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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

FACULDADE DE ODONTOLOGIA
Programa de Pós-Graduação em Cirurgia e
Traumatologia Bucomaxilofacial

Condutas no
Atendimento
Cirúrgico
Odontológico
Mapas interativos
Autores:
Camila Maciel Benassi
Júlia Gomes Lúcio de Araújo
Lilian Victoria Pérez Espínola
Matheus Dantas de Araújo Barretto
Sahar Ganz Riman
Supervisão e Revisão:
Profa. Dra Emanuela Prado Ferraz
Profa. Dra Maria Cristina Zindel Deboni
Este ebook foi desenvolvido junto ao Programa de Aperfeiçoamento de
Ensino (PAE) Pró-reitoria de Pós-Graduação da Universidade de São
Paulo
Programa de Pós Graduação em Ciências Odontológicas.
Área de Concentração Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofaciais
Docente Responsável pela área Profa. Dra. Maria da Graça Naclério-Homem
INTRODUÇÃO
Pacientes sistemicamente comprometidos ou que apresentam algum estado de
vulnerabilidade na homeostasia, como é o caso das gestantes, muitas vezes
representam um desafio para o atendimento cirúrgico odontológico.
Pensando nisso, a equipe de discentes e docentes da pós-graduação do
programa de Ciências Odontológicas da área de Concentração em Cirurgia e
Traumatologia Buco-maxilo-faciais da FOUSP produziu este material didático
baseado em mapas mentais e hiperlinks para aprendizado interativo e dinâmico
de protocolos clínicos a serem aplicados nos atendimentos ambulatoriais.

Como funciona essa apostila interativa?


Cada capítulo contém um mapa de condutas (etapas) a serem seguidas para cada
alteração sistêmica ou condição clínica. O caminho que você irá seguir pelo mapa é
intuitivo. Em cada etapa você deve refletir sobre o conteúdo exposto que o levará a
seguir para etapa seguinte. Em muitas etapas complementações das
informações ou dos conteúdos estarão embutidas em hiperlinks associados
àquela etapa do mapa (Figura 1). Para abrir em Android ou iOS baixe o app: Acrobat Reader

Assim, toda vez que você clicar nos


links abertos:
consensos

literatura

video-aulas

Você poderá complementar seu Figura 1. como abrir os links


aprendizados com informações atualizadas
SUMÁRIO

Manejo de pacientes com Hipertensão Arterial Sistêmica ..…. 5


Considerações gerais .………………………………………….………..5
Atendimento eletivo ……………………………………………………… 6
Atendimento de urgência ..…………………………………………… 7
Modelo de encaminhamento………………………….……………. 8
Manejo de pacientes com Diabete Melittus ………………………….. 9
Considerações gerais…………………………………………………… 9
Atendimento eletivo .…….……………………………………………….10
Atendimento de urgência ..………………………..……………..….11
Modelo de encaminhamento…………………………………..…...13
Manejo de pacientes Gestantes ..……………………………………….…. 14
Atendimento eletivo……………………………………………………. 14
Atendimento de urgência …………………………………………… 15
Manejo de pacientes que fazem uso de antiagregantes
plaquetários ……….…………………………………………………………….….…. 16
Manejo de pacientes que fazem uso de anticoagulantes……. 17
Manejo de pacientes que fazem ou farão uso de drogas
antirreabsortivas……………………………………….……………………….….…. 19
Manejo de pacientes com osteonecrose associada ao
uso de medicações……………………………………….………………….….…. 20
Terapêutica medicamentosa em Cirurgia oral……………….…..…..21
Considerações.……………………………………………………………. .21
Modelo de prescrição……………………………………………………22
Analgésicos…………….……………………………………………………. 23
Antiinflamatórios………….………………………………………………. 24
Antibióticos…………………………………………………………………… 25
Referências Bibliográficas.…………………………………………………….. 26
Manejo de Pacientes com Hipertensão Arterial
Sistêmica (HAS)

É uma comorbidade comum na população


em geral;
Afeta 32,5% da população brasileira (36
milhões);
Apenas metade da população hipertensa é
adequadamente tratada;
Risco de complicações aumenta com a
idade;
HAS é associada ao aumento da incidência
de complicações no reparo tecidual.

Arq Bras Cardiol 2016; 107(3Supl.3):1-83

Classificação da HAS de acordo com a aferição da Pressão Arterial (PA)


(acima de 18 anos)

Classificação Pressão sistólica Pressão diastólica


(mmHg) (mmHg)

ÓTIMA ≤120 ≤80

PRÉ-HIPERTENSÃO* 121-139 81-89

HIPERTENSÃO ESTÁGIO 1 140-159 90-99

HIPERTENSÃO ESTÁGIO 2 160-179 100-109

HIPERTENSÃO ESTÁGIO 3 ≥180 ≥110

Quando as pressões sistólica e diastólica situam-se em


categorias diferentes, a maior deve ser utilizada para
classificação da pressão arterial.
* Pressão normal-alta ou pré-hipertensão são termos que se
equivalem na literatura.
Arq Bras Cardiol 2016; 107(3Supl.3):1-83 5
Manejo de Pacientes com Hipertensão Arterial
Sistêmica (HAS)
Anamnese e Exame Clínico RETORNO
com avaliação médica Consulta médica
Aferir PA*

Procedimento Eletivo Urgência Odontológica

PA < 140 / 90 mmHg PA < 159 / 100 mmHg PA > 160 / 100 mm Hg
Sem outras comorbidadades Controle da ansiedade
Orientações Pré-operatórias Repetir aferição
Agendar procedimento
PA
PA Diminui
Mantém

Cuidados Pré-
operatórios Procedimento de pequeno porte?
Aferir PA* Curta duração (ex. exodontia simples)
Consultas pela manhã Trauma cirúrgico mínimo
Conferir se o paciente
fez uso da medicação
para HAS
Sim Não
Controle da Ansiedade

Procedimento
Felipressina 0,03 UI/mL
Máximo: 3 tubetes E
Anestesia Local M S
Verificar dose Epinefrina 1:200.000: Máximo 4 tubetes
máxima
1:100.000: Máximo 2 tubetes E A
Técnica apurada R M
Crise G U
Hipertensiva*** Ê
Complicações
N 1
Hemorragia
Sem
C 9
intercorrênicas Procedimentos de
I 2
hemostasia local para A
controle do sangramento
Medicação pós-
operatória **
Sim Não

Ao final do procedimento
Aferir PA
Liberar o paciente acompanhado
Agendar retorno 6
Manejo de Pacientes com Hipertensão Arterial
Sistêmica (HAS)
Anamnese e Exame Clínico
Aferir PA*

Procedimento Eletivo Urgência Odontológica

PA < 140 / 90 PA < 159 / 100 mmHg 160 / 100 mm Hg < PA PA >
mmHg Controle da ansiedade < 180 / 110 mm Hg 180 / 110
Sem outras Repetir aferição mm Hg
comorbidadades
PA Diminui
PA
Mantém

Cuidados Pré-operatórios E
Aferir PA*
Conferir se o paciente fez uso
Alívio da DOR M S
da medicação para HAS E A
Controle da Ansiedade
Anestesia Local R M
Verificar dose G U
máxima
Técnica apurada
Ê
Procedimento
N 1
Felipressina 0,03 UI/mL C 9
Máximo: 3 tubetes
I 2
Epinefrina 1:200.000:
Máximo 4 tubetes
A
1:100.000: Máximo 2
tubetes

Remoção da Causa
Ex: Incisão e
drenagem

Encaminhar para
atendimento
especializado

Consulta médica 7
Manejo de Pacientes com Hipertensão Arterial
Sistêmica (HAS)
* 02 vias, carbonadas: Modelo de solicitação de
01 paciente; 01 anexar ao prontuário
Anotar na evolução
avaliação médica/cardiológica

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO


Faculdade de Odontologia

Ao Médico,

Encaminhamos o paciente Sr (a) XXXXXXX, com história


médica positiva para Hipertensão Arterial Sistêmica e
relata uso da (s) medicação (ões) XXX, ZZ mg, VV vezes
Medicação em ao dia.
uso, dose e
posologia. Durante a consulta odontológica realizada no dia XX/XX/
20XX, a PA aferida foi de XX/XX mmHg às XX:XX horas.

O paciente será submetido a procedimento cirúrgico para


XXX, a ser realizada em ambiente ambulatorial, sob
Avaliação
anestesia local.
médica deverá
ser anexada ao
prontuário Solicitamos avaliação da condição clínica, por escrito,
para darmos continuidade ao tratamento.

Atenciosamente,

Data,
Carimbo (nome do São Paulo, XX de xxxx de 20__
profissional e nºCRO),
Assinatura ____________________
Assinatura e Carimbo
8
Manejo de Pacientes com Diabetes Mellitus (DM)
* Caracterizada pela deficiência da produção
de insulina; aumento da resistência à insulina
Conceitos * A insulina garante energia para o
organismo
* Afeta aproximadamente 5% da população

* Tipo I
Tipos * Tipo II
* Gestacional, outros

Sintomas * 4 “Ps"
Polifagia
Polidipsia
Tratamentos Poliúria
Diagnóstico
comuns Perda de Peso

* Glicemia aleatória ≥ 200


* Tipo I: Insulina mg/dL associada aos
* Tipo II: sintomas de hiperglicemia
-Hipoglicemiantes Orais: * Glicemia em jejum ≥ 126mg/
clorpropamida; glibenclamida
dL
metformina; glucobay
* Glicemia 2h após
-Associado ou não à Insulina administração de 75g de
glicose ≥ 200 mg/dlL
-Dieta, Exercício físico
* Hemoglobina glicada ≥
6,5%
Sociedade Brasileira de Diabetes, 2019
9
Manejo de Pacientes com Diabetes Mellitus (DM)
Anamnese e Exame Clínico RETORNO
Consulta médica
História/Suspeita de DM com avaliação médica

Procedimento Eletivo Urgência Odontológica

Exames Complementares Limites de Comorbidades


normalida Não concomitantes
Glicemia em jejum de
Glicemia capilar < 140 mg/dL Fatores de risco
HbA1c até 7%
Sim
Procedimento

Cuidados Pré-operatórios
✴ Consultas pela manhã
✴ Paciente alimentado
✴ Não exceder 2 horas
✴ Não suspender medicação
hipoglicemiantesinsulina

Anestesia Local
Verificar dose máxima; Técnica apurada
Avaliar doenças associadas: hipertensão, doenças
cardíacas
Lidocaína 2% + epinefrina 1:100.000 ou Prilocaina 3%
+ felipressina 0,03 Ul/ml
E
Crise M
hipoglicêmica
S
E
Procedimento
70 < G < 90 mg/ A
R
dL M
G
Sinais e sintomas: U
Fome, sede, Ê
Sem Complicações sudorese, tremor, N
intercorrências taquicardia 1
C
9
I
2
Medicação pós-operatória ** Parar o atendimento A
Oferecer um suco

Ao final do procedimento
Liberar o paciente Melhora dos Sem
acompanhado sintomas resposta
Agendar retorno 10
Manejo de Pacientes com Diabetes Mellitus (DM)
Anamnese e Exame Clínico
História/Suspeita de DM

Procedimento Eletivo Urgência Odontológica

Glicemia Capilar Glicemia Capilar Glicemia Capilar


150 < G < 180 mg/dL 180 < G < 235 mg/dL G > 235 mg/dL
BAIXO RISCO RISCO MODERADO ALTO RISCO
Avaliar necessidade de
Profilaxia Antibiótica

Procedimento Procedimento

Encaminhar para
Cuidados Pré-operatórios
atendimento
✴ Consultas pela manhã
especializado
✴ Não exceder 2 horas
✴ Não suspender medicação
hipoglicemiantes/insulina Anestesia Local
Verificar dose máxima
Técnica apurada
Avaliar doenças associadas: hipertensão,
doenças cardíacas
Até 3 tubetes de lidocaína 2% + epinefrina
1:100.000 ou prilocaina 3% + felipressina 0,03
Ul/ml
Injeção lenta, técnica adequada

Sem Complicações
S
intercorrências A
Parar o M
Crise atendimento
Medicação pós- Hipoglicêmica Oferecer um
U
operatória ** suco
1
Melhora dos Sem 9
sintomas resposta 2 11
Manejo de Pacientes com Diabetes Mellitus (DM)
MEDICAÇÃO PÓS-OPERATÓRIA
Considerações

* Atentar para eventuais interações medicamentosas


*Cuidado com medicação contendo açúcar
* Evitar corticóides (↑ glicemia)
* Dar preferência aos AINES e analgésicos opióides.

Dor leve a moderada:


Dipirona sódica 500 mg; Paracetamol 750mg;
Cetoprofeno 100 mg
Diclofenaco 50-75 mg

Dor intensa: Cetocorolato 10mg


Codeína (7,5 ou 30mg) associada ao paracetamol (500 mg)

Se houver indicação para terapia antibiótica:


Amoxicilina 500 mg
Clindamicina 300 mg para alérgicos

Cliqe aqui para saber


mais

12
Manejo de Pacientes com Diabetes Mellitus (DM)
* 02 vias, carbonadas: Modelo de solicitação de
01 paciente; 01 anexar ao prontuário
Anotar na evolução avaliação médica/
endocrinológica

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO


Faculdade de Odontologia

Ao Médico,

Encaminhamos o paciente Sr (a) XXXXXXX, com história


médica positiva para Diabetes Mellitus tipo X e relata uso
Medicação em da medicação XXX, ZZ mg, VV vezes ao dia.
uso, dose e
posologia. Durante a consulta odontológica realizada no dia XX/XX/
20XX, o paciente apresentou os resultados dos últimos
Resultados da glicemia exames, sendo: XXX mg/dL; ou XX%.
(em jejum) e/ou
hemoglobina glicada O paciente será submetido a procedimento cirúrgico para
XXX, a ser realizada em ambiente ambulatorial, sob
Avaliação médica anestesia local.
deverá ser
anexada ao
Solicitamos avaliação da condição clínica, por escrito,
prontuário
para darmos continuidade ao tratamento.

Atenciosamente,

Data,
Carimbo (nome do São Paulo, XX de xxxx de 20__
profissional e nºCRO),
Assinatura ____________________
Assinatura e Carimbo
13
Manejo de Pacientes Gestantes
Anamnese e Exame Clínico
RETORNO
Gestação confirmada/suspeita com resultado do B-HCG Consulta médica

Procedimento Eletivo Urgência Odontológica

Confirmado Suspeita

1o trimestre 2o trimestre 3o trimestre


Organogênese Período ideal para o Hipotensão postural
Mal estar geral tratamento Desconforto

Procedimento Procedimento Procedimento

Cuidados Pré-operatórios
✴ Consultas no meio da manhã
✴Cuidado no posicionamento da
gestante Anestesia Local
Evitar prilocaína e felipressina
Avaliar doenças associadas: HAS, DM, anemia
Até 2 tubetes de lidocaína 2% + epinefrina
1:100.000 / 1:200.000
Injeção lenta, técnica adequada

Medicação pós-operatória

14
Manejo de Pacientes Gestantes
Anamnese e Exame Clínico
Gestação confirmada/suspeita

Procedimento Eletivo Urgência Odontológica

1o trimestre 2o trimestre 3o trimestre


Organogênese Período ideal para o Hipotensão postural
Mal estar geral tratamento Desconforto

Procedimento

Alívio da DOR

Anestesia Local
Evitar prilocaína e felipressina
Avaliar doenças associadas: HAS, DM, anemia
Até 2 tubetes de lidocaína 2% + epinefrina
1:100.000 / 1:200.000
Injeção lenta, técnica adequada

Remoção da Causa
Ex: Incisão e
drenagem

Medicação pós-operatória

15
Manejo de Pacientes que fazem uso de
Antiagregantes Plaquetários
Hemostasia Primária Apto para
Cirurgia?
Inibidor indireto da AAS - ácido acetil salicílico
Tromboxane A2/ Aspirina®

(TxA2)
Ridogrel
Anamnese e Faz uso de
Exame medicamentos Antagonistas do Ticlopidina Sim
Clínico receptor ADP Ticid®

Clopidrogel
Plavix®
O CD não deve suspender ou ajustar a dose da medicação!

Não há
necessidade
Diretrizes de Abciximab
de exames
Antiagregantes ReoPro®
laboratoriais
Plaquetários Inibidor da
Eptifibatide prévios
glicoproteína IIb e
Inteligrin®
IIIa
Tirofiban
Aggrastat®

Dipiridamol
Ticlid®
Inibidores do cAMP

Cilostazol
Atentar aos
cuidados para
garantir a Procedimento
hemostasia Local

CUIDADOS TRANS-OPERATÖRIOS •Irrigação


Identificar origem do
•Cirurgia minimamente traumática,
sangramento
•Remoção de tecido inflamatório, Hemorragia Compressão local
•Identificar origem do sangramento,
Agentes hemostáticos locais **
•Compressão com gaze durante 5 Sem •Sutura oclusiva, se possível,
minutos, intercorrências
•Sutura em massa, se
•Sutura oclusiva, se possível,
necessário,
•Sutura em massa, se necessário,
•Compressão com gaze durante
•Compressão com gaze durante 20
20 minutos.
minutos.

Controle do sangramento
Ao final do procedimento
Sem sangramento ativo
Liberar o paciente acompanhado Encaminhar
Agendar retorno Sim Não para
atendimento
especializado
Medicação pós-operatória:
AINES: Inibem a função plaquetária de forma reversível,
Evitar AINEs
bloqueando a síntese de prostaglandinas. O efeito dessas
drogas sobre a funcão plaquetária dura cerca de 48 horas. 16
Manejo de Pacientes que fazem uso de
Anticoagulantes
Hemostasia Secundária Qual o momento
ideal para cirurgia?
Heparina não
fracionada
Subcutâneo/
Endovenoso Heparina de baixo Pacientes internados:
peso molecular: Discussão multidisciplinar:
Clexane® geralmente 6 horas após
Anamnese e administração
Faz uso de
Exame
Clínico medicamentos Rivoraxabana
12-15 hs após ingestão
Marevan®
Anticoagulantes
orais diretos Dabigatran 6-9 hs após ingestão
O CD não deve suspender ou ajustar a dose da medicação!

Pradaxa®

Diretrizes de Apixabana
6-9 hs após ingestão
Anticoagulantes Elequis®

Anticoagulantes Varfarina
Depende do INR/TP
orais Marevan®

INR/TP

INR < 3 3 < INR < 4


INR > 4
Procedimentos Procedimentos cirúrgicos de rotina
cirúrgicos de rotina Evitar exodontias múltiplas

Procedimento
Procedimento
Encaminhar para
atendimento especializado

CUIDADOS TRANS-OPERATÖRIOS
•Irrigação
•Cirurgia minimamente traumática,
Identificar origem do
•Remoção de tecido inflamatório,
sangramento
•Identificar origem do sangramento,
Hemorragia • Compressão local
•Compressão com gaze durante 5
Agentes hemostáticos locais **
minutos,
•Sutura oclusiva, se possível,
•Sutura oclusiva, se possível, Sem
intercorrências •Sutura em massa, se
•Sutura em massa, se necessário,
necessário,
•Compressão com gaze durante 20
•Compressão com gaze durante
minutos.
20 minutos.

Ao final do procedimento
Sem sangramento ativo Sim
Liberar o paciente acompanhado Não
Agendar retorno
17
Medicação pós-operatória Interações Medicamentosas
Atentar para eventuais interações
•Analgésicos: AAS e paracetamol;
medicamentosas
•AINES em geral e corticosteroides;
Antibióticos: cefalosporinas,
eritromicina, azitromicina, metronidazol,
Cuidados Pós-operatórios
tetraciclinas e ciprofloxacina
Específicos
Evitar exposição ao sol
Evitar bochechos Potencializam o efeito da Heparina e da
Evitar cuspir Varfarina, aumentando o risco de
Alimentação fria e pastosa hemorragia
Evitar atividade física
Compressas frias
• Anestesia local com epinefrina,
•Remoção de coágulo mal formado e
tecido inflamatório,
Sem •Debridamento da loja cirúrgica,
Hemorragia
intercorrências •Irrigação com soro fisiológico 0,9%,
•Compressão com gaze,
• Identificar origem do sangramento,
Agentes hemostáticos locais •Inserção de agentes hemostáticos locais
(ex: hemospon®),
•Sutura em massa,
Hemospon® •Compressão com gaze por 20 minutos

Surgicel®

Selante de Controle do sangramento


fibrina

Ácido
Sim Não
tranexâmico

Comprimido
Bochechos
macerado com soro Sem sangramento ativo Encaminhar para
fisiológico 0,9%
Liberar o paciente atendimento
acompanhado especializado
Agendar retorno

18
Manejo de Pacientes que Farão ou Fazem uso de
Medicações Antirreabsortivas
Anamnese e Exame Clínico

Paciente irá fazer uso de droga Paciente faz uso de droga


antirreabsortiva antirreabsortiva ?

Terapia pode ser


adiada? Decidir com
equipe multiprofissional

Tratamento odontológico geral: Houve


manipulação
* Adequação do meio bucal tecidual?
Não Sim * Tratamento Periodontal
* Tratamento endodôntico
* Exodontias (dentes
condenados ou com Sim Não
prognóstico ruim)

Tratamento medicamentoso Aguardar o reparo tecidual


(14-21 dias)

Anamnese e Exame Clínico

Paciente irá fazer uso de droga Paciente faz uso de droga


antirreabsortiva antirreabsortiva ?

Cuidados Pré-operatórios
Adequação do meio bucal
Profilaxia antibiótica, se indicado

Cuidados Trans-operatórios
Minimizar o trauma tecidual
Terapia de aPDT

Cuidados Pós-operatórios
Terapia de aPDT
Amoxicilina 500 mg 8/8h 7 dias OU
Clindamicina 300 mg 8/8h 7 dias 19
Manejo de Pacientes com Osteonecrose Associada
ao Uso de Medicações
Alendronato
Bifosfonatos:
Zometa®

Antirreabsortivos Denosumab
Anamnese Paciente faz Biológicos Prolia®, Xgeva®
e Exame uso de droga
Clínico antirreabsortiva
Anti-angiogênicos Anti-VEGF

anti-TNFa: infiximab, adalimumab,


Imunomoduladores anti-CD20 Rituximab
Exame Radiográfico Corticóides, metotrexato (MTX)
Radiografia panorâmica
Ipilimumab
Outras classes
Azacitidine

Medidas de prevenção
Presença de lesão? Paciente EM Orientações de cuidado de
Não
RISCO higiene.

Sim
Na presença de dor e/ou infecção,
prescrever analgésicos e/ou
Estágio 0 antibióticos.

Enxaguante bucal (clorexidina


0,12%);
A c o m p a n h a m e n t o cl í n i c o
e radiográfico periódico;
Contactar o médico para avaliar
Estágio 1
a necessidade de continuação
da medicação;
Realizar protocolo de aPDT

Antibioticoterapia;
Enxaguante bucal (clorexidina
0,12%);
Estágio 2 Controle de dor;
Realizar protocolo de aPDT;
Debridamento pode ser realizado
para controle da infecção.

Antibioticoterapia;
Enxaguante bucal (clorexidina
0,12%);
Estágio 3 Controle de dor;
Realizar protocolo de aPDT;
Debridamento ou ainda ressecção
AAOMS, 2014 (avaliar tamanho da lesão). 20
Terapêutica Medicamentosa em Cirurgia Oral
RETORNO
Avaliação médica
Exames complementares
Não Adequação do meio bucal
Anamnese e Apto para
Exame Clínico Cirurgia?
Necessita de
Sim Profilaxia ATB?

Amoxicilina 2g OU
Clindamicina 600 mg (alérgicos) Sim Não
1h Pré-Operatório

Procedimento Procedimento Cirúrgico Eletivo

Antissepsia
Intrabucal: Clorexidina 0,12 %
Extrabucal: Clorexidina 2%

Anestesia Local
Seleção do sal e do vasoconstritor
Verificar dose máxima
Seleção da técnica
Avaliar doenças associadas e medicação em uso

Medicação pós-operatória
Avaliar medicações em uso e possíveis interações

Via Alveolar Expectativa Via Não Alveolar


de Dor
Dor moderada
Dor leve

E
Analgésicos Analgésicos OU
Antiinflamatório
21
Terapêutica Medicamentosa em Cirurgia Oral
Como prescrever?
* 03 vias, carbonadas:
01 paciente; 01 farmácia; 01 anexar ao prontuário
Anotar na evolução a medicação, posologia, tempo de uso

Uso Interno: Se for


deglutido/passar pelo tubo
gastrointestinal.
Exemplos: comprimidos, UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
cápsulas, drágeas, soluções Faculdade de Odontologia
orais, etc.
RECEITUÁRIO
Uso Externo: Comprimidos Nome: ________________________
sublinguais, soluções para End: __________________________
bochecho, pomadas, Quantidade
cremes, etc. total
conforme
Nome: Genérico Uso Interno: orientação
ou fármaco de de uso
referência
1. Dipirona sódica 500 mg …… 04 comprimidos
Concentração:
Ex: Dipirona
apresenta Tomar 01 (um) comprimido a cada 06 horas,
concentrações de durante 24 horas.
500mg ou 1g

Orientações de uso Não deixar espaços em


branco!

Data, São Paulo, XX de xxxx de 20__


Carimbo (nome do
profissional e nºCRO), ____________________
Assinatura Assinatura e Carimbo
22
Terapêutica Medicamentosa em Cirurgia Oral

Nome
genérico Intervalo
entre Considerações Interações
Dosagem de uso medicamentosas
Marca ® doses
Ação periférica
Dor leve a moderada

Tende a diminuir a PA ;
Dipirona sódica Hidroclorotiazida,
Evitar com gestantes;
500 mg; 1g 4/4 h Furosemida, Propanolol,
Evitar em pacientes com
Novalgina® 6/6 h Carvedilol, Varfarina,
Anador® histórico de anemia ou
leucopenia; Losartana, Ciclosporina

Paracetamol Pode causar dano ao Carbamazepina,


500 mg; 750 mg 6/6 h fígado; Evitar o uso Fenobarbital, Insulina,
Tylenol® com álcool; Fenobarbital, Varfarina

Contraindicado para
pacientes com história
Anlodinino, Captopril,
de gastrite ou úlcera
ANALGÉSICOS

Ibuprofeno Enalapril, Clopidogrel,


péptica, hipertensos ou
200 mg 6/6 h Furosemida, Heparina,
doença renal. Evitar em
Advil® Hidroclorotiazida,
paciente com histórico
Propanolol, Varfarina
de hipersensibilidade ao
AAS

Pode causar náuseas/


vômitos e depressão
Cloridrato de respiratória Inibidores da MAO
Dor moderada a intensa

Tramadol 4/4 h
Contra-indicado para Depressores do SNC
Ação central

50 mg 6/6 h
Tramal ® crianças, idosos, Alguns antidepressivos
doenças hepáticas e
pulmonares

Codeína 7,5 ou Contra-indicado para Depressores do SNC


30 mg +
crianças, idosos, Alguns antidepressivos
Paracetamol 6/6 h
500 mg doenças hepáticas e Anticoagulantes
Tylex® pulmonares (Paracetamol)

23
Terapêutica Medicamentosa em Cirurgia Oral
Nome genérico Intervalo entre
Dosagem; Interações medicamentosas
doses
Marca ®

Não seletivos para COX-2


Diclofenaco Sódico (50 e 75
mg) Hidroclorotiazida, Furosemida, Propanolol,
Voltaren® 8/8 h Carvedilol, Varfarina, Losartana,
Diclofenaco potássico (50 mg) Ciclosporina
Cataflan®

Cetopronefo 100 e 150 mg 12/12 h Carbamazepina, Fenobarbital, Insulina,


Profenid; Bi-Profenid® 24/24 h Fenobarbital, Varfarina
Não esteróides (AINE)

Ibuprofeno
400 e 600 mg Anlodipino, Captopril, enalapril, clopridogel,
Biscofem® 6/6 h Furosemida, Heparina, Varfarina,
Alivium® Hidroclorotiazida, Propanolol
Advil®
ANTI-INFLAMATÓRIOS

Cetorolaco Tem LACTOSE: cuidado com pacientes


8/8 h
10 mg
Ou em caso de dor intolerantes
Toragesic®

Nome genérico Intervalo entre


Seletivos para COX-2

Dosagem; Considerações do uso


doses
Marca ®
Nimesulida 100 mg
Evitar associações com paracetamol
Nisulid® 12/12 h
Scaflan® Hepatotóxico

Celecoxibe 200 mg 12/12 h Indicado para pacientes com distúrbios


Celebra® 24/24 h gastrointestinais

Etetocoxibe Exclusivo para pacientes com risco


60 e 90 mg aumentado de sangramento gastrointestinal,
Arcoxia® 24/24 h mas sem risco simultâneo de doença
cardiovascular

Nome genérico Intervalo entre Considerações do Uso


Esteróides (AIE)

Dosagem; doses
Marca ®

Seguros para serem


Dexametasona 4 mg
8/8 h
Decadron® empregados em gestantes
ou lactantes quando indicados

Betametasona 2 mg
ou hepatopatas, com a doença
12/12 h
Celestone® controlada
Não interferem nos
Predinisona 20 mg mecanismo
Meticorten® 6/6 h
de hemostasia.
24
Terapêutica Medicamentosa em Cirurgia Oral

Nome
genérico Intervalo Considerações Interações
Dosagem entre de uso medicamentosas
Marca ® doses

Evitar prescrever para


pacientes que usam Cuidado em pacientes
Amoxicilina anticoagulantes orais. que fazem uso de
500 mg; 750 mg 8/8 h
Evitar associação com
Amoxil® contraceptivos orais
diclofenaco.
ANTIBIÓTICOS

Cautela ao administrar
em paciente com função
hepática e biliar
Clindamicina Carbamazepina,
comprometida.
600 mg 8/8 h Fenobarbital, Insulina,
Descontinuar uso em
Dalacin® Fenobarbital, Varfarina
caso de diarréia com
sangramento

Cefalexina Evitar em pacientes


500 mg 6/6 h Metformina
com problema renal
Keflex®

Não deve ser utilizado


Metronidazol com álcool Evitar prescrição para
250 mg;400
8/8 h Pode estar associado a paciente que façam uso
mg
Flagyl® outro antibiótico de carbonato de lítio

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Hupp et al..Cirurgia Oral e Maxilofacial Contemporânea. 6a ed. Elsevier. São Paulo. 2015.
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