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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Unidade São Gabriel


Faculdade de Psicologia

Nome: Maria Isabel Chaves Araújo


Palestra 1- Transtornos Alimentares

A palestra foi ministrada pela psicóloga Luciane Fernandes, na qual trouxe aspectos
relacionados aos transtornos alimentares e a obesidade. No primeiro momento, ela aponta que
a obesidade é algo diferente dos transtornos alimentares, visto que esta trata-se de uma doença
crônica, cuja causas são multifatoriais e podem incluir fatores genéticos, ambientais e
comportamentais. Desse modo, enquanto a obesidade é um problema relacionado ao excesso
de peso corporal, os transtornos alimentares é uma psicopatologia central na distorção
cognitiva em relação a comida, da alimentação e da imagem corporal. Se manifestando com
preocupações excessivas com a imagem corporal e pode ser acometida com restrição
alimentar, compulsões alimentares ou comportamentos compensatórios associados a
desregulação emocional.
Os transtornos alimentares incluem anorexia nervosa, bulimia nervosa e transtorno da
compulsão alimentar periódica. Os transtornos alimentares podem ter várias causas, como a
pressão social para ser magro, traumas emocionais ou problemas familiares. Esses distúrbios
alimentares podem levar a uma série de problemas de saúde, incluindo desnutrição,
desidratação, danos no sistema digestivo e distúrbios do sono. A anorexia nervosa é
caracterizada por uma restrição alimentar extrema, resultando em um peso corporal abaixo do
normal para a idade e altura da pessoa. As pessoas com anorexia nervosa podem ter uma
imagem corporal distorcida e podem se exercitar em excesso. A bulimia nervosa é
caracterizada por episódios de comer grandes quantidades de alimentos, seguidos por
comportamentos compensatórios, como vômitos, uso de laxantes ou exercício físico
excessivo. O transtorno da compulsão alimentar periódica é caracterizado por episódios
recorrentes de compulsão alimentar, sem comportamentos compensatórios.
Por fim, sobre o tratamento, foi trazido que este deve ser feito por uma equipe
multidisciplinar e o psicólogo responsável por atender esse tipo de demanda deve estudar
sobre os medicamentos e seus possíveis efeitos, além de conhecer a fundo seu paciente para
observar as mudanças comportamentais. Vale ressaltar que para ser considerado um transtorno
deve acontecer pelo menos 3 vezes por semana, em um período de 3 meses.

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