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ESTAR ADOLESCENTE: ADOLESCENCIA COMO FENOMENO CULTURAL

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Ítalo Iago Lucas Barbosa Lacerda

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Luiz Cláudio Barroso de Abreu

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Denise Sanches Lopes

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Cândida Rosa da Silva

RESUMO
A adolescência, como fenômeno cultural, derivada de vários processos históricos,
políticos, sociais e econômicos é produto do século XX, e existem vários outros
aspectos que marcam o momento de adolescer. Percebe-se que a adolescência
nada mais é que a organização da identidade em seus aspectos. O rito pode ser
mensurado como uma cirurgia dos sentidos, uma transformação corporal, mudando
a sua existência, sendo utilizada a dor como elemento da metamorfose pessoal e se
apossando de marcas como um conjunto de signos para um novo status. No
contexto geral relacionado a vulnerabilidade social das crianças e adolescentes e em
suas famílias podem se manifestar no âmbito do contexto familiar e escolar. A
escassez de uma educação qualitativa, a baixa remuneração e o desemprego, tudo
isso afeta a trajetória deste sujeito em transformação.

Palavras-chave: Adolescência. Ritos de Passagem. Instituições.

ABSTRACT
Adolescence as a cultural phenomenon, derived from various historical, political,
social and economic processes and product of the twentieth century, and there are
several other aspects that mark the moment of adolescence, we can see that
adolescence is nothing more than the organization of identity in its social and cultural
aspects. Rite can be measured as a surgery of the senses, a bodily transformation,
changing its existence, using pain as an element of personal metamorphosis and
taking possession of marks as a set of signs for a new status. In the general context
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related to the social vulnerability of children and adolescents and their families may
manifest in the context of family and school context. The scarcity of qualitative
education, low pay and unemployment all affect the trajectory of these adolescents.

Keywords: Adolescence, Rites of Passage, Institutions

1
. Graduando em Psicologia pela FANS–Faculdade de Nova Serrana.
Italoiago22@hotmail.com.
2
. Graduando em Psicologia pela FANS–Faculdade de Nova Serrana.
Lucb_ns@yahoo.com.br
3
. Psicóloga especialista em TCC e professora na FANS-Faculdade de Nova Serrana.
Denisesancheslopes@gmail.com
4
. Psicóloga, professora e coordenadora do curso de psicologia na FANS-Faculdade de
Nova Serrana.
Candidapsico@bol.com.br

Introdução

O presente artigo discorre sobre a fase que marca a transição entre a infância e a
vida adulta, a adolescência. Esse momento caracteriza-se por alterações em diversos
níveis, seja físico, mental ou social. Neste contexto a adolescência define-se também em
rituais que são um conjunto de gestos, palavras e formalidades, associadas a um valor
simbólico, que são tradições da sociedade atual.
O artigo construíu-se a partir da disciplina de Estagio Básico II, do curso de Psicologia
da Faculdade de Nova Serrana (FANS), e tem como objetivo propor aos leitores
conhecimento acerca da adolescência e o entendimento sobre os riscos dos rituais de
passagem na atualidade.
Discorre-se na pesquisa bibliográfica os processos do adolescer no mundo presente
e ao logo da história, seus ritos, rituais e vulnerabilidade social. O produto final do estágio
foi entregue às escolas nas quais os alunos exerceram o papel de estagiários durante a
disciplina “Estagio Básico II”.
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Objetivo

A pesquisa objetiva, de maneira simples, contribuir para o bem-estar dos alunos. A


ideia foi implantar um sistema em que se pudesse medir o humor de alunos adolescentes
da escola, com uma espécie de termômetro. Foram elaboradas pulseiras nas cores
vermelha amarela e verde. As pulseiras na cor verde simbolizam o humor do aluno, as
pulseiras na cor amarela representam que ele está com humor mediano e as pulseiras na
cor vermelha indicam o mau humor. Como base nesse sistema, implantaram-se as
pulseiras em um “grupo modelo” para posteriormente ser estendida a toda escola.
A ideia principal das pulseiras medidoras de humor é bem simples. Se o aluno for
observado usando a pulseira vermelha durante três dias consecutivos, ele seria
direcionado para uma conversa com um profissional, sendo o mais indicado um psicólogo.

A adolescência e o adolescer

O que enloquece é a certeza, não a duvida.


É do caos que nasce uma estrela (F.
Nietzsche)

Entende-se por adolescência um período estendido entre 12 até aproximadamente


aos 20 anos. A organização mundial de saúde é uma mais rigorosa em sua
especificidade, e a aponta como a transição entre 10 e os 19 anos, 11 meses e 29 dias.
Tratando-se de uma etapa de trânsito, na qual não se é mais criança, mas ainda não se
tem o status de adulto é um período de confusões e perturbações, fantasiando como se
existisse uma terra do meio e o adolescente habitasse aquele espaço. A adolescência
como fenômeno cultural, derivada de vários processos e é produto do século XX. Esse
processo inicia-se com mudanças biológicas que ocorrem no organismo, porém estas
mudanças estão relacionadas também com alterações psicológicas e contextuais
vivenciados pelo adolescente. A adolescência é um processo de evolução,
transformações do modelo biopsicossocial acontecem a todo instante, sendo que algumas
características podem ser mesuradas segundo a autora Weiberg:

(1) a perda do corpo infantil, dos pais da infância e da identidade infantil; (2) a
passagem do mundo endogâmico ao universo exogâmico; (3) a construção de
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novas identificações, assim como de identificações; (4) a re-significaçao das
narrativas de self; (5) a reelaboração do narcisismo; (6) a reorganização de novas
estruturas e estados da mente; (7) a aquisição de novos níveis operacionais de
pensamento ( do concreto ao abstrato) e de novos níveis de comunicação ( do não
verbal ao verbal; (8) a apropriação do novo corpo; (9) o recrudescimento das
fantasias edípicas; (10) a vivencia de uma nova etapa do processo de separação
individuação. (WEIBERG,2001, p, 19)

Existem vários outros aspectos que marcam o momento da adolescência, podemos


ver que essa fase nada mais é que a organização da identidade em seus aspectos sociais
e culturais. Para Weiberg (2001, p. 19) as transformações da adolescência ocasionam
flutuações que se caracterizam por momentos progressivos, nos quais predomina o
processo secundário, o pensamento abstrato e a comunicação verbal e momentos
regressivos, com a emergência do processo primário, da concretização defensiva do
pensamento e a retomada de níveis não verbais de comunicação. Os pais, avós e outras
pessoas que se relacionam com os adolescentes atuais dizem que na época em que eles
eram adolescentes as coisas não eram como são hoje, tudo era mais difícil, complicado,
eles tinham que sair de casa cedo e cuidar das suas próprias vidas e trabalhar. ‘’Mas, o
que se vê hoje são jovens com pouca iniciativa, angustiados diante da necessidade de
uma escolha profissional, deprimidos, estressados, com dificuldades para sair da casa
dos pais e definirem seus próprios caminhos’’ (WEINBERG, 2001, p. 8). A sociedade
atual é marcada por mudanças decorrentes de novas descobertas e invenções, que
ocorrem em um ritmo muito acelerado. Ser adolescente nos dias atuais é uma tarefa para
profissionais, por se tratar de um período mais difícil do que em tempos passados. ‘’ A
adolescência é um nascimento para o mundo social, o jovem é a partir de então ator
pleno, partindo de uma responsabilidade mais ampla sobre si’’ (LE BRETON, 2017, p. 89).

As instituições

Atualmente, é indispensável o papel de integração da criança e do adolescente na


sociedade. As escolas e instituições de ensino estão reconhecidas e comprometidas em
promover essa interação repassando o conhecimento cientifico acumulado ao longo dos
tempos por estudiosos, professores e educadores, com o intuito de construir novos
conhecimentos de forma organizada de processos de aprendizagems. As escolas têm
sido para as famílias um apoio na formação dos filhos, as famílias em geral se apoiam
nos profissionais das redes de ensino e ainda sim, esperam que as escolas eduquem
seus filhos. Assim, a autora Parolin (2001, p. 1170) ressalta que, a escola, para cumprir
com sua missão social, deve não apenas compreender as articulações e os anseios de
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seu contexto, mas dar continência a essa demanda e buscar soluções. Portanto,
conscientizar a clientela de sua natureza educacional e da tarefa de instrumentalizar os
aprendizes tem sido um de seus objetivos. Nos dias de hoje, o saber é moeda para o
ingresso no campo produtivo. Os professores precisam falar e agir ao estilo da tribo, ao
mesmo tempo em que os alunos interagem com os professores, os mesmos começam a
testar o seu limite dentro da sala de aula. O oposto acontece também, por exemplo,
professores adentrando as salas com estereótipos ja instalados e dizendo que não vai
“entrar na deles”.
Diante dessa situação, a autora Fava (2016, p. 112) afirma que a vida escolar
impacta, portanto, o desenvolvimento emocional e social, uma vez que sentimentos
diversos farão parte desse momento impar e repertórios sociais serão refinados e
desenvolvidos.
Assim, pode-se perceber outro lado do aprendizado, em um tempo não muito
distante, era suficiente o comprometimento dos profissionais na escola como aspecto
académico, funcionando como principal transmissor de informações. O jovem de hoje,
devido a tecnologia e outros afins tem muito mais acesso a informações do que em
épocas passadas, sem contar com a participação efetiva da escola. Os adolescentes
acompanham de forma rápida os avanços tecnológicos o que lhes proporcionam uma
vasta lista de opções de aprendizagem. As escolas diante das tecnologias enfrentam uma
necessidade de questionar métodos educativos e suas finalidades curriculares. Indagam
Fabrício e Costa

Quem são os adolescentes que ingressaram atualmente em nosso sistema


educacional? Quais os modelos de escola estão realmente a serviço do preparo
desses jovens para que possam se integrar no mundo contemporâneo? Por fim,
gostaríamos de considerar que uma escola que se proponha a atender alunos com
dificuldades não podem acontecer sem uma equipe de técnicos, professores e
funcionários em continua capacitado profissional, Cada um precisa se enxergar
como aluno nesse sistema, disposto a compartilhar com o grupo os fracassos e as
construções diárias e, acima de tudo, a acreditar na possibilidade de resgate do
potencial de cada um dos nossos adolescentes, não se permitindo paralisar em
face das dificuldades, mas sim refletindo acerca dos limites e dos alcances como
os quais nos deparamos. (FABRÍCIO e COSTA, 2001, p. 183).

‘’Que os jovens modifiquem a sociedade e ensinem os adultos a ver o mundo com os


olhos novos, mas, onde houver o desafio do rapaz ou da moça em crescimento, que haja
um adulto para aceitar o desafio. Embora ele não seja belo, necessariamente. (Winnicott)

Vulnerabilidade Social
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Ayres, França Júnior, Calazans & Saletti Filho (2009) conceituam a
vulnerabilidade a partir da exposição da pessoa pelo vírus HIV, e do adoecimento a partir
da infecção da aids, que ocorre em contextos coletivos e de vários outros contextos
vindos da disposição de recursos voltados a proteção. O conceito de vulnerabilidade se
caracteriza para os diversos contextos sociais. A partir do exposto, percebe-se não haver
uma definiçãoo simples do conceito de vulnerabilidade social.
No âmbito da Psicologia, conforme essa área se aproxima de problemáticas
relativas à saúde pública, à assistência social e às políticas públicas, torna-se
fundamental que os profissionais tenham clareza a respeito de conceitos como o de
“vulnerabilidade social’’ (Scott, 2018, p. 5)”.
Assim a vulnerabilidade social pode ser entendida:

Como aspectos como baixa escolarização, relações familiares violentas ou


conflituosas, ausência ou insufiencia de recursos financeiros e serviços de saúde,
alem de poupa perspectivas profissionais e de futuro, fatores individuais, coletivos
e contextuais que configuram o que se chama de vulnerabilidade social (FARIAS &
MORE, 2011, p. 597).

Desse modo, ao discorrer sobre o conceito de vulnerabilidade social, “pretende-se


sair de análises de posições, morfologia estáticas, e reconhecer processos
contemporâneos, remodelações de relações sociais nas quais, sublinhamos a cultura e a
subjetividade” (Castro & Abramovay, 2002, p. 145). Algumas características não menos
importantes compõem o quadro de vulnerabilidade social, bem como: acesso aos meios
de comunicação, escolarização, disponibilidade de recursos materiais, autonomia para
influenciar nas decisões políticas e a possibilidade de enfrentar barreiras culturais. Em
outro ponto de vista Fonseca F. F. et al. diz que:

No Brasil, as principais vulnerabilidades que acometem as crianças e os


adolescentes são os riscos inerentes aos problemas relacionados ao alcoolismo e
conflitos entre casais, que tornam crianças testemunha de agressões e de toda
forma de violência. Os riscos relacionados ao lugar de moradia incluem a
precariedade da oferta de instituições e serviços públicos, a falta de
disponibilidade dos espaços destinados ao lazer, as relações de vizinhança e a
proximidade da localização dos pontos de venda controlados pelo tráfico de
drogas. Ademais, a personalidade e o comportamento de crianças e adolescentes
podem torná-los mais vulneráveis aos riscos do envolvimento com drogas,
gravidez precoce e prática do roubo. Considera-se que o indivíduo poderá também
possuir um favorecimento genético para dependência química e vulnerabilidade
psicofisiológica ao efeito de drogas. (FONSECA F, F, et al 20012, p. 260)

No contexto geral, a vulnerabilidade social de crianças e adolescentes pode se


manifestar tanto no âmbito do contexto familiar como no escolar. A escassez de educação
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de qualidade, a baixa remuneração, o desemprego dos pais e familiares, a má distribuição
de renda, a instabilidade econômica do país, tudo isso e muitos outros são aspectos que
afetam a trajetória de vida de crianças e adolescentes.

Ritos nas sociedades

Durkheim caracteriza os ritos como:

Os ritos só podem ser definidos e distinguidos das outras práticas humanas,


notadamente das práticas morais, pela natureza especial de seu objeto. Com
efeito, uma regra moral, assim como um rito, nos prescreve maneiras de agir, mas
que se dirigem a objetos de um gênero diferente. Portanto, é objeto do rito que
precisaríamos caracterizar o próprio rito. Ora, é na crença que a natureza especial
desse objeto se exprime. Assim, só se pode definir o rito após se ter definido a
crença. (DURKHEIM, 1996, p. 19).

São diversas características que compõem a maturação na sociedade atual:


separação dos pais, casamentos, saída da infância, primeiro filho, casamento dos filhos,
autossuficiência alimentar, responsabilidade social e religiosa ou alcançada por um
processo maior apenas ao final dos ritos iniciais.
As características que anunciam à passagem a maturidade social atual são
diferentes de uma sociedade para outra, assim como não necessariamente a puberdade
marca um momento desta identificação. Sobre esse fato, discorre Le Breton

Os rituais constroem então um momento necessário e propicio, levando a


maturidade social através de uma serie de etapas determinadas pelo costume.
Elas colocam em questão a identidade social de género, frequentemente ocultam
a adolescência e efetuam uma transformação da criança em homem ou mulher em
alguns dias ou as vezes em um período mais longo. Os ritos de iniciação se
vinculam a modificação radical do status e do sentimento de identidade dos
iniciantes. Esses ritos asseguram a transmissão social e o reconhecimento
unanime pelo grupo. Na maioria das vezes, as transformações corporais
completam a mudança de status dos iniciados. A dor é uma agente de
metamorfose que precipita a mutação ontológica, a passagem de um a outro
universo social. (LE BRETON 2017, p. 26)

O rito pode ser mensurado como uma cirurgia dos sentidos, uma transformação
corporal, mudança de existência, tendo a dor como elemento da metamorfose pessoal e
se apossa de marcas como um conjunto de signos para um novo status.
Os ritos consagram um momento de passagem, visam uma trama coletiva, novas
representações e diversos valores que as suportam. Chegando ao fim de uma ordem
sistemática dos ritos, o adolescente adquire por vez, um novo nome que esta relacionada
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ao seu renascimento como adulto na sociedade. ‘’Simbolicamente transformado, tornado
homem ou mulher, ele está renascendo, endossando um novo status’’ (LE BRETON
2017, p. 32).

Considerações finais

Não se pretende aqui esgotar o tema, mas este estudo contribuirá para a
investigação de um assunto tão atual e de discussão tão necessária. Trata-se de um
estudo relacionado a adolescência e aos ritos pelos quais passam os adolescentes na
sociedade atual, entendendo-se que ainda há muito o que pesquisar e compreender.
Com base neste estudo, percebe-se que a adolescência é um processo conflituoso
marcado por diversos ritos de passagem, constituindo-se um momento necessário para
que os jovens cheguem à maturidade social, cultural, política, econômica, entre outros.
Verifica-se também, que a vulnerabilidade social, vista como desequilíbrio entre recurso
materiais e simbólicos disponíveis ao sujeito e suas necessidades, é objeto de estudo
importante e de grande relevância na atualidade. Sabe-se que a adolescência é um
período conturbado, como já mencionado no estudo. É um período que se compõe de
vários ritos na sociedade atual, na qual esses adolescentes enfrentam grande
insegurança e vulnerabilidade. O projeto seria, então, um apoio psicológico para os
adolescentes e um aliado da escola para minimizar os problemas dos alunos.

REFERÊNCIAS

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