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5º TERMO – CÍVEL I

Nome: Leticia Samara da Silva

1° Audiência
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAES E MATERIAIS C/C
LUCROS CESSANTES

Partes: Josué Castro Cabreira em face de André Luiz da Silva Tavares

O demandante é o legítimo proprietário do imóvel situado na Rua Coronel José Hélio, no


estado de Mato Grosso. Entretanto, o referido imóvel encontrava-se sob contrato de
locação com a Sra. Kátia dos Santos. Em outubro de 2014, a locatária informou ao autor
da presente ação que o imóvel havia sido atingido por um incêndio, causando sérios danos
a uma grande parte do imóvel. Importante ressaltar que o incêndio teve origem na
residência do vizinho, que figura como réu no processo.
O autor buscou, em diversas ocasiões, entrar em contato com o requerido com o intuito
de resolver o caso de maneira amigável. Em várias ocasiões, o autor conversou com o
réu, o qual admitiu ser o responsável pelo incêndio e manifestou sua intenção de arcar
com os prejuízos causados.
Contudo, até o momento, o réu não tomou nenhuma medida para reparar os danos, exceto
por erguer um muro sem acabamento. Toda a parte elétrica e hidráulica do imóvel foi
destruída, as telhas foram danificadas, bem como as paredes.
O estrago foi significativo, uma vez que o autor utilizava o imóvel para complementar
sua renda. Isso resultou em prejuízos financeiros substanciais para o autor, que se viu
incapaz de honrar suas obrigações de aluguel. No entanto, durante a audiência de
conciliação, não houve comunicação prévia entre as partes.
O conciliador tentou explicar a importância da conciliação, mas o advogado do autor
solicitou uma conversa privada com seu cliente, o que foi aceito pelo conciliador. Após a
conversa, o advogado informou que seu cliente havia gastado R$6.000,00 em reparos,
mas estava disposto a aceitar um acordo no valor de R$4.000,00, renunciando aos danos
materiais.
O advogado do réu deixou a sala com seu cliente e retornou com a proposta de efetuar o
pagamento em quatro parcelas de R$500,00. O advogado do autor argumentou que, antes
do ajuizamento da ação, as partes haviam discutido um montante adicional de R$1.500,00
referente a "acabamentos".
O conciliador sugeriu que o valor de R$3.000,00 seria mais adequado. O advogado do
autor tentou negociar o pagamento em seis parcelas de R$500,00 cada uma. O réu
declarou que o número de parcelas não era o problema, mas que já havia gastado uma
quantia considerável de um dia para o outro para cobrir os reparos. O conciliador propôs,
então, um acordo de cinco parcelas de R$500,00, totalizando R$2.500,00. Ao final, as
partes chegaram a um acordo frutífero para ambas, encerrando a audiência de conciliação

2° Audiência
AÇÃO DECLARATÓRIA C/C OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C DANOS MORAIS
E PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA

Partes: Thaís Raunny de Oliveira em face de celular S/A


A autora possui um contrato com uma operadora de telefonia celular, no qual estava
acordado um pagamento mensal de R$ 99,00, em um contrato recentemente firmado, com
vencimento estipulado para o dia 20/05/2017.
Contudo, a autora recebeu uma fatura no valor de R$ 210,89, o que divergia
significativamente do valor acordado previamente. Além disso, a fatura estava sendo
enviada para um endereço diferente do seu local de residência, o que a obrigou a se dirigir
a uma das lojas físicas para obter a fatura. Diante dessa cobrança inesperada, a autora
compareceu a uma das lojas da operadora para questionar o valor, momento em que se
constatou a existência de uma linha telefônica cadastrada em seu nome. Esse serviço não
havia sido contratado, tampouco autorizado pela autora.
Em razão da não quitação da fatura, com vencimento em 25/05/2017, a operadora
procedeu ao bloqueio da linha telefônica da autora em 08/06/2017, uma ação que se
mostrou indevida, considerando que a própria operadora não havia cumprido com o
acordo previamente estabelecido. A autora se encontra em uma situação de urgência, uma
vez que não dispõe de outra linha de comunicação. Diante desses acontecimentos,
configura-se o sofrimento de danos morais por parte da autora, bem como a necessidade
de que a requerida cumpra com a obrigação de desbloquear a linha telefônica móvel.
A autora buscou uma audiência de conciliação para resolver esse impasse. Durante a
audiência, a conciliadora explicou a importância do processo de conciliação. Ela
questionou a requerente sobre os motivos que a levaram ao judiciário, e a autora relatou
os eventos ocorridos. Em seguida, a conciliadora perguntou qual seria o pedido da autora,
ao que o advogado da requerente mencionou que se tratava de uma ação por danos morais.
A conciliadora então questionou a outra parte se eles tinham alguma proposta para
solucionar o problema, e eles responderam negativamente. Em seguida, a conciliadora
perguntou à autora se ela tinha alguma proposta justa para o caso. O advogado da autora
propôs um acordo no valor de R$ 6.500,00, tendo em vista que a autora pleiteava
originalmente R$ 10.000,00, além do desbloqueio da linha telefônica. A conciliadora se
comprometeu a levar essa proposta adiante, buscando uma possível resolução
extrajudicial para o desbloqueio da linha telefônica.
3° Audiência
AÇÃO DE DESPEJO POR FALTA DE PAGAMENTO C/C COBRANÇAS DE
ALUGUERES E ACESSÓRIOS

Partes: Selma da Silva, neste ato com sua procuradora Ivânia Mercado dos Santos
Menezes em face de Ailda Moreira de Souza Lopes
Petição: no caso, a requerente há mais de seis anos locou verbalmente o imóvel para a
requerida, de sua propriedade, que no caso de forma correta foram indicadas três casas,
uma dessas moradias é composta por sala, cozinha, dois quartos e banheiro que é ocupada
pela locatária, no valor de R$ 400. Contudo, no mês de agosto do ano de 2015, com o
vencimento no dia 7, a ré deixou de honrar com compromisso do pagamento. O total até
outubro de 2016 dá um montante de R$ 6.882,03, já com juros e correções.
E ainda foram inúmeras vezes as tentativas para que se fosse resolvido tal assunto, de
forma amigável por parte da autora do processo. Assim, se dá a causa de R$ 6882,03.
Durante a conciliação: o conciliador questiona se as partes se opõe ao fato da audiência
ser gravada, elas dizem que não. Depois, o advogado da requerente começa a argumentar,
o advogado propõe que a requerida desocupe o imóvel no prazo de 90 dias e não se discuta
mais as dívidas.
Assim, a procuradora Ivânia disse que quer realizar uma contraproposta, como já tem um
tempo o processo, a requerida pode sair em 30 dias do imóvel, dando-se quitada a dívida.
Desta forma, inicia-se um debate sobre a quantidade do tempo que a requerida irá
permanecer na casa.
Assim, no final ficou acordado dando a conciliação como frutífera, com 45 dias para
inquilina sair da residência.
4° Audiência
AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO COM DEPÓSITO
DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA

Partes: Luana Mendes em Face de ENERGISA- EMPRESA DE ENERGIA DE MATO


GROSSO DO SUL S.A
Petição: No caso, a requerente moradora do imóvel, localizado na Rua Jacuaruna n° 229,
bairro Jardim Centro-oeste, em Campo Grande, em setembro de 2016, funcionário da
empresa da requerida foram no imóvel da requerente e constataram por uma inspeção
visual desvio de duas fases no ramal de entrada sem passar pela medição. Assim
elaboraram uma ocorrência visto a irregularidade. Em abril do corrente ano, a requerente
recebeu em sua residência, uma correspondência informando que foi identificada uma
deficiência técnica, não é imputado a concessionária, que interferiu na emissão da
cobrança, oportunidade em que a requerida emitiu uma cobrança no valor de R$ 507,91,
conforme planilha de cálculo de revisão de faturamento em anexo referente a recuperação
de consumo dos meses de Maio 2006 a setembro de 2016.
Desta forma, dirigiu-se a empresa requerida, para saber o que havia ocorrido. Então, foi
constatado por um atendente que ocorreu uma baixa de consumo entre Maio a setembro
de 2016, e que por isso ela estava sendo compelido a pagar a diferença do consumo
faturado ponto Contorno, ou consumo entre Maio a setembro de 2015 é similar a do ano
de 2016. Desta forma, o alegado débito não é de sua responsabilidade.
Durante a conciliação: a conciliadora, explica a importância da conciliação para o
processo, e o que ocorre após a decisão da conciliação, caso seja frutífera. A conciliadora
questiona a autora sobre os fatos, esta por sua vez relata os ocorridos, antes já expostos
na petição inicial.
A conciliadora indaga a outra parte, caso eles tenham alguma proposta, assim, o advogado
relata que seria realizado um parcelamento do valor de R$ 507,91, sendo em 10 vezes e
sem atualização de sem juros, cada parcela seria 50,79.
A Autora relata que não tem como pagar, visto que sobrevive com um salário de estágio.
Começa um debate entre a Autora e o advogado da empresa. A autora não aceita a
proposta da outra parte, e quer outra proposta.
No final da audiência dá-se como INFRUTÍFERA.
5° Audiência
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS

Partes: Jacquelline Nahas em face de MERCADOPAGO.COM REPRESENTAÇÕES


LTDA.
Petição inicial: Ocorre que a Autora do processo realizou uma compra no dia 26/04/2019,
no valor de R$4.715,10 em 3 parcelas de R$ 1.57,70, para o aluguel do imóvel por
temporada, (o valor total era R$9.000,00, mas 50% deveria ser pago antes, e o restante
no dia de utilizar o imóvel), pelo site Mercado Pago, visto a segurança que o site passou
para a requerente, esta decidiu utilizar tal site para pagar o aluguel.
No qual, seria entre os dias 27/12/2019 até 03/01/2020. Desta forma, no dia 29/04/2019,
foi autorizada a compra, contudo, no dia 30/04/2019 (menos de 24 horas), a Requerente
soube que a dona da casa é "Ornella", italiana que não reside no Brasil, e não a sra.
"Cláudia", como havia na propaganda.
Assim, levando a Autora constatar que tratava -se de um golpe.
Durante a audiência (Juizado Especial): a autora do processo relata, que fez a transação
de pagamento pelo Mercado Pago, mas descobriu que várias pessoas caíram no mesmo
golpe que ela. A autora relata que o site, "lavou as mãos", no caso não se responsabilizaria
pelo ocorrido. A autora/advogada, já impugnou.

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