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1 – MEI – Microempreendedor individual

O termo MEI significa Microempreendedor Individual, ou seja, um profissional


autônomo. Quando você se cadastra como um, você passa a ter CNPJ, ou seja, tem facilidades
com a abertura de conta bancária, no pedido de empréstimos e na emissão de notas fiscais,
além de ter obrigações e direitos de uma pessoa jurídica. Confira abaixo tudo o que você
precisa saber para se tornar um MEI. O registro de Microempreendedor Individual, a área de
atuação do profissional precisa estar na lista oficial da categoria. O MEI foi criado com o
objetivo de regularizar a situação de profissionais informais.

É necessário faturar até R$ 81.000,00 por ano ou R$ 6.750,00 por mês; Não ter
participação em outra empresa como sócio ou titular; Ter no máximo 1 empregado contratado
que receba o salário-mínimo ou o piso da categoria.

O microempreendedor individual terá como despesas apenas o pagamento mensal do Simples


Nacional, cujos valores são: Comércio ou Indústria = R$ 61,60; Prestação de Serviços = R$
65,60; Comércio e Serviços juntos = R$ 66,60

Temos que o cálculo corresponde a 5% do limite mensal do salário mínimo e mais R$


1,00 (um real), a título de ICMS, caso seja contribuinte desse imposto e/ou R$ 5,00 (cinco
reais), a título de ISS, caso seja contribuinte desse imposto. O pagamento pode ser feito por
meio de débito automático, online ou emissão do Documento de Arrecadação do Simples
Nacional (DAS).

Dentre os Benefícios e direitos de ser MEI estão: Direito a auxílio-maternidade; Direito


a afastamento remunerado por problemas de saúde; Direito à aposentadoria; Sendo MEI, você
é enquadrado no Simples Nacional e fica isento dos tributos federais (Imposto de Renda, PIS,
Cofins, IPI e CSLL). Considerando que há CNPJ, o MEI pode abrir conta em banco e tem acesso
a crédito com juros mais baratos. Pode ter endereço fixo para facilitar a conquista de novos
clientes;

4 – Fluxograma do posto de gasolina


Aguardar
Escolha do
Entrada Estacionar abastecimento/ Sair
combustível
Pagar

5 - Abordar diretivas Sarbanes Oxley - Seção 302 e seção 404

Temos que a Seção 302 determina que Diretores Executivos e Diretores Financeiros
devem declarar pessoalmente que são responsáveis pelos controles e procedimentos de
divulgação. Cada arquivo trimestral deve conter a certificação de que eles executaram a
avaliação do desenho e da eficácia desses controles. Os executivos certificados também devem
declarar que divulgaram todas e quaisquer deficiências significativas de controles,
insuficiências materiais e atos de fraude ao seu Comitê de Auditoria. A SEC também propôs
uma exigência de certificação mais abrangente que inclui os controles internos e os
procedimentos para a emissão de relatórios financeiros, além da exigência relacionada com os
controles e procedimentos de divulgação.

A Seção 302 impõe novos níveis de responsabilidade aos Diretores Executivos e


Diretores Financeiros, que agora devem declarar pessoalmente que a divulgação dos controles
e procedimentos foi implementada e avaliada. (A SEC também apresentou uma exigência de
divulgação expandida que inclui controles e procedimentos internos para emissão de
relatórios financeiros, além da exigência relacionada com os controles e procedimentos de
divulgação.) As regras também foram alteradas: o Diretor Executivo deve agora reconhecer
diretamente a responsabilidade pelos controles internos que antigamente era amplamente
delegada ao Diretor Financeiro. Em cada arquivo trimestral ou anual, o Diretor Executivo e o
Diretor Financeiro devem declarar que: São responsáveis pelos controles e procedimentos de
divulgação; Desenharam esses controles (ou supervisionaram seu desenho) para assegurar que
as informações materiais cheguem ao seu conhecimento; Avaliaram a eficácia desses controles
a cada trimestre; Apresentaram suas conclusões em relação à eficácia desses controles;

Divulgaram ao seu Comitê de Auditoria e aos seus auditores independentes todas as


deficiências significativas encontradas nos controles, as insuficiências materiais e os atos de
fraude envolvendo funcionários da administração ou outros funcionários que desempenham
papéis significativos nos controles internos da companhia;

A Seção 404 determina uma avaliação anual dos controles e procedimentos internos
para a emissão de relatórios financeiros. Além disso, o auditor independente da companhia
deve emitir um relatório distinto que ateste a asserção da administração sobre a eficácia dos
controles internos e dos procedimentos executados para a emissão dos relatórios financeiros.
Também determina uma avaliação anual dos controles e procedimentos internos para a
emissão de relatórios financeiros. Como a Seção 302, ela exige que os Diretores Executivos e
os Diretores Financeiros avaliem e atestem periodicamente a eficácia desses controles.

A Seção 404 obriga as companhias a incluir em seus relatórios anuais um relatório


sobre controles internos emitido pela administração que: Além disso, a Lei Sarbanes-Oxley
exige que um auditor independente da companhia preencha um relatório individual que ateste
a avaliação da administração sobre a eficácia dos controles e procedimentos internos para a
emissão de relatórios financeiros.

Considerando que o Diretor Executivo e o Diretor Financeiro de sua companhia devem


fazer declarações públicas em relação à eficácia dos controles internos, é preciso manter
suporte e documentação substanciais relacionados com a estrutura de controles internos e
também com a sua avaliação. Além disso, como o auditor independente vai atestar a avaliação
dos controles é necessário apresentar toda documentação ao auditor.

6 - O que é IFRS

IFRS significa Internacional Financial Reporting Standards, ou Normas Internacionais de


Informação Financeira em português, mas é amplamente conhecida como Normas
Internacionais de Contabilidade. São regras, fundamentos e princípios que unificam os padrões
contábeis. As normas são compostas de princípios que definem os critérios de contabilização
de determinadas contas. Existem diferentes pronunciamentos que vão definir os critérios para
as contas e, graças a eles, contadores de todo o mundo realizarão lançamentos e registros da
mesma forma.

A mesma análise de valores e princípios que é realizada no Brasil ocorre na Itália, na


Inglaterra etc. Essa importância não tem como foco a manutenção da marca, mas coloca as
organizações brasileiras no mesmo nível de apresentação de números que outros países, pois
possibilita que as análises das empresas tenham informações fidedignas. A partir dessa lógica,
pode-se afirmar que a inserção dos padrões internacionais consiste em um requisito basilar
para o desenvolvimento do Brasil de forma generalizada, principalmente no cenário atual, em
que os países estão cada vez mais globalizados.

O responsável pela elaboração das normas é o Internacional Accounting Standards


Boards (IASB), Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade em português. No Brasil, a
regulamentação contábil é realizada através do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC),
responsável por emitir pronunciamentos chamados de Normas Brasileiras de Contabilidade
(NBC), que trazem orientações e interpretações sobre o tema.
A harmonização da contabilidade internacional ocorre pela emissão dos
pronunciamentos do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e dos Conselhos Regionais de
Contabilidade (CRCs), havendo um para cada estado brasileiro. A lei que traz as regras gerais
da contabilidade no país é a Lei das Sociedades Anônimas (Lei das S.A.), que é a Lei n.º
6.404/76. Entretanto, com a publicação da Lei nº 11.638/07, que altera a Lei das S.A., começou
a divergência brasileira em relação aos padrões internacionais. Com a publicação pelo CFC da
resolução n.º 1.156/09, as NBCs passam a seguir obrigatoriamente os padrões internacionais
contidos nas IFRS. Além disso, órgãos fiscalizadores também emitem normas que
regulamentam ajustes de adoção das normas internacionais de contabilidade, como a
Instrução Normativa RFB n.º 1.753.

A atividade das IFRS possibilita que os negócios se expandam tanto em âmbito


nacional quanto internacional, pois ela torna os relatórios legíveis e confiáveis para
interessados de qualquer lugar do mundo. Entenda os desdobramentos dessas vantagens nos
tópicos a seguir.

A padronização das normas internacionais igualou o Brasil às outras economias em


relação à análise dos investidores. Isso gera atrativos para aqueles que desejam investir ou
iniciar um novo empreendimento no Brasil, pois poderão realizar análises imediatamente.
Além disso, os princípios internacionais foram criados com o intuito de trazer mais
transparência, clareza e confiabilidade dos dados, portanto, são ferramentas que beneficiam
as tomadas de decisões do próprio gestor da empresa.

É comum que investidores somente aloquem seu capital em negócios que consigam avaliar
integralmente a situação financeira. A aplicação das IFRS torna os critérios corretos e deixa os
números fidedignos, o que atenderá às exigências dos investidores mais rigorosos. Seguir a
legislação contábil internacional auxilia no crescimento do negócio pela maximização da
possibilidade de ação de novos investidores.

No Brasil, a adoção das normas não é uma opção, trata-se de uma lei de observância
obrigatória. Hoje não é possível internacionalizar uma empresa sem que ela esteja aplicando
os padrões das IFRS. A empresa poderá receber investimentos provenientes de centenas de
países ao redor do mundo.

7 - Fisco com depreciações lineares

A depreciação é um recurso contábil que tem por objetivo atribuir um custo financeiro
de um ativo tangível ao longo da sua vida útil. Neste sentido, as empresas consideram esse
tipo de conceito contábil dos seus ativos de longo prazo para fins fiscais e contábeis. É uma
convenção contábil que permite que uma empresa anule o valor de um ativo ao longo do
tempo. Contudo, para fins de contabilidade, a despesa relacionada a esse conceito contábil
não representa uma transação de caixa, apesar de ser utilizado como se fosse um custo de
depreciação. Na prática, a depreciação funciona como uma forma de atualizar o valor de um
bem ao longo do tempo, calculando de forma padronizada a redução do valor desse bem
gerada pelo desgaste da utilização.

Com o tempo ele vai perdendo seu valor, ou seja, o valor desse bem fica depreciado.
Na prática, os bens se desgastam naturalmente ao longo do tempo e vão ficando obsoletos,
basicamente há depreciação de capital. Assim, é calculado um percentual de desgaste desse
bem que é aplicado sobre o valor para que se chegue ao valor atualizado do bem. Nesse
sentido, o valor contábil de um bem é reduzido ao longo do tempo, mas vale ressaltar que esse
valor nunca chegará a zero, visto que como o desconto é percentual, sempre haverá um valor
residual para o ativo. A depreciação só é aplicada em bens que uma companhia irá manter sob
sua posse por mais de um ano, visto que caso a empresa venda o bem no mesmo ano contábil
não será necessário calcular a depreciação do mesmo. Ou seja, o recurso da depreciação só é
utilizado nos bens do ativo permanente da companhia.

Entre os principais bens depreciáveis de uma companhia estão:

 Imóveis utilizados para as atividades da companhia ou alugados e, portanto, geradores


de renda;
 Bens móveis utilizados para o desempenho das atividades da empresa;
 Máquinas e equipamentos;
 Veículos utilizados tanto para execução das atividades da companhia, como para
transporte de funcionários.
 Entre os principais bens não depreciáveis de uma companhia estão:
 Terrenos e imóveis não alugados e nem utilizados para as atividades da companhia;
 Itens que podem aumentar de valor ao longo do tempo, como obras de arte;
 Bens que tenham vida útil menor que um ano.

A taxa de depreciação para uma empresa tem como função reduzir o lucro contábil, esse é
um dos motivos para as companhias aplicarem esse recurso da forma mais eficiente possível. A
partir da redução da contabilização da redução do lucro contábil, a empresa tende a reduzir os
valores a serem pagos de IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica) e CSLL (Contribuição Social
sobre o Lucro Líquido).

A depreciação linear é o mais comum entre os tipos de depreciação, visto que ela
considera que o bem se desvaloriza aos poucos ao longo do tempo. Por esse motivo, esse é o
método mais utilizado pelas companhias. Além de ser a que representa de forma mais próxima
a real desvalorização de um bem, ela também é a mais simples de ser calculada. Visto que
basta aplicar o percentual de depreciação sobre o valor do bem ao longo dos anos. Considera o
tempo de vida útil do ativo e o valor do mesmo. Assim, se você tem um ativo que custou R$
10.000 e a vida útil dele é de aproximadamente 10 anos, faz-se uma divisão simples: 10.000/10
= 1.000. Então, a depreciação linear do seu ativo é de R$ 1.000 ao ano ou 10% de depreciação
anual.

Aas empresas podem deduzir o custo dos ativos tangíveis que compram como despesas
comerciais. No entanto, as empresas devem depreciar esses ativos de acordo com as normas
contábeis que dizem respeito a como e quando a dedução pode ser efetivamente
estabelecida.

A depreciação fiscal precisa ser calculada de acordo com as alíquotas de depreciação


aceitas pela Receita Federal, expostas na Instrução Normativa RFB nº 1.700, de 2017. O fisco
estabelece prazos mínimos para depreciação (vida útil legal) e, no Brasil, não aceita métodos
de depreciação que levem a deduções maiores do que a obtida pela depreciação linear.

Como a depreciação contábil influencia o imposto de renda, ela é feita de acordo com a
legislação e práticas aprovadas pelo Fisco. Alguns exemplos de vida útil legal admitidos pelo
Fisco no Brasil:
 Computadores (Hard e software) = 5 anos;
 Edifícios e construções = 25 anos;
 Maquinas em geral = 10 anos;
 Móveis e utensílios = 10 anos;
 Veículos em geral = 5 anos.

8 - Fretes FOB e CIF

Frete CIF: Cost, Insuranse and Freight

Custo, seguro e frete. Em outras palavras, a responsabilidade do embarcador vai até a


entrega das mercadorias em seu destino. O frete CIF, organizado pelo embarcador, é muito
comum em negócios B2C ou com um alto volume de remessas para clientes diferentes. Nestes
casos, a complexidade de se organizar um frete distinto para cada destinatário torna inviável o
FOB. Assim, o embarcador cota o frete, seja ele SPOT ou definido em contrato, e prossegue
com a contratação. Esta modalidade é prevalecente no e-commerce, por exemplo, onde o
cliente final paga pela mercadoria e pelo frete de uma só vez.

Ao negociar o frete CIF, a responsabilidade sobre os valores a pagar é da empresa


fornecedora, ou de quem vai remeter a carga. O pagamento do seguro referente às
mercadorias também é feito na origem. No frete CIF, como a responsabilidade do pagamento
é da empresa que fornece o produto, o pagamento é feito na origem do transporte, ou seja, na
coleta dos materiais. Nesse caso, o custo do frete, do seguro do transporte e o valor das
mercadorias já estão inclusos no preço de venda que é passado para os clientes. Como no caso
do CIF, o preço do frete já está embutido no custo da mercadoria — o valor que é repassado
ao cliente é um só.

No que diz respeito ao ICMS, o fornecedor tem a opção de informar que o frete é CIF e
especificá-lo na nota fiscal. Sendo assim, ele pode custear o valor do frete e se comprometer a
não gerar custos adicionais para o cliente — absorvendo esses gastos —, ou fazer a cobrança
separadamente, incluindo a informação em um campo próprio para esse fim na Nota Fiscal. A
empresa fornecedora possui a responsabilidade sobre os custos relacionados ao envio, os
riscos também deverão ser gerenciados por ela. Nesses casos, ela só deixa de ser responsável
pela segurança das cargas quando a entrega é feita no ponto que o comprador definiu.

Frete FOB: Free On Board

Na tradução literal quer dizer “livre a bordo”. A responsabilidade do embarcador


termina no despacho das mercadorias.

O frete FOB, organizado pelo destinatário da carga, é muito mais utilizado em entregas
entre negócios (B2B), principalmente quando tratam-se de cargas de alto valor agregado ou
onde o custo de frete é alto. Por exemplo, no caso de uma indústria que compra produtos de
diversos fornecedores e que já tem um número de transportadoras com quem trabalha, ela
pode solicitar os fretes para estas mesmas transportadoras, que irão coletar os produtos
diretamente nos fornecedores.

No caso do frete FOB, é o cliente quem realiza o pagamento, tanto do frete quanto do
seguro das mercadorias enviadas. Nesse caso, é o cliente quem efetuará o pagamento do
frete, normalmente quando o produto é recebido em seu destino final. Nesses casos, mesmo
que o cliente seja o responsável por acionar a transportadora, o pagamento é feito no
recebimento.

Quando é contratado pelo comprador, não está embutido no preço dos produtos e,
portanto, terá seu valor especificado na NF. Vale ressaltar que qualquer valor que for indicado
no documento deverá compor a base de cálculo dos tributos. Independentemente do tipo de
frete que for contratado, ele será somado ao valor da nota fiscal e será considerado para os
cálculos de ICMS, IPI, PIS e COFINS.

Custos de transporte e riscos são assumidos pelos clientes A responsabilidade se inicia


no momento em que a carga é embarcada, até o momento da entrega. Quando o transporte é
internacional, o envio da carga do ponto de origem até o momento em que ela será
embarcada fica por conta do fornecedor.

9 - Impostos sobre vendas, outros impostos e o significado

Impostos cobrados sobre o produto ou serviço comercializado, podendo ter incidência


federal, estadual ou municipal. A incidência destes tributos varia de acordo com a mercadoria
comercializada. A soma das alíquotas precisa ser conhecida pela empresa para que ela
contabilize o lucro correto desta transação comercial. Os impostos incidentes sobre vendas de
mercadorias variam de acordo com o produto em si e com o tipo de transação comercial. Os
principais são

ICMS

Imposto estadual. Assim, a sua alíquota variará de acordo com o estado em que a
transação ocorre. Esta característica, inclusive, é a razão de uma série de conflitos.
Especialmente quando a empresa que vende o produto está localizada em um estado
diferente daquele em que a compra é realizada. Como ambos os estados querem receber o
valor do imposto, há uma disputa popularmente conhecida como guerra fiscal. Pode
possibilidar, dentro de algumas regras, isenção tributária

ISS
Imposto cobrado pela venda de serviços, não de mercadorias. Trata-se de um imposto
municipal. Logo, sua alíquota varia de acordo com a cidade na qual a empresa está instalada.
Em geral, os percentuais praticados pelos Municípios variam de 2% a 5%.

Imposto sobre Exportação

Imposto federal, pago diretamente à União. Este tributo é devido quando a empresa
vende os seus produtos, sejam eles nacionais ou nacionalizados, para outros países. A alíquota
é de 30%.

Cofins

A alíquota geral varia entre 3% e 7,6%, na modalidade não cumulativa. Entretanto,


existe a possibilidade de a empresa ser tributada pelo regime cumulativo. Não precisa ser paga
pelas empresas que optaram pelo regime tributário Simples Nacional.

Programa de Integração Social e Programa de Formação do Patrimônio do


Servidor Público (PIS/PASEP)

O PIS é uma contribuição social, cujo pagamento é igualmente obrigatório. Todavia, ele
é calculado sobre o faturamento bruto do negócio. É federal e possui caráter social, que tem o
objetivo de arrecadar a verba necessária para o pagamento do abono, seguro-desemprego e
participação na receita dos órgãos e entidades. As pessoas jurídicas de direito privado são as
contribuintes, e o montante incidirá sobre o faturamento mensal da organização, podendo a
alíquota variar entre o,65% e 1,65%.

10 - Taxa selic

Taxa básica de juros da economia. É o principal instrumento de política monetária


utilizado pelo Banco Central (BC) para controlar a inflação. Ela influencia todas as taxas de
juros do país, como as taxas de juros dos empréstimos, dos financiamentos e de retorno de
aplicações financeiras.
A taxa Selic refere-se à taxa de juros apurada nas operações de empréstimos de um dia
entre as instituições financeiras que utilizam títulos públicos federais como garantia. O BC
opera no mercado de títulos públicos para que a taxa Selic efetiva esteja em linha com a meta
da Selic. A cada 45 dias, ela vira notícia em todo o Brasil – seja por ter aumentado, diminuído
ou se mantido estável após a reunião do Copom, o Comitê de Política Monetária do Banco
Central. A taxa média ajustada dos financiamentos diários apurados nesse sistema
corresponde à taxa Selic. Além do Banco Central, apenas instituições financeiras têm
autorização para negociar títulos nesse ambiente. Ou seja, pessoas comuns não têm acesso.

Os títulos do Tesouro são certificados de dívida emitidos e vendidos pelo próprio


governo através do Sistema Especial de Liquidação e Custódia. Quem compra um título ganha
o direito de, em determinada data, receber o valor de volta com o acréscimo de juros. A
maioria dos títulos do tesouro é comprada por grandes instituições financeiras. Isso acontece
porque, por lei, toda instituição é obrigada a depositar uma parcela dos depósitos recebidos
no dia em uma conta no Banco Central. Essa é uma forma de controlar a quantidade de
dinheiro em circulação e evitar o aumento da inflação. Como as instituições financeiras
realizam milhões de operações diariamente, é comum chegar no fim do dia com uma quantia
maior ou menor do que deveriam ter na conta do BC. Neste caso, elas são obrigadas a pegar
empréstimos com outros bancos para cumprir a lei.

Há a Taxa Selic Over é a taxa de juros praticada quando uma instituição financeira
empresta dinheiro para outra e usa, como garantia, os títulos públicos adquiridos no Banco
Central (como explicado acima). Quanto a Selic Meta é a taxa básica da economia Brasileira.
Ela serve como parâmetro para outras taxas praticadas no mercado, e tende a ser a menor
taxa na economia.

11 - O que é PMI, PMBOK e PMP

PMI (Project Management Institute)

Instituição responsável pela publicação do PMBoK. Sem fins lucrativos e originado no


final da década de 60 (fundada em 1969) com sede na Pensilvânia nos Estados Unidos, o PMI
reúne profissionais de gerenciamento de projetos para trocar experiências e conhecimentos e
estabelecer boas práticas, uma ética na profissão e certificar profissionais da área. Ela está
presente em mais de 185 países com mais de 600 mil membros afiliados.

PMBoK (Project Management Body of Knowledge)

Guia de boas práticas e é adotado no mundo todo, ele é apenas um guia e não uma
metodologia, não é algo “amarrado”. Ele reúne um conjunto de práticas em gerência de
projetos, definindo o trabalho que deve acontecer durante todo o ciclo de vida de um projeto.
Nele são apresentados diversos processos e ferramentas, mas não se usa tudo, e sim conforme
a necessidade do projeto. Tem como base dez disciplinas fundamentais para o alcance de bons
resultados em um projeto: integração, escopo, tempo, custo, qualidade, recursos humanos,
comunicações, riscos, aquisições e partes interessadas. Os projetos são organizados por cadeia
de valor representada por etapas ou processos:

Iniciação, que define e autoriza o projeto ou uma fase do projeto;

Planejamento, que define e refina os objetivos e planeja a ação necessária para


alcançar os objetivos e o escopo para os quais o projeto foi realizado;

Execução, que integra pessoas e outros recursos para realizar o plano de


gerenciamento do projeto;

Monitoramento e Controle, que mede e monitora o progresso para identificar


inconformidades com o plano de gerenciamento do projeto, de forma que possam ser
tomadas ações corretivas;

Encerramento, que formaliza a aceitação do produto, serviço ou resultado e conduz o


projeto ou uma fase do projeto a um final ordenado.

PMP (Project Management Professional)

É referente o gerente de projetos certificado (ou Project Management Professional,


em inglês) que se refere à uma certificação criada e gerenciada pelo PMI. O que se espera é
que a pessoa que a tenha possua condições de contribuir para o desenvolvimento e
implementação de metodologias, processos, padrões, critérios, parâmetros e ferramentas para
gestão — além de liderar os projetos, intervir e articular sempre que necessário para que os
prazos sejam cumpridos e as entregas saiam conforme o esperado. No ano de 1999 o PMI
tornou-se a primeira organização do mundo a ter seu Programa de Certificação reconhecido
pela International Organization for Standardization (ISO) 9001.

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