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ARACAJU/SE
2024
SULAMITA DA ROCHA FERREIRA
ARACAJU/SE
2024
GESTÃO INCLUSIVA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA NO ESPAÇO
ORGANIZACIONAL
SULAMITA DA ROCHA FERREIRA
RESUMO
A atual realidade do mercado de trabalho mostra-se cruel com toda a sociedade e a
dificuldade ainda é maior quando o desempregado é uma pessoa com deficiência. No
ano de 1991 foi criada a Lei de Cotas para a inclusão das PCDs no mercado de
trabalho, e mesmo com esta Lei existem muitas barreiras a serem rompidas. Outras
problemáticas identificadas referem-se à capacitação das PCDs, e dos próprios
colaboradores dentro da organização para recebimento destas, como também a
ergonomia e conforto para as PCDs. Com base nas problemáticas apresentadas, este
artigo visa através de uma pesquisa bibliográfica, colaborar com as organizações a
inclusão assertiva das PCDs dentro da gestão de pessoas.
1. INTRODUÇÃO
Atualmente o ingresso no mercado de trabalho vem se tornando um problema
a ser enfrentado pela nossa sociedade, cada vez mais nos deparamos com o mercado
muito competitivo, isso torna-se claro nos processos seletivos e em concursos
públicos.
Tais dificuldade vem sendo enfrentadas por pessoas com altas capacitações,
agora imagine PCDs se submetendo a essas mesmas regras, e com a desvantagem
com baixa qualificação associada à sua deficiência, conceito este que em muitas
vezes é confundido com incapacidade. Além de que, observamos que algumas
empresas se encontram com processos engessadas no recebimento dessas pessoas,
em muitos casos não estão com profissionais dentro da organização capacitados a
lidar com a deficiência da pessoa. Observa-se a dificuldade no processo de triagem
para atendimento a cota reservada a estes, que em muitas das vezes selecionam
perfil de PCDs sendo que estruturalmente a organização não está adaptada a receber
especificamente a pessoa com a determinada deficiência.
No dia 06 de julho do ano 2015, foi instituído a Lei Brasileira de Inclusão de
Pessoas com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência) de Nº 13.146.
Destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos
direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à inclusão
social e cidadania. A estas pessoas por meio da Lei de Cotas (8.213/91, art. 93), que
estabelece cotas de contratação para empresas privadas com mais de 100
funcionários, foi instituída em 1991, mas somente em 1999, com a sua
regulamentação começou a produzir efeitos. A estas são reservadas uma cota de
trabalho de 2% a 5% dos cargos dentro da organização. Segundo o documento
promovido pelo Ministério do Trabalho e Emprego “A inclusão das Pessoas com
Deficiência no Mercado de Trabalho” (BRASIL, 2007), incapacidade define-se por:
[...] uma redução efetiva e acentuada da capacidade de integração
social, com necessidade de equipamentos, adaptações, meios ou
recursos especiais para que a pessoa com deficiência possa receber
ou transmitir informações necessárias ao seu bem-estar e ao
desempenho de função ou atividade a ser exercida (Decreto nº3.298,
art. 3º, III).
2. DESENVOLVIMENTO
Ao analisarmos a entrada da pessoa com deficiência na empresa, vemos que
antes do acesso existem três principais etapas: recrutamento, seleção e contratação,
após a última etapa contratação é muito importante que haja uma integração do
sistema organizacional da empresa com estes novos integrantes. Consiste em:
Um conjunto de processos que pelos quais um novo membro aprende
os sistemas de valores, as normas e os padrões de comportamento
requeridos pela organização na qual ingressa (CHIAVENATO, 1985,
p. 164).
A integração abre a porta para a PCD sentir-se incluída dentro da organização,
pois é nesse momento que será apresentada a cultura da empresa, seus valores, e a
equipe que juntos irão trabalhar, além, a organização deve estar atenta com a
preparação dos locais de trabalho para atuação. A partir de uma visão inclusiva, onde
todos têm direitos e deveres iguais, é essencial tratar a pessoa com deficiência com
o mesmo respeito e consideração dedicados a todos.
É necessário assegurar as condições de interação das pessoas
portadoras de deficiência com os demais funcionários da empresa e
com todos os parceiros e clientes com os quais lhes caiba manter
relacionamento. Não se trata, portanto, somente de contratar pessoas
com deficiência, mas também de oferecer as possibilidades para que
possam desenvolver seus talentos e permanecer na empresa,
atendendo aos critérios de desempenho previamente estabelecidos
(GIL, 2002).
O gestor é o ator principal dessa inclusão social. Os trabalhos de sensibilização
corporativa são fundamentais para a retenção dos profissionais com deficiência na
empresa, e são as peças-chaves desta empregabilidade. Além da sensibilização dos
funcionários também é importante se preocupar com a acessibilidade do local de
trabalho, garantindo a adequação conforme a deficiência.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
• Escrever de forma contextualizada o fechamento do trabalho em pelo menos
quatro parágrafos de no mínimo quatro linhas, e que tenha coesão e coerência
textual com o tema.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL 4. Lei Federal 8.213/91, Artigo 93. Dispõe sobre os Planos de Benefícios da
Previdência Social e dá outras providências.