Você está na página 1de 9

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

REGIONAL GOIÂNIA

INSTITUTO DE QUÍMICA

CURSO DE BACHARELADO EM QUÍMICA

Joyce Moreira de Araújo - 202011413

Allyster Rodrigues Silva - 201804497

SEPARAÇÃO ELETROLÍTICA E DETERMINAÇÃO DE COBRE E


NÍQUEL

Experimento apresentado como requisito

Parcial para a conclusão da disciplina

Métodos eletroanalíticos,

ministrada pela Profª Dra. Lívia Flório Sgobbi.

GOIÂNIA- 2022/1° SEMESTRE


1. OBJETIVOS

Separação eletrolítica e determinação eletrogravimétrica de cobre e níquel na mesma


amostra.

2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

2.1. Aparato experimental e reagentes

- Eletroanalisador com par de eletrodos de platina;


- Agitador magnético e barra magnética;
- Béquer de forma alta;
- Pisseta com água destilada;
- Solução de sulfato de cobre (3,0924 M) e Cloreto de níquel (2,9997 M);
- Ácido nítrico concentrado;
- Acetona.

Inicialmente, foi necessário a lavagem dos eletrodos de platina emergindo-se em uma


solução de ácido nítrico 1:1 (v/v) a quente por um período de tempo satisfatório, em seguida
lavou-se os eletrodos com água destilada, em seguida imergir-se em acetona, a fim de ocorrer
a secagem dos eletrodos em tempo mínimos, após isso pesou-se os eletrodos.

Dessa forma, com os eletrodos limpos, secos e sem impurezas procedeu-se a montagem do
sistema, sendo encaixado o eletrodo maior no cátodo e o eletrodo menor no ânodo. Em
seguida, adicionou-se 100 mL da solução mista (sulfato de cobre (3,0924 M) e Cloreto de
níquel (2,9997 M) previamente pronto, e 1 mL de ácido sulfúrico. Assim, imergiu-se os
eletrodos na solução de forma que a imersão fosse aproximadamente 60% da altura dos
eletrodos.

Em seguida, para a eletrodeposição do cobre foi necessário aplicar através dos terminais o
potencial de 2 a 3 volts, ajustando-se a resistência para 2A, e sucedeu-se o início da
eletrodeposição aguardando-se 30 minutos para a separação do cobre na amostra, e em
seguida adicionou-se mais água destilada e esperou-se 20 min, a fim de garantir que todo o
cobre fosse depositado no eletrodo. Assim, que completou-se toda a eletrodeposição do cobre
no eletrodo do cátodo interrompeu-se o sistema, e lavou-se com água destilada seguindo da
acetona. Após, secou-se o eletrodo a 100°C por 3 min e pesou-se após o resfriamento.
Além disso, o eletrodo foi limpo imergindo-se em uma solução de ácido nítrico 1:1.
Assim, procedeu-se a eletrodeposição do níquel com a mesma solução, e da mesma forma
montou-se o sistema. Entretanto, os parâmetros para a separação do níquel na solução foi de
3 a 4 Volts e ajustou-se a corrente para 4A, em seguida, adicionou-se 2 mL amônia
concentrada na solução de níquel e procedeu a eletrodeposição por aproximadamente 50 min.
Assim, que a eletrodeposição do níquel no eletrodo deu-se de maneira completa, lavou-se os
eletrodos com água destilada, seguida da solução de acetona e secou-se os eletrodos. Após,
foi realizada a pesagem da deposição do níquel no eletrodo, e em seguida limpou-se os
eletrodos como anteriormente, finalizando a separação dos metais na mesma solução.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

A eletrogravimetria, também conhecida como eletrodeposição, é um método analítico


que permite a determinação ou separação de constituintes em uma mistura com base em
reações no eletrodos, quando há a aplicação de um potencial externo à célula eletroquímica,
suficiente para que haja eletrólise em uma velocidade apropriada (CIENFUEGOS E
VAITSMAN, 2000).

Com a eletrogravimetria, é possível controlar as reações químicas, variando-se apenas


a corrente elétrica ou o potencial elétrico da célula eletroquímica. Como as reações
eletroquímicas são específicas para cada elemento químico, dependendo da solução em que
as espécies químicas se encontram, é possível a separação com alto grau de eficiência,
gerando-se depósitos de alto grau de pureza (FINAZZI, 2015).

Os eletrodos utilizados são de platina pois são inertes e não ocorre reação com o metal
depositado. O cátodo possui forma cilíndrica, possui uma haste e é constituído por uma fina
tela de platina. Possui forma cilíndrica pois, desta forma possui grande área superficial,
permitindo a livre circulação da solução eletrolítica, o que contribui para diminuição do efeito
de polarização. O ânodo é um cilíndro menor que o cátodo disposto no interior do eletrodo
maior. Ambos são colocados de forma com que não se encostem para que não haja
curto-circuito (SADLER, 2001).
Para início do experimento, a abertura de amostra já havia sido realizada, portanto,
pesou-se os eletrodo maior e menor, em seguida montou-se o sistema de eletrodeposição e
iniciou-se o experimento.
Dessa maneira, inicialmente a solução utilizou-se ácido sulfúrico a fim de possibilitar o
meio ácido para garantir que não ocorresse a formação de óxidos e precipitados em que
possam interferir na análise.

Além disso, advém no sistema uma agitação contínua com o objetivo de promover a
mobilidade iônica através do transporte de massas, ou seja, por convecção e não apenas
difusão. Dessa forma, todos os íons presentes na amostra reajam com o intuito de reduzir as
possibilidades de erros.
Ademais, o potencial no sistema não é controlado, isto é, há uma variação, devido não ser
constante e imprecisa, a Lei de Faraday não é válida em razão da limitação desta lei, assim,
para quantificação se torna inviável, exigindo o uso das massas para a determinação da
quantidade eletrodepositado na cesta de platina.

Outrossim, preliminarmente os eletrodos foram cobertos por 80% da solução a fim de


permitir que houvesse eletrodo livre para o teste final da reação. Sendo assim, o cobre e o
níquel só foi possível serem separados da solução aquosa devido a diferença de potencial de
equilíbrio entre os dois metais. Logo, pode-se perceber na reação (1) e (2) que a diferença de
potencial entre as substâncias é grande o suficiente para ocorrer a separação.

2+ − 0
𝐶𝑢 (𝑎𝑞)
+ 2 𝑒 → 𝐶𝑢(𝑠) 𝐸 = + 0 , 3419 (1)

2+ − 0
𝑁𝑖 (𝑎𝑞)
+ 2 𝑒 → 𝑁𝑖(𝑠) 𝐸 = − 0, 257 (2)

Dessa forma, inicialmente aplicou-se um potencial de 2 a 3 volts em corrente contínua, a


fim de realizar a separação dos íons cobre e níquel da solução. Sendo considerado a princípio,
no qual para determinar o fim da reação de deposição do cobre sobre o eletrodo maior
(cátodo), a solução de coloração inicialmente azul perdeu-se a cor azulada, de acordo com o
passar do tempo, sendo identificado a formação da camada com cor acinzentado
característica de cobre no eletrodo do catodo. Portanto, no eletrodo menor (ânodo) ocorre a
evolução de bolhas de gás oxigênio advindo da reação de oxidação das moléculas de água.
Assim, a semi-reações no qual ocorrem entre os eletrodos para a reação de cobre são
representadas a seguir (CRC Handbook of Chemistry & Physics, pág 5.81, 2015),

2+ − 0
𝐶𝑢 (𝑎𝑞)
+ 2 𝑒 → 𝐶𝑢(𝑠) 𝐸 = + 0 , 3419 𝑉 (3)

+ − 0
2 𝐻2𝑂 → 𝑂2 + 4𝐻 + 4𝑒 𝐸 = + 1. 229 𝑉 (4)
(𝑙) (𝑔)

----------------------------------------------------------------------------------------------

2+ + 0
2 𝐶𝑢 (𝑎𝑞)
+ 2 𝐻2𝑂 → 2 𝐶𝑢(𝑠) + 𝑂2 + 4𝐻 𝐸 = − 0, 8871 𝑉 (5)
(𝑙) (𝑔)

Em seguida, os eletrodos foram lavados com água destilada e acetona para serem secos na
estufa por 3 minutos e pesados na balança analítica, para conferir a variação de massa dos
eletrodos. Assim, com as massas dos eletrodos, da deposição do metal foi possível calcular a
recuperação da massa de cobre eletrodepositada no eletrodo.

𝑀(𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑜𝑑𝑜 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟) = 19, 6932 𝑔 𝑀(𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑜𝑑𝑜 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟) = 13, 7688 𝑔

𝑀(𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑜𝑑𝑜 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 + 𝑐𝑜𝑏𝑟𝑒 ) = 19, 9951 𝑔

𝑀(𝐶𝑢 𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑜𝑑𝑒𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑎𝑑𝑜) = 0, 3019 𝑔

Assim, após a pesagem do eletrodo, no qual foi depositado os íons cobre, o mesmo foi
mergulhado em uma solução de ácido nítrico concentrado formando nitrato de cobre (de
coloração verde), liberando óxido de nitrogênio e água. Logo, o íons cobre presente no
eletrodo maior é removido da cesta de forma que fique livre em solução com o ácido nítrico,
a reação entre o ácido nítrico e o cobre é representada a seguir,

𝐶𝑢(𝑠) + 4 𝐻𝑁𝑂3 → 𝐶𝑢(𝑁𝑂3) + 2 𝐻2𝑂 + 2 𝑁𝑂2


(𝑎𝑞) 2 (𝑙) (𝑔)
(𝑎𝑞)

Portanto, iniciou-se a eletrodeposição de níquel, em que primeiramente adicionou-se 2


mL de solução amoniacal concentrada com a finalidade de ocorrer a complexação do níquel,
tornando-o totalmente livre e solúvel na solução. Dessa maneira, evitando-se a formação de
precipitados por meio de hidróxidos e óxidos, tais como óxido de níquel e hidróxido de
níquel. Logo, a obtenção do complexo de níquel pode ser feita pela reação entre a amônia
concentrada e solução de cloreto de níquel(II), sendo representado a seguir a reação,

⎡ ⎤
(
𝑁𝑖𝐶𝑙2 + 2 𝑁𝐻3 → 2 ⎢𝑁𝑖 𝑁𝐻3 ⎥ + 6 𝐻2𝑂 )
⎣ 4⎦

Além disso, pode-se observar algumas mudanças na eletrodeposição do níquel, em que no


eletrodo maior (catodo) verificou-se a mudança da coloração prateada opaca para uma cor
prateada brilhante, indicando a presença de níquel metálico no eletrodo. Da mesma forma, a
solução em que estava inicialmente azul- violeta, devido a presença característica do
complexo de níquel modificou-se para incolor, demonstrando o consumo de níquel ao longo
do processo de eletrodeposição.

No eletrodo menor, ocorreu a evolução de gás oxigênio, por meio da oxidação dos íons

𝑂𝐻 presente na solução, devido ao meio está mais básico por conta do excesso da solução
amoniacal. Sendo que, na eletrodeposição de níquel, utilizou-se a aplicação de potencial
entre 3 e 4 V, devido ao potencial padrão de redução do níquel (6). Logo, a diferença
significativa entre as tensões aplicadas para a eletrodeposição do cobre e níquel que foi
importante, é considerada possível a separação dos metais na mesma solução, caso contrário
não ocorreria a separação e ambos metais iriam se depositar em conjunto no catodo.

Da mesma maneira, a reação com níquel processou-se no cátodo no qual acontece a



redução do níquel, enquanto no ânodo há a oxidação de 𝑂𝐻 sendo expressa a seguir,

− 0
𝑁𝑖(𝑁𝐻3) + 2 𝑒 → 𝑁𝑖 + 4 𝑁𝐻3 𝐸 = – 0, 257 𝑉 (6)
4

− − 0
4 𝑂𝐻 → 𝑂2 + 2 𝐻2𝑂 + 4 𝑒 𝐸 = + 0, 401 𝑉 (7)

-------------------------------------------------------------------------------------

− 0
2 𝑁𝑖(𝑁𝐻3) + 4 𝑂𝐻 → 2 𝑁𝑖 + 8 𝑁𝐻3 + 𝑂2 + 2 𝐻2𝑂 𝐸 = − 0, 658 𝑉 (8)
4

Com o término do experimento, lavou-se os eletrodos com água destilada e acetona e


secos em estufa por 3 minutos, pesando-os posteriormente em balança analítica, resultando
em um valor de massa igual a 19,9827 g para o cátodo. Como se observou deposição no
ânodo, o mesmo também foi lavado, seco e pesado resultando em uma massa igual a 13,7697
g. Como os eletrodos haviam sido pesados anteriormente a eletrodeposição é possível
calcular a massa eletrodepositada, conforme a seguir:

𝑀(𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑜𝑑𝑜 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟) = 19, 6939 𝑔 𝑀(𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑜𝑑𝑜 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟) = 13, 7688 𝑔

Logo, para o eletrodo maior (cátodo) temos:

𝑀(𝑁í 𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑜𝑑𝑒𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑎𝑑𝑎) = 𝑀(𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑜𝑑𝑜 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 + 𝑁í) − 𝑀(𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑜𝑑𝑜 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟)

𝑀(𝑁í 𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑜𝑑𝑒𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑎𝑑𝑎) = 19, 9827 𝑔 − 19, 6939 𝑔

𝑀(𝑁í 𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑜𝑑𝑒𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑎𝑑𝑎) = 0, 2888 𝑔

Para o eletrodo menor (ânodo):

𝑀(𝑁í 𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑜𝑑𝑒𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑎𝑑𝑎) = 𝑀(𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑜𝑑𝑜 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟 + 𝑁í) − 𝑀(𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑜𝑑𝑜 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟)

𝑀(𝑁í 𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑜𝑑𝑒𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑎𝑑𝑎) = 13, 7697 𝑔 − 13, 7688 𝑔

𝑀(𝑁í 𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑜𝑑𝑒𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑎𝑑𝑎) = 0, 0009 𝑔

Após o processo de pesagem, os eletrodos foram mergulhados em solução de ácido


nítrico concentrado formando nitrato de níquel, dióxido de nitrogênio e água. Logo, os íons
níquel eletrodepositados nos eletrodos são removidos de forma que fiquem livres em solução
com o ácido nítrico.

0
𝑁𝑖 + 𝐻𝑁𝑂3 → 𝑁𝑖(𝑁𝑂3)2 + 2𝐻2𝑂 + 2𝑁𝑂2

Por fim, pode-se calcular o teor de cobre e níquel na amostra, para isso, têm-se:

➔ Cobre:

Temos que a concentração da solução inicial é igual a 3,0924 g.L-1, como utilizou-se
uma alíquota de 100 mL, obtém-se:

3, 0924 𝑔 −−− 1000 𝑚𝐿


𝑥 𝑔 −−− 100 𝑚𝐿

0, 30924 𝑔 𝑒𝑚 100 𝑚𝐿 𝑑𝑒 𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜

Com a massa de cobre presente em 100 mL de solução, calcula-se:

𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑜𝑑𝑒𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑎𝑑𝑎
𝑇𝑒𝑜𝑟(%) = 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑏𝑟𝑒 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑛𝑎 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎
× 100

0,3019 𝑔
𝑇𝑒𝑜𝑟(%) = 0,30924
× 100

𝑇𝑒𝑜𝑟(%) = 97, 62 %

➔ Níquel:

Temos que a concentração da solução inicial é igual a 2,9997 g.L-1, como utilizou-se
uma alíquota de 100 mL, obtém-se:

2, 9997 𝑔 −−− 1000 𝑚𝐿

𝑥 𝑔 −−− 100 𝑚𝐿

0, 29997 𝑔 𝑒𝑚 100 𝑚𝐿 𝑑𝑒 𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜

Com a massa de níquel presente em 100 mL de solução, para isso, somou-se a massa
eletrodepositada no cátodo e no ânodo:

𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑜𝑑𝑒𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑎𝑑𝑎
𝑇𝑒𝑜𝑟(%) = 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝑛í𝑞𝑢𝑒𝑙 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑛𝑎 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎
× 100

(0,2888 𝑔 + 0,0009 𝑔)
𝑇𝑒𝑜𝑟(%) = 0,29997 𝑔
× 100

𝑇𝑒𝑜𝑟(%) = 96, 57 %
4. CONCLUSÃO

O método utilizado possibilitou o cálculo do teor de cobre e níquel eletrodepositado


sob o eletrodo, a partir de uma solução contendo cobre e níquel. Por se tratar de uma grande
diferença entre os potenciais de redução das duas espécies, foi possível a separação de ambas
com alta eficiência, com isso, a técnica apresentou alta confiabilidade.
Sendo assim, a eletrogravimetria é um bom método a fim de quantificar analitos, onde
é possível controlar a reação através da aplicação de potencial elétrico e corrente elétrica.
Ademais, a eletrogravimetria possui vantagens como fácil automação e não necessita de
calibração.

5. REFERÊNCIAS

CIENFUEGOS, Freddy., Análise Instrumental. Rio de Janeiro, 2000.

CRC Handbook of Chemistry & Physics; Haynes, WM, ed.; 95th ed., CRC Press: Boca
Raton, 2014-2015.

FINAZZI, G. A. et. al. Desenvolvimento de experimento didático de eletrogravimetria de


baixo custo utilizando princípios da Química Verde. Quím. Nova. v. 39, n. 1, p. 112-117,
2016.

SADLER, Maria de L., Métodos Instrumentais para Análise de Soluções, 4ª ed. Lisboa, 2001.

Você também pode gostar