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ENFERMAGEM

PERIOPERATÓ
RIA
Celular
no
silencioso
PERÍODOS
3 CIRÚRGICOS

Pré
Operatóri
o
Intra
Períodos
Operatóri
Cirúrgicos
o
Pós
Operatóri
o
INTRA
OPERATÓRI
O
Começa quando o paciente
é transferido para a
5 Intra mesa da sala de cirurgia e
Operatório termina na Sala de
recuperação pós-
anestésica.
6 INTRA-OPERATÓRIO

▹ Monitorizar o paciente e
mantê-lo aquecido;
▹ Auxiliar a equipe cirúrgica
a posicionar o paciente
para a cirurgia;
▹ Auxiliar o anestesiologista
durante a indução
anestésica
▹ Realizar o cateterismo
vesical do paciente, quando
necessário
7 INTRA-OPERATÓRIO

▹ Proteger a pele do
paciente durante a anti-
sepsia com produtos
químicos, aquecê-lo,
realizar enfaixamento dos
membros, evitando a
formação de trombos
vasculares.

▹ Registrar todos os
cuidados prestados
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FUNÇÃO DE
ENFERMAGEM NO
INTRA-OPERATÓRIO
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▹ 1.As funções de enfermagem na sala de operação


são frequentemente descritas nos termos das
atividades de circulação e instrumentação.

▹ 2.A circulante gerencia a sala de operação e protege


o paciente quanto suas necessidades de saúde
segurança monitoriza as atividades dos
componentes da equipe cirúrgica e checa as
condições da SO.

▹ 3.Montagem da sala de operações (SO)

▹ 4.Circulação em SO
MEDIDAS DE
PREVENÇÃO DE
10 RISCOS

▹ Pausa cirúrgica antes da


incisão
▹ Após o término contar
instrumentos e compressas
duas vezes
▹ Verificar dificuldade de IOT
▹ Risco de esquecimento em
obesos e cirurgias
emergenciais
▹ Luvas duplas em trauma ou
fragmentos ósseos
pontiagudos
▹ Óculos e capacete para
COMPLICAÇÕES INTRA-
11 OPERATÓRIAS POTENCIAIS

▹ Náuseas e Vômitos
▹ Anafilaxia
▹ Hipóxia e ouras complicações
Respiratórias
▹ Hipotermia
▹ Hipetermia Maligna
▹ Coagulação Intra Vascular
Disseminada
12 NÁUSEAS E VÔMITOS

▹ Alguns anestésicos podem


produzir hipersecreção de
muco e saliva, podem ocorrer
também vômitos ou
regurgitação, especialmente
quando o paciente ainda tem
alimento no estômago.
Nestes casos, o paciente deve ser
lateralizado, a parte da mesa que sustenta a
cabeça deve ser abaixada e utilizar-se uma
cuba rim para colher o vômito. Um aparelho
de aspiração deve estar disponível para
remover a saliva o os conteúdos gástricos.
13 ANAFILAXIA

▹ A anafilaxia é uma reação alérgica


aguda com risco de vida que
provoca vasodilatação,
hipotensão e constrição
brônquica. Pode existir um
potencial para anafilaxia de
alguma substância administrada
(medicamentos) ou aplicadas
(selantes de fibrina ou adesivos
tisulares) ou ainda ao látex.
HIPÓXÍA E OUTRAS
COMPLICAÇÕES
14 RESPIRATÓRIAS

▹ Pode ser proporcionada por


ventilação inadequada, oclusão de
via aérea, intubação inadvertida de
esôfago.

▹ A troca gasosa pode ser


comprometida por depressão
respiratória (causada por agentes
anestésicos), broncoaspiração e
posicionamento do paciente na
mesa cirúrgica. Avaliação da
perfusão e da oximetria são
importantes para avaliar a
15 HIPOTERMIA

▹ É indicada para uma temperatura


abaixo de 36,6° C.

▹ Pode ocorrer como consequência


de:
baixa temperatura infusões de líquidos inalação de gases
da sala frios frios

atividade muscular cavidades


idade avançada
diminuída abertas

e agentes farmacológicos utilizados


(vasodilatadores, anestésicos gerais).
16 HIPOTERMIA
▹ O aquecimento deverá ser gradual com cobertores ou
mantas térmicas. Nunca utilizar bolsa de água quente
para este fim.
HIPETERMIA
17 MALIGNA

▹ É um distúrbio muscular hereditário, quimicamente


induzido por agentes anestésicos por inalação (halotano
e enflurano)e relaxantes musculares (succinilcolina).

▹ O estresse e alguns medicamentos como


simpaticomiméticos (epinefrina), teofilina, aminofilina,
anticolinérgicos (atropina) e glicosídeos cardíacos
(digitálico) podem induzir ou intensificar esta reação.

▹ Pessoas suscetíveis, musculosas e fortes, com histórico


de cãimbas, fraquezas musculares e histórico familiar.
HIPETERMIA
MALIGNA
18 (FISIOPATOLOGIA)

▹ Na hipertermia maligna há um rompimento do


mecanismo da bomba de cálcio, impedindo que seja
rearmazenado, proporcionando acúmulo de cálcio,
causando sintomas clínicos de hipermetabolismo, o que
por sua vez aumenta a contração muscular (rigidez)
com hipertermia e lesão do sistema nervoso central.
HIPETERMIA
MALIGNA (SINAIS
19 CLÍNICOS)

▹ Os sinais clínicos mais comuns são: taquicardia


(acima de 150 batimentos/minuto), disritmia
ventricular, hipotensão, débito cardíaco diminuído,
oligúria, podendo levar a parada cardíaca.
Observam-se ainda movimentos tetânicos e rigidez.
O aumento da temperatura é um sinal tardio, mas
pode ultrapassar a 40° C em minutos. Geralmente pode
se apresentar me torno de 10 a 20 minutos após a
indução da anestesia, mas também pode ocorrer nas
24 horas subsequentes à cirurgia.
20 TRATAMENTO

▹ O tratamento consiste em interromper a anestesia de


imediato e diminuir o metabolismo, reverter à acidose
metabólica e respiratória, corrigir as disritmias,
diminuir a temperatura corporal, fornecer oxigénio e
nutrientes para os tecidos e corrigir o desequilíbrio
eletrolítico. Para isso o paciente é hiperventilado com
oxigénio a 100%, é administrado dantrolene sódico
(relaxante muscular) e bicarbonato de sódio é
administrado de imediato.
COAGULAÇÃO
INTRAVASCULAR
21 DISSEMINADA

▹ É uma condição de
risco de vida
ocasionada por
formação de trombo
e depleção de
determinadas
proteínas da
coagulação. A causa
exata é
desconhecida, mas
fatores
predisponentes
incluem: trauma
maciço, trauma de
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TEMPO
CIRÚRGICO
23 • Separação dos planos anatômicos ou tecidos

Diérese
→ possibilitar a abordagem de um órgão ou
região (cavitária ou superfície) → rompimento
da continuidade dos tecidos (mecânica /
física).

Hemost
• Processo pelo qual se previne,
detém ou impede o sangramento.
Pode ser feito simultâneo ou
individualmente por meio de

asia pinçamento e ligadura de vasos,


eletrocoagulaçãoou compressão.
• Etapa do procedimento
24 cirúrgico em que ocorre a
Exérese remoção cirúrgica de um
tecido ou órgão mal
funcionante ou doente

Síntese • Aproximar ou unir as


bordas de uma lesão com
a finalidade de estabelecer
cirúrgic a continuidade tecidual e
facilitar o processo de
a cicatrização.
25 TEMPO CIRÚRGICO

▹ PRIMEIRO:diérese, que significa dividir, separar ou


cortar os tecidos através do bisturi, bisturi elétrico,
tesoura, serra ou laser. (Bisturi, tesouras, trépano)

▹ SEGUNDO: hemostasia, através de compressão direta


com os dedos, uso de pinças, bisturi elétric
(termocautério) ou sutura para prevenir, deter ou
impedir o sangramento. (Kelly, Kocher, Rochester)
26 TEMPO CIRÚRGICO

▹ TERCEIRO: Ao se atingir a área comprometida, faz-se a


exérese, que é a cirurgia propriamente dita.

▹ QUARTO: A etapa final é a síntese cirúrgica, com a


aproximação das bordas da ferida operatória através de
sutura, adesivos e/ou ataduras. agulha de sutura presa
no porta-agulha;
27 SINTESE

▹ FIOS CIRÚRGICOS com ou sem agulhas, e sua


numeração varia de 1 a 5 e de 0-0 a 12-0 (doze-zero).
▹ CLASSIFICADOS
▹ Fios absorvíveis : absorvidos pelo organismo após
determinado período. O catgut é de origem animal (do
intestino delgado dos bovinos), podendo ser simples ( 2
a 3 semanas) ou cromado (6 meses.).
▹  Sintéticos - ácido poliglicólico
▹ Fios não-absorvíveis permanecem encapsulados
(envolvidos por tecido fibroso) nas estruturas internas e
nas suturas de pele; devem ser removidos entre o 7° e o
10° dia de pós-operatório.
▹ Ex.: Seda, algodão, linho
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▹ Cuidados na colocação da Placa:


▹ Contato regular e homogéneo da placa com o corpo do
paciente. Os locais mais utilizados para este fim são a
panturrilha, a face posterior da coxa e a região glútea.
Devesse evitar colocar a placa dispersiva sobre
saliências ósseas, áreas muito pilosas ou de tecido
escarificado.
▹ Complicação: A queimadura é uma complicação do
uso inadequado do bisturi elétrico. e que pode se dar
nos seguintes casos: a) quando há contato
insatisfatório entre a placa dispersiva e o paciente; b)
quando há conexão inadequada entre o aparelho e a
placa dispersiva e/ou a unidade de eletrocirurgia e o
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▹ O sangramento de capilares pode ser estancado pela


aplicação de substância hemostática no local.ex, a
cera para osso - utilizada para estancar o
sangramento ósseo nas cirurgias ortopédicas e
neurocirurgias. Outro recurso é o bisturi elétrico, que
pode ser utilizado com a função de coagulação e
secção (corte) dos tecidos, através da aplicação local
de descargas elétricas.
31 Bisturi Elétrico

▹ Unidade de Etetrocirurgia; O bisturi elétrico e um


aparelho eletrônico que tem a propriedade de
transformar a corrente elétrica alternada comum em
corrente elétrica de alta frequência, sem causar lesão
orgânica nem excitação nervosa.
▹ O efeito físico da eletrocirurgia as baseia na Lei de
Joule, ou seja, na energia térmica produzida de alta
frequência aquece a ponta metálica do eletrodo
positivo, passa através do corpo do paciente e é
eliminada através da placa dispersiva que está direta
ou indiretamente ligado ao fiote rra.
▹ Finalidades:1 - Eletrocoagulação: Oclusão de vasos
sanguíneos e .linfáticos, através da solidificação das
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TIPOS DE
ANESTESIA
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ESTUDEM!!!


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