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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO TÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO
CURSO DE CONTABILIDADE
TRABALHO DE FAI
Libânia Muxico:
Lukina Miguel;
Mateus Dias;
Mirian Nicolau;
Mayamba Daniel;
Mônica Paulino.
A ADOLESCÊNCIA.
CURSO DE CONTABILIDADE
TRABALHO DE FAI
A ADOLESCÊNCIA.
Classe: 10ª.
Turno: Manhã.
Sala nº 4.
Integrantes:
Libânia Muxico:
Lukina Miguel;
Mateus Dias;
Mirian Nicolau;
Mayamba Daniel;
Mônica Paulino.
Docente
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Quirina.
A adolescência (do latim “adolescere” que significa “crescer”) é marcada por profundas
transformações fisiológicas, psicológicas, pulsionais, afetivas, intelectuais e sociais, constituindo
um processo dinâmico de passagem da infância para a idade adulta. “Adolescere” significa, com
efeito, o processo de “estar crescendo”, bio-psico-socialmente, ao invés de “adultus” que
significa “crescido” (Dias, 1998, p. 168).
Neste sentido, a adolescência é uma fase da vida humana caracterizada por um conjunto
de transformações sociais, psicológicas e anatomo-metabólicas, submetendo o indivíduo a um
estilo de vida vulnerável, mas, ao mesmo tempo, estabelecendo padrões comportamentais e
sonhos que se farão presentes durante toda a vida (Neto, Dias, Rocha, & Cunha, 2007).
Por sua vez, Saito (2001, citado por Neto et al., 2007) considera que a adolescência deve
ser encarada como uma etapa crucial e bem definida do processo de crescimento e
desenvolvimento, tendo como aspecto marcante a transformação ligada aos aspetos físicos e
psíquicos do ser humano, inserido nas mais variadas culturas.
Já Hercowitz (2002, citado por Silva & Tonete, 2006) afirma que a adolescência é a fase
da transição entre a infância e a idade adulta, quando o desenvolvimento da sexualidade se
reveste de fundamental importância para o crescimento do indivíduo em direcção à sua
identidade adulta, determinando a sua auto-estima, relações afectivas e inserção na estrutura
social.
4.1 Física.
4.2 Psicológicas.
O adolescente se opõe aos amigos e aos familiares da pessoa amada, como também às
atividades que requeiram dedicação e atenção. O ciúme e a intolerância permeiam
constantemente sua relação amorosa. Ele é inflexível e intransigente com o desrespeito as regras
de
convivência estabelecidas. Esta intolerância muitas vezes é uma defesa contra o medo de não ser
capaz de manter o amor e vencer as dificuldades inerentes as suas próprias fraquezas. Também
costuma idealizar a pessoa amada e a relação amorosa.
É pelas críticas dos outros e pelos resultados de suas acções que ele descobrirá a validade
de suas ideias e isso fará com que suas propostas, ameaçadas pelo idealismo exagerado, voltem
se para o concreto e real. A reconciliação entre o ideal e o real pode ser lenta e trabalhosa. No
entanto, é este processo que permite a ampliação das categorias de pensamento e a abrangência
de conceitos que caracterizam o pensamento adulto (Sabin, 2004, p. 99-100). Assim, do ponto de
vista intelectual, a adolescência caracteriza-se pelo aparecimento de modificações qualitativas na
estrutura do pensamento. Piaget (1974) denominou esta etapa de estádio das operações formais
caracterizada por um pensamento abstrato e pelo exercício de raciocínios hipotético-dedutivos.
Concluímos que adolescência representa um processo cuja sua compreensão implica vê-
la nos seus diferentes contextos e culturas, pois não é um fenômeno homogéneo com uma única
causa, sendo sim heterogéneo e com múltiplas causas desde sociais, psicológicas, familiares, a
económicas entre outras.
Neste sentido a adolescência é uma das fases mais importante da formação ontológica da
personalidade humana, se não mais importante, porque é aqui onde qualquer pessoa tem que
lidar com os desafios do conheça a ti mesmo tal como foi citado por Sócrates. Ser adolescente é
ver um infinito de opções para decidir quem somos e quem seremos no futuro através das coisas
que recebemos do ambiente, seja de familiares, valores religiosos, dos amigos, vizinhos e até
mesmo das mídias sociais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS