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CAMPINA GRANDE-PB
FEVEREIRO DE 2023
1. INTRODUÇÃO
Segundo SASSAKI (1997) [8], as pessoas que possuem necessidades especiais, além
dessas necessidades, também possuem necessidades inerentes a qualquer ser humano,
entretanto, existem muitas barreiras para que possam tomar parte ativa na sociedade. À título
de exemplo, pode-se destacar a carência de participação dos deficientes no ramo da
construção civil – área destinada ao desenvolvimento do bem estar da sociedade e
preservando o meio ambiente, por meio de obras de engenharia civil nos segmentos de
infraestrutura e edificações (DEGANI, 2022). As empresas construção civil tem enfrentado
resistências diante da contratação de pessoas portadoras de necessidades especiais, o que
reforça o preconceito existente com esse grupo minoritário, além do fomento à exclusão
social. O argumento mais utilizado por essas entidades está relacionado, sobretudo, à
inadequação as condições necessárias de acessibilidade estrutural – como a instalação de
rampas para os dependentes do uso de cadeira de rodas -, fato esse que estabelece obstáculos
para a contratação de pessoas com deficiência (QUADROS, 2019). [6]
Há mais de três décadas, foi sancionada a lei nº 8.213[3], de 1991, denominada Lei das
Cotas para pessoas com deficiências, o qual dispõe medidas inclusivas para esse grupo no
mercado de trabalho. A legislação determina que empresas com 100 empregados ou mais
destinem uma porcentagem de vagas para o segmento, sendo de 100 a 200 2%; de 201 a 500
3%; de 501 a 1.000 4%. Empresas acima de 1000 colaboradores deve preencher o seu quadro
funcional uma quantidade mínima de 50 funcionários com algum tipo de deficiência, a fim de
possibilitar que estes mostrem os seus potenciais (BRASIL, 1991). Desse modo, por meio
dessa lei, qualquer pessoa poderá ser contratada, independentemente do tipo de deficiência,
desde que ela demonstre capacidade para assumir as atividades atinentes à vaga de trabalho
ofertada.
2. OBJETIVOS
3. REFERENCIAL TEÓRICO
Outrossim, de acordo com BECKER (1992), há fatores que dificultam à atuação dos
portadores de necessidades no mercado de trabalho e que estão relacionados não apenas à
mecanismos discriminatórios por parte do empregador e das empresas, mas também de outras
variáveis, como o grau de competição, o nível educacional e a experiência de trabalho. As
empresas, expostas em uma esfera globalizada, dispõe exigências que, para serem cumpridas,
requerem trabalhadores cada vez mais capacitados profissionalmente, tanto no que se refere à
escolarização quanto à especialização para o desempenho de funções técnicas (ROCHA,
LIMA, 2014) [7]
. Entretanto, segundo Araújo (2006)[1], a inclusão dos portadores de
necessidades especiais não é atingida em sua totalidade pois há, nos setores de empresas
públicas e privadas, uma escassa estruturação ambiental e cultural da própria empresa para
receber tais funcionários. Nesse sentido, embora excitados a se inserir no ambiente laboral, as
negligentes formas de integração favorecem que os funcionários com necessidades especiais
tenham dificuldade em se envolver nas etapas do processo, como os programas de
treinamento e desenvolvimento de recursos humanos, que são ocasionadas tanto pelas
dificuldades de acesso, quanto pela falta de integração social real com os demais participantes
da empresa.
4. METODOLOGIA
5. RESULTADOS ESPERADOS
- Compreensão clara e objetiva acerca das motivações que levam as empresas do ramo da
construção civil à – não - contratação das pessoas com necessidades especiais.
- Visualização completa da execução da Lei das Cotas para pessoas com deficiência por parte
das instituições públicas e privadas.
6. CRONOGRAMA
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1]
ARAUJO, J. P.; SCHMIDT, A. A Inclusão de Pessoas com Necessidades Especiais no
Trabalho: A visão de Empresas e de Instituições Educacionais Especiais na cidade de
Curitiba. 2006. Centro Universitário Positivo, Curitiba – Paraná. Disponível em: <
https://www.scielo.br/j/rbee/a/PgxdcCT3qNv3ryQQmKtxMFj/?format=pdf&lang=pt >
Acesso em 16 de janeiro de 2023.
[2]
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília (DF): Senado, 1988.
BRASIL. Lei n. 8.213, de 24 de julho de 1991. Dispõe sobre os planos de benefícios da
[3]
1997.