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UNIVERSIDADE PAULISTA

DISCIPLINA: TEORIA GERAL DOS CONTRATOS


PROFA. MÁRCIA S. SOARES
NOMES:_ALEXANDRE AUGUSTO FONSECA DOS SANTOS RA B91419-0
NOTA:______________

TESTE AVALIATIVO: vale 2,0 pontos, podendo consultar todo o material.


1)Marluce, estava assistindo TV e viu a propaganda de um produto que, pelas qualidades anunciadas, pegou o telefone o
comprou. Quando o produto chegou em sua casa, ela dele não agradou, pelo que, unilateralmente rompeu o contrato,
recusando seu recebimento. A posição de Marluce fere o princípio da obrigatoriedade dos contratos e qual modalidade
especial de compra e venda realizada? Se positiva ou negativa sua resposta Justifique-a, indicando o dispositivo legal que a
embasa.
_RESPOSTA: A atitude de Marluce não fere o principio da obrigatoriedade dos contratos, vez que ela terá sete dias para

decidir se fica ou não com o produto sem ter que se justificar pois a compra não foi feita entre presentes, a modalidade de

compra feita por Marluce foi entre ausentes, fora do estabelecimento comercial. Art. 49. O consumidor pode desistir do

contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a

contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone

ou a domicílio.

2) Kátia, comprou em uma loja de moveis usados, um móvel de quarto, estilo Luiz XV, conforme noticiado em perfeito

estado de conservação, após receber o móvel e utilizá-lo para o fim destinado, o mesmo deteriorou-se 20 dias após a

aquisição, em virtude do apodrecimento da madeira interna, não possível de se ver a olho nu.

Pergunta-se: Que instituto jurídico ampara Kátia ou nada pode ser feito, quanto ao prejuízo sofrido ? Justifique sua resposta
e indique o dispositivo legal invocado e a solução para o caso .
_RESPOSTA: Katia esta amparada pelo código de defesa do consumidor em seu artigo 24 que versa sobre a garantia legal

que é de 90 (noventa) dias, e como se passaram somente 20 dias ainda esta dentro do prazo para que Katia junto ao

vendedor peça o concerto do móvel ou não sanado o mesmo o ressarcimento da quantia paga. Art. 24. A garantia legal de

adequação do produto ou serviço independe de termo expresso, vedada a exoneração contratual do fornecedor.

3) Leia e responda:
Protocolo n. xxx.xxx, de 10/6/2015 – Por escritura de venda e compra, lavrada em 6 de junho de 2001, livro 101, folhas
010, no 1º Tabelionato de Notas desta cidade, os proprietários (...) já qualificados, venderam o imóvel desta matrícula a
FRANCISCO MMMM, RG n. (x), CPF.(x), brasileiro, publicitário, solteiro, residente e domiciliados nesta cidade, na Rua
da Fonte, 200, Jardim Floresta, preço de R$ 210.000,00. CONDIÇÃO: CLAÚSULA DE PREFERÊNCIA: As partes
contratantes expressamente ajustaram, que o adquirente se obriga a dar preferência aos ora vendedores caso resolva alienar
o imóvel. Atibaia, 15 de junho de 2015.
a)Com o comprador venda o imóvel para um terceiro, sem respeitar o direito de preferência, cabe por parte do vendedor
exigir a rescisão contratual? Explique.
RESPOSTA: O vendedor não poderá reaver o imóvel vendido para terceiro, e não poderá exigir uma indenização do
comprador pro não ter respeitado a clausula de preempção, esta difere da retrovenda e não é necessário registro em cartório.
Art. 513. A preempção, ou preferência, impõe ao comprador a obrigação de oferecer ao vendedor a coisa que aquele vai vender, ou dar em pagamento, para que
este use de seu direito de prelação na compra, tanto por tanto.

Parágrafo único. O prazo para exercer o direito de preferência não poderá exceder a cento e oitenta dias, se a coisa for móvel, ou a dois anos, se imóvel.

4)Carla , professora universitária, foi convidada para ministrar aulas durante dois em uma universidade de Portugal, por
isso, celebrou contrato de compra e venda de seu apartamento com Sérgio, prevendo que a vendedora poderia resolver o
contrato no prazo de dois anos. O referido contrato de compra e venda foi devidamente levado ao registro de imóveis com
atribuição para tal. Nesse período, Sérgio vendeu o apartamento para Antônio , que tinha conhecimento de que ainda estava
no prazo de Carla retomar o imóvel e lá foi residir com sua esposa. Contudo, Carla retornou ao Brasil antes do período de
dois anos e, ao ter ciência de que o novo proprietário do apartamento era Antônio, notificou-o de que desejaria retomar o
imóvel, com o pagamento do valor do imóvel, sem pagar quaisquer benfeitorias realizadas, porém, Antônio recusou o
recebimento das quantias, afirmando que o contrato sujeito à condição resolutiva foi pactuado com Sérgio, não vinculando
a terceiros. Esclareça quais direitos que cabe às partes envolvidas, diante da espécie de compra e venda realizada.
RESPOSTA: Carla poderá exercer o seu direito de retrato mesmo se o terceiro não era ciente da clausula de retrovenda.
A cláusula do contrato de compra e venda pela qual o vendedor reserva o direito de resgatar a coisa imóvel alienada, dentro
do prazo decadencial de três anos e haviam se passado menos de dois anos, o vendedor poderá reaver o imóvel mediante
restituição do preço recebido, e reembolsando as despesas do comprador, inclusive as que, durante o período de resgate, se
efetuaram com a sua autorização escrita ou para a realização de benfeitorias necessárias. Note-se que o direito de retrato
pode ser exercido até mesmo contra terceiro adquirente, mesmo que este não tenha conhecimento da cláusula em questão.

• Arts. 505 a 508 do CC


) Nós, na qualidade de advogados em uma de nossas visitas ao Compre Mais LTDA, o senhor Eduardo Russo nos contou a seguinte

história: há muitos anos era amigo do Sr. João Augusto, dono de um jornal de bairro. Há algum tempo atrás, por se gostarem muito e

terem uma excelente relação resolveram unir o útil e o agradável e celebraram um contrato de permuta, segundo o qual todo

domingo o jornal do Sr. João Augusto publicaria um anuncio do supermercado em troca ao final do ano o supermercado Compre

Mais forneceria aos funcionários do jornal uma cesta de natal, completa com produtos fartos e de ótima qualidade. Ele explica, um

pouco sem graça, que por ter sido celebrado entre grandes amigos, com extremo carinho, o contrato não era muito detalhado, não

contendo, por exemplo, o número exato de cestas de natal a serem trocadas nem a especificação da qualidade dos produtos. Ocorre

que, cansado e já querendo se aposentar o Sr. João Augusto vendeu seu jornalzinho a uma grande editora que quer transformá-lo em

um jornal de grande circulação em Goiânia, já tendo contratado, inclusive, o dobro de funcionários. Sabendo disso, o Sr. Eduardo está

um pouco preocupado, pois não estava contando com um número tão grande de cestas de natal. E agora? O contrato continua

válido? O que recomendar? RESPOSTA: Recomendo ao Sr. Eduardo que procure a editora para quem foi vendido o jornal do Sr. João
para rediscutir o contrato, se o mesmo continuará ter validade ou a edição de um novo contrato mais detalhado com a anuência de

ambas as partes.

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