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RECURSOS HUMANOS
SÃO PAULO
2023
DANIELA DA SILVA SANTOS
JULIANA SOARES SILVA
KAREN GALERIANI DOS SANTOS
MARIANA DA CRUZ LIMA
VICTÓRIA MACIEL RODRIGUES
SÃO PAULO
2023
DANIELA DA SILVA SANTOS
JULIANA SOARES SILVA
KAREN GALERIANI DOS SANTOS
MARIANA DA CRUZ LIMA
VICTÓRIA MACIEL RODRIGUES
BANCA EXAMINADORA
__________________________________
Componente da Banca Examinadora
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Componente da Banca Examinadora
__________________________________
Componente da Banca Examinadora
AGRADECIMENTOS
Gostaríamos de expressar nossos sinceros agradecimentos a todas as pessoas e
instituição que tornaram possível a realização deste Trabalho de Conclusão de Curso.
Primeiramente, queremos agradecer ao professor Júlio Cesar, pela orientação, apoio e
valiosas contribuições ao longo deste processo. Sua orientação foi essencial para o
desenvolvimento deste trabalho.
Também gostaríamos de agradecer aos nossos amigos e familiares, que sempre
estiveram aos nossos lados, oferecendo apoio emocional e encorajamento durante os
momentos desafiadores.
Não podemos deixar de mencionar o nosso grupo, que colaboraram de diversas formas
para a realização deste projeto. Suas ideias e contribuições foram inestimáveis.
Por fim, gradecemos às instituições, Etec Abdias de nascimento, que forneceu recursos
e acesso a bibliotecas e laboratórios, facilitando nossa pesquisa.
Muito obrigado a todos que contribuíram de alguma forma para a conclusão deste
trabalho. Seu apoio foi fundamental para o nosso sucesso acadêmico.
RESUMO
No contexto socioeconômico contemporâneo, a contratação de profissionais mais
experientes, muitas vezes rotulados como idosos, enfrenta obstáculos em organizações que
tendem a favorecer candidatos mais jovens. Esta pesquisa se concentra na contratação tardia
em organizações, explorando as barreiras enfrentadas por profissionais maduros e ressaltando
os inúmeros benefícios que essa prática pode trazer.
A dificuldade encontrada por profissionais mais maduros em ingressar ou permanecer
em determinados setores contrasta com a preferência demonstrada por empresas em contratar
idosos em setores específicos. A pesquisa parte da constatação de que a contratação de idosos
pode trazer consigo vantagens consideráveis para as organizações, como experiência
acumulada, habilidades técnicas consolidadas e uma ética de trabalho sólida. No entanto,
desafios persistem devido a preconceitos e estereótipos associados à idade.
A hipótese central deste trabalho sugere que idade e experiência são variáveis
determinantes na contratação tardia, influenciando tanto a disposição das organizações em
contratar profissionais mais velhos quanto a capacidade desses profissionais em acessar certos
setores de mercado.
O objetivo primordial é estimular e fomentar a contratação tardia de idosos em
organizações, destacando os benefícios dessa prática e apresentando estratégias para superar
desafios comuns. A pesquisa analisará casos reais, revisará a literatura existente e oferecerá
recomendações práticas para organizações e profissionais que buscam explorar o potencial e
as oportunidades da contratação tardia de idosos em diversas áreas de atuação.
No âmbito da discriminação etária, ou ageísmo, este fenômeno complexo se manifesta
quando indivíduos são tratados de maneira desigual com base em sua idade, seja ela jovem ou
avançada. Estereótipos negativos sobre pessoas mais velhas, como associar a idade avançada
à falta de capacidade ou produtividade, e a exclusão de oportunidades de trabalho são
aspectos prejudiciais do ageísmo. Da mesma forma, os jovens também enfrentam
discriminação, sendo vistos como inexperientes, imaturos ou inconsequentes.
Os impactos da discriminação etária são amplos e profundos. Para os mais velhos,
pode resultar em diminuição da autoestima, isolamento social e dificuldades financeiras. A
discriminação também tem sérias consequências para a saúde, visto que o estresse contínuo
proveniente de estereótipos pode levar a problemas emocionais e físicos. No caso dos jovens,
a discriminação etária pode limitar suas perspectivas de carreira e educação, contribuindo para
estereótipos e divisões intergeracionais.
Para combater o ageísmo, é crucial conscientizar a sociedade sobre suas implicações
negativas e promover a igualdade de oportunidades independentemente da idade. Políticas
públicas, campanhas de sensibilização e uma mudança na representação da mídia são
ferramentas essenciais nesse processo. Além disso, é fundamental que as pessoas reconheçam
e superem seus próprios preconceitos.
Em resumo, a pesquisa e combate à discriminação etária visam criar ambientes de
trabalho mais inclusivos e equitativos. Reconhecer a diversidade geracional não apenas
beneficia os profissionais mais maduros, mas também enriquece a dinâmica organizacional,
promovendo igualdade de oportunidades. Conscientização, mudanças de políticas e superação
de estereótipos são passos fundamentais para alcançar um ambiente de trabalho mais justo e
diversificado.
ABSTRACT
1. Introdução ........................................................................................................... 10
4. Pesquisas ............................................................................................................. 21
6. Possíveis soluções............................................................................................... 25
7. Motivação ........................................................................................................... 26
8. Conclusão ........................................................................................................... 27
Referencias.................................................................................................................... 28
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1. INTRODUÇÃO
2. DISCRIMINAÇÃO ETÁRIA
Discriminação etária, também conhecida como ageísmo, é um fenômeno social
complexo que se manifesta quando indivíduos são tratados de maneira desigual ou injusta
com base em sua idade, seja ela jovem ou avançada. Assim como outras formas de
discriminação, como o racismo e o sexismo, o ageísmo é prejudicial e tem impactos
significativos na vida das pessoas e na sociedade como um todo.
O ageísmo pode se manifestar de diversas maneiras, desde estereótipos negativos
sobre pessoas mais velhas, como associar a idade avançada com falta de capacidade ou
produtividade, até a exclusão de oportunidades de trabalho, promoções ou acesso a serviços
de saúde com base na idade. Por outro lado, os jovens também podem ser alvo de
discriminação, sendo vistos como inexperientes, imaturos ou inconsequentes, o que pode
afetar suas oportunidades educacionais e de emprego.
O impacto da discriminação etária é amplo e profundo. Para os mais velhos, o ageísmo
pode levar a uma diminuição da autoestima, isolamento social e dificuldades financeiras
devido à falta de acesso a oportunidades de trabalho e a preconceitos no local de trabalho.
Além disso, a discriminação pode ter sérias consequências para a saúde, uma vez que o
estresse resultante da exposição contínua a estereótipos e preconceitos pode levar a problemas
emocionais e físicos.
No caso dos mais jovens, a discriminação etária pode limitar suas perspectivas de
carreira e educação, reduzindo suas oportunidades de crescimento pessoal e econômico.
Também pode contribuir para a perpetuação de estereótipos e divisões intergeracionais na
sociedade.
O relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), Escritório do Alto
Comissariado para os Direitos Humanos (OHCHR), Departamento de Assuntos Econômicos e
Sociais das Nações Unidas (UN DESA) e Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA)
faz um chamado urgente à ação para combater a discriminação por idade e melhorar a
mensuração e os relatórios para expô-la como ela realmente é: um flagelo insidioso na
sociedade.
A discriminação etária não afeta apenas indivíduos, mas também tem implicações
sociais e econômicas. A exclusão de pessoas mais velhas do mercado de trabalho, por
exemplo, significa que a sociedade está perdendo uma valiosa fonte de experiência e
conhecimento. Da mesma forma, a subestimação das habilidades dos jovens pode resultar na
perda de inovação e perspectivas frescas em diferentes setores.
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4. PESQUISAS
Realizamos algumas pesquisas para levar o tema a uma realidade dos profissionais de
recursos humanos e pessoas de idade e suas dificuldades para conseguir empregos.
Essas pesquisas foram realizadas tanto com Google Forms e entrevistas de forma
remota.
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5. ESTUDO DE CASO
O envelhecimento da população é uma realidade que impacta diretamente o mercado
de trabalho, levando a reflexões sobre a inclusão e participação de pessoas idosas nas
organizações. Dois casos emblemáticos, Elaine, 59 anos, e Carlos, 60 anos, residentes na
cidade de São Paulo, fornecem insights valiosos sobre os desafios e oportunidades
enfrentados por essa parcela da população.
Elaine, com uma trajetória de duas décadas no Banco do Brasil, destaca-se como uma
profissional experiente e dedicada. Seu testemunho revela a complexidade do processo
seletivo enfrentado por ela ao ingressar na empresa. Os testes exigiam habilidades adquiridas
ao longo dos anos, o que poderia dificultar a entrada de jovens profissionais na mesma área. A
fala de Elaine levanta questões importantes sobre como as organizações podem valorizar e
incorporar a vasta experiência acumulada por pessoas mais maduras.
No entanto, ao mesmo tempo em que Elaine enfatiza a importância da experiência,
Carlos, de 60 anos, compartilha um cenário diferente. Após não conseguir se aposentar, ele
encontrou no trabalho informal a única alternativa viável. Sua narrativa destaca os desafios
enfrentados pelos idosos ao procurar emprego em um mercado que muitas vezes privilegia a
juventude. Carlos menciona a preferência das empresas por profissionais mais jovens, criando
um ambiente competitivo desfavorável para aqueles que já ultrapassaram a faixa etária
considerada ideal.
Esses casos revelam a necessidade de abordagens mais inclusivas por parte das
organizações. A diversidade geracional pode enriquecer os ambientes de trabalho, trazendo
perspectivas únicas e conhecimentos valiosos. Promover ambientes inclusivos implica
revisitar políticas de contratação, capacitando os profissionais de recursos humanos a
reconhecer e valorizar as habilidades adquiridas ao longo do tempo.
Além disso, é crucial incentivar a aprendizagem contínua e a atualização profissional
para garantir que os trabalhadores mais maduros possam se manter competitivos no mercado.
Programas de mentorias intergeracionais podem ser implementados para promover a troca de
conhecimentos entre diferentes gerações, beneficiando tanto os mais jovens quanto os mais
experientes.
Em suma, o estudo desses casos destaca a importância de repensar as práticas
organizacionais para garantir um ambiente de trabalho mais inclusivo e equitativo. A
valorização da experiência e a criação de oportunidades para profissionais idosos não apenas
enriquecem as organizações, mas também contribuem para a construção de uma sociedade
mais justa e respeitosa com a diversidade etária.
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6. POSSÍVEIS SOLUÇÕES
7. MOTIVAÇÃO
8. CONCLUSÃO
A prática da contratação tardia em organizações emerge como um caminho valioso e
estratégico no atual panorama socioeconômico. Ao analisar os desafios enfrentados por
profissionais mais experientes, comumente rotulados como idosos, esta pesquisa destaca a
complexidade desse processo e reforça a necessidade de superar barreiras discriminatórias.
A constatação de que a contratação de idosos carrega consigo uma série de vantagens
substantivas para as organizações, tais como a riqueza de experiência acumulada, habilidades
técnicas consolidadas e uma ética de trabalho sólida, ressalta a importância de reavaliar
preconceitos associados à idade. Contudo, a persistência desses desafios sublinha a urgência
de implementar estratégias eficazes para estimular e facilitar essa prática inclusiva.
A hipótese central de que a idade e a experiência são fatores determinantes na
contratação tardia destaca a necessidade de uma mudança cultural nas organizações. A
disposição em contratar profissionais mais velhos não apenas amplia a diversidade geracional,
mas também enriquece o ambiente de trabalho, promovendo uma troca valiosa de
conhecimentos e perspectivas.
O objetivo principal desta pesquisa é, portanto, impulsionar a adoção mais ampla da
contratação tardia, destacando seus benefícios e fornecendo estratégias para enfrentar desafios
comuns. Analisando casos reais, revisando a literatura existente e oferecendo recomendações
práticas, busca-se fornecer um guia abrangente para organizações e profissionais interessados
em explorar o potencial dessa prática.
Em síntese, a contratação tardia não apenas responde às necessidades das organizações
em termos de expertise e habilidades, mas também contribui para a criação de ambientes de
trabalho mais inclusivos e enriquecedores. A conscientização sobre os estereótipos
relacionados à idade, o incentivo à igualdade de oportunidades e a promoção de uma cultura
organizacional que valorize a diversidade geracional são passos cruciais para a construção de
um futuro laboral mais equitativo e sustentável.
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REFERENCIAS
Exame. (2020). Estas empresas criaram programas para recrutar quem tem mais de 50
anos. Recuperado de https://exame.com/carreira/estas-empresas-criaram-programas-
para-recrutar-quem-tem-mais-de-50-anos/Parte superior do formulário
hoje/noticia/2023/05/18/contratacoes-de-profissionais-com-mais-de-50-anos-sobem-
no-brasil-em-15-anos-aponta-levantamento.ghtml
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