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N.º 1
Dorivaldo é dono de uma Hamburgaria, instalada num prédio que é propriedade de Joana,
muito bem localizada na baixa de Luanda. Cansado do dia- a-dia da restauração,
Dorivaldo decide trocar a sua empresa pela do seu amigo Rafael, que tem por objecto a
venda de materiais de construção. Quando Rafael se apresenta à Joana como seu novo
inquilino, esta diz-lhe que vai intentar uma acção de despejo contra Dorivaldo, uma vez
que não autorizou o negócio de troca e que, no mesmo contrato, não foi feita menção à
transmissão de todo o activo e todo o passivo do estabelecimento.
Questões pontuais:
a)- Há motivos para Joana intentar uma acção de despejo contra Dorivaldo?
c)- Agora, suponha que Dorivaldo, ao invés de trocar a sua empresa, tinha decidido cedê-
la a Rafael por um período de dois anos, mediante uma retribuição mensal de KZ
600.000, dando imediato conhecimento a Joana deste facto. Poderia, neste caso, Joana
intentar uma acção de despejo contra Alberto, com base no facto de não ter consentido no
negócio?
N.º 2
N.º 3
Adriano é dono de uma fábrica de móveis sita no Namibe, denominada Zé dos Móveis.
Em junho de 2019, Adriano e Mariana celebraram por escritura pública um contrato que
designaram por cessão de exploração do estabelecimento comercial, com a duração de
um ano, renovável caso não fosse denunciado pelas partes até um mês antes do seu
termo.
Nos moldes do contrato, Marina assumiu uma dívida no valor de KZ 2.000.000 de José a
um fornecedor e obrigou-se a pagar a José KZ 250.000 por mês. Nesse mesmo mês,
Adriano retirou as máquinas da fábrica que funcionava no prédio, colocando-as num
outro local, e Mariana começou a utilizá-lo para armazenar madeira. Em Janeiro de 2016,
José comunicou a Luísa que não pretendia renovar o contrato. Luísa, porém, respondeu
que não sairia do prédio, uma vez que era sua arrendatária. Quis iuris?