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Material Complementar:

1. ÍNDICE TORNOZELO-BRAQUIAL
O índice de pressão tornozelo-braquial (ITB) é um excelente método
para identificação de doença arterial obstrutiva periférica (DAOP). Os
índices baixos frequentemente são associados à coronariopatia grave,
entretanto, podem apresentar resultados falsos negativos. O objetivo do
trabalho é identificar a prevalência de ITB falso negativo por ultrassom
Doppler, com registro gráfico de ondas contínuas ou teste arterial (TA).
Foram analisados 382 prontuários de pacientes, submetidos ao exame do
TA no período de janeiro de 2014 a dezembro de 2015. Os valores de
referência foram considerados de acordo com a Diretriz Brasileira de
Angiologia e Cirurgia Vascular, ITB anormal <0,90 e >1,30; ITB normal
entre 0,91 a 1,29. (O artigo completo encontra-se disponível no Moodle).

2. PRESSÃO ARTERIAL MÉDIA

Rita Catalina Aquino Caregnato


Natália Domingues dos Santos
Marielli Trevisan Jost

A pressão arterial média (PAM) é um dos parâmetros mais utilizados no


cotidiano da terapia intensiva, pois é indicado para a avaliação
hemodinâmica, principalmente nos pacientes que necessitam de controle
da infusão de drogas vasoativas em emergências hipertensivas, em
estados de choque, no intra e pós- -operatórios de cirurgias de grande
porte e em outras situações que deverão ter um controle contínuo da
pressão arterial. Além disso, a presença de acesso arterial facilita a coleta
de amostras sanguíneas para gasometria e o lactato arterial. O valor
normal da PAM em adultos varia entre 70 a 100 mmHg. Pode ser
calculada da seguinte forma: PAM = (PAS + 2x PAD)/3, em que a
PAS é a pressão arterial sistólica, e a PAD é a pressão arterial
diastólica. Para mensuração da PAM de forma mais acurada é necessária
a cateterização de uma das artérias, sendo as principais a radial e a
femoral. Como alternativa, também podem ser utilizadas as artérias ulnar,
braquial, axilar ou pediosa. Algumas contraindicações para a canulização
arterial são relativas e incluem: doença vascular periférica, coagulopatia,
uso de anticoagulantes e trombolíticos, áreas infectadas e queimaduras no
local da punção.
O Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), através da Resolução nº
390/2011, reconhece a punção arterial, para fins de monitorização, como
competência do enfermeiro, desde que ele tenha recebido qualificação
para tal.

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