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AULA1

CONCEITO E TIPOS DE ADMINISTRAÇÃO


Administrar significa agir, usando idéias que precedem uma ação para que se alcance um determinado
objetivo.

Administração Hospitalar
É um sistema coordenado de atividades que proporciona todas as facilidades necessárias para prestação de
cuidados para os paciente.

Administração em Enfermagem
É o planejamento do serviço de enfermagem visando resultados significativos junto ao paciente, que são:
 Recuperação da saúde,
 Oferecimento de conforto e segurança,
 Procedimentos para avaliar dor e o sofrimento;
Esses resultados não podem ser realizados por uma pessoa isoladamente e sim por uma equipe.

Administração do Pessoal
É um conjunto de princípios, normas, funções e órgãos que visam obter, manter e utilizar o pessoal
qualificando em uma instituição. A administração do pessoal é desenvolvida através de um conjunto de
fatores que vai desde o recrutamento, até a avaliação e controle do profissional.

FUNÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO

Planejamento - Fase onde são analisados os meios e os fins de seus objetivos usando recursos disponíveis.
O objetivo do planejamento em enfermagem é a assistência ao paciente, família e a comunidade. Os meios
são os cuidados prestados de uma equipe e o fim é a recuperação física, mental e social do paciente,
família e comunidade.
Organização - É a fase que antecede ao funcionamento com bases, formas, arranjos e disposição de
alguma coisa para funcionar; as atividades devem ser colocadas em seqüência viáveis, tornando
disponíveis informações, equipamentos, suprimentos e outros recursos necessários ao funcionamento.
Funções relativas a pessoal – Consiste em recrutar, entrevistar, contratar e orientar funcionários, além da
Planejamento
confecção de escalas, além de socializar o funcionário.
Direção – Entre as funções relacionadas com pessoal, existe a responsabilidade com a administração dos
recursos humanos, como motivação, administração de conflitos, delegação de responsabilidades,
comunicação e incentivo a colaboração. Funções
Controle – responsável pela avaliação do desempenho, contabilidade
Organização
fiscal e controle relativas
de a
qualidade,
pessoal
controle ético, legal, profissional e acadêmico. Funções
Administrativas

Direção
Controle
Todos os membros da equipe devem saber quem é o chefe e quem é
que é o subordinado.

Princípio da Organização
- Distribuição de funções assegurando equilíbrios;
- Definições de competência, facilitando soluções rápidas aos problemas urgentes;
- Delegação de responsabilidades acompanhadas de autoridade;

A função da administração é manter bom relacionamento entre todos e hierarquicamente permitindo


decisões que cheguem ao conhecimento de todos.
A enfermagem em geral coopera com o corpo clínico do hospital (médicos de todas as especialidades);
coordena suas atividades em relação aos pacientes e providencia para que suas prescrições sejam executadas.

FALHAS NA ADMINISTRAÇÃO
- Incapacidade de analisar e avaliar problemas;
- Falta de conhecimento da área a ser administrada;
- Incapacidade de tomar decisões;
- Falta de conhecimento técnico;
- Falta de conhecimento de organização e definição de objetos;
- Falta de responsabilidades;
- Falta de dedicação trabalhista;
- Incapacidade de delegar responsabilidades.

Exercícios de fixação
1. Cite 3 (três) falhas na Administração e explique-as:
2. Quais as funções da Administração?
3. Explique do que se trata a administração de pessoal:
4. Dentre as funções da administração, explique a fase correspondente ao controle:
5. O que vem a ser a administração em enfermagem?

1 – fdfhbfgnhgm
(a) Kmnk
(b) Ppçf
(c) Gvfg
(d) Regf

2 – sfvsfgbfbg
(a) Sdfv
(b) Dsfd
(c) Fd
(d) F
3 – fdvsdfv
(a) Sdfsd
(b) F
(c) Gfg
(d) Fgg
Jeremy Benthon - (15 de fevereiro de 1748 – 6 de
junho de 1832) foi um filósofo e jurista inglês. foi quem
primeiro utilizou o termo deontologia ('deon', dever + 'logos',
AULA 2 – HOSPITAL ciência) para definir o conjunto de princípios éticos aplicados
às atividades profissionais.

O hospital em um conceito moderno pode ser definido como uma instituição dotada de planta física
adequada e devidamente aparelhada de material e pessoal, em condições receber pacientes em regime de
internação, que necessitam de assistência médica diária e cuidados permanentes de enfermagem.

Estabelecimento Hospitalar: É aquele que tem por finalidade prestar assistência médica em regime de
internação. Possuindo leitos de instalações próprias.
Estabelecimento para Hospitalar: É aquele que tem por finalidade principal prestar assistência médica
curativa e preventiva em regime de não internação (HIV, Hemodiálise, Psiquiatria, Posto de Saúde).

Organização Hospitalar
É um conjunto de serviços com pessoal especializado para dar cumprimento as atividades que caracterizam
o hospital. É dirigido por um grupo superior de onde saem às ordens que regem e orientam o funcionamento
do hospital.

Divisão de Médica
Equipe médica responsável pela internação do paciente e sua assistência contínua nas 24h até sua alta. Ex.:
Clinica Médica, cirúrgica, obstétrica, pediátrica, etc.
O corpo clínico tem as atribuições de estabelecer diagnóstico, executar métodos terapêuticos, elaborar
prescrições médicas nas diversas especialidades. A ética que rege o corpo clínico de um hospital que tem por
finalidade o comportamento do indivíduo em base na Deontologia, que quer dizer tratado dos deveres. Esse
termo foi usado pela primeira vez por Jeremy Benthon e passou a ser os preceitos doutrinados relativos a
diversas profissões ou circulações sociais.

Divisão de Enfermagem
Compreende a previsão, organização e administração de recursos para prestação de cuidados aos
pacientes, de modo sistematizado, respeitando aos preceitos éticos e legais da profissão.
É um grupo de pessoas com desejo de coordenar, de sintonizar as atividades sem atritos e com o mesmo
objetivo.

Serviço de apoio médico e abastecimento


Visa agrupar todos aqueles serviços que envolvem uma ação técnica especializada mas que também
se caracterizam por envolver processos de abastecimento, fornecimento, estocagem, produção e/ou serviços
técnicos especializados de apoio e ação assistencial e as equipes profissionais que realizam a terapêutica. São
eles:
 Arquivo médico
 Controle de infecções
 Estatísticas
 Farmácia
 Nutrição e Dietética
 Central de processamento de roupas
 Central de processamento de materiais e esterilização
 Higiene
 Segurança e Saúde ocupacional
 Serviço social
Serviço de apoio administrativo e infra-estrutura
 Documentação da planta física
 Estrutura física e funcional
 Sistema elétrico
 Manutenção geral
 Controle de resíduos
 Potabilidade da água
 Segurança geral

FUNÇÕES DO HOSPITAL
A instituição hospitalar visa prestar socorros médicos e de enfermagem, diagnosticar e tratar pessoas
feridas ou acometidas de mal súbito, bem como proporcionar treinamento de aprendizado do pessoal que se
dedica aos conhecimentos que abrangem a área da saúde, Orientação da população no sentido de prevenção
das doenças e na reabilitação dos indivíduos portadores de deficiências físicas ou mentais, mas de possível
recuperação para as atividades sociais.
• Diagnóstico (ambulatório de intervenção)

Restauradora • Tratamentos (curativo e paliativo)


• Reabilitação (física, mental e social)
• Emergência (acidentes e crises agudas)

• Supervisão de gravidez e desenvolvimento da criança;


• Controle das doenças transmissíveis;
Preventiva •

Prevenção da invalidez física e mental;
Educação sanitária;
• Saúde ocupacional.

• Formação de profissionais de equipe de saúde;


Educativa • Palestras de determinadas patologias;
• Reciclagem do profissional.

Exercícios de fixação
1. Quais as funções da Administração?
2. Cite exemplos de estabelecimento hospitalar e para-hospitalar:
3. Quais as divisões médicas do hospital?
4. O que é um hospital filantrópico?
5. O que é hospital governamental e não governamental?
1 – xxxxxxxxxxxxxxxxx
(e) Kmnk
(f) Ppçf
(g) Gvfg
(h) Regf
2 – xxxxxxxxxxxxxx
(e) Sdfv
(f) Dsfd
(g) Fd
(h) F
3 – xxxxxxxxxxxxxxxx
(e) Sdfsd
(f) F
(g) Gfg
(h) Fgg
AULA 3 – Documentação Hospitalar
PRONTUÁRIO MÉDICO
Constitui a soma de todos os relatórios relacionados ao paciente, realizados pela equipe de saúde e os
elementos administrativos durante a internação.

Objetivos do Prontuário
 Serve de base a programação do tratamento;
 Oferece meios seguros de comunicação entre os profissionais que assistem ao paciente;
 Representa um testemunho escrito do andamento da doença e do tratamento realizado;
 Serve de base para avaliação da qualidade dos serviços prestados.

Finalidades do Prontuário
* Permite que não haja interrupção da orientação e do tratamento do paciente;
* Serve de guia para a equipe de saúde;
* Utilizado na pesquisa cientifica e auditoria médica e hospitalar.
* Importante para controle de doenças que exijam notificações, para estudo de problemas sanitários.
* Fornece provas para inocentar ou culpar um indiciado.
* Usado para estudo e acompanhamento de casos pouco freqüente e para transmitir experiências.

Impressos que formam o Prontuário


 Capa e contra-capa;
 Folha de identificação;
 Termo de responsabilidade;
 Folha de exame clínico;
 Folha de evolução multiprofissional;
 Folha de prescrição médica;
 Folha de balanço hídrico
 Gráfica de sinais vitais;
 Controle de dietas;
 Folha única; (espelho)
 Outras.
No prontuário médico devem ser registrados fatos e ocorrências relacionadas com o tratamento diário, além
de informações suficientes para ajudar no diagnóstico, condições de tratamento, resultados obtidos e a
qualidade de assistência de enfermagem prestada.
O prontuário é um documento sigiloso, pelo qual devemos zelar pela segurança, integridade, higiene,
aparência e pelos registros. Podem ser organizados em formas de fichas, cartões ou livros, não obedecendo a
um critério de qualidade quanto ao tamanho, cor e disposição dos termos.

Não podem deixar de conter no prontuário do paciente:


Identificação; exames realizados; tratamentos; diagnósticos; atos cirúrgicos; tempo de internação;
internação e alta e identificação dos membros da equipe que prestam assistência.

Arquivo Médico
Tem por objetivo guardar os prontuários médicos, organizar gráficos estatísticos, mapas e relatórios; o
arquivo está relacionando paciente / hospital. Toda documentação referente ao paciente deve ser arquivada
para consultas futuras, estudos comparativos, e pesquisa e efeitos verbais.
COMUNICAÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO
A comunicação na administração é um processo mediante o qual, as primícias decisórias se transmitem de
um membro para outro na organização (Simon). Pode ser também um resultado da superposição das
comunicações funcionais e pessoais. Podem ser classificados em:
 Formais
 Informal.
Os documentos são aplicados no processo de treinamento, supervisão e liderança, demonstram seus
resultados na produtividade, na moral do grupo e na eficiência, devendo conter os seguintes conteúdos:
 Ordem de trabalho e instruções;
 Relatório de resultado e desempenho;
 Atitudes pessoais;
 Opiniões e ponto de vista;
 História, finalidades e organização da empresa;
 Relações econômicas-politicas e comunitárias;

Princípios que devem fazer parte dos documentos:


 Clareza
 Coerência
 Adequação
 Oportunidade
 Distribuição
 Adaptação e uniformidade
 Interesse e aceitação
 Atmosfera adequada

DOCUMENTOS ADMINISTRATIVOS
As comunicações administrativas são realizadas direta e indiretamente. As comunicações diretas podem ser
feitas através de pessoa para pessoa, individualmente ou em grupos. Nos contatos individuais, utiliza-se
comumente o método de entrevista, nos contatos locais pode ser utilizados diversos métodos de reuniões ou
dinâmica de grupo.
Nas comunicações indiretas são utilizados instrumentos denominados documentos. Os documentos
administrativos visam divulgar decisões de caráter administrativo e/ou transmitir informações, ordens,
instruções e normas relacionadas com atividades de empresa, bem como a comprovação de fatos ou de
situações e a emissão de opiniões fundamentais.

Tipos de documentos administrativos


 Requerimento – utilizado quando as pessoas requerem o pedido de licença, férias, direitos
previstos em lei.
 Oficio – é uma correspondência usada nas instituições para tratar de assunto administrativos
que podem ter finalidade: solicitação e informação ou comunicação e agradecimento, pode ser
interno ou externo.
 Memorando – é uma correspondência institucional, porém mais sucinta que o oficio.
 Circular – é a correspondência que tem vários destinatários.
 Credencial – é uma carta em oficio, mediante o qual apresenta-se uma pessoa em nome da
instituição.
 Telegrama – correspondência utilizada para casos urgentes.
 Manifesto – correspondência de um chefe executivo para a nação.
 Moção – é uma proposta em uma assembléia a cerca de um estudo a respeito de uma questão
correlativa a qualquer incidente que surge nesta assembléia.
 Convocação (intimação e notificação) – são ordens ou solicitação de órgãos do governo de
comparecimento à determinada repartição.
 Representação – é uma correspondência feita por um servidor, por uma autoridade apontando
irregularidade em assunto ou serviço fora de sua área.
 Edital – é uma correspondência oficial publicamente expedida para divulgar qualquer ato
deliberativo ou convocar pessoas a uma repartição.
 Portaria – é um documento expedido por autoridade através do qual determina assuntos de
pessoal, algumas vezes também é utilizado para por em vigor atos normativos.
 Termo de responsabilidade e posse – é o registro de declaração escrita e autenticada, é
utilizada nos seguintes casos: posse, recepção de documentos para tomar ciência.
 Processo – é qualquer correspondência administrativa que demanda uma seqüência de
providencias e cuja resolução obrigue tramitação através de vários órgãos, inclusive externa, em
geral o processo te o seguinte andamento: protocolo, tramitação e arquivo. Na tramitação do
processo, ou seja, a sua passagem pelos diferentes órgãos, vai ocorrendo os despachos ou
pronunciamento que consiste em esclarecimento ou opinião acerca do assunto.
 Relatório - é um instrumento de prestação de contas às autoridades superiores. Os relatórios
podem ser: em termos e tempo (periódico, semanal, mensal, trimestral, semestral ou anual) e podem
ser eventuais (solicitados esporadicamente).

Pode ser considerada tem que ser um fato verdadeiro que deve ser registrado e documentado. É uma
coletânea de fatos, vividos pelo cliente durante o período de hospitalização em decorrência de um tratamento
ambulatorial que compõem vários impressos que ficam arquivados em pasta separados.

Exercícios de fixação
6. xxxxxxxxxxx
7. xxxxxxxxxx:
8. xxxxxxxxxx?
9. xxxxxxxxxxx?
10. xxxxxxxxxx?

1 – fdfhbfgnhgm
(i) Kmnk
(j) Ppçf
(k) Gvfg
(l) Regf
2 – sfvsfgbfbg
(i) Sdfv
(j) Dsfd
(k) Fd
(l) F
3 – fdvsdfv
(i) Sdfsd
(j) F
(k) Gfg
(l) Fgg
AULA 4 – SUPERVISÃO EM ENFERMAGEM

É um processo de educação que tem a finalidade de promover o desenvolvimento profissional,


melhorar a profissão, facilitar o trabalho e conseguir a harmonia da equipe. Segundo o Ministério da Saúde,
a supervisão é um processo educativo contínuo, que consiste fundamentalmente em motivar e orientar os
supervisionados na execução das atividades básicas.

Objetivos:
 Conseguir eficaz assistência aos pacientes através do trabalho de grupo
 Levar a equipe a alcançar as metas programadas
 Permitir o desenvolvimento pessoal e profissional do supervisionado

Características da supervisão em enfermagem:


 Planejar
 Educativa
 Objetiva
 Democrática
 Dinâmica
 Contínua
 Criativa

FUNÇÕES DO SUPERVISOR
* Orientar e dirigir os trabalhos da equipe
* Formular os planos de ação
* Distribuir trabalhos
* Treinamento de pessoal
* Avaliação de trabalho
* Corrigir deficiências
* Conhecer cada supervisionado
* Obter cooperação através de: elogios dosados e criticas construtivas
* Tomar decisão sobre rotinas, faltas graves e funcionários problemas

Técnicas e Instrumentos utilizados pela supervisão:

Analise de
registros

Reunião Entrevista
prontuário do
paciente

prescrição de plano de
enfermagem supervisão

Técnicas
Discussão em Dinâmica de instrumenoto
grupos grupo s
planos de
cronograma desenvolvime
nto

Estudo de manual do
Demonstração
casos roteiro serviço de
enfermagem
A supervisão não é um cargo ou um grau de carreira, mas sim uma função para o qual podem ser
designados qualquer profissional com a necessária qualificação.

Exercícios de fixação
1- Liste os instrumentos utilizados pelo supervisor de enfermagem:
2- O que é supervisão em enfermagem?
3- Quais as funções do supervisor de enfermagem e comente sobre uma delas:
4- Xxxxx
5- Xxxxx

UNIDADE 5 – LIDERANÇA EM ENFERMAGEM


Liderança: é um instrumento que o enfermeiro deve desenvolver e dominar em toda a atividade que
exercer.
A eficácia do seu trabalho certamente vai depender da qualidade de sua liderança; toda intervenção de
enfermagem, independente de sua área de trabalho, diz. De atividade, seja no ensino, na assistência ou
administração, estabelece uma tomada de decisão. Desta forma a liderança torna-se uma função obrigatória
para o enfermeiro no seu exercício profissional e as habilidades necessárias para liderar devem ser
suficientemente desenvolvidas. O líder da equipe de enfermagem deve demonstrar competência, técnica,
capacidade para resoluções de problema e habilidade de comunicação.

Suas atividades consistem em:


planejar;
organizar;
coordenar;
avaliar as ações de enfermagem, bem como, orientar e supervisionar os membros do grupo de enfermagem
na execução das prescrições de enfermagem e cuidados diretos com o paciente.
5.1 FUNÇÕES DO LÍDER
* Programar e avaliar as ações de enfermagem;
* Organizar os serviços de enfermagem;
* Fazer diagnóstico de enfermagem;
* Discutir com o grupo o diagnóstico de enfermagem e o plano terapêutico;
* Elaborar a prescrição de enfermagem de acordo com as necessidades de cada paciente;
* Orientar e supervisionar o grupo na ocasião da implementação da prescrição de enfermagem;
* Avaliar e registrar os resultados das reações físicas e emocionais do paciente, após a implementação de
prescrição de enfermagem.

5.2 ESTILOS DE LIDERANÇA


Pode ser: autocrática, democrática e “Laisser – faire”.
Autocrática
(responsabilidade centralizada no líder)


Democrática
(responsabilidade compartilhada “Laisser Faire”
com o grupo) (responsabilidade difusa no grupo)
● ●
Autocrática: apenas o líder fixa as diretrizes; somente ele determina as providencias e as técnicas para
execução das tarefas, determina o líder à tarefa de cada um e do companheiro de trabalho. É dominadora e
pessoal, o líder assume toda a responsabilidade e os seguidores apenas executam as suas ordens; é o estilo
autocrático, tradicional que acentua o interesse pela tarefa. Como para a administração científica segundo o
líder autocrático, tudo que o empregado tem a fazer é executar o que lhe é ordenado.

Democrática: a responsabilidade é compartilhada com o grupo, seus membros participam do planejamento


e gozam de certa liberdade da maneira e execução; O líder da importância às relações pessoais. As diretrizes
são debatidas e decididas pelo grupo esboça as providencias e as técnicas para atingir o alvo; A divisão das
tarefas fica a critério do grupo e o líder procura ser um membro do grupo.

“Laisser - Faire”: a responsabilidade está difusa no grupo, este tem toda liberdade, o que existe mas
propriamente é a falta de liderança, uma vez que o líder foge a sua responsabilidade; O líder se omite em
relação às tarefas e as relações pessoais e sua participação em debates são limitadas; A divisão das tarefas
fica a cargo do grupo com absoluta falta de participação do líder; O líder não faz nenhuma tentativa de
regular o trabalho do grupo.

Observação: Em certas circunstancias o tipo liberal funciona geralmente quando falham os tipos
autocrático e democrático, em outras o tipo democrático funciona quando falha os demais. Em determinado
momento e circunstancia já funciona o tipo autocrático.
Em síntese, na vida prática, o líder utiliza os três estilos de liderança, isso dependerá da situação das
pessoas, do tipo de tarefa e de uma série de outras circunstâncias. A principal problemática da liderança
consiste em saber quando e qual o estilo mais acertado para que os processos se desenvolvam a contento.

5.3 ORGANOGRAMA
É o demonstrativo onde este ou aquele indivíduo se enquadra dentro da estrutura global da empresa. Cada
hospital terá o seu organograma de acordo com a movimentação de pacientes e com o seu porte.
Através do organograma as atividades são agrupadas e são delegadas autoridades para que sejam
desempenhadas e coordenadas as relações de autoridade vertical horizontal.

DIRETOR ENF.

CHEFIA DE ENFERMAGEM

ASSESSORIA

TREINAMENTO

AUDITORIA

SUPERVISÃO DE TURNO SUPERVISÃO DE UNIDADE

ENFERMEIRO ENCARREGADO

ENFERMEIRO LIDER

TÉCNICO DE ENFERMAGEM

AUXILIAR DE ENFERMAGEM

AUXILIAR DE SERVIÇOS
GERAIS

No serviço de enfermagem podemos implantar dois tipos de organograma: o hierárquico e o de áreas de


trabalho.

Hierárquico: É a representação gráfica da estrutura formal dos cargos do serviço de enfermagem.


Áreas de trabalho: É a representação gráfica da estrutura formal dos serviços, sessões e setores do serviço
de enfermagem.

5.4 FLUXOGRAMA

PRODUÇÃO HIGIENIZAÇÃO
LIXO
LIXO SÉPTICO LIXO ASSÉPTICO

INCINERAÇÃO REMOÇÃO

LIMPEZA URBANA

É uma explanação espacial do fluxo de alguma coisa que se queira dentro da empresa. O fluxograma do
processo assistencial se refere ao fluxo direcionado de assistência prestada ao paciente, seja esta domiciliar,
ambulatorial ou hospitalar.
Atualmente o fluxograma vem abrangendo cada vez mais uma importância no sistema de saúde, assim
como a triagem de paciente, encaminhado-os de modo mais eficiente e proporcionando-lhes segurança e
confiança na assistência à saúde.
Comunidade

Paciente

Recursos da Com. Recepção

U.A.
U.C.O. U.E.

CC

U.I.G. ou E.

Melhorado
Inalterado
Óbito
Curado
Maternidade
Nascimento
UNIDADE 6– MANUAIS DE ENFERMAGEM
Entende-se por manual de enfermagem o instrumento que reúne, de forma sistematizada, normas, rotinas,
procedimentos e outras informações necessárias para as ações de enfermagem.
O manual tem por finalidade esclarecer dúvidas e orientar a execução das ações de enfermagem,
constituindo um instrumento de consulta. Assim, o manual deve ser constantemente submetido a analise
critica, ser atualizado sempre que necessário, considerando também os avanços advindos dos resultados das
pesquisas realizadas na área de enfermagem.
O manual deve ser portanto um elemento facilitador, e não bloqueador das açoes de enfermagem.

6.1 NORMAS
As normas são um conjunto de regras ou instruções para fixar procedimentos, métodos, organização que
são utilizados no desenvolvimento das atividades. São leis, guias que definem as ações de enfermagem,
quanto a o que fazer e como fazê-las. São princípios de ação.
Segundo a ABEN, uma norma para servir de guia, deve ser formulada obedecendo alguns critérios:
é estabelecida por uma autoridade reconhecida como por exemplo, o enfermeiro da unidade;
Baseia-se num principio. Ex: Principio de Assepsia;
Traduz objetivos que descrevem as condições necessárias para alcançar ideal;
Deve ser ampla e expressa de maneira claras e concisas, adequadas aos propósitos, razoável para quem é
formulada, e defina para poder determinar se foi ou não cumprida;
Deve ser flexível, permitindo o raciocínio;
Deve basear-se em teorias e praticam atualizadas e estabelecer metas para melhorias;
Deve estar sujeita a contínua revisão e atualização.

Exemplos de normas
Os funcionários de enfermagem deverão estar na unidade onde trabalham devidamente uniformizados até
às 7hs.
Os materiais para exame laboratorial de rotina deverão ser encaminhados ao laboratório, diariamente, até às
9hs.
Todo cliente cardíaco deverá ser pesado, diariamente, pelo profissional de enfermagem designado para
cuidá-lo.
Todo acidente ocorrido com o pessoal de enfermagem durante a realização das atividades deverá ser
imediatamente informada a chefia de enfermagem.

6.2 ROTINAS
Conforme a definição do Ministério da Saúde, é o conjunto de elementos que especifica a maneira exata
pela qual uma ou mais atividades devem ser realizadas. É a descrição sistematizada dos passos a serem
dados para a realização das ações coerentes de uma atividade na seqüência da execução.
A rotina é especifica de cada unidade e há necessidade da identificação precisa da rotina, devendo esta
expressar exatamente o conteúdo e a unidade a que se refere.

A rotina pode conter as seguintes informações:


* Nome da organização de saúde;
* Nome da unidade a que se refere/destina;
* Título da rotina;
* Normas inerentes á rotina, quando couber;
* Identificação do agente da ação;
* Ações a serem realizadas;
* Ouras informações necessárias.

Exemplo:
1. Hospital Albert Schweiter
2. Unidade de Pediatria
3. Rotina de Admissão para Cirurgia.

Normas:
1ª A unidade de pediatria admite crianças de 0 a 12 anos.
2ª Todas as crianças poderão estar acompanhadas da mãe ou responsáveis.
3ª As admissões programadas deverão ser feitas, no período da tarde, no dia anterior à cirurgia, até às 16hs.

Agente Ações Observação

Enfermeiro - Receber a criança e a mãe ou responsável; Na sala 101


- Orientá-la sobre as rotinas da unidade;
- Proceder ao exame físico da criança.

Auxiliar - Prepara o quarto onde a criança ficará; Pijama ou camisola


- Providencia a criança e o acompanhamento
no quarto.

Enfermeiro - Preencher o histórico de enfermagem; No impresso nº 222


- Prescreve os cuidados de enfermagem a
serem prestados;
- Fazer anotações na papeleta.

Auxiliar - Identificar o impresso no prontuário da


criança.

Médico - Prescreve a medicação e preparo para a


cirurgia;
- Avisa o anestesista para fazer a visita
pré-operatória.

Exercícios de fixação
1. Explique o estilo de liderança “Laisser-faire”:

2. O que é liderança em enfermagem?

3. Montar um organograma de áreas de serviço:

4. Diferencie Organograma de Fluxograma:

5. Elaborar um Fluxograma do setor de Maternidade:


6. O que se entende por manual d enfermagem?

7. Qual a diferença entre normas e rotinas na instituição hospitalar?

8. Elaborar um Manual de Enfermagem com a seguinte Rotina:


“Admissão em setor de Maternidade”

9. O que é documentação hospitalar?

10. Qual a finalidade dos documentos hospitalar?

UNIDADE 7 – ADMINISTRAÇÃO TÉCNICA DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM


O técnico de Enfermagem ao iniciar suas atividades diárias de assistência, deve ter em mente que terá de
prever, prover, planejar, organizar, coordenar e supervisionar todas as atividades que ele e os outros técnicos
e auxiliares de enfermagem desenvolvem.
Legalmente falando, cabe à Enfermeira (Lei 7498/86) a administração da assistência de Enfermagem
(previsão, provisão, planejamento, organização, coordenação e supervisão) desenvolvida por toda a equipe.
Apesar desse fato, compete a cada elemento da equipe administrar o próprio trabalho e auxiliar os demais
integrantes do grupo no desempenho de suas funções.

8.1 FASES DA ADMINISTRAÇÃO TÉCNICA


Previsão
Esta fase deve ser desenvolvido por cada integrante da equipe de enfermagem, seja enfermeira(o),
técnica(o), auxiliar de Enfermagem. A função de prever, significa verificar antecipadamente quais as
necessidades humanas, físicas e materiais que a enfermaria ou os paciente podem precisar.
Façamos um exercício mental. Imagine você e sua família, no seu dia-a-dia. Seus irmãos, sua mãe, seu pai
e você verificam, antecipadamente se tudo em sua casa está funcionando normalmente ou não. Verificam a
provisão de alimentos e de roupas. Verificam se todos os integrantes da família estão física, psicológica,
espiritual e moralmente satisfeitos. Enfim, todos zelam em conjunto pelo bem-estar da família.
No trabalho desenvolvido numa unidade hospitalar por uma equipe de Enfermagem, todos devem trabalhar
em conjunto, um ajudando outro, apesar das diferenças individuais. Nunca devemos esquecer que ao
completarmos adequadamente nossas atividades, permitiremos que o nosso colega de trabalho desenvolva
também sua atividade de forma adequada.
Isto significa que devemos verificar o material em falta ou em quantidade insuficiente, o qual não permita o
início das atividades assistenciais do plantão.
Temos gaze suficiente? Roupa de cama? Material de curativo? Fraldas descartáveis? Seringa? Álcool?
Bacia e jarras? Comadres e patinhos? Soro?

Provisão
Esta fase vem logo após a de previsão. Após fazermos uma lista do que está faltando e comunicarmos à
enfermeira responsável a falta ou insuficiência de material, devemos providenciar a sua reposição, a sua
recolocação no lugar adequadas para que possam ser iniciadas e desenvolvidas as atividades assistenciais.

Planejamento
Planejar uma ou mais atividades significa decidir quais das atividades assistenciais vão ser prioritárias (de
acordo com as necessidades do paciente ou da unidade assistencial). Após decidir qual atividade deve ter
primazia, devemos determinar, se a enfermeira não tomou essa decisão, quem vai realizar esta ou aquela
atividade.

Organização
Esta fase está intimamente ligada à anterior, pois, após planejarmos as atividades diárias de assistência,
decidirmos quais atividades são prioritárias e quem vai realizá-las, devemos reunir todo o material que será
utilizado, determinado procedimento e decidir que as etapas do mesmo serão realizadas.

Coordenação
Esta fase da administração se refere ao inter-relacionamento de todas as atividades, isto é, da dependência
de uma atividade com a outra.
Isto quer dizer que, ao realizarmos adequadamente nossas atividades, contribuímos para a realização das
outras atividades assistências. Não devemos nos limitar manter somente à realização das atividades que nos
foram determinadas, devemos sempre colaborar na atividade do nosso colega.

Supervisão
Nessa etapa do trabalho, o técnico de enfermagem, além de observar as próprias atitudes, supervisiona
também o trabalho do colega de equipe, auxiliando-o na realização de suas tarefas.

UNIDADE VIII
Exercícios de fixação
1. Quais são as fases da administração técnica da assistência de enfermagem?

2. Em que se resume à fase da previsão?


3. Em que se resume à fase da coordenação?

UNIDADE 8 – SOLICITAÇÃO, ARMAZENAMENTO E LOCALIZAÇÃO DE MATERIAL


9.1 MATERIAIS DE CONSUMO PROVISÓRIO E PERMANENTE
Para que se processe a prestação dos cuidados de assistência aos enfermos, a equipe de enfermagem deve
prever, prover, planejar e organizar todo o material e instrumental que ela utiliza nos cuidados diários com
os paciente. Isto irá ocorrer se todos os integrantes da equipe se sentirem envolvidos nesse planejamento, se
participarem e tiverem ciência de todas as etapas do processo de aquisição, armazenamento e localização
desses materiais, tendo desta forma melhor e mais fácil acesso a todo o instrumental de que necessitam.
Geralmente, a enfermaria solicita o material de consumo permanente e provisório, em grande (pedido)
semanal ou quinzenal. Este pedido entregue, segundo as qualidades solicitadas, conforme o consumo da
clínica em questão, sendo guardado em armários localizados usualmente nas salas de chefias de cada clínica.
Este local de armazenamento geral é mantido longe da umidade, da sujeira e da presença de animais, como
barata e ratos. Neste local os materiais são organizados de forma a evitar perdas, extravios ou qualquer
espécie de contaminação.
Ao se deslocarem parcialmente os materiais para as enfermarias, são elas armazenados em salas ou
armários adaptados e preparados para tal finalidade e que estão localizados nos postos de enfermagem, onde
fica centralizados todo o material para consumo imediato.

9.9.1 GAZES
Ao iniciar-se um plantão da equipe de enfermagem, é necessário que se faça um pedido de gazes
esterilizada e comum (não estéril), em requisição padronizada por cada instituição hospitalar.
Geralmente, a gaze estéril é enviada aos setores em invólucro fechado e que foi submetido a algum
processo de esterilização, possuindo data de embalagem e de validade do material enviado. Essas gazes
devem ser guardadas em tambores grandes de metal, se possível com tampa.
A gaze não estéril geralmente é enviada em embalagens adequadas ou em invólucros plásticos, para
utilização imediata pela equipe de enfermagem. Esta gaze é guardada em tambores de metal ou em potes de
vidro com tampa, que jamais devem ser deixadas em desordem, a fim de que eles não se contaminem ou
caiam no chão. Tal recomendação também, é válida para as gazes estéreis.
Estes materiais, devem ser guardados em locais adequados, nos quais não deve haver umidade, nem
nenhum sinal de acúmulo de sujeira. Estes locais de armazenamento devem ser de fácil acesso e do
conhecimento de todos os elementos da equipe.

9.9.2 ALGODÃO
Esse algodão pode vir enrolado em folha de celulose, de forma a evitar sua exposição ao ar e à umidade
ou pode vir sob a forma de bolas de algodão pré-preparadas. Em ambos os casos, o algodão protegido por
invólucro (saco) de plástico, o que impede sua contaminação.
Ao serem aberto, tanto o algodão enrolado em de papel celulose como as bolas de algodão devem
permanecer o saco plástico, ou devem ser acondicionados em potes de vidro ou tambores de metal. Deve ser
evitada a sua exposição ao ar, à sujeira ou á umidade, evitando desta forma a sua contaminação.
9.9.3 AGULHAS, SERINGAS, SCALPS E JELCOS
Estes devem ser mantidos em seus invólucros originais, que não devem ser violados em hipótese alguma,
a não se no momento de sua utilização.
Sempre que possível devem ser acondicionados em potes de plástico ou em caixas de papelão, seguindo-
se sempre a norma de mantê-los afastados da umidade, calor e animais.
As seringas devem ser separadas conforme sua numeração: (1ml, 3ml, 5ml, etc), de forma a evitar
confusão e misturas desnecessárias ou desperdício em situações d emergência.
As agulhas, ecapls e jelcos devem ser separadas uns dos outros e distribuídos conforme seus calibres.

9.9.4 EQUIPOS DE SORO, SANGUE E PVS


Devem ser seguidas as mesmas normas de utilização dos anteriores. Todos devem ser colocados em
locais de fácil acesso, principalmente sobre bancadas, de altura de 100 a 120cm, que evitam que os
funcionários fiquem se deslocando desnecessariamente.
Tais locais devem ser mantidos secos, longe da umidade, de fácil visualização e acondicionamento.

9.9.5 FRASCOS DE SORO


Ao serem enviados às clínicas, geralmente os frascos vêm acondicionados em caixas de papelão, com
aproximadamente 20 frascos plásticos, separados um a um e envoltos em sacos plásticos, que evitam sua
contaminação ou exposição.
Eles são usualmente armazenados em salas próximas às enfermeiras. São mantidos em suas caixas,
fechados, até o momento em que são arrumados nos postos de enfermagem.
As caixas são colocadas uma sobre as outras, até o limite de armazenamento. Não se devem colocar
muitas umas caixas umas sobre as outras, evitando excesso de peso e possível violação das mesmas.
Tais locais não devem ser lavados, somente devem ser limpos com pano úmido, embebido em solução
anti-séptica.
As caixas devem ser separadas umas das outras, conforme as soluções que contêm:
soluções glicosadas;
fisiológicas;
manitol, ringer com lactato;
água esterilizada;
soluções glicerinada.
Nesse local, devem ser colocadas etiquetas de identificação com nome legível, e de visualização
imediata, que permitem a fácil localização das soluções.
Algumas caixas devem ser colocadas em local adequado, conforme as normas anteriormente descritas.
Geralmente, esses frascos são retirados de suas caixas e colocados um a um no posto de enfermagem, de
forma a facilitar a sua pronta utilização.
Não se devem retirar os frascos de seus invólucros plásticos, para evitar que seus rótulos se dependam.
Jamais misturem frascos diferentes no mesmo local, pois tal atitude pode gerar erros e falhas graves que
podem comprometer a vida do paciente.
Caso não haja local adequado de acondicionamento, mantenham-nos em suas caixas originais.
Sempre que forem utilizar quaisquer frascos de soros, observem seu local de acondicionamento e sua
possível exposição.
Estes frascos devem ser colocados contra a luz, a fim de que se verifique a possível presença de fungos,
que indicam contaminação das soluções.

Sonda Nasogástricas
Coloque-as em gavetas destinadas a sua pronta utilização ou em caixas de papelão. Estas devem ser
etiquetadas, de forma a serem identificadas com relativa facilidade. As SNGs devem ser separadas conforme
sua numeração e mantidas em seus invólucros plásticos.
9.9.6 CATETERES E DEMAIS ACESSÓRIOS
Os cateteres nasais são de utilização única e descartável. Podem ser do tipo óculos e os de inserção nasal
profunda. Vêm acondicionados um a um em invólucros plásticos, que devem ser mantidos fechados até sua
utilização.
Devem ser separados do mesmo modo que as SNGs e colocados em gavetas ou caixas de papelão.
Os nebulizadores geralmente vêm em embalagens plásticas, são descartáveis e de uso individual. Devem
ser colocados em gavetas ou caixas de papelão, devidamente identificados.
Os umidificadores, que são utilizados em conexão com válvulas de controle de pressão do oxigênio a ser
administrado ao paciente, geralmente são garrafas de plásticos duros, com graduação de capacidade mínima
e máxima de liquido que pode preenchê-los.
Eles devem ser guardados em embalagens plásticas e colocados em caixas de papelão, com identificação,
e arrumados em prateleiras.
As borrachas de extensão são utilizadas para conectar a válvula de controle de pressão aos nebulizadores
ou cateteres nasal, ou seja, para transportar o oxigênio umidificado até o paciente.
Essas borrachas vêm enroladas em carretéis de plásticos que devem ser guardados em prateleiras. As
borrachas devem ser destacadas ou cortadas com tesoura, à medida que forem utilizadas nos procedimentos
de oxigenoterapia ou nebulização.
As pontas, ao serem cortadas, devem ser enroladas na borracha que se encontra no rolo, para evitar que
elas fiquem expostas á contaminação.

Sondas Vesicais, pontas de plásticos para fechar a sonda e coletores de urina.


Sistema aberto e fechado
As sondas vesicais vêm acondicionadas em embalagem dupla, sendo que a interna é de papel e a externa,
de plástico.
Este material é esterilizado, de uso descartável e individual.
Devem ser guardados em gavetas ou caixas de papelão com identificação, em locais secos e arejados,
livres de sujeira e animais (baratas, ratos ou mosquitos). São separadas conforme a numeração e a
quantidade de vias.
As pontas de plásticos vêm acondicionadas em embalagens plásticas e são guardadas do mesmo modo
que as sondas.
Os coletores de urina de sistema aberto vêm acondicionados em embalagens plásticas e são guardados em
caixas de papelão devidamente identificadas.
Os coletores de urina de sistema fechado vêm empacotados em embalagem dupla de plástico e são
esterilizados por óxido de etileno. Devem ser também guardados em caixas de papelão devidamente
identificadas.

Luvas de procedimento e luvas esterilizadas.


As luvas de procedimento geralmente vêm embaladas em caixas de papel fechadas, com área picotada na
sua área superior, como as caixas de lenços de papel.
Estas caixas contêm em média 100 luvas, sem distinção de esquerda ou direita, as quais devem ser
guardadas em locais arejados, secos e livres de sujeira.
As luvas estéreis geralmente vêm empacotadas em embalagem dupla de papel, separadas conforme a mão
a ser calçada. Devem ser guardadas em gavetas ou caixas de papelão, devidamente identificadas e com as
numerações (7. 7,5, 8 e 8,5 cm).

9.2 RECEBIMENTO, ACONDICIONAMENTO E ARMAZENAMENTO DE REMÉDIOS


Ao serem feitas às prescrições de medicamentos pelos médicos das clinicas, as mesmas são escritas em
folhas de prescrição devidamente identificadas com nome, nº do leito, registro e nome da clínica.
Essas folhas de prescrições são anexadas a uma segunda folha com carbono, para que se faça uma cópia da
prescrição.
Após o médico fazer a prescrição, a folha original deve ser destacada da cópia carbonada. Esta folha
carbonada deve ser enviada para o Setor de Farmácia, juntamente com a cesta de medicação.
Ao ser recolhida a cesta de medicação no Setor de Farmácia, a medicação deve ser todas conferidas,
utilizando-se a cópia anexada.
Ao retornar em à enfermaria, as medicações devem ser separadas, mantidas em suas embalagens originais e
acondicionadas em frascos específicos. Estes frascos devem ser, se possível, os originais dos fabricantes dos
medicamentos.
O motivo da manutenção dos medicamentos em seus frascos originais de fabricação, ocorre pelo fato de
que á sua exposição à luz, muitas vezes alsira a sua composição química.
Os frascos de acondicionamento dos medicamentos devem ser devidamente identificados com seus nomes,
substitutos ou genéricos. Devem conter tampas para evitar sua exposição ao ar, a poeira e a umidade, o que
possibilitaria sua contaminação ou alteração química.
Os comprimidos devem ficar em frascos com tampa. Esses frascos devem ser colocados em armários com
portas e prateleiras que os separem.
As ampolas devem ser separadas e acondicionadas em potes plásticos, em caixas de papelão ou gavetas
devidamente identificados.
Os frascos de heparina, as caixas de antibióticos devem ser colocados nas prateleiras e mantidos com suas
identificações originais.
Toda e qualquer medicação, ao ser separada para preparo e administração, deve ter seu nome lido com todo
cuidado. O profissional deve verificar se é realmente aquela medicação a prescrita e qual a via de
administração.
Deve-se tomar todo cuidado com o armazenamento dos frascos de heparina e de cortisona, pois eles são
muito parecidos e podem ser confundidos, ao se preparar à medicação.
Os frascos de insulina devem ser acondicionados na porta da geladeira, ao serem recebidos nas
enfermarias.
Os frascos de Metronidazol (Flagyl) devem ser guardados em caixas de papelão devidamente identificados
e deve-se tomar todo o cuidado para que não sejam confundidos com outras medicações.

Exercícios de fixação
1) Para que se processe a prestação dos cuidados de assistência aos enfermos, como à equipe de
enfermagem deve proceder?

2) Como a equipe d enfermagem deve se sentir para que se processe a prestação dos cuidados de
assistência de enfermagem?

3) Quem geralmente solicita o material de consumo permanente e provisório?


4) Este material deve ser guardado em que local na clínica?

5) Como deve ser o local de armazenamento de material de consumo?

6) Como este local de armazenamento deve ser organizado?

7)Como devem ser armazenados os matérias de consumo, ao serem deslocados parcialmente para as
enfermarias?

8) Ao iniciar-se um plantão da equipe de enfermagem, é necessário que se faça pedido de qual material?

9) Em que lugar devem ser guardadas as gazes esterilizadas?

10) Por que os materiais de consumo não devem ficar expostos ao ar, á sujeira e à umidade?

11) Por que motivo não se deve retirar os frascos de soro de seus invólucros plásticos?

12) Explique o motivo de olhar contra a luz os frascos de soros:


13) As pontas de borracha de extensão, ao serem cortadas, devem ser enroladas na borracha que se
encontra no rolo. Explique o motivo:

14) Explique a forma de acondicionamento das sondas vesicais:

15) Explique a forma de acondicionamento das luvas estéreis:

16) Quais os dados de identificação que devem constar na folha de prescrição do paciente?

17) Por que a folha de prescrição de medicamentos deve ter uma segunda folha carbonada e para onde deve
ser enviada?

18) Qual o procedimento correto de enfermagem, ao recolher-se a cesta de medicação no Setor de


Farmácia?

19) Qual o motivo da manutenção dos medicamentos em seus frascos originais de fabricação?

20) Por que os frascos de medicamentos devem ser devidamente identificados e mantidos com tampas?
21) Quais os cuidados que devem ser tomados ao se preparar e administrar medicações?

22) Que cuidados devem ser tomados quando os frascos de heparina e de cortisona são guardados?

23) Como devemos acondicionar os frascos de insulina?

UNIDADE 9– PLANEJAMENTO, REGISTRO E ANOTAÇÕES


10.1 EQUIPE DE ENFERMAGEM
Ao ingressarmos na profissão de Enfermagem, seja como enfermeira, seja como técnico, seja como auxiliar
de enfermagem, compulsoriamente somo designados a trabalhar em equipe.
Mas o que significa trabalhar em equipe?
Inicialmente, a palavra equipe significa que um conjunto de pessoas foi reunido, em um determinado,
espaço ou lugar, para realizar um trabalho em conjunto.
No espaço designado hospital, local onde se presta assistência a pessoa portadoras de determinadas
patologias, são reunidos diversos profissionais (médicos, enfermeiras, técnicos ou auxiliares de enfermagem)
para que cada um desenvolva sua atividade profissional e, em conjunto, preste assistência aos doentes.
A equipe de enfermagem, composta de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, tem a
responsabilidade de prestar cuidados assistenciais a todos os pacientes.
Mas a reunião desses três grupos de profissionais, pertencentes à mesma categoria, não implica
necessariamente teremos o desenvolvimento de um trabalho em equipe.
Para que isto ocorra, é necessário que essas pessoas, inicialmente, se sintam pertencentes a uma equipe e
queiram desenvolver um trabalho em conjunto.
Mas como se deve conseguir tal façanha?
A grande dificuldade para a realização de um trabalho em conjunto, são as diferenças individuais (uma
pessoa é diferente da outra, pensa diferente da outra, faz o trabalho de forma diferente da outra).
Então, como vamos fazê-las trabalhar em equipe? Um dos segredos é amenizar exatamente as diferenças
individuais, tentar fazer com que cada um compreenda que o outro vê o mundo e o interpreta de forma
diferente.
Isto significa que mesmo que sintamos grandes adversidades em relação ao outro, que pareçam
intransponíveis, devemos ultrapassar essas barreiras e desenvolver um trabalho junto com o outro.
Desta forma, o trabalho será desenvolvido em equipe, quando cada um desenvolve a sua parte do trabalho,
mas não ignora a parte de seu colega de trabalho. Quando tentamos ajudá-lo a ultrapassar suas próprias
barreiras e o auxiliamos em seu trabalho, de certa forma estamos ajudando nosso trabalho, que não está
isolado mas é um trabalho em conjunto.
Assim criamos um clima de solidariedade, tão importante num trabalho em equipe. Quando aceitamos o
outro do jeito que ele é (desde que ele não prejudique a si mesmo e aos outros), de certa forma estamos
ajudando o outro a nos aceitar.
No trabalho em enfermagem, não há como se realizar a assistência sozinho, ou seja, individualmente. Os
cuidados desenvolvidos pela equipe de enfermagem constituem um trabalho complexo, razão por que foram
reunidos tantos profissionais para realizá-los.
Se, ao assumirmos a responsabilidade pelos cuidados de um paciente, não tivermos a compreensão e o
auxilio do colega de trabalho, não conseguiremos prestar uma boa assistência de enfermagem, que é o nosso
objetivo.
Portanto, não esqueçam que não é a enfermeira que vai necessariamente criar um clima ameno e agradável
entre os colegas de trabalho. Tal clima será criado principalmente pelo comportamento de cada elemento da
equipe que queira criar um clima de companheirismo e amizade e queira desenvolver laços mais profundos
entre as pessoas, que passam, obrigatoriamente, doze horas de seu dia reunidas em seu local de trabalho.

10.2 PASSAGEM DE PLANTÃO


As atividades assistenciais desenvolvidas por uma equipe de enfermagem são realizadas em diferentes
formas de plantão:
por um (a) diarista (plantão de 6 ou 8 horas diárias);
pó um (a) plantonista diurno ou noturno (plantão 12x36 ou 12x60 – perfazendo carga horária semanal de
30 ou 40 horas).
Portanto, o termo plantão se resume à carga horária desenvolvida por cada integrante da equipe, seja ela
diária, seja semanal, seja mensal. Geralmente, o técnico e o auxiliar têm carga horária de 6 ou 12 horas diária
e raramente plantão de 24 horas.

10.3 ESCALA MENSAL


Em toda enfermaria , existe um documento, elaborado pela enfermeira-chefe, que determina qual os
elementos de cada equipe de plantão (2 ou 3 equipes diárias ou 2 ou 3 equipes noturnas, dependendo do
tempo de duração do plantão 12x36 ou 12x60).
É um documento de rotina que se refere à distribuição dos elementos da equipe de enfermagem de uma
unidade, durante todos os dias do mês, segundo os turnos de trabalho. É onde são registradas as folgas,
férias, e licença dos elementos da equipe.
As folgas devem ser planejadas de forme a garantir número suficiente de cada categoria (enfermeiro,
técnico, auxiliar, e atendente) na assistência de enfermagem prestada durante as 24 horas do dia.
Freqüentemente, compete ao enfermeiro-chefe da unidade a elaboração da escala mensal, porém essa
atividade poderá ser delegada a outro elemento da equipe de enfermagem, após orientação quanto aos
critérios que embasam a elaboração.
O enfermeiro-chefe deverá, entretanto, supervisionar a confecção da mesma.
A duração semanal do trabalho do pessoal de enfermagem baseia de acordo com a instituição e podem ser :
12x36, 24x48, 12x60, 24x24, 24x90, etc., e são usados códigos para escalonamento do turno, como: SD
(serviço diurno), SN (serviço noturno), M (manhã), T (tarde), F (folga), etc.
A escala mensal deve ser elaborada no mínimo 10 dias antes do mês correspondente para que os
funcionários possam tomar conhecimento da mesma.
O número de folga será de acordo com a duração semanal do trabalho; um supervisor democrático poderá
permitir que seus funcionários escolham seus dias de folga.
Exemplo de escala mensal:
EXCEL

10.4 ESCALA DIÁRIA


A escala é elaborada geralmente pela enfermeira-chefe ou líder de equipe (enfermeira assistencial). Nela,
constam os dias de trabalho, os nomes da enfermeira plantonista, dos técnicos e auxiliares e as respectivas
atividades e leitos a eles destinados.
Portanto, na escala se determinam as atividades que serão desenvolvidas por cada integrante da equipe, no
respectivo dia de plantão.
Após esclarecermos o que significa um plantão, explicaremos em que se resume a passagem de plantão:
Ao término e ao início de um plantão, pelo menos um elemento da equipe, seja ele enfermeiro, seja técnico,
seja auxiliar de enfermagem, te a responsabilidade de transferir todas as informações relacionadas ás
intercorrências ocorridas no plantão (nas 12 horas) para um ou mais elementos da equipe que está recebendo
o plantão seguinte.
As intercorrências são as anormalidades que possam ter ocorrido com os pacientes ou com a unidade.
São comunicadas as faltas de material, as condições dos pacientes e da unidade (enfermaria), os
procedimentos realizados, etc.

Visita aos pacientes


Ao iniciarmos um plantão, ou seja, ao recebermos um plantão, devemos fazer uma visita a todos os
pacientes, para checarmos as condições em que eles se encontram.
Neste momento, verificamos se eles estão em condições de normalidade e/ou estabilidade, conforme a
patologia apresentada.
Observaremos as funções venosas, as soroterapias, suas condições de higiene, suas condições respiratórias;
sondas nasogástricas e vesicais; tubos orotraqueias, caso eles estejam sendo utilizados.
Se encontrarmos qualquer anormalidade que possa alterar os paciente, devemos comunicar à enfermeira, ao
médico e aos outros elementos da equipe, providenciando o material necessário para urgência ou
emergência.

Exercícios de fixação
1. O que significa a palavra equipe?

2. Quais os três profissionais que compõem a equipe de enfermagem?

3. Qual a responsabilidade da equipe de enfermagem?

4. Para que se desenvolva um trabalho em equipe é necessário inicialmente que as pessoas se sintam de que
forma?

5. Qual a grande dificuldade em reunir pessoas diferentes para a realização de um trabalho em conjunto?

6. E qual seria o segredo ou a solução para se desenvolver um trabalho em conjunto?


7. Explique com suas palavras o que significa o termo plantão:

8. Quais são as diferentes formas de plantão desenvolvidas por uma equipe de enfermagem?

9. Quais as os dois tipos de escala de enfermagem?

10.Explique cada um delas:

11. O que significa passagem ou plantão?

12. O que significa intercorrências ocorridas no plantão?

13. Qual a finalidade da visita aos pacientes?

14. O que devemos verificar quando fazemos a visita aos pacientes?


15. O que devemos fazer quando encontramos quaisquer anormalidades que possam atingir os pacientes?

UNIDADE 10 – ORGANIZAÇÃO, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO


11.1 CHECAGEM DO CARRO DE PCR
Toda vez que iniciamos um plantão, é recomendável checarmos todo material presente no carrinho de
PCR.
Deste carro constam diversos materiais para assistência de emergência numa situação de parada cardio-
respiratória.
Devemos checar todos os matérias com a finalidade de verificarmos se eles estão funcionando
adequadamente e de acordo com as normas técnicas. Verificar se o carro está suprido de material suficiente e
adequado para uma situação de PCR ou qualquer outra situação de emergência.
Materiais que constam em um carrinho de PCR:
tábuas de 50x120cm, firmes que não se dobram á pressão. Esta tábua deve ser colocada embaixo do
paciente, para a situação de massagem cardíaca;
ambu (balão e máscara com bordos inflados);
válvula de conexão do ambu com o respirador;
cânulas endotraqueias (infantis e de adulto);
guia de cânulas;
laringoscópio;
lâminas curvas e retas;
pilhas;
lindocaína em spray ou pomada (Xylocaina);
luvas esterilizadas de diversos tamanhos;
lanterna;
sondas nasogástricas;
dondas vesicais;
cateteres de subclávia;
cateteres de oxigenoterapia;
equipos de soro;
scalps e jelcos de diversos tamanhos;
agulhas de diversos calibres;
algodão, gaze, esparadrapo;
diversos medicamentos;
soros fisiológicos, glicosados, ringer com lactato, manitol, dextran, etc.

O laringoscópio deve ser checado a cada passagem de plantão, para verificar seu funcionamento adequado.
Devemos colocar as pilhas somente no momento de uso do laringoscópio. A sua checagem se resume em
conectarmos a lâmina ao cabo de laringoscópio e percebermos que a luz se acende.
O laringoscópio é um material que se divide em duas partes, as quais sejam:
* um cabo de formato cilíndrico, com uma base em forma de rosca, no qual introduzimos duas pilhas
grandes. A outra extremidade possui uma conexão que se encaixa em todas as lâminas do laringoscópio;
* a lâmina de laringoscópio, que é uma hoste metalizada, de formato reto ou curvo, que possui uma
pequena lâmpada para iluminar o trajeto da cavidade orotraqueal, no momento da introdução da cânula
orotraqueal.
A lâmina só estará em perfeito funcionamento se a lâmpada acender. Caso ela não acenda, devemos
verificar se as pilhas estão carregadas e se as lâmpadas não estão queimadas.

11.2 ORGANIZAÇÃO DA BANCADA


A bancada de medicamentos deve estar organizada, de forma que facilite a visualização rápida e imediata
dos medicamentos, das seringas, das agulhas, do algodão, das gazes, etc.
Esta bancada geralmente é arrumada pelos auxiliares e técnicos de enfermagem, no início do plantão, de
modo que a facilite a administração de medicamentos.
Geralmente, os comprimidos e cápsulas são arrumados em recipientes com tampa e identificados com os
nomes de medicamentos ou seus similares.
Quando os medicamento vierem embalados em seus invólucros originais, não devemos abri-los nem
transferi-los para outros recipientes, pois podemos mudar sua composição química, ao expô-los à luz.
Se os mesmos vierem em recipientes de cor escura, eles devem ser conservados nos mesmos.
Ao guardarmos os medicamentos em seus recipientes com a tampa e identificados, geralmente eles são
colocados em ordem alfabética, com a finalidade de melhor visualizá-los e pegá-los.
A bancada de medicamentos deve ser mantida livre de sujeira e poeira, devendo limpa e constantemente e
organizada.
Toda a área ao redor da bancada, onde serão preparadas as medicações, deve ser constantemente limpa,
para evitar contaminação no momento do preparo das medicações.
Devemos suprir a bancada de medicações, com seringas de diversos tamanhos, agulhas de diversos
calibres, scalps e jelcos, equipos de soro, de sangue e de PVX, conexões dos mais diversos tipos,
esparadrapos microporosos, etc.
Próximos a bancada de medicação devem ficar também os diferentes tipos de soro glicosado, fisiológico,
ringer com lactato, Manitol, Dextran, etc.
As medicações venosas e musculares também devem ficar na bancada de medicações, em recipientes
adequadamente identificados, ou guardadas em gavetas.

11.3 ORGANIZAÇÃO DO CARRINHO DE CURATIVO


O carrinho de curativo é um carrinho de metal, de quatro rodas, com duas bancadas retangulares, uma bacia
e um latão de lixo (todos de metal).
Na bancada de cima, ficam os recipientes com tampa, devidamente identificados, das seguintes soluções:
álcool
éter;
povidine tópico e degermante;
álcool iodado;
tubos de pomadas antibióticas;
tubos de xylocaína;
gazes, algodão, esparadrapo;
fios e agulhas para sutura;
luvas estéreis e de procedimento;
água oxigenada;
benzina.

Esse carrinho deve ser mantido limpo e adequadamente arrumado para uso imediato, em caso de
necessidade. Ele contém todas as soluções anti-sépticas e degermantes e material para realização de um
curativo ou quaisquer procedimentos em que ele se faz necessário. Os materiais contaminados das bacias e
das latas-de-lixo, quando estiverem cheios, devem ser desprezados pelo pessoal da limpeza ou pelo pessoal
auxiliar e técnico de enfermagem.

11.4 ORGANIZAÇÃO DA ÁREA DE EXPURGO


Expurgo é o local da enfermaria, geralmente afastado de todas as outras áreas, na qual é depositado e
preparado, todo o material de uso permanente que foi utilizado pelos pacientes. Neste local, as comadres,
patinhos, cubas rim, bacias, jarras e demais materiais permanentes são colocados em soluções anti-sépticas,
degermantes e desincrustantes, para serem lavados e adequadamente limpos.
Ao levarmos comadres, e patinhos, cubas e bacias para essas áreas, devemos desprezar seu conteúdo
(fezes, urina, sangue, escarro) no vaso sanitário, dando, a seguir descarga. Após esse procedimento, devemos
lavá-los superficialmente com água e devolvê-los ao paciente, se o mesmo continuar na enfermaria, ou
encaminhá-los ao expurgo, colocando soluções degermantes para a posterior lavagem.
Todos esses procedimentos devem ser realizados com luvas de procedimentos estéreis, se não houver as de
procedimento.
Toda organização da área de expurgo é de responsabilidade do auxiliar ou técnico de enfermagem,
designado para essa tarefa.
Após o material ter ficado o tempo adequado em soluções desinfetante, devemos lavá-lo com esponja de
aço, esponja ou vassourinha.
Após o material ter sido lavado e desinfetado, devemos deixá-lo secar ou secá-lo com tecido adequado.
Depois de seco, o material permanente deve ser empacotado em tecido adequado e com fita crepe.
Devemos colocar um pedaço de fita teste sobre o pano de pacote para que ela demonstre se a esterilização
foi feita adequadamente ou não.
Após estes procedimentos, devemos encaminhar o material para a Central de esterilização, para que ele
seja autoclavado lavado ou colocado na estufa.

11.5 ARRUMAÇÃO DA UNIDADE DO CLIENTE


Cabe ao técnico e/ou auxiliar de enfermagem a organização da unidade do paciente, antes de iniciar
quaisquer procedimentos. Deve-se colocar a cama o suporte de soro em lugares adequados de modo que não
impeçam o trânsito das pessoas.
Também devem ser colocados em local adequado, de preferência embaixo da cama, o banquinho e a
comadre ou patinho devidamente coberto com seu pano de pacote.
Devem ser arrumadas as cadeiras, as mesinhas de Mayo e as mesinhas-de-cabeceira, retirando-se os
excessos e guardando-os em seus respectivos lugares. Logicamente, ao realizarmos tal atividade, devemos
comunicar ao paciente, esclarecendo-lhe a importância da arrumação e minimizando possíveis dúvidas.
As garrafas de água devem ser trocadas, colocando-se água fresca e filtrada a cada passagem de plantão.
As roupas de cama excedentes, tais como cobertores e lençóis, devem se retirados da cama, dobrados e
colocados sobre a cadeira.

11.6 LAVAGEM DE PACOTES DE CURATIVO, BANDEJAS DE INSTRUMENTAIS


A cada início de plantão, geralmente é solicitada a quantidades necessária de pacote de curativos e de
bandejas de dissecção venosa, para que sejam realizados os procedimentos necessários.
Após a utilização desses materiais, devemos colocá-los imersos em solução desinfetante, pelo tempo
indicado. Ao término do tempo de desinfecção, devemos lavar o material com água corrente e secá-lo
adequadamente com o pano do pacote.
Após a secagem, devemos contar as peças do pacote de curativo ou das bandejas. Saberemos o número de
peças, se guardarmos as etiquetas que acompanham os devidos pacotes.
Devemos, após a contagem das peças, encaminhá-las ao setor de esterilização, para que elas sejam
recebidas, contadas e esterilizadas. Neste momento, é devolvido o vale de solicitação do material.
Todo esse procedimento de lavagem do material deve ser realizado com utilização de luvas.

Exercícios de fixação
1. Os materiais que constam de um carrinho de PCR tem qual finalidade assistencial?

2. Cite alguns materiais que devem constar de um carrinho de PCR:

3. O laringoscópio se divide em duas partes. Cite-as e descreva-as:

4. Qual a finalidade de checarmos todos os materiais do carrinho de PCR?

5. Qual o objetivo de se organizar, de forma adequada, a bancada de medicamentos?

6. A organização da bancada é responsabilidade de que profissional da equipe?

7. Porque não devemos transferir os medicamentos que têm embalado em seus invólucros originais?
8. Por que devemos manter a bancada de medicamentos e a área ao redor da bancada livres de sujeira ou
poeira?

9. Como você definiria o local denominado expurgo?

10. Ao se recolher uma comadre, com material expelido pelo paciente, quais os procedimentos
em ordem que devemos realizar para sua completa desinfecção?

11. Todos esses procedimentos devem ser realizados com as mãos descobertas? Sim ou Não? Explique sua
resposta:

12. A organização da área de expurgo é responsabilidade de qual profissional da equipe de enfermagem?

13. Qual o setor do hospital para o qual devemos encaminhar o material lavado, desinfetado e empacotado
para a devida esterilização?
BIBLIOGRAFIA
- “Cartilha Direitos Trabalhistas”. Ministério do Trabalho, Emprego
- Gomes, Alice Martins. “Emergência, Planejamento e Organização de Unidade de Assistência de
Enfermagem, SP, EPU”.
- Kurcgant, Paulina. “Administração em Enfermagem, RJ, EPU”.

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