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Anamnese, prontuário
e passagem de visita
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ÍNDICE
Introdução 4
Anamnese 4
- O QUE É? 4
- COMO ESTRUTURAR? 5
Prontuário Médico 17
- IMPORTÂNCIA 17
- ESTRUTURA 18
Prescrição 24
- SEQUÊNCIA DE PRESCRIÇÃO 24
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- DICAS PRÁTICAS 29
Conclusão 30
Bibliografia 32
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Introdução
Anamnese
O QUE É?
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E porquê o CHÁ?
Sejam nas aulas gravadas, sejam nas apostilas, vamos sempre focar em
fortalecer o seu conhecimento, as suas habilidades e as suas atitudes.
Então é nesse momento que falamos sobre a sua atitude como Médico,
quando temos a oportunidade de conhecer melhor a pessoa que
estamos atendendo e também conseguimos fortalecer o vínculo entre
profissional e paciente!
COMO ESTRUTURAR?
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• Tosse há 2 dias
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• Localização
• Tipo de dor
• Intensidade
• Duração
• Evolução
• Irradiação
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Fonte: Shutterstock
Vamos então ver dois exemplos de HPMA; uma bem estruturada e outra
com algumas falhas:
Notem que por essa história clínica não conseguimos chegar a nenhuma
conclusão. Temos informações soltas que não garantem um bom
raciocínio clínico e não ajudam na construção de uma hipótese
diagnóstica.
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Como o próprio nome sugere, este tópico da anamnese foi planejado pra
que você questione outros possíveis sinais e sintomas que não estão
associados à queixa principal. A Tabela 2 abaixo resume a avaliação dos
principais sistemas:
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Hábitos de vida
É importante questionar o paciente sobre seus hábitos, possíveis vícios e
condições de moradia. Dependendo da queixa do paciente, essas
informações podem ser essenciais para o nosso raciocínio clínico.
Observe os hábitos listados abaixo:
• Etilismo
• Tabagismo
• Alimentação
• Condições de moradia
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Antecedentes familiares
Esse é o momento de pensar em possíveis patologias com
acometimentos hereditários/genéticos. Devemos questionar
comorbidades nos familiares, especialmente de primeiro grau e histórico
de neoplasias.
• Desenvolvimento neuropsicomotor
• Desenvolvimento puberal
• Diário alimentar
• Calendário vacinal
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Medicina de família
Lembra que comentamos que o modelo de anamnese explicado acima é
o modelo tradicional de registro clínico? Na medicina de família
utilizamos um tipo de registro clínico diferente, O Registro Clínico
Orientado por Problemas (RCOP). Curiosamente esse método surgiu em
1968, por um clínico que percebeu a dificuldade de organizar os cuidados
dos pacientes internados e percebeu a importância de realizar uma
abordagem focada em “problemas” e não necessariamente por
diagnósticos. No entanto, se tornou muito mais popular entre os
profissionais ambulatoriais da atenção primária.
Outra importante ferramenta do Médico de família é o Método Clínico
Centrado na Pessoa (MCCP), que compõe um conjunto de orientações
pro manejo da consulta, ressaltando a visão do paciente acerca do seu
adoecimento e trazendo autonomia pro paciente. Assim como o RCOP, o
MCCP surgiu da necessidade de uma abordagem do atendimento que
contemplasse de maneira mais integral as necessidades e problemas da
pessoa.
Falaremos mais sobre esse assunto no tópico de prontuário, ok? Já era de
se esperar que nessa especialidade a anamnese seria mais completa e
abrangente, certo? Totalmente voltada pro atendimento integral do
paciente e não apenas pra uma queixa aguda.
Ginecologia e Obstetrícia (GO)
Na GO precisamos abordar com detalhes as queixas e antecedentes
ginecológicos e obstétricos. São exemplos de sinais e sintomas que
devem ser questionados:
• Dismenorreia
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• Dispareunia
• Sinusorragia
• Alterações mamárias
• Corrimento
• Sangramento pós-menopausa
• Ressecamento vaginal
• Número de vítimas
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Prontuário Médico
IMPORTÂNCIA
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Vale lembrar que o registro deve ser realizado de forma legível, sem
rasura e sem abreviações, combinado?
ESTRUTURA
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Atendimento na emergência
A estrutura geral apresentada acima é muito útil pro atendimento de
pronto-socorro (PS). Já falamos sobre isso na anamnese; no PS o nosso
tempo é limitado e somente as informações que irão ajudar no
diagnóstico e na conduta é que devem ser questionadas e descritas no
prontuário.
Atendimento de pacientes internados(as)
A evolução de pacientes em enfermaria é um pouco diferente do modelo
descrito. Lembra que não faz sentido repetir a anamnese todo dia? Até
porque o paciente já apresenta uma hipótese diagnóstica e está em
tratamento ou em esclarecimento sobre a etiologia. Sugerimos então, o
seguinte modelo demonstrado na Tabela 5:
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• Lista de problemas
• Ficha de acompanhamento
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• S - Subjetivo
• O - Objetivo
• A - Avaliação
• P - Plano
A Tabela 6 descreve tal método com detalhes:
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Opção 1:
Hipótese diagnóstica: dor
conduta:
1. Alta hospitalar
2. Retorno se necessário
Opção 2:
Hipótese diagnóstica: pródromo de trabalho de parto. Sem sinais de
alarme no momento.
Conduta:
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Prescrição
SEQUÊNCIA DE PRESCRIÇÃO
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Acima de tudo: não pode faltar clareza! A prescrição é uma das formas
pela qual as condutas médicas interferem diretamente na vida do
paciente e devemos ter muito cuidado com essa prática. Jamais copie e
cole a prescrição do dia anterior. Sempre faça revisões periódicas e
reavalie a necessidade de cada uma das medicações prescritas e
possíveis interações medicamentosas.
De maneira prática, quando vamos prescrever um medicamento, por
exemplo, precisamos estar atentos a diferentes variáveis:
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Parece óbvio, né? Devemos começar do começo! Mas na prática isso não
é tão simples quanto parece.
A primeira dica que fica aqui é a seguinte: se você realizou uma
anamnese bem estruturada, conhece o caso do paciente e tem um
prontuário bem redigido e organizado, passar o caso não será um
problema! Notou como os tópicos apresentados estão interligados? Será
impossível passar adequadamente o caso pra preceptoria se você não
reconheceu informações pertinentes na anamnese.
Existem algumas técnicas descritas na literatura médica que podem te
ajudar a estruturar a passagem de caso, deixando-a devidamente
sistematizada e organizada. Vamos falar um pouco mais sobre eles!
Método SNAPPS
Trata-se de um acrônimo utilizado para descrever seis etapas da
passagem de caso:
• Sumarizar
• Numerar
• Analisar
• Perguntar
• Planejar
• Selecionar
A Tabela 8 abaixo descreve com detalhes cada uma dessas ações:
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Preceptor minuto
Do inglês, “One minute preceptor”, trata-se do ensino clínico baseado
em cinco habilidades, citadas abaixo e detalhadas na Tabela 9:
• Busca de evidências
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E como falamos sobre segurança, trouxemos o nosso destaque CHÁ, pra
você perceber que focamos no A, de ATITUDE, de comportamento.
Afinal, sua postura diz muito sobre a sua segurança. Não fique encolhido
durante toda a passagem de caso, tampouco passe esse período usando
o celular pra fins recreativos. Não fale baixo e não grite. Tenha um
discurso coeso e pausado, pra que todos possam lhe acompanhar no
raciocínio clínico.
Para você atingir a performance tão desejada na visita médica, é
necessário ter em mente as seguintes informações:
DICAS PRÁTICAS
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Conclusão
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Tenha em mente que uma anamnese mal feita está frequentemente
associada ao raciocínio clínico incompleto e impertinente, e por
consequência, resulta na construção de hipóteses diagnósticas errôneas
que comprometem o tratamento e o desfecho do quadro.
Assim, saber tirar uma boa história, colocá-la de forma adequada no
papel e contá-la de forma lógica pros seus colegas profissionais são
qualidades presentes em um Médico bem qualificado!
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Bibliografia
3. NÉRI, E.D.R; VIANA, P.R; CAMPOS, T.A. Dicas para uma boa
prescrição hospitalar. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará,
2008. 38p.
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APLICATIVO MEDWAY
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NOSSA MISSÃO
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