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SEMINÁRIO DE

HIPERTENSÃO
DDO: CARLOS HENRIQUE
PRINCIPAIS MUDANÇAS

ESH 2023:

ABORDAGEM NO TRATAMENTO

TERMO NOVO: HIPERTENSÃO RESISTENTE VERDADEIRA


SUMÁRIO

CONTENTS
01 02 03
METAS
INTRODUÇÃO DIAGNÓSTICO PRESSÓRICAS

04 05
HAS
TRATAMENTO SECUNDÁRIA
DEFINIÇÃO:

Doença crônica não transmissível (DCNT).

Elevação persistente da pressão arterial (PA), ou


seja, PA sistólica (PAS) maior ou igual a 140
mmHg e/ou PA diastólica (PAD) maior ou igual a
90 mmHg.

Medida com a técnica correta, em pelo menos


duas ocasiões diferentes.

Na ausência de medicação anti-hipertensiva.


CLASSIFICAÇÃO DA HAS:

● PRIMÁRIA: 95%
● SECUNDÁRIA: 5 %

EPIDEMIOLOGIA:

● IDADE E SEXO: HOMENS E ENVELHECIMENTO.


● MORTALIDADE: HAS ISOLADA (13%). DCV (51%). DCV (45%)
DIAGNÓSTICO

FONTE: DIRETRIZ BRASILEIRA DE HAS 2020.


FENÓTIPOS DA HAS

FONTE: DIRETRIZ BRASILEIRA DE HAS 2020.


Deve-se fazer 3 aferições por consulta, com intervalo de 1-2 minutos.

· Os esfigmomanômetros auscultatórios ou oscilométricos são os métodos preferidos para medir a PA.


Sendo o oscilométrico de melhor escolha.

· A PA deve ser inicialmente medida nos dois braços e idealmente estabelecida por medição
simultânea.

· Diferença < 15 mmhg da PAS, todas as medidas subsequentes devem ser realizadas no braço com
valores mais elevados da PA..

· Diferença > 15 mmhg da PAS entre os braços, há o aumento do risco cvo qual pode estar
relacionado com a doença vascular ateromatosa.

· Na suspeita de HA secundária à coartação da aorta, a medida deverá ser realizada também nos
membros inferiores, utilizando-se manguitos apropriados para a circunferência do braço ou da coxa.

· Em idosos, diabéticos, disautonômicos ou naqueles em uso de anti-hipertensivos, a PA também


deve ser medida em pé, 1 minuto e 3 minutos após estar em pé(imóvel).

· Hipotensão ortostática é definida como uma redução na PAS ≥ 20 mmhg ou na PAD ≥ 10 mmhg
dentro do 3 minuto em pé.
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO
CARDIOVASCULAR
TRATAMENT
O
FONTE: DIRETRIZ BRASILEIRA HAS DE 2020
O que mudou pelo ESH 2023?

A utilização de qualquer uma das cinco principais classes de medicamentos: (IECA),


(BRA), betabloqueadores, bloqueadores de cálcio e diuréticos tiazídicos/tipo tiazídico, e
suas combinações são recomendadas como base das estratégias de tratamento anti-
hipertensivo.

Recomendam uma combinação de dois medicamentos para a maioria dos pacientes. As


20%
combinações preferidas incluem um (IECA ou um BRA) com um BCC ou um diurético
tiazídico, preferencialmente em uma combinação de pílula única para reduzir a
quantidade de pílulas e melhorar a adesão e o resultado.

As diretrizes também recomendam que todos os medicamentos sejam administrados


uma vez ao dia e preferencialmente pela manhã
HIPERTENSÃO ARTERIAL RESISTENTE:
(PA ≥140/90 mmHg), com o uso de três ou mais classes de fármacos anti-hipertensivos com
ações sinérgicas, em doses máximas preconizadas ou toleradas, sendo um deles
preferencialmente um diurético tiazídico. Quando o paciente necessita do uso de quatro ou
mais fármacos anti-hipertensivos para alcançar o controle da PA, ele também é considerado
um hipertenso resistente, porém controlado (PA < 140/90 mmHg)

HIPERTENSÃO ARTERIAL REFRATÁRIA:


(PA ≥ 140/90 mmHg), mesmo estando em uso de cinco ou mais fármacos anti-hipertensivos,
incluindo a espironolactona e um diurético de longa ação.
NOVO TERMO DA ESH 2023

Hipertensão resistente verdadeira:

( PA ≥140/90 mmHg) com doses máximas recomendadas e toleradas de três combinações de


medicamentos (IECA OU BRA) + BCC E TIAZÍDICO. Com controle PA inadequado comprovado
pelo MAPA OU MRPA. Afastar as causas de hipertensão pseudorresistente (especialmente
baixa adesão à medicação) e hipertensão secundária foi excluída.

A abordagem para essa condição consiste:

● Para aqueles que não têm doença renal avançada (taxa de filtração glomerular >40
mL/min), a desnervação renal pode ser considerada. Esta é uma nova recomendação II B.
● Para pacientes com doença renal, as diretrizes sugerem que uma abordagem diurética
combinada (clortalidona com um diurético de alça).
REFERÊNCIAS:

BARROSO, Weimar Kunz Sebba et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020.
DISCUSSION
Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 116, n. 3, p. 516-658-, 2021Tradução . . Disponível em:
https://doi.org/10.36660/abc.20201238. Acesso em: 25 nov. 2023.
SUMMARY
ESH (2023). 2023 ESH Guidelines for the management of arterial hypertension. Journal of
Hypertension. Recuperado de
https://journals.lww.com/jhypertension/Fulltext/9900/2023_ESH_Guidelines_for_the_management_of_
arterial.271.aspx

https://cardiopapers.com.br/novas-diretrizes-da-european-society-of-hypertension-esh-para-hipertensa
o-o-que-mudou/

https://www.medicinatual.com.br/diretrizes-de-hipertens%C3%A3o-arterial-de-2023#:~:text=As%20nov
as%20diretrizes%20recomendam%20que,for%20%E2%89%A590%20mm%20Hg
.

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