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1.

Realize uma pesquisa sobre os principais instrumentos de controles internos e de risco,


utilizados na sua cooperativa de crédito.

Na minha cooperativa é realizado políticas e procedimentos no qual são estabelecidas pelo


Conselho de Administração. Dessa forma, elaborar políticas e procedimentos estão nos
manuais operacionais da cooperativa onde habilita que os profissionais tratem cada
cooperado de forma consistente e sustentável.

Para completar as políticas, o Conselho de Administração introduz controles e direção por


meio do orçamento anual e um plano de negócios. Logo, é disponibilizado mensalmente o
balancete analítico (ativo, passivo e resultado), o fluxo de caixa projetado, a análise de
liquidez, o comparativo do orçamento com o realizado, o Posição e desempenho dos
investimentos, o desempenho das operações de crédito (incluindo, metas, limites de apetite a
risco, índice de inadimplência, índice de cobertura e outros) e os níveis de adiantamento a
depositantes e limites de crédito, pois assim é possível monitorar as condições econômico-
financeira da cooperativa.

Outro instrumento importante duplo controle de acessos aos cofres, arquivos, ou outros
dispositivos de armazenagem de informações.

Dessa forma, além dos já citados, também são realizados o controle de qualidade onde é
estabelecido a revisão de processos e entre outros.

2. Pesquise sobre as principais questões que envolvem as relações de trabalho nas


cooperativas de crédito e a relação com os aspectos societários, cooperativa de crédito x
banco, e as demandas trabalhistas.

Mesmo sendo uma sociedade simples, de pessoas, formada com o objetivo de propiciar
melhorias da condição econômica de seus associados, a cooperativa de crédito está sujeita às
normas que regulam o funcionamento das sociedades. Essas normas estão previstas em
legislação especial, que regula a atividade das cooperativas, mas também podem estar
expressas em normas gerais, aplicáveis aos demais tipos de sociedades. As principais
novidades trazidas pelo novo Código Civil, no que diz respeito às cooperativas, são a dispensa
de capital social, a determinação do registro público das sociedades cooperativas junto ao
Registro Civil das Pessoas Jurídicas, e a não exigência de número mínimo de sócios para a
constituição de cooperativas.

A Criação de sociedades cooperativas de crédito que define os critérios para a constituição e o


funcionamento das cooperativas de crédito no Brasil, a Resolução 4.434/2015, de 05/08/2015,
que entre outras relevantes mudanças eliminou totalmente as restrições quanto ao escopo
associativo nas instituições financeiras cooperativas, e também estabeleceu uma nova
classificação para as cooperativas, em apenas três categorias: Cooperativas de Crédito Plenas,
Clássicas, e De Capital e Empréstimo.

A Dissolução e liquidação das cooperativas de crédito onde somente às cooperativas de


crédito é admitida a iniciativa dos órgãos governamentais para a sua dissolução e liquidação,
pois um dos princípios do cooperativismo é o da autodeterminação, que deve ser respeitado.

A intervenção do Banco Central nas cooperativas de crédito que se destina à correção de


distorções administrativas da sociedade, e ocorre por meio de medidas saneadoras da situação
econômica da sociedade. Tais intervenções buscam evitar a liquidação da sociedade
cooperativa, para proteger o interesse dos seus credores e sócios.

As relações de consumo onde os cooperados não são simples consumidores finais dos serviços
ou produtos oferecidos, e sim donos do negócio cooperativo. São, ao mesmo tempo, os
tomadores de crédito e os financiadores das atividades da empresa cooperativa. Por esse
motivo, o cooperado não se enquadra na definição legal de consumidor, utilizada nas relações
de consumo em geral.

O contexto jurídico das cooperativas de crédito que são pessoas jurídicas enquadradas como
instituições financeiras privadas não bancárias, prestadoras de assistência financeira aos seus
associados, sem finalidade de lucro, que dependem de autorização de funcionamento e são
fiscalizadas pelo Conselho Monetário Nacional.

As diferenças entre o sistema cooperativo e o sistema bancário, em primeiro lugar, a


cooperativa é considerada instituição financeira não bancária, e não banco, sendo inclusive
proibida a utilização da expressão “banco” em sua denominação. Já os bancos são
considerados instituições financeiras bancárias.

E o serviço crédito oferecido pelas cooperativas de crédito em razão de ser de uma


cooperativa de crédito é a administração do capital, empregando-o para o bem comum de
todos os cooperados, proporcionando autodesenvolvimento e sustentabilidade financeira aos
associados.

3. Através da Circular 3.730, de 18/11/2014, o Banco Central do Brasil trata sobre os


procedimentos para o cálculo do montante dos ativos ponderados pelo risco na forma
simplificada, de que trata a Resolução nº 4.194, de 01/03/2013 e sobre os procedimentos
para o cálculo da parcela dos ativos ponderados pelo risco referente às exposições ao risco
de crédito, sujeitas ao cálculo do requerimento de capital mediante abordagem padronizada,
de que trata a Resolução nº 4.193, de 01/03/2013.

Quais são os benefícios práticos dessa mudança para as Cooperativas Financeiras?

A Base de Apuração, Requerimentos de Capital, Cálculo do Patrimônio de Referência Exigido,


alterações no cálculo do ativo ponderado pelo risco, Patrimônio de Referência, Letras
Financeiras e Créditos Tributários, Razão de Alavancagem, Indicador de Liquidez.

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