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ENFERMAGEM

PERIOPERATÓ
RIA
Hello!
Aline Bandeira
Enfermeira Especialista em Saúde da Família e das
comunidades.
Desliguem os
celulares
PERÍODOS
4 CIRÚRGICOS

Pré
Operatório
Períodos Intra
Cirúrgicos Operatório
Pós
Operatório
PÓS
OPERATÓRI
O
Começa com a admissão

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Pós do paciente na SRPA e
termina com uma avaliação
Operatório de acompanhamento
clínico ou em casa.
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▹ Pós-operatório imediato (POI):
até às 24 horas posteriores à
cirurgia;

▹ Pós-operatório mediato: após as


24 horas e até 7 dias depois;

▹ Tardio: após 7 dias do


recebimento da alta.


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Unidade de recuperação pós-
10 anestésica

▹ As metas do cuidado de enfermagem na recuperação


anestésica consistem em fornecer cuidado até que o
paciente esteja recuperado da anestesia, esteja orientado,
apresente sinais vitais estáveis e não mostre evidências de
hemorragia ou outras complicações.
▹ O período de recuperação
anestésica é considerado crítico,
pois os pacientes encontram-se
muitas vezes inconscientes,
entorpecidos e com diminuição
dos reflexos protetores. A
enfermagem deve estar voltada
para a individualidade de cada
paciente, desde a admissão, até a
alta da unidade. (prestando
também informações aos familiares
que aguarda notícias).


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▹ O paciente admitido da recuperação anestésica
revê as seguintes informações:
▹ Diagnóstico médico e tipo de cirurgia
▹ Histórico médico e alergias pertinentes
▹ Idade e condição geral do paciente
▹ Anestésicos e medicamentos usados
▹ Problemas ocorridos no intra-operatório
▹ Patologia encontrada
▹ Líquidos administrados/perdidos e perda sanguínea
▹ Dispositivos como drenos e cateteres
▹ - Qualquer anormalidade ocorrida no intra-
operatório.


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14 Avaliação Inicial

▹ 1º lugar

Função respiratória:
profundidade e
natureza das
respirações,
permeabilidade das vias
aéreas, nível de
saturação do oxigênio.
15 Avaliação Inicial

▹ 2º lugar

Função circulatória:
avaliação da pressão
arterial; coloração da
pele, pulsos: frequência
e
regularidade.
16 Avaliação Inicial

▹3º lugar

Sítio cirúrgico.
17 Avaliação Inicial

▹4º lugar

Nível de consciência:
capacidade de
responder aos
comandos.
18 Avaliação Inicial

▹5º lugar

Temperatura
Valores
hemodinâmicos
Drenos e cateteres.
19 Seguindo os Cuidados

- Avaliação dos sinais vitais de 15/15 minutos na


primeira hora;
- 30 minutos nas duas horas subsequentes.
- Depois disso, caso se mantenham estáveis, serão
verificados a cada 4 horas durante as primeiras 24
horas.
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Cuidados de
Enfermagem
Manter a via aérea ▹ Observar obstrução
21 Permeável hipofaríngea (mandíbula e
língua caem para trás e
Administrando obstruem a passagem de ar) -
oxigênio suplementar; utilizar cânula de guedel e
inclinar a cabeça para trás;
Avaliar sons respiratórios;
Avaliar frequência e Decúbito lateral (caso a
profundidade das cirurgia não contra-indicar)
respirações; em casos de hipersecreção
de muco e vómitos;
Avaliar saturação de
oxigênio; Manter a cabeceira a
15/30° , exceto quando
contra-indicado e Aspirar
vias aéreas.
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Manter estabilidade
23 cardiovascular

▹ Avaliar estado mental;


▹ Avaliar sinais vitais;
▹ Avaliar ritmos cardíacos;
▹ Avaliar temperatura;
▹ Avaliar Coloração da pele e
umidade;
▹ Avaliar débito urinário;
▹ Monitorar PVC;
▹ Monitorar pressão da artéria
pulmonar.
Sonolência e Soluço
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▹ Sonolência
▹ Ações :avaliação do nível de consciência deve ser
sempre verificada mediante alguns estímulos,
alterações podem indicar complicações graves – como,
por exemplo, hemorragia interna.

▹ Soluço Os soluços são espasmos intermitentes do


diafragma, provocados pela irritação do nervo frênico.
▹ No pós-operatório, suas causas mais comuns são a
distensão abdominal e a hipotermia.
▹ Ações: aspiração ou lavagem gástrica (na distensão
abdominal), deambulação, aquecimento do cliente
hipotérmico e mudança de decúbito. (Plasil) de acordo
com a prescrição médica.
Aliviando dor e ansiedade
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▹ Administrar analgésicos prescritos, sempre atentando para
os opióides que deprimem o sistema respiratório;
▹ Controlando náuseas e vômitos;
▹ Manter em decúbito lateral, caso a cirurgia não contraindicar,
para promover a drenagem da boca e evitar broncoaspiração;
▹ Administrar antiemético prescrito.
Dor
▹ Geralmente na região da
cirurgia;

▹ Cefaléia pós Raquianestesia;


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Determinando alta da
recuperação anestésica
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▹ Orientação para pessoa,


local, eventos, tempo;
▹ Função pulmonar
íntegra;
▹ Leituras de oximetria e
pulso indicando
saturação adequada;
▹ Débito urinário de pelo
menos 30ml/hora;
▹ Náuseas e vômitos
ausentes ou sob controle;
▹ Dor mínima
▹ O escore necessário no
índice de Aldrete
Índice de Aldrete
31 KROULIK

▹ Determina a condição geral do paciente e sua condição


de alta da recuperação anestésica.

▹ A escala de Aldrete, possui critérios objetivos que através


de pontuação, possibilitará a condição de permanência
ou alta do paciente.
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▹ O escore necessário para alta do paciente


na recuperação anestésica é de 7-8 pontos.
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Complicações no
Pós-operatório
Complicações
34 respiratórias

▹ Atelectasia: Expansão incompleta


do pulmão.

▹ Causa: Falta de mobilidade, de


exercícios respiratórios e tosse e
ainda não está de deambulação.

▹ Sinais e sintomas: sons respiratórios


diminuídos, estertores e tosse
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36 Pneumonia

▹ Infecção respiratória.

▹ Causa:procedimentos invasivos como intubação,


aspiração e assistência ventilatória.

▹ Sinais e sintomas: calafrios, febre, taquicardia e


taquipnéia; tosse pode estar ou não presente, estertores
na base do pulmão.
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40 Hipoxemia

▹ Diminuição de oxigênio
circulante no sangue.

▹ Causa: Obesidade, cirurgias


abdominais, problemas
pulmonares pré-existentes.

▹ Sinais e sintomas: Baixa


saturação de oxigênio, membros
frios, tremores, fibrilação atrial.
Condutas de
Enfermagem
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▹ Exercícios respiratórios (uso espirômetro,


respirações profundas, incentivar a tosse)
▹ Imobilizar sítios de incisão abdominal ou torácica
(diminuir a dor)
▹ Administrar oxigênio, se prescrito
▹ Deambulação precoce
▹ Obs.: O incentivo a tosse pode ser evitado em
casos de pacientes que apresentam lesão
Intracraniana ou realizaram cirurgia intracraniana
(por causa do aumento da PIC), bem como nos
pacientes que se submeteram à cirurgia ocular
(risco de aumentar a pressão intraocular) e que
realizaram cirurgias plásticas, devido ao risco de
tensão nos tecidos.
Trombose Venosa
42 Profunda

▹ Causas: Estresse (resposta hipotalâmica ao estresse, leva


ao aumento da viscosidade do sangue e aumento da
agregação plaquetária), desidratação, baixo débito
cardíaco, represamento sanguíneo dos membros e
repouso no leito.

▹ Sinais e sintomas: Dor ou cãibra em panturrilha


provocada por dorsoflexão de panturrilha (sinal de
Homan), edema em perna, febre, calafrios e diaforese.

▹ Heparina de baixo peso molecular profilática em baixas


compressão pneumática externa e meias elásticas altas
(até a coxa), evitar pernas pendentes.
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50
51 Hematoma

▹ Causas: Sangramento que


forma um coágulo abaixo da
pele.

▹ Sinais e sintomas: Abaulamento


da ferida quando for de grande
tamanho

▹ Condutas: Quando grande a


remoção do coágulo é feita pelo
médico; quando pequeno,
aguardar reabsorção.
Infecção do sítio
52 cirúrgico

▹ Causas:
▹ Fatores endógenos associados (obesidade, diabetes,
estresse, idade, estado nutricional, tabagismo, resposta
imune alterada;
▹ Duração da internação pré-operatória e gravidade da
doença);
▹ Preparação de pele, duração da cirurgia, método de
colocação de campos, técnica asséptica;
▹ Técnica operatória (suturas apertadas, hematomas, uso
exagerado de bisturi elétrico);
▹ Ventilação da sala de cirurgia, entre outros.
Infecção do sítio
53 cirúrgico A maior causa
de leucocitose são
as infecções
▹ Sinais e sintomas: Elevação da
temperatura e do pulso, leucocitose,
sinais flogísticos na incisão
cirúrgica.

▹ Condutas: Remover suturas e


permitir a drenagem da ferida,
inserir um dreno caso seja
necessário (condutas médicas),
antibioticoterapia e cuidados com a
ferida.
Infecção do sítio
54 cirúrgico

▹ Quando ocorre um processo inflamatório, normalmente


os sintomas se manifestam entre 36 e 48 horas após a
cirurgia, mas podem passar desapercebidos devido à
antibioticoterapia.
Prevenção: preparo pré-operatório
adequado, utilização de técnicas
55 assépticas, observação dos
princípios da técnica de curativo e
alerta aos sinais que caracterizam a
infecção. Os clientes devem ser
orientados quanto aos cuidados,
durante o banho, como curativo
fechado.

Nas instituições que têm por Nas instituições onde os


rotina trocar o curativos curativos são trocados
somente após o 2o dia pós- diariamente, o curativo
operatório (DPO), o mesmo
pode ser retirado antes
deve ser coberto com
do banho, para que o
plástico, como proteção à
água do chuveiro - caso cliente possa lavar o
molhe-se acidentalmente, isto local com água e sabão, e
deve ser notificado. refeito logo após.
▹ ÓBITO CIRURGICO
▹ INFECÇÃO CIRUGICA


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▹ São infecções que ocorrem relacionadas à
manipulação cirúrgica acometendo tecido
subcutâneo, tecidos moles profundos (fáscia e
músculo), órgão e cavidades com incisão.
Enquadra-se como aquelas que ocorrem até o 30º
dia de pós-operatório ou até 01 ano nos casos de
cirurgias com implante de órteses e próteses.


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58 ISC

▹ Os patógenos causadores
de ISC podem ser
provenientes de três fontes:
▹ microbiota do próprio
paciente,
▹ da equipe de saúde e
▹ do ambiente inanimado,
incluindo material
cirúrgico.
Todos os curativos com saída de secreções
(purulenta, sanguinolenta) devem ser do tipo
Deiscência da ferida fechado; nos casos de sangramento, indica-se
o curativo compressivo
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▹ (ruptura da ferida) e evisceração (protusão do conteúdo da


ferida)

▹ Causas: Afrouxamento das suturas, infecção do sítio cirúrgico,


distensão, abdominal e tosse acentuada, idade avançada,
estado nutricional deficiente.

▹ Sinais e sintomas: Separação das bordas da ferida é protusão


dos intestinos, esguicho de líquido peritoneal sanguinolento,
dor intensa.

▹ Condutas: Manter o paciente em fowler baixa, cobrir alças


intestinas com curativos estéreis embebidos de solução
salina a 0,9%, notificar cirurgião imediatamente.
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Hipotensão e Choque
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▹ Causas: Perda sanguínea(mais comum no choque
hipovolêmico), hipoventilação, alteração da posição,
efeitos colaterais de medicamentos e anestésicos.

▹ Sinais e sintomas (choque hipovolêmico): Diminui PVC e


PA, aumenta resistência periférica, taquicardia, palidez,
pele fria e úmida, respiração rápida, cianose, pulso
fraco, filiforme e rápido, diminuição do débito
urinário .

▹ Condutas: Reposição volumétrica (ringer lactado ou


produtos sanguíneos), oxigênio(máscara ou cateter),
medicamentos (cardiotônicos, vasodilatadores e
corticosteróides),aquecimento moderado, decúbito
dorsal e as pernas elevadas.
Bons Estudos


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