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#1 – Podem enlouquecê-lo
Durante um pico de ansiedade pode-se sentir “como se estivesse a enlouquecer”, o que não
significa que está efetivamente a enlouquecer ou a perder o controlo. Podem surgir sensações
de despersonalização e desrealização com as quais se poderá sentir brevemente desconectado
de si mesmo e do mundo que o rodeia, mas é uma sensação transitória.
Apesar de os sintomas de pânico serem assustadores, não colocam a sua vida em causa. As
respostas fisiológicas que ocorrem durante um ataque de pânico são temporárias, regressando
gradualmente ao seu ritmo normal.
#4 – Não sou normal por ter estas crises de pânico que ninguém tem
Ninguém escolhe sofrer com esta condição e pode acontecer a qualquer pessoa. Seria
fantástico se as nossas emoções obedecessem a um simples botão ou comando. No entanto,
na realidade, quantas vezes não tentou dizer à sua mente “acalma-te” e acabou por ficar…
ainda mais ansioso/a ou alterado/a?
Embora possam ser mais frequentes durante o dia, não raras vezes ocorrem durante o sono.
Esta experiência torna-se extremamente perturbadora e assustadora desencadeando também
problemas posteriores com o sono.
Apesar de os ataques de pânico surgirem repentinamente, regra geral eles têm uma causa ou
gatilho desencadeador, podendo traduzir-se numa resposta do sistema nervoso a um evento
ou circunstância que aconteceu anteriormente (às vezes meses antes), ou desencadeado por
outros fatores, sem que esteja presente o medo, como é o caso do stress que implica o
aumento contínuo de adrenalina e cortisol, da hipervigilância sensorial, uma vez que as
pessoas tendem a ficar vigilantes em relação a sintomas físicos “diferentes” dos habituais e
que posteriormente poderão ser interpretados como ameaças e, por fim, a hiperventilção,
uma vez que algumas pessoas tendem a respirar de forma acelerada, sem se aperceberem
disso, desencadeando um ataque de pânico.