50 cm³
D) 70 cm³
E) 80 cm³
A geratriz de uma pirâmide reta é de 25 cm. Sabendo a distância da projeção da altura na base até o lado da pirâmide,
que é de 7 cm, então, a altura da pirâmide é de:
A) 21 cm
B) 22 cm
C) 23 cm
D) 24 cm
E) 20 cm
Alternativa D
1. Verdadeira. Basta verificar que a base da pirâmide I é um hexágono e que a base da pirâmide II é um
pentágono.
2. Verdadeira. Realizando contagem das arestas, as pirâmides possuem, respectivamente, 12 e 10 arestas.
3. Falsa. A pirâmide I possui 7 vértices, e a pirâmide II, 6.
Alternativa E
I → Falsa, o cone não é uma pirâmide, pois a sua base não é um
polígono.
II → Verdadeira, pois toda pirâmide possui base formada por
um polígono.
III → Verdadeira, pois o volume do prisma é o triplo do da
pirâmide desde que a altura e a base sejam as mesmas.
Uma fábrica decidiu fazer mudanças em sua embalagem de perfume. A embalagem antes era formada por um prisma de base
hexagonal, e tinha a capacidade de 360 ml. Uma nova embalagem será feita com a mesma base, mesma altura, mas no
formato de uma pirâmide. O volume dessa nova base será de:
A) 200 ml
B) 175 ml
C) 120 ml
D) 180 ml
E) 50 ml
Alternativa C
Como a altura e a base são as mesmas, sabemos que o volume do prisma é dado por:
Vprisma = Ab · h
Já o volume da pirâmide é calculado por:
Vpirâmide = Ab · h : 3
Note que o volume da pirâmide é 1/3 do volume do prisma, então, basta dividir o volume do
frasco por 3.
360 : 3 = 120 ml
1. (UNIRIO) Um prisma de altura H e uma pirâmide têm bases com a mesma área. Se o volume do prisma é a metade do
volume da pirâmide, a altura da pirâmide é:
a) H/6 b) H/3 c) 2H d) 3H e) 6H
10. Considere uma pirâmide regular, de altura 25m e base quadrada de lado 10m. Seccionando essa pirâmide por um
plano paralelo à base, à distância de 5m desta, obtêm-se um tronco de pirâmide.
a) Determine o volume desse tronco. b) Calcule a razão entre o volume das duas pirâmides resultantes.
b) O volume do sólido gerado pela rotação de ABCDE em torno de BC
Calcule a área total do tronco de um cone que possui altura
igual a 15 cm, raio da base maior igual a 14 cm e raio da base
menor ou igual a 6 cm. (use π = 3)
(VUNESP – MODELO ENEM) – Se dobrarmos convenientemente as
linhas tracejadas da figura abaixo, obteremos uma figura espacial
cujo nome é:

a) pirâmide de base pentagonal

b) paralelogramo

c) octaedro

d) tetraedro

e) prisma
(VUNESP – MODELO ENEM) – O volume do ar contido
em um galpão com a forma e dimensões dadas pela figura
abaixo é:

a) 288
b) 384
c) 480
d) 360
e) 768
A área lateral de um prisma regular hexagonal é o triplo da área
da base desse prisma. Calcular o seu volume, sabendo que a base
do prisma tem 12 cm de perímetro.
Uma caixa-d'água, em forma de paralelepípedo
retângulo, tem dimensões de 1,8 m, 15 dm, e 80
cm. Sua capacidade é:

a) 2,16 litros
b) 21,6 litros
c) 216 litros
d) 1080 litros
e) 2160 litros
(UFPB 1998) Os algarismos “1” e “9” que compõem o número 1999,
desenhado abaixo, foram confeccionados emendando-se pequenos
cubos de madeira de aresta 0,10 m.

Determine o volume total, em m3, da madeira utilizada na


é igual a:
confecção do número 1999.
RESOLUÇÃO:

Observe que o número é composto por 41 cubinhos de


volume v = (0,1) 3  V = 41 . (0,1) 3
V = 0,041 m 3
Capítulo 03. Prismas 1. Definição e Elementos

Prisma é um poliedro convexo tal que duas faces são polígonos


congruentes situados em planos paralelos e as demais faces são
paralelogramos.

Na figura acima temos:

1o) os triângulos ABC e A’B’C’


(polígonos congruentes
situados em planos paralelos)
são as bases do prisma.
Capítulo 03. Prismas

2o) os paralelogramos ABB’A’, CBB’C’ e ACC’A’ (demais


faces) são as faces laterais do prisma.
Capítulo 03. Prismas

3o) os lados dos polígonos que são as bases do


prisma, AB, BC, AC, A’B’, B’C’e A’C’, são as arestas das
bases do prisma.
Capítulo 03. Prismas

4o) os lados das faces laterais que têm uma


extremidade em cada base são as arestas laterais do
prisma.
Capítulo 03. Prismas

5o) a distância entre os planos das bases é a altura do


prisma.
2. Nomenclatura e
OsClassificação
prismas recebem nomes de acordo com os polígonos das bases.

• um prisma é triangular quando suas bases são triângulos;

• um prisma é quadrangular quando suas bases são


quadriláteros;

• um prisma é pentagonal quando suas bases são


pentagonais;

• um prisma é hexagonal quando suas bases são hexagonais.

Quando as arestas laterais de um prisma forem


perpendiculares aos planos das bases, o prisma é chamado de
reto; caso contrário, de oblíquo.
EXERCÍCIO EXTRA 01
(UFPB 1998) Os algarismos “1” e “9” que compõem o número 1999,
desenhado abaixo, foram confeccionados emendando-se pequenos
cubos de madeira de aresta 0,10 m.

Determine o volume total, em m3, da madeira utilizada na


é igual a:
confecção do número 1999.
RESOLUÇÃO:

Observe que o número é composto por 41 cubinhos de


volume v = (0,1) 3  V = 41 . (0,1) 3
V = 0,041 m 3
Geometria espacial
Esta parte da matemática está relacionada principalmente
ao cálculo de volumes dos sólidos
PRISMA

Prisma é um sólido geométrico delimitado por


faces planas,
no qual as bases se situam em
planos paralelos.
Quanto à inclinação das arestas laterais,
os prismas podem ser
retos
ou
oblíquos.
NOMENCLATURA DO PRISMA
O nome do prisma depende de sua base

Prisma Base Esboço geométrico

Triangular triângulo

Quadrangular quadrado

Pentagonal pentágono
Vamos por partes:
PRISMA - è um sólido geométrico que tem
bases paralelas e faces laterais retangulares

Base
Face lateral

Aresta
lateral
PRISMA
Prisma é um sólido geométrico delimitado por faces planas, no qual as bases se
situam em planos paralelos. Quanto à inclinação das arestas laterais, os prismas
podem ser retos ou oblíquos.

Bases: regiões poligonais


congruentes
Altura: distância entre as bases
Arestas laterais paralelas: mesmas
medidas
Faces laterais: paralelogramos

•Prisma reto Prisma oblíquo


As arestas laterais têm o As arestas laterais têm o
mesmo comprimento. mesmo comprimento.
As arestas laterais são As arestas laterais são
perpendiculares ao oblíquas ao plano da
plano da base. base.
As faces laterais são As faces laterais não são
retangulares. retangulares.
ÁREA LATERAL DO PRISMA SL

d
c
b
a
SL = ( a + b +c +d ) h

De uma forma geral : SL = P. h

Onde P = perímetro da base e h = altura


ÁREA TOTAL ( St )
É a soma da área das duas
bases mais a área lateral
St = 2 Sb + S L

Seção transversal
É a região poligonal
obtida pela interseção
do prisma com um
plano paralelo às VOLUME ( v )
bases, sendo que esta É o produto da área da base
região poligonal é
pela altura do prisma
congruente a cada
uma das bases. V = Sb .h
Onde:

AT = Área total
V = Volume
D diagonal
CILINDRO
O conceito de cilindro é muito importante. Nas cozinhas encontramos
aplicações intensas do uso de cilindros. Nas construções, observamos
caixas d'água, ferramentas, objetos, vasos de plantas, todos eles com
formas cilíndricas.
Aplicações práticas: Os cilindros abaixo recomendam alguma aplicação
importante em sua vida?
GEOMETRIA ESPACIAL - CILINDRO
Num cilindro, podemos identificar vários elementos:
Base
É a região plana contendo a curva diretriz e todo o seu interior. Num cilindro existem duas bases.
Eixo
É o segmento de reta que liga os centros das bases do "cilindro".
Altura
A altura de um cilindro é a distância entre os dois planos paralelos que contêm as bases do "cilindro".
.
Área lateral
É a medida da superfície lateral do cilindro.
Área total
É a medida da superfície total do cilindro.
Seção meridiana de um cilindro
É uma região poligonal obtida pela interseção de um plano vertical que passa pelo centro do cilindro com o cilindro.
Pirâmides
Pirâmide Regular
EXERCÍCIO 05
A figura abaixo representa uma pirâmide regular de base
quadrada, de 8 cm de altura e aresta da base 12 cm Calcule
sua área lateral e seu volume .
ap
ap = 6 + 8
2 2 2 8

ap2 = 36 + 64
6
ap2 = 100
ap = 10 cm

Cálculo da área
lateral AL:

AL = 4 [ ap . 12] / 2
AL = 2 [ ap. 12] AL = 2 [ 10 . 12] AL = 240 cm 2
EXERCÍCIO 05
A figura abaixo representa uma pirâmide regular de base
quadrada, de 8 cm de altura e aresta da base 12 cm Calcule
sua área lateral e seu volume .
ap
Cálculo do volume:

( Ab).h
V
3

(12.12).8
Ab  Área da base V
3
V  volume
H  altura da pirâmide V  384 cm3
06. A água de um reservatório na forma de um
paralelepípedo retângulo de comprimento 30m e largura
20m atingia a altura de 10m. Com a falta de chuvas e o
calor, 1800 metros cúbicos da água do reservatório
evaporaram. A água restante no reservatório atingiu a
altura de:

a) 2m.
b) 3m.
c) 7m.
d) 8m.
e) 9m. 30 . 20 . h = 1800
RESOLUÇÂO:
Vamos calcular a altura da água h = 1800 / 600
evaporada ( h ) 
h =3m
V = 30 . 20 . h
altura restante = 10 – 3 = 7 m
07. ( UNEB – 2001 ) Um litro de leite está embalado em
uma caixa. Colocando-se 3/4 do conteúdo da caixa em
uma jarra em forma de um cilindro circular reto de raio da
base igual a 5 cm, a altura do nível de leite, no recipiente
cilíndrico, fica aproximadamente igual a
RESOLUÇÃO:
01) 4,25 cm
02) 5,00 cm Obs: 1 litro tem 1 000 cm 3 logo ¾
03) 7,80 cm equivale a 750 cm3 .
04) 9,55 cm V =  r2 . H
05) 11,20 cm
3,14 . 52 . H = 750
H = 750 / 78,5

H = 9,55
08. De uma viga de madeira de seção quadrada de lado l =10cm extrai-se uma cunha de altura h=15cm, conforme a figura. O volume da cunha é:

a) 250 cm3
b) 500 cm3
c) 750 cm3
d) 1000 cm3
e) 1250 cm3

RESOLUÇÃO: 10.15
V = 10 .
2
V = 750 cm 3
AS PIRÂMIDES E SEUS ELEMENTOS
Pirâmide: Região espacial dada pela união dos vértices de um
polígono com um ponto qualquer fora deste polígono
Vértice = Ponto mais distante da
vértice base.

Face lateral = regiões triangulares


formadas por dois vértices
consecutivos do polígono e o
apótema vértice.
altura
Base = polígono sobre o qual a
pirâmide se apóia.
face lateral

Apótema = Altura de cada face


base lateral.

Altura = Do vértice até o centro da


base.
Pirâmide Regular Reta
• Uma pirâmide é dita reta, quando as arestas laterais são congruentes.
• Uma pirâmide é dita regular, quando sua base é um polígono regular.

Pirâmide pentagonal Pirâmide Quadrangular


Base = pentágono Base = quadrado

Podemos Classificar as pirâmides conforme o polígono de sua base;


quando a base é um triângulo dizemos que a pirâmide é triangular,
quando é um quadrado quadrangular e assim por diante.
Pirâmide Quadrangular
Elementos:
A

Arestas
Vértice da
Pirâmide
Faces
Apótema da
Pirâmide
Vértices
Altura
Apótema
da Base
B Apótemas:
E

O M

AO2+ OM2 = AM2


C
D
Pirâmide Hexagonal
A
•Elementos:

•Base

•Arestas

•Faces
G
•Vértice da Pirâmide
F B
•Vértices da Base
O
•Apótema da Pirâmide:AM
E C •Altura da Pirâmide: AO
M
D •Apótema da Base: OM
Pirâmide Hexagonal - Fórmulas
A Área Lateral (AL)
Aréa da Área da AL = n.AF
Base (AB) Face (AF)
Área Total (AT)
AT = AL + Ab
3l 2 3 l.g
AB 
2
AF 
G 2
B h2 + m2 = g 2
Volume (V)
AO = Altura da Pirâmide (h)
O
OM = Apótema da Base (m)
AM = Apótema da pirâmide 1
E C
(g) V  Ab  H
M
(Altura da face)
3
D
As fórmulas acima valem para todas as pirâmides.
A área da base é a única que varia.
Tronco de Pirâmide

Tronco
De
Pirâmide
Volume do Tronco de Pirâmide
V

AB = área da base maior

Sendo: Ab = área da base menor


d
K = altura do tronco

VT = volume do tronco

C’
h
D’
Teremos:
A’ B’

D C K H

VT   AB  Ab  AB  Ab
3

A B
DICA
Nos prismas e nas pirâmides existe uma relação entre o
número de lados do polígono da base e o número de faces,
vértices e arestas.
PRISMA PIRÂMIDE
Logaritmo
Definição de logaritmo

Lê-se logaritmo de b na base a.


Condição de existência :
a>0 a≠1 b>0

Quando a base de um logaritmo for omitida, significa que seu


valor é igual a 10. Este tipo de logaritmo é chamado de
logaritmo decimal.
Exemplos
Qual o valor do log3 81?

Solução

Neste exemplo, queremos descobrir qual expoente devemos elevar o 3


para que o resultado seja igual a 81.

Usando a definição, temos: log3 81 = x ⇔ 3x = 81

Para encontrar esse valor, podemos fatorar o


número 81, conforme indicado abaixo:

Substituindo o 81 por sua forma fatorada, na equação anterior, temos:

3x = 34

Como as bases são iguais, chegamos a conclusão que x = 4.


Exemplos
Exemplos
Consequências da definição
O logaritmo de qualquer base, cujo logaritmando seja igual a 1, o
resultado será igual a 0, ou seja, loga 1 = 0.

Exemplo, log9 1 = 0, pois 90 =1.

Quando o logaritmando é igual a base, o logaritmo será igual a 1,


assim, loga a = 1.

Exemplo, log5 5 = 1, pois 51= 5

Quando o logaritmo de a na base a possui uma potência m, ele


será igual ao expoente m, ou seja loga am = m, pois usando a
definição am = am.

Exemplo, log3 35 = 5.
Propriedades dos logaritmos
Logaritmo do Produto

Exemplo: Dados log2 = 0,301 e log3 = 0,477, determine o log12.

log12 → log12 = log (2·2·3) Reescrevendo 12

Log12 = log2 + log2 + log3

0,301 + 0,301 + 0,477 Substituindo pelos valores conhecidos

log 12 = 1,079
Logaritmo do Produto

Exemplo : Determine o valor de log2 (8·32)

Log2(8·32) = log28 + log232 Calculando os logs

3 5

Log2(8·32) = 3 + 5 = 8
Logaritmo do Quociente
Exemplo :

Sabendo que log30 = 1,477 e log5 = 0,699, determine log 6.

log6 = (30/5) Reescrevendo 6

log30 – log5 = 1,477 – 0,699 Substituindo pelos valores conhecidos

log6 = 0,778
Logaritmo do Quociente
Exemplo :

Assumindo que log2=0,3 e log10=1 . Calcule log5

log5= log10 / log2 Reescrevendo 5

Log5 = log10 – log 2 Aplicando a propriedade

Log 5 = 1 – 0,3 Substituindo pelos valores conhecidos

Log 5 = 0,7
Logaritmo da Potência
Exemplo:

Sabendo que log 2 = 0,3010 . Calcule o valor de log 64.

log 64 = log 26 Reescrevendo 64

log 64 = 6·log 2 Aplicando a propriedade

log64 = 6·0,3010 Substituindo pelos valores conhecidos

log64= 1,806
Logaritmo da Potência

Exemplo:

Considerando log 3 = 0,48, determine o valor do log 81.

Podemos escrever o número 81 como sendo 34. Neste caso,


vamos aplicar a propriedade do logaritmo de uma potência, ou
seja:
log 81 = log 34

log 81 = 4 . log 3

log 81 = 4 . 0,48

log 81 = 1,92
LOGARÍTMOS
INTRODUÇÃO
Vimos em equações exponenciais…
Resolva a equação, em IR:
1) 2x  8
8 2
2 8 x 4 2
2 2
2 2 x 3
1 2 3

Potências de mesma
base

x3
S  3
MÁRIO HANADA MÁRIO HANADA - setembro/2010
INTRODUÇÃO LOGARÍTMOS

2) Resolva as equações, em IR:


x
1 81 3
   81
9
 2x  4 27 3
1
x 9 3
   81 3 3
9 x  2 4
1 3
3 
2 x
3 4

S   2
2 x
3 3 4

Potências de mesma
base

MÁRIO HANADA - setembro/2010


INTRODUÇÃO LOGARÍTMOS

E se fosse essa equação exponencial?

Resolva as equações, em IR:pare…


com 2x  7 7 7
Vimos em equações e inequações
1) 2x  8 1 7
8 2 exponenciais, casos em que podíamos
reduzir as potências à mesma base.
2 8 x 4 2 Não conseguiremos reduzir todas as potências à
2 2 mesma base.
5 ?
2 2 x 3 1 2 Então como determinar o valor exato de x ?
O que podemos raciocinar, nesse caso, é que se
4 < 7 < 8 então 22 < 7 < 23 , sabendo que 7 = 2x ,
x3 temos, 22 < 2x < 23 , portanto podemos garantir que
2 < x < 3

S  3 Para quem nunca viu logarítmo, ou pelo que


estudamos até o momento, a melhor resposta a ser
dada é 2 < x < 3
MÁRIO HANADA MÁRIO HANADA - setembro/2010
INTRODUÇÃO LOGARÍTMOS

Procure fazer leituras em livros e na WEB sobre


logaritmos como:

História dos Logaritmos;

Surgimento dos Logaritmos;

John Napier;

Henry Briggs;

etc.

MÁRIO HANADA - setembro/2010


LOGARÍTMOS
Definição:

Logaritmos
“ de
baseb”
“logaritmo”
“na a”
Logaritmando Logaritmo

log b  x
a
Base do logaritmo

Condições de Existência de logaritmos:


b0 e 1 a  0
MÁRIO HANADA - setembro/2010
LOGARÍTMOS
Definição:

Logaritmando Logaritmo

log b  x
a
Base do logaritmo

x
log a b  x  a b

MÁRIO HANADA - setembro/2010


LOGARÍTMOS
Exemplos: Calcule pela definição os seguintes logaritmos:

1) log 5 25 Calcular logaritmo de 25 na base 5 é:

log 5 25  x

log 5 25  x  5 x
 25 

 5 5
x 2
 x2
Portanto o logaritmo de 25 na base 5 é 2, pois 52 = 25

MÁRIO HANADA - setembro/2010


Exemplos: LOGARÍTMOS

2) log 3 81 Calcular logaritmo de 81 na base 3 é:

log 3 81  x

log3 81  x  3 x
 81 

 3 3
x 4
 x4
Portanto o logaritmo de 81 na base 3 é 4, pois 34 = 81

MÁRIO HANADA - setembro/2010


Exemplos: LOGARÍTMOS

1
3) log 2 Calcular logaritmo de 1/8 na base 2 é:
8
1
log 2    x
8
1 1
log 2    x
8
 2  x

8
3
 2 2
x
 x  3
1
Portanto o logaritmo de 1/8 na base 2 é -3, pois 2 3
 8
MÁRIO HANADA - setembro/2010
Exemplos: LOGARÍTMOS

4) log 4 4 Calcular logaritmo de 4 na base 4 é:

log 4 4  x

log 4 4  x  4  4
x

 4 4
x 1
 x 1
Portanto o logaritmo de 4 na base 4 é 1, pois 41 = 4

MÁRIO HANADA - setembro/2010


Exemplos: LOGARÍTMOS

5) log 9 1 Calcular logaritmo de 1 na base 9 é:

log 9 1  x

log 9 1  x  9 x
 1 

 9 9
x 0
 x0
Portanto o logaritmo de 1 na base 9 é 0, pois 90 = 1

MÁRIO HANADA - setembro/2010


Exemplos: LOGARÍTMOS

6) log 9 3 Calcular logaritmo de 3 na base 9 é:

log 9 3  x

log 9 3  x  9 x
 3 
1 1

 3 
2 x
3 2
 3 2x
3 2  2x 
1
2

1
 x
4 1

Portanto o logaritmo de 3 na base 9 é


1
, pois 9
4
 3
4
MÁRIO HANADA - setembro/2010
Exemplos: LOGARÍTMOS

7) log 1 32 Calcular logaritmo de 32 na base 1/2 é:


2

log 1 32  x
2

x
1
log 1 32  x     32 
2
2
 2 1 x
 2 5
 2 x
2 5
 x5 
1
 x  5 Portanto o logaritmo de 32 na base
2
é –5,

5

pois 
1
  2 5
 32
2
MÁRIO HANADA - setembro/2010
Exemplos: LOGARÍTMOS

8) log 3 9 27 Calcular logaritmo de 27 na base


3
9 é:

log 3 9 27  x

log 3 9 27  x   9
3
x
 27 

  3
x
3 
x x
 9  9  33  
1
3 3 3 2 3
3 3

2x
2x 9
 3 3
3 3
 3
3  x
2
Portanto o

 9 
9 9
9

 9 
1
9 , pois
 9
2
3 3 2 6
logaritmo de 27 na base 9 é 3

 3 
9 18 Veja este exemplo
2 6
 3 6
 3
3
 27 de outro modo a seguir.
MÁRIO HANADA - setembro/2010
Exemplos: LOGARÍTMOS
3
Calcular logaritmo de 27 na base 9 é:
8) log 3 9 27
log 3 9 27  x

log 3 9 27  x   93
x
 27 

 3  3 
2x

 
x x
  3 2   33 
1
3 2 3 3
3 3
 33 
 
2x 9
 3
3  x
2
Portanto o

 9 
9 9
9

 9 
1
9 , pois
 9
2
3 3 2 6
logaritmo de 27 na base 9 é 3

 3 
9 18
2 6
 3 6
 3
3
 27
MÁRIO HANADA - setembro/2010
Exemplos: LOGARÍTMOS

5
9) log m3 5
m Calcular logaritmo de m na base m 3 é :

Supondo m  0 e m 1 log m3 m  x
5

logm3 m  x 5
 m  
3 x 5
m 
1
1 1
 m m 3x 5  3x 
5
 x
15
Portanto o

5 1
logaritmo de m na base m 3 é
15
, pois

m 
1 1


5
3 15
 m 15
 m 5 m
MÁRIO HANADA - setembro/2010
LOGARÍTMOS
EXERCITANDO…

log464 = 3  43 = 64

log327 = 3
 33 = 27 
q2 = p logqp = 2

log366 = 1/2  361/2 = 6


?
log121= 0  120 = 1

q2 = p  logqp = 2

???

MÁRIO HANADA - setembro/2010


LOGARÍTMOS
EXERCITANDO…

x
log a b  x  a b
Caminho inverso

x
a b  log a b  x

MÁRIO HANADA - setembro/2010


EXERCITANDO…
xy = 2  logx2 = y

CE : 1 x  0
log464 = 3  43 = 64

pq = r  logpr = q
log327 = 3
 33 = 27
CE : r0 e 1 p  0

log366 = 1/2  361/2 = 6



logxy = z xz = y

log121= 0  120 = 1 CE : y0 e 1 x  0

q2 = p  logqp = 2 23 = 8  log28 = 3

loga5 = b  ab = 5

CE : 1 a  0
LOGARÍTMOS
EXERCITANDO…

logm(2+x)= k  mk = 2+x

CE : 2  x   0 e 1 m  0

log(2-x)q = 3  (2- x)3 = q

CE : q0 e 1  2  x   0

log(x- 4)(7x+5) = 2  (x- 4)2 = 7x+5

CE : 7x  5  0 e 1  x  4   0

MÁRIO HANADA - setembro/2010


LOGARÍTMOS
EXERCITANDO…

log101000 = 3  103 = 1000 122 =144 log12144 = 2

Log100,01 = -2  10 = 0,01
-2
107 = 10.000.000 log10(10.000.000 )= 7

(0,2)2 = 0,04 log0,2(0,04) = 2


Log0,21= 0  (0,2)0 = 1
4-2 = 1/16 Log4(1/16) = -2

7 = 49
2  log749 = 2
log71 = 0 70 = 1

log2128 = 7 27 = 128

log10010 = ½ 1001/2 = 10

log88 = 1 81 = 8

MÁRIO HANADA - setembro/2010


LOGARÍTMOS
Consequências da definição log a b  x  a b x

Obedecendo as condições de existências.


Propriedade 1:

log a 1  0  a0  1

Exemplos: log 5 1  0 log 1 1  0


3

log 12 1  0 log 3 1  0

log 0, 7 1  0 log  x  2  1  0

O logaritmo de 1 em qualquer base a é igual a 0.


MÁRIO HANADA - setembro/2010
LOGARÍTMOS
Consequências da definição log a b  x  a b x

Obedecendo as condições de existências.


Propriedade 2:

log a a  1  a1  a

log 5 5  1 1
Exemplos: log 1    1
3
3
log18 18  1 log 3 1
3

log 0, 7 0,7  1 log 5 x 1 5 x  1  1

O logaritmo da base, qualquer que seja ela, é igual a 1.


MÁRIO HANADA - setembro/2010
LOGARÍTMOS
Consequências da definição log a b  x  a b x

Obedecendo as condições de existências.


Propriedade 3:

a log a b
b pois o logaritmo de b de base a é o expoente que se deve dar à base a
para que a potência seja igual a b. Vamos tentar justificar:

Em a loga b  ?x considere log a b  y , assim temos

y
log a b Então

a  x
 a log a b
x
 xb

y é o mesmo que
se log a b  y  a b 
a log a b
b

A potência de base a e expoente loga b é igual a b.


MÁRIO HANADA - setembro/2010
LOGARÍTMOS
Consequências da definição log a b  x  a b x

Obedecendo as condições de existências.


Propriedade 3:

a log a b
b pois o logaritmo de b de base a é o expoente que se deve dar à base a
para que a potência seja igual a b.
A potência de base a e expoente loga b é igual a b.

Exemplo 1: Calcule o valor de 2 log2 5

Utilizando a propriedade:

log 2 5
2  5
Resposta: 2 log 2 5  5

MÁRIO HANADA - setembro/2010


LOGARÍTMOS
Consequências da definição log a b  x  a b x

Obedecendo as condições de existências.


Propriedade 3:

a log a b
b pois o logaritmo de b de base a é o expoente que se deve dar à base a
para que a potência seja igual a b.
A potência de base a e expoente loga b é igual a b.

Exemplo 2: Calcule o valor de 8 log2 5

Dentro
Trocando os expoentes entredo
si parênteses
utilizando a propriedade:

8 log 2 5
 2 
3 log 2 5
 2
log 5 32
 

 5 3
 125
Resposta: 8 log 2 5  125

MÁRIO HANADA - setembro/2010


LOGARÍTMOS
Consequências da definição log a b  x  a b x

Obedecendo as condições de existências.


Propriedade 4:

log a b  log a c  bc pois

log a b  log a c  a log a c  b  cb

Se dois logaritmos de mesma base são iguais, então os


logaritmandos também são iguais.

MÁRIO HANADA - setembro/2010


LOGARÍTMOS
Consequências da definição log a b  x  a b x

Obedecendo as condições de existências.


Propriedade 4:

log a b  log a c  bc


Se dois logaritmos de mesma base são iguais, então os logaritmandos também são iguais.

Exemplo 1: Determine o valor de x , tal que log 7 3 x  2   log 7 11

Como os dois logaritmos têm a mesma base, então os logaritmandos também são iguais.

log 7 3 x  2   log 7 11  3 x  2  11  3 x  11  2 

 3x  9  x3 2
Como x3
3
Obedecendo as condições de existências.

3x  2  0  3 x  2 
Resposta: x3
2
 x
3
MÁRIO HANADA - setembro/2010

Você também pode gostar