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TRANSCRIÇÃO

CURSO TRANSTORNOS ALIMENTARES

O que é um transtorno alimentar? Em que consiste o transtorno alimentar? Ele


é de fato uma doença, existem manuais que são utilizados para fazer o seu diagnóstico,
a sua avaliação e ele consiste em uma perturbação persistente na alimentação ou em
comportamentos relacionados à alimentação, ou seja, Persistente na alimentação é
quando você já tem uma relação difícil com um alimento, ingere e vomita, bulimia por
exemplo ou um comportamento voltado a ele, você só come o alimento se ele estiver
totalmente limpo, não for industrializado, não for higienizado de forma correta, e aí vem
a ortorexia que eu até vou comentar algo bem interessante com vocês com relação ao
ortorexia. Então envolve tanto o alimento em si, o que você faz com alimentação, se
você consome se não consome, é o seu comportamento junto a ele que traz prejuízo
significativo da saúde física, eu vou mostrar mais à frente a vocês como por exemplo
sinais físicos da bulimia, então os calos em mãos, existem repercussões em dados
bioquímicos também com relação aos transtornos, tem uma imagem mais na frente que
mostra as principais alterações físicas tanto da bulimia quando da anorexia. E não menos
importante a função psicossocial.
Vejam que há uma junção do termo psicossocial porque não muda só a sua
questão psicológica, você não fica só uma pessoa ansiosa, também não se sabe se existe
uma linha direta de você nascer e desenvolver um transtorno alimentar e depois se
tornar ansioso ou se é o inverso: você é ansioso e acaba desenvolvendo transtorno
alimentar, é algo que vem muito em investigação ainda. E o social é porque isso acaba
prejudicando também o indivíduo quando ele vai para uma festa onde ele não se abre
para aproveitar aquele momento, fica se privando.
A pessoa com transtorno alimentar quando vai para qualquer tipo de festa ela
vai evitando comer determinado alimento, mas quando ela come o primeiro pedaço
daquele alimento que ela evitou ela não consegue parar, é a compulsão, então é
complicado, ela se sente aprisionada dentro do corpo dela porque ela tem medo. Pior
ainda é quando é um profissional de nutrição que tem um transtorno alimentar, porque
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além do próprio medo que ela tem, ela também tem medo do julgamento daquelas
pessoas que dizem: mas você não é nutricionista você vai comer isso? Não acredito que
nutricionista come pulo, sanduíche, pizza, refrigerante. Quem nunca? Então a
repercussão do transtorno alimentar junto ao nutricionista acaba sendo algo bem mais
forte. E como eu estava dizendo para vocês existe um manual que a gente pode chamar
de padrão-ouro, não é o único questionário que se avaliam transtornos alimentares, na
literatura existem diversos, os principais periódicos inclusive o Krause 2018 traz é que o
padrão ouro de avaliação de transtorno alimentar é o manual de diagnóstico e
estatístico de transtornos mentais ou DSM5,e ele faz avaliação da anorexia nervosa,
bulimia nervosa, transtorno de compulsão alimentar, que são os três e únicos tipos de
transtorno alimentar. A ortorexia não é reconhecida como transtorno alimentar centro
do manual porque ela ainda vem sendo bastante estudada com relação as
aplicabilidades, e os tipos de manifestações clínicas. Alguns materiais até trazem ela
como transtorno alimentar, porém o DSM-5 não.

ANOREXIA NERVOSA
Dentro da literatura anorexia nervosa é quando a restrição da ingestão
energética levando a uma massa corporal significativamente baixa. Existem alguns casos
onde há anorexia nervosa purgativa, alguns até confundem quando o indivíduo diz que
tem anorexia e utiliza meios purgativos, acham que ele tem anorexia e bulimia junto,
mas tem que ter cuidado porque são dois tipos distintos. Dentro da anorexia ele
restringe a ingesta energética, na bulimia não, na bulimia não há o medo intenso de
ganhar massa corporal ou engordar, na anorexia existe esse medo, o indivíduo não tem
foco de ter tanto o método purgativo, tanto que um dos tipos é o purgativo, quando de
fato ele está além desse medo, você olha para o seu corpo e ver uma distorção da
imagem principalmente quando você está muito magro e se vendo no espelho muito
gordo, você vê que na balança o seu peso está baixo mas no espelho há uma distorção
de imagem. Existe uma perturbação, as pessoas não dormem, não socializam, o tempo
todo ela fica se olhando e vendo se há uma distorção no seu corpo, é uma preocupação
de forma muito excessiva.
Os tipos de anorexia podem ser purgativa, no DSM existe o tempo mínimo de
aparecimento desses casos para ser considerado uma anorexia nervosa. Então para ser
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purgativo a recorrência mínima é de aparecimento nos últimos 3 meses. Anorexia


nervosa restritiva é quando além de ter toda essa restrição energética, esse medo com
a imagem, tem dieta em excesso, jejum, exercício físico intenso. As pessoas geralmente
imediatamente após comer vão correr, vão para a academia diversas vezes no dia,
paciente com bulimia e compulsão alimentar não tem esse comportamento. Existem
também os casos que não são de anorexia nervosa, são anorexia periódica que é quando
ela acaba aparecendo antes desses três meses, isso não quer dizer que não seja
necessário algum tipo de trabalho com esse paciente porém não se encaixa em anorexia
nervosa e a gravidade vai se basear no IMC, e isso é incluso tanto o IMC para o adulto
desnutrido, eutrófico, sobrepeso, obesidade ou se for no caso de criança e adolescente
considera também o IMC por idade para fazer avaliação dessa gravidade que vai de leve,
moderado e grave.
Nas mulheres a prevalência é de 1%, acaba aparecendo bem mais do que nos
homens, o dobro, e isso é bem óbvio: a mulher tem uma preocupação maior com a sua
auto imagem, de como ela vai se apresentar e eu não falo só com a cobrança com
relação ao mercado de trabalho mas existe a necessidade de ser validada, a mulher tem
uma necessidade maior de ser validada, de estar bem vestida, então ela se cobra muito
com relação ao corpo, tanto é que a mulher que tem anorexia nervosa pode estar bem
vestida inclusive com uma roupa cara, pode estar bem maquiada mas a distorção de
autoimagem dela não deixa ela perceber que está bem vestida, bem maquiada, e isso é
algo muito preocupante. É por isso que eu falo para vocês que isso tem que ser tratado
não é pelo profissional de nutrição, tem que ir com um enfoque para o psicólogo ou
psiquiatra e um nutricionista vai auxiliar no tratamento nutricional.
A fase da adolescência é a que mais aparece também, meninas adolescentes tem
a maior prevalência do aparecimento da anorexia nervosa e países industrializados e
desenvolvidos tem o maior tipo de taxa por quê é justamente lá que o nível de obesidade
é maior, por exemplo estados unidos, onde existe a maior frequência do consumo de
fast-food, alimentos calóricos, então eles de fato tem uma obesidade maior e como não
tem incentivo aos exercícios físicos a perda de peso fica mais difícil, então lá eles
investem mais no tratamento medicamentoso e acabam desenvolvendo com maior
frequência esse tipo de transtorno alimentar.
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BULIMIA NERVOSA
Se caracteriza por pelo menos um episódio de compulsão alimentar por semana
nos últimos três meses. Pode ser que as pessoas acabem tendo aparecimento de
bulimia, começar com episódios de vômitos, mas não ser caracterizada como bulimia
nervosa, mas é necessário dar início a algum tipo de tratamento. E ele já vem com uma
mudança totalmente voltada para o comportamento, ele não tem aquele cuidado com
o que ele está comendo, nem de olhar para a sua imagem e achar que está gordo ou
magro demais, na bulimia nervosa é um comportamento inapropriado para evitar o
ganho de massa corporal. Isso quer dizer que vai envolver principalmente
comportamentos compensatórios, não só vômito, tem também outros métodos
purgativos como por exemplo tomar laxante, óleos, vários tipos de forma de compensar
esse ganho de massa corporal. Ele come de forma excessiva, ansiosa. A gente sabe que
existe o eixo intestino cérebro e não há tempo dessa mensagem ser enviada já que ele
está comendo de forma rápida e muito ansiosa, tanto é que quando ele para de comer
ele não está se sentindo saciado, mas rapidamente ele fica com a sensação de que
comeu demais, mas ele ainda quer comer mais então ele pode vir a vomitar, pode ter
sentimento de culpa por ter vomitado ou feito métodos purgativos, mas logo depois
tudo volta novamente, é como se fosse um ciclo vicioso.
O indivíduo compra uma barra de chocolate e pensa: vou comer essa barra hoje, vou
vomitar e amanhã eu não vou comer mais, porém amanhã ele compra/novamente e
come novamente e vomita novamente, vira um ciclo vicioso e ele não consegue se
controlar.
Semelhante anorexia existe um grau de gravidade, na anorexia a gente faz
avaliação de acordo com o IMC na bulimia nervosa você vai ver o grau de gravidade dela
de acordo com a quantidade de episódios de comportamentos compensatórios, que vai
envolver tanto os vômitos quantos métodos purgativos.
Leve: 1 a 3 episódios por semana.
Moderado: 4 a 7 episódios por semana
Grave: 8 a 13 episódios por semana
Extrema: 14 ou mais episódios por semana
Pode parecer estranho imaginar que uma pessoa possa mais de 14 vezes em 7
dias provocar vômitos, mas acontece e é mais comum do que você pode imaginar.
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A prevalência da bulimia é maior do que a anorexia, a taxa nos homens


permanece a mesma mas nas mulheres é o dobro, cerca de 2% a nível mundial,
semelhante a anorexia ele acaba aparecendo mais nos adolescentes e início de vida
adulta e tem um risco elevado de mortalidade porque quando está provocando o vômito
pode fazer com que saia do esôfago e caia nos pulmões, pode broncoaspirar o vômito
isso pode ser fatal.
Tem que se tomar cuidado porque existem alternâncias nos diagnósticos de
anorexia nervosa e bulimia nervosa. E você pode se perguntar: eu diagnosticando o
transtorno alimentar já não é o suficiente? Tanto um quanto o outro? Não, e o que
justifica é esse risco elevado de mortalidade, porque na anorexia nervosa não há, não
existem movimentos compensatórios, o risco que há é o da desnutrição excessiva que a
anorexia nervosa traz. De 10 a 15% dos pacientes não tem diagnóstico correto, então é
importante que você saiba diferenciar para trazer o melhor tratamento.

TRANSTORNO DE COMPULSÃO ALIMENTAR


Nem todas as pessoas que têm bulimia tem transtorno de compulsão alimentar.
A pessoa que tem compulsão alimentar pode ter o episódio recorrente de consumir
grandes quantidades de alimentos sem controle e não ter nenhum tipo de
comportamento compensatório, ele pode ficar triste, ter sensação de que comeu
demais, porém ele não faz nenhum tipo de método compensatório, como vomitar ou
método purgativo. Como também nem todas as pessoas com bulimia vão precisar comer
muito para provocar o vômito, se ela comer qualquer coisa que não está no seu plano
alimentar ou até mesmo um pedacinho de chocolate ela vai fazer de tudo para vomitar
esse pedacinho de chocolate.
A gravidade vai depender também dos episódios de comportamento
compulsório, de você comer de forma compulsória.
Leve: 1 a 3 episódios por semana
Moderada: 4 a 7 episódios por semana
Grave: 8 a 13 episódios por semana
Extrema: 14 ou mais episódios por semana
Há um grande sofrimento, é doloroso para paciente com compulsão alimentar,
o sofrimento psíquico do paciente com transtorno de compulsão alimentar é maior do
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que do paciente com bulimia porque o paciente com bulimia consegue colocar para fora
o alimento, então ele não sofre tanto achando que compensou a ingestão, o com
compulsão alimentar não, ele pode não fazer nenhum método compensatório então o
sofrimento é grande até que passe aquela sensação de inchaço. Ele não vai ser
necessariamente um paciente com sobrepeso, obesidade, porém geralmente ele é. Vai
haver uma maior ingesta do que a sua necessidade energética normal e ele pode vir a
ganhar mais peso, então além do sofrimento da compulsão vai haver o sofrimento de
ele ver que ele é um paciente com sobrepeso ou obesidade.
A prevalência ainda é maior em mulheres de 3,5% a nível mundial homens 2% é
isso está relacionada aos níveis de ansiedade e tem forte fator de recorrência familiar
porque já são pacientes que fazem esse tipo de compulsão por ansiedade, por estresse,
estresse dentro de casa, eles tem uma raiva dentro de casa e não tem para onde sair
então ele vai comer o que ele achar na geladeira, na cozinha de casa ou comer escondido
dentro do quarto por isso a recorrência familiar é muito maior.

OUTRO TRANSTORNO ALIMENTAR ESPECIFICADO


• Existem outros transtornos alimentares
• Anorexia nervosa atípica - quando não aparece toda semana, no mínimo 3 meses
de forma consecutiva
• Bulimia nervosa de baixa frequência e duração limitada - não aparece toda
semana no mínimo três meses
• Transtornos de compulsão alimentar de baixa frequência e ou duração limitada
• Transtorno de purgação - você pode não ter nenhum tipo de doença, mas vez ou
outra quando come excesso faz algum método purgativo do nada
• Síndrome do comer noturno - passa o dia fazendo dieta direitinho, mas quando
chega a noite não tem controle, isso não é normal
• Transtorno alimentar restritivo ou evitativo - quando você restringe ou evita
alimentos
• Pica - perversão alimentar, comer vários tipos de alimentos que não são
nutritivos, a gente vê o aparecimento deles mais em gestantes
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• Transtorno de ruminação - é a volta do alimento semelhante aos animais, porém


é algo que você mesmo provoca diferente do refluxo.

*tabela de fatores de riscos e prognósticos associados a anorexia nervosa e bulimia


nervosa*

O Krause traz essa tabela.


• Anorexia - o próprio temperamento, vejam que a infância e a família têm um
impacto enorme porque muitas pessoas veem alguns tipos de comportamento
diferente na criança e acham que é normal, mas não é, alguns tipos de traços
precisam ser avaliados. Dentro da anorexia nervosa existem alguns traços
obsessivos, traços de transtornos de ansiedade da infância que podem levar a
um diagnóstico de anorexia, os próprios ambientes, amigos, colegas, mídia,
redes sociais, ficar vendo a vida "perfeita" de todo mundo nas redes sociais
pode ser um fator ambiental que vai estar relacionado ao aparecimento de um
transtorno alimentar, a própria genética mesmo, existem alguns estudos de
imagem funcional, de concordância, com relação a genes mas não é nada que
vai implicar de forma direta, porém vale a pena ser estudado

• Bulimia - existem preocupações com a massa corporal, baixa auto estima,


sintomas depressivos. Com relação ao ambiente, internalização que é você
seguir um padrão de beleza, preocupação excessiva com o corpo, abuso sexual
na infância, abuso físico na infância, ou seja, crianças que apanhavam. A
obesidade infantil também está relacionada, maturação precoce, a própria
família e existem algumas questões genéticas também.

*leitura da imagem de sintomas físicos da anorexia e bulimia nervosa*


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CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
Anorexia nervosa - caquexia, aparência pré-púbere, crescimento de pelos em
face e membros, cuidado para não confundir com mulheres que tem SOP, e ainda tem
alguns casos de algumas mulheres que tem aparecimento de pelos não por questões
hormonais, nem por anorexia, nem SOP, é realmente normal, intolerância ao frio já que
ele tem uma quantidade de tecido adiposo menor, amenorreia, insuficiência cardíaca,
arritmia, anemia, leucopenia, plaquetopenia, insuficiência renal e hepática
Bulimia nervosa - os sinais e sintomas clínicos são menos evidentes porque ele
não tem a restrição da comida, ele não para de comer, ele não tem uma distorção da
autoimagem então acaba consumindo vários tipos de alimento e não faz a restrição
alimentar, por mais que ele tenha um método purgativo compensatório como por
exemplo o vômito ele não vomita tudo, então o estado nutricional dele acaba não se
alterando. Os calos e feridas na mão tem o nome: sinal de Russell, crescimento das
parótidas, desgaste do esmalte dentário, as queixas gastrointestinais são mais comuns,
pode ter esofagite, algumas feridas, algum tipo de descontrole no esfíncter, refluxo,
esofagia. Não menos importante ele é o que mais pode levar à morte por conta da
broncoaspiração, desequilíbrios hídricos e ácido-base.

Síndrome de Russel
O calo acaba sendo o sinal dessa síndrome ou a própria ferida que é causada pelo
impacto dos dentes na mão, alguns ao tentar forçar o vômito tentam colocar a mão
dentro da boca de forma desesperada para tentar vomitar o máximo que puder
independente de ter consumido muito alimento ou não, então é por isso que ele corta
bastante amém.

CARACTERÍTICAS CLÍNICAS DO TRANSTORNO DE COMPULSÃO


ALIMENTAR
Ele não necessariamente vai levar ao não consumo de alimentos ou a distorção
da autoimagem, mas ele tem sim seus sinais típicos como complicações próprias da
obesidade, se for um obeso mórbido vai ter problema de circulação, paciente com taxas
alteradas, hipertrigliceridemia, hipercolesterolemia, diabético, hipertenso, vai ter
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arritmia, tudo o que a própria obesidade e a síndrome metabólica podem trazer; dor,
distenção abdominal, náuseas, vômitos não induzidos e diarreia.

ABORDAGEM DE TRATAMENTO
A gente tem nos casos mais graves a hierarquia, mas isso não quer dizer que não
vai haver o tratamento multidisciplinar, na maioria das vezes que forem necessárias
utilização de medicamentos nós vamos para psiquiatras, depois vamos para
profissionais de psicologia e terapia em especial a TCC, médicos como endocrinologista,
cardiologista para aqueles sinais e sintomas que são próprios da obesidade e o
nutricionista vai fazer o cálculo nutricional e trazer os alimentos que eles podem estar
consumindo que não vão ser alimentos muito energéticos, alimentos estimulantes, a
utilização de fitoterápicos também e existem alguns programas de tratamento tanto a
nível hospitalar quanto a nível ambulatorial. Hospitalar é quando é necessário fazer
algum tipo de intervenção cirúrgica.

TRATAMENTO PSICOLÓGICO
Temos que ter cuidado como nutricionistas para não tomar o lugar do psicólogo.
Eu sei que a gente fica querendo auxiliar aquele paciente, cuidar dele, mas tem coisas
que não é com a gente. É interessante que a gente saiba não só de transtorno alimentar
mais de comportamento alimentar. Existe um livro sobre comportamento alimentar e
eu vou citar aqui uma das técnicas que a gente precisa saber, mas o tratamento não é
como nutricionista.
O psicólogo vai avaliar o estágio, desenvolvimento cognitivo e psicológico do
paciente, história e dinâmica familiar, isso é muito importante. A gente fala muito,
principalmente quem trabalha com pesquisas em crianças sobre o ambiente
obesogênico, e isso é como um todo, se a rua é calçada, se existem mercados próximos,
se na escola vendem alimentos muito calóricos, as refeições principais quem prepara e
onde. Então toda essa parte de família influencia e muito principalmente na infância. A
condição psicopatológica também. E por qual objetivo a gente tem que fazer um
tratamento psicológico? Para reconhecer e ter uma cooperação dos pacientes em sua
reabilitação nutricional e física. Na fase aguda é bem mais difícil o psicólogo trabalhar
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porque essas pessoas estão mais negativas. Em primeiro lugar ela não quer assumir que
tem um transtorno, ela vai dizer que só está estressada ou que está com problemas em
casa e em último momento ela vai assumir que tem um transtorno alimentar que é a
fase da negação. E ele é um paciente obsessivo porque de fato ele não tem controle,
então é muito difícil o tratamento nessa fase aguda. E por isso é importante que ele não
pare, e junto com a TCC vão existirtécnicas que vão auxiliar junto com a terapia
cognitivo-comportamental, alguns psicólogos trabalham com a logoterapia, outros com
psicanalista, mas a TCC vai fazer algum tipo de atividades como próprio nome já diz,
avaliativas do comportamento que vão auxiliar nessa mudança de comportamento.

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Ele vai fazer o tratamento como faz com todos os pacientes, vai fazer avaliação
nutricional, lembrando que avaliação nutricional não quer dizer só intervenção junto
com controle de peso e altura, vão para os exames bioquímicos também, vão para os
questionários, recordatório 24 horas, avaliação subjetiva global, tanto os métodos
retrospectivos quanto tentar fazer com que ele preencha os métodos prospectivos. O
que também vai ter a intervenção nutricional é o plano alimentar, a construção do plano
alimentar em si vai ter alimentos que não vão gerar picos de ansiedade como cafeína e
alguns chás, distribuir de forma igualitária os alimentos, jejum intermitente não se aplica
de forma nenhuma em pacientes ansiosos, falar para o paciente comer só quando tem
fome não pode ser feito com pacientes ansiosos já que ele nunca vai identificar o timing
de quando ele está com fome. Então tudo isso deve estar muito bem construído junto a
intervenção nutricional.
Acompanhamento: para nós nutricionistas é um pouco mais difícil conversar com
paciente para ver se ele está seguindo o plano alimentar, mas se ele vier até você ótimo
e se você tiver como ter o controle ótimo também, ver nos retornos da evolução
nutricional e ter a coordenação do cuidado não só nutricional. É você estar dando
retorno, dar a evolução nutricional aos outros profissionais e também buscar. Não só
levar esta informação ao psiquiatra, psicólogo, endócrino, outros profissionais que estão
nessa rede de tratamento do paciente com transtorno alimentar, é você levar quais são
e também buscar quais são os tipos de evoluções desse paciente.
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Com relação a história de dietética que a gente vê os recordatórios de 24 horas


por exemplo para ver a ingesta energética dele, a ingesta de macro e micro
principalmente nos paciente com anorexia que mais vão estar desnutridos, a densidade
energética, a variedade da dieta tanto nas refeições principais quanto nas refeições
menores. Eu não sei como vocês constroem o plano alimentar, mas é interessante que
mesmo nos lanches a gente adeque macro e micro de forma igualitária, coloque
refeições que sejam completas nos três macros e que sejam saborosas. Ver as atitudes,
comportamentos e hábitos alimentares, você vai questionar a ele como está essa
evolução, mais uma vez frisando: sem tomar o lugar do psicólogo. Mas é interessante
sim que você se mostre tentando entender como está se dando essa evolução. Ele pode
não gostar de você não está buscando saber como está essa mudança de atitude e
comportamento e quando chega no retorno você sabe, então ele pensa: ela não me
pergunta, mas vai buscar com outros profissionais como está a minha evolução. Ele fica
se sentindo monitorado e acaba não gostando, então pergunte diretamente a ele por
mais que você vá questionar com o terapeuta, pergunte ao paciente.
Com relação à avaliação nutricional da anorexia nervosa existe uma orientação
no Krause que o consumo dele normalmente está abaixo de 1.000 calorias, eles têm
medo de comer carboidratos, principalmente hoje em dia depois da disseminação das
dietas low-carb as pessoas estão com mais medo, e não deveria ser assim, restrição de
lipídios também, isso é outra coisa que devemos prestar atenção, não devemos ter
medo de alguns tipos de lipídios também como por exemplo os naturais do próprio
alimento, comer manteiga ao invés de margarina, amendoim, nozes, evitar as gorduras
de origem vegetal por exemplo; também entra o uso elevado de fonte proteica
principalmente das pessoas que fazem essas dietas no carb, que pensam em não comer
carboidratos e gorduras mas comem queijo em excesso por exemplo, carne em excesso
porque isso não engorda, mas ele pode comer o dia todo de proteína e exceder a sua
necessidade energética diária ele engorda da mesma forma porque querendo ou não
nutrição é matemática também, e isso é preocupante porque pode gerar deficiência de
micronutrientes também já que estes vão estar em vegetais folhosos, vegetais de forma
geral, legumes, carboidratos, algumas frutas tem concentração maior de carbo por
exemplo mamão, banana, manga.
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Com relação à avaliação nutricional na bulimia nervosa é mais difícil de você


conseguir determinar do que na anorexia, já que o da anorexia consegue dizer o que
consome, o da bulimia não, já que tem um método purgativo. Ele te disse que comeu
tudo isso e você não consegue saber o quanto ele vomitou, então você não consegue
fazer um cálculo determinado, você não consegue saber qual é de fato a ingestão
alimentar desses pacientes. Estima-se que 50% da energia consumida em um episódio
de compulsão ficam retidos, ou seja, ele não consegue vomitar tudo o que comeu. Às
vezes até consegue, porém não se tem como determinar isso; essa média foi tirada por
padrão. A avaliação nutricional deve ser feita com a média de sete dias.
Avaliação nutricional de um comportamento alimentar é algo muito importante
de ser feito. Lembra que eu tinha falado para vocês que existe um tipo de técnica de
comportamento alimentar que é bom que vocês saibam fazer? Como negação, privação.
Você vê esses comportamentos, as questões familiares, as combinações incomuns de
alimentos, a questão familiar por exemplo, o comer afetivo, você não pode usar isso
como justificativa para comer em excesso várias coisas, esses tipos de comportamento
tem que ser canalizados para momentos específicos, final de semana, refeição livre.
As atitudes alimentares também, tem que ter cuidado com o não pode, com o isso é
proibido. Não existe nada que seja proibido, o grande problema é o consumo em
excesso. E ver essa questão do hábito, por exemplo, tem pessoas que acordam e não
conseguem comer, ficam com ânsia, então isso tem que ser respeitado, você não pode
calcular as necessidades diárias e colocar um café da manhã sabendo que ela não come
pela manhã, respeitando as necessidades energéticas dele.

AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA
Como eu já tinha dito que ela é rara, a gente já viu naqueles sinais e sintomas de
bulimia e anorexia nervosa quais são os que acabam aparecendo. A gente viu por
exemplo que na anorexia as taxas de colesterol estão alteradas, na bulimia o equilíbrio
ácido-base também está alterado, então por mais que dificilmente se observe
anormalidades algumas acabam aparecendo, principalmente os casos de
hipercolesterolemia e hipoglicemia, principalmente em casos de anorexia, já que a
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gente viu que o consumo energético do paciente com anorexia nervosa chega ser menos
de 1000 calorias por dia.

DEFICIENCIAS DE VITAMINAS E MINERAIS


Podem não ser muito evidente nas fases catabólicas que são as fases agudas
iniciais, mas quando chega na fase de anabolismo a gente consegue perceber essas
deficiências principalmente em pacientes com anorexia nervosa já que ele não está
consumindo os alimentos, são de fato desnutridos. Pode prescrever suplementações
tanto para profilaxia para que ele não venha ter essas deficiências de vitaminas e
minerais quanto na fase anabólica onde a deficiência já existe, é necessário que o
nutricionista saiba suplementar e fazer a interpretação de exames para ver se é
necessário suplementar ou se só a alimentação consegue suprir essas necessidades.

BALANÇO HÍDRICO E ELETROLÍTICO


Como eu disse acabam tendo alterações do equilíbrio ácido-base os que têm o
método purgativo e nesse caso já entram os que têm bulimia nervosa por conta dos
vômitos, uso de laxantes, diuréticos. Os transtornos mais comuns como consequência
estão a hipocalemia, desidratação principalmente pelo uso em excesso dos diuréticos e
alcalose, e nos casos mais avançados pode aparecer edema.

GASTO ENERGÉTICO
Acaba sendo semelhante a qualquer um outro paciente que a gente vai avaliar,
mas em um paciente com anorexia nervosa o consumo é bem menor, como a gente viu
1000 calorias e na compulsão alimentar é o contrário, vai estar bem maior, já que ele
não tem episódios bulímicos. Tem perda de massa corporal e não só com relação à
gordura, a massa muscular está inclusa também, restrição energética, diminuição na
concentração de leptina, e vai se normalizando na fase de realimentação que é algo que
a gente tem que pontuar bastante.
Como a gente já estudou se nós estamos com um paciente que passou por uma
cirurgia bariátrica, a gente já vem com alimentação normal para ele? Não. A gente vem
realimentando aos poucos. Líquida, líquida de prova, leve, branda, e assim vai voltando
ao normal o consumo alimentar desses pacientes cirurgiados. Em alguns casos de
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paciente com transtornos alimentares em especial anorexia nervosa que não estão
consumindo alimentos ou passam a comer alimentos amassados porque é mais fácil
para ele conseguir fazer a digestão, você não pode prescrever nessa realimentação
alimentos de consistência normal, tem que vir progredindo. E acaba sendo mais variado
nos pacientes com bulimia.

AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA
Anorexia nervosa - ele normalmente vai ter desnutrição proteica energética de
forma grave, a gente fez isso principalmente nos marcadores bioquímicos, albumina,
albumina sérica, pré albumina; redução do tecido adiposo, elas estão perdendo peso,
mais magras; diminuição das proteínas somáticas; nas crianças vai haver retardo, o
próprio ciclo de vida nesta fase necessita maior consumo de alguns tipos de nutrientes
e a restrição desse consumo vai prejudicar principalmente a fase de desenvolvimento e
não só retardo de crescimento, em muitos vai causar alterações cognitivas. A gente tem
que usar tabelas padronizadas para estatura, massa, IMC da NCHS que é um tipo de
tabela que vai fazer esse acompanhamento.

TERAPIA E ACONSELHAMENTO MÉDICO NUTRICIONAL


Existem cinco níveis de cuidado: ambulatorial, ambulatorial intensivo,
tratamento parcial ou de dia, internação hospitalar e cuidado domiciliar em pacientes
que já não conseguem sair de casa, principalmente aqueles obesos graves por exemplo
ou que tem um tipo de patologia que possa ser recorrente dos transtornos alimentares.
A escolha desses níveis de cuidado depende do grau de aparecimento. Se é leve,
moderado ou grave, se ele já tem alguma doença que vai preexistir como uma diabetes
descompensada, hipertensão, uma arritmia que pode se tornar infarto, a gravidade da
desnutrição principalmente nos pacientes com anorexia nervosa, o nível de
instabilidade médica e psiquiátrica, duração da doença, o déficit de crescimento e a
capacidade de lidar com a recuperação em casa. O nível de cuidado pode variar, ele
pode estar internado e ir para casa e existem os que estão em casa, mas o desenrolar
da doença vai ficando cada vez mais grave e é necessário escolher outro tipo de cuidado.
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TERAPIA MÉDICO-NUTRICIONAL
ANOREXIA NERVOSA - O Krause orienta ingestão energética de 30 a 40 kcal/kg/dia,
prescrições maiores que sejam monitoradas para que ele não pule essa refeição,
alimentos mais integrais, líquidos e se necessário sonda. A medida que for tendo ganho
de massa corporal, tanto de gordura quanto de músculo vai havendo aumento
progressivo, quando estiver na fase de ganho de massa no final do tratamento vai ser
de 70 a 100 kcal/kg/dia e na fase de manutenção os adultos de 40 a 60 kcal/kg/dia. A
ingesta proteica fica praticamente normal, de 15 a 20% da ingesta diária total, existe um
cálculo para ingestão mínima das proteínas porque por mais que a gente tem que
controlar já que eles acabam consumindo uma maior quantidade de proteína, tem as
necessidades mínimas para que ele volte a ganhar massa corporal de forma ideal, acaba
entrando também a necessidade de colocá-lo para fazer atividades físicas, já que a gente
sabe que o ganho de massa se dá por estímulo e o estímulo se dá por atividade física.
Carboidratos de 50 a 55% junto com a associação das fibras já que o paciente
anoréxico tem o intestino mais preso e o consumo de lipídios em 30% para os
hospitalizados utilizando aqueles módulos principalmente de TCM. Os micronutrientes
vão ser iguais a praticamente todos. Suplementação de 100% da QDR para vitaminas e
minerais, evitar suplementar ferro e ver necessidade de suplementação adicional de
tiamina e cálcio.
Ter cuidado com a densidade energética no paciente com anorexia já que ele não
estava consumindo alimentos e aí você vem querer dar alimentos muito distribuídos ele
acaba não consumindo em casa, colocar refeições bem completas para que ele faça
essas refeições altamente energéticas e o máximo possível e volte a ganhar peso de
forma ideal. A variabilidade da dieta deve ser alta para ele não enjoar. Anorexia é mais
fácil ter o enjoo do consumo alimentar do que em outros pacientes. O meu foco está
em estabilização da massa corporal e prevenir que eles percam novamente, depois vai
ter um controle de ganho de massa corporal e por último a manutenção dessa massa,
manter o peso adequado dentro da eutrofia avaliando isso através do IMC.
Ter cuidado com a síndrome de realimentação principalmente em pacientes que
estavam sem se alimentar ou só consumindo alimentos líquidos e pastosos, se ele voltar
a se alimentar com a consistência que ele não estava consumindo anteriormente pode
ser fatal, então a alimentação precisa ser progressiva. Se necessário fazer
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monitoramento nos níveis de fósforo, magnésio e potássio e se não for possível alcançar
essa ingesta por via oral mesmo que se faça suplementação, entrar com a sonda.

BULIMIA NERVOSA - Vamos estar realizando TCC para que se mude o comportamento,
para o nutricionista atuar tem que ser inexistentes os episódios de purgação e
compulsão, porque se isso não acontece é mais difícil fazer uma estimativa do que ele
está consumindo, para restaurar o comportamento alimentar desse paciente e haver a
manutenção da massa corporal. Se for um indivíduo obeso que se consiga diminuir e se
for um indivíduo com anorexia ele consiga se tornar eutrófico. As tentativas de restrição
alimentar para perda de massa corporal normalmente causam mais episódios de
compulsão e purgação. Eles são mais ansiosos então é necessário fazer uma dieta mais
distribuída.
Mesmo que eles sejam obesos e tenham foco de emagrecer a restrição pode
levar a essa compulsão. Dentro do cálculo de prescrição energética se a taxa metabólica
parecer normal você pode seguir pelas DRIs normalmente, se houver evidência do
hipometabolismo, metabolismo mais baixo, você vai seguir dieta de 1500 a 1600kcal
diários e vai aumentando lentamente. Aqui não é necessário ter um controle da
consistência alimentar como a gente viu na anorexia, não há o risco da realimentação,
mas é necessário que você vá aumentando aos poucos porque ele pode ficar muito
impressionado se você colocar 2000 calorias, vai achar que está consumindo muito e
acabar tendo métodos purgativos. Monitorar o ganho de massa e evitar dietas de
restrição de energia. Jejum intermitente aqui é algo que não combina. A distribuição dos
macros é 15 a 20% de proteína, 50 a 55% dos carboidratos, colocar fibras insolúveis já
que ele tem maiores episódios de diarreia, 30% dos lipídios e fornecer ácidos graxos
essenciais. Como os micronutrientes primeiro você avalia se há necessidade de
suplementação, solicitar exames laboratoriais para ver essa necessidade, e se não for
possível suprir a necessidade dele dentro da própria alimentação iniciar a
suplementação.
Evitar suplementar ferro principalmente se o paciente for constipado, ter um
controle na densidade energética e ofertar grande variedade de alimentos. A terapia
cognitivo-comportamental vai fazer essa mudança de comportamento, essa mudança
de hábito, estabelecer um padrão alimentar regular, avaliar e mudar crenças sobre a
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forma e massa corporais, prevenir recaídas. Infelizmente é um tratamento mais longo


do que os demais tratamentos dentro da TCC. As estratégias da terapia cognitivo
comportamental envolvem a pré contemplação, contemplação, preparação, ação,
manutenção e recaída.

TRANSTORNO DE COMPULSÃO ALIMENTAR - Vão se ter aconselhamentos nutricionais,


você vai conversar com ele com relação aos malefícios de estar consumindo em excesso,
tentar entender qual é o consumo energético total dele, na maioria das vezes ele não tá
fazendo nenhum tipo de método purgativo, não está vomitando, não está usando
diuréticos, está só consumindo em excesso e consequentemente ganhando peso em
excesso também, então você vai explicar em forma de aconselhamento o que está
acontecendo e que esse é o motivo dele estar com sobrepeso e obesidade. Ter um
controle da perda de massa corporal junto com a dieta e prática de atividade física,
reduzir os episódios de compulsão, esses são os principais enfoques da terapia médico
nutricional.
O monitoramento de reabilitação nutricional vai controlar a massa corporal,
gordura e massa magra também, estabelecer metas para a massa corporal, como tudo
em nossa vida você ter um objetivo, e construir esse objetivo junto com o paciente é
muito mais provável que ele vá aderir, determinar as taxas principalmente de macro e
micro, crianças e adolescentes devem ser acompanhadas pelas tabelas da NCHS, e
monitorar a massa corporal através de IMC. Junto as orientações nutricionais vamos
esclarecer as dúvidas, desmistificar notícias falsas, medo dos carboidratos, das gorduras,
que apenas jejum intermitente emagrece, interatividade e fácil compreensão, fazer
atividades de educação nutricional, entender que o curso e o desfecho do transtorno
não depende só dele, não depende só do nutricionista, psiquiatra, psicólogo. Existem
vários tipos de variáveis e cada pessoa tem o seu tipo de mudança diferente, é algo
muito individual.

MATERIAL EXCLUSIVO PARA ALUNOS, VENDA PROIBIDA.

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