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INTRA OPERATÓRIO

6. 6 Intra Operatório Começa quando o paciente é transferido para a mesa da sala de cirurgia e
termina na Sala de recuperação pós- anestésica.
7. INTRA-OPERATÓRIO7 ▹Monitorizar o paciente e mantê-lo aquecido; ▹Auxiliar a equipe
cirúrgica a posicionar o paciente para a cirurgia; ▹Auxiliar o anestesiologista durante a indução
anestésica ▹Realizar o cateterismo vesical do paciente, quando necessário
8. INTRA-OPERATÓRIO ▹Proteger a pele do paciente durante a anti-sepsia com produtos
químicos, aquecê- lo, realizar enfaixamento dos membros, evitando a formação de trombos
vasculares. ▹Registrar todos os cuidados prestados 8
9. 9
10. FUNÇÃO DE ENFERMAGEM NO INTRA-OPERATÓRIO ▹1.As funções de enfermagem na
sala de operação são frequentemente descritas nos termos das atividades de circulação e
instrumentação. ▹2.A circulante gerencia a sala de operação e protege o paciente quanto suas
necessidades de saúde segurança monitoriza as atividades dos componentes da equipe
cirúrgica e checa as condições da SO. ▹3.Montagem da sala de operações (SO) ▹4.Circulação
em SO ▹5.Desmontagem da SO 10
11. MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE RISCOS ▹ Pausa cirúrgica antes da incisão ▹Após o
término contar instrumentos e compressas duas vezes ▹Verificar dificuldade de IOT ▹Risco de
esquecimento em obesos e cirurgias emergenciais ▹Luvas duplas em trauma ou fragmentos
ósseos pontiagudos ▹Óculos e capacete para irrigação e perfuração óssea 11
12. COMPLICAÇÕES INTRA- OPERATÓRIAS POTENCIAIS ▹Náuseas e Vômitos ▹Anafilaxia
▹Hipóxia e ouras complicações Respiratórias ▹Hipotermia ▹Hipetermia Maligna ▹Coagulação
Intra Vascular Disseminada 12
13. NÁUSEAS E VÔMITOS ▹Alguns anestésicos podem produzir hipersecreção de muco e
saliva, podem ocorrer também vômitos ou regurgitação, especialmente quando o paciente
ainda tem alimento no estômago. 13 Nestes casos, o paciente deve ser lateralizado, a parte da
mesa que sustenta a cabeça deve ser abaixada e utilizar-se uma cuba rim para colher o
vômito. Um aparelho de aspiração deve estar disponível para remover a saliva o os conteúdos
gástricos.
14. ANAFILAXIA ▹A anafilaxia é uma reação alérgica aguda com risco de vida que provoca
vasodilatação, hipotensão e constrição brônquica. Pode existir um potencial para anafilaxia de
alguma substância administrada (medicamentos) ou aplicadas (selantes de fibrina ou adesivos
tisulares) ou ainda ao látex. 14
15. HIPÓXÍA E OUTRAS COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS ▹Pode ser proporcionada por
ventilação inadequada, oclusão de via aérea, intubação inadvertida de esôfago. ▹A troca
gasosa pode ser comprometida por depressão respiratória (causada por agentes anestésicos),
broncoaspiração e posicionamento do paciente na mesa cirúrgica. Avaliação da perfusão e da
oximetria são importantes para avaliar a hipoxemia. 15
16. HIPOTERMIA ▹É indicada para uma temperatura abaixo de 36,6° C. ▹Pode ocorrer como
consequência de: 16 baixa temperatura da sala infusões de líquidos frios inalação de gases
frios cavidades abertas atividade muscular diminuída idade avançada e agentes farmacológicos
utilizados (vasodilatadores, anestésicos gerais).
17. HIPOTERMIA ▹O aquecimento deverá ser gradual com cobertores ou mantas térmicas.
Nunca utilizar bolsa de água quente para este fim. 17
18. HIPETERMIA MALIGNA ▹É um distúrbio muscular hereditário, quimicamente induzido por
agentes anestésicos por inalação (halotano e enflurano)e relaxantes musculares
(succinilcolina). ▹O estresse e alguns medicamentos como simpaticomiméticos (epinefrina),
teofilina, aminofilina, anticolinérgicos (atropina) e glicosídeos cardíacos (digitálico) podem
induzir ou intensificar esta reação. ▹Pessoas suscetíveis, musculosas e fortes, com histórico de
cãimbas, fraquezas musculares e histórico familiar. 18
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20. HIPETERMIA MALIGNA (FISIOPATOLOGIA) ▹Na hipertermia maligna há um rompimento
do mecanismo da bomba de cálcio, impedindo que seja rearmazenado, proporcionando
acúmulo de cálcio, causando sintomas clínicos de hipermetabolismo, o que por sua vez
aumenta a contração muscular (rigidez) com hipertermia e lesão do sistema nervoso central. 20
21. HIPETERMIA MALIGNA (SINAIS CLÍNICOS) ▹Os sinais clínicos mais comuns são:
taquicardia (acima de 150 batimentos/minuto), disritmia ventricular, hipotensão, débito cardíaco
diminuído, oligúria, podendo levar a parada cardíaca. Observam-se ainda movimentos
tetânicos e rigidez. O aumento da temperatura é um sinal tardio, mas pode ultrapassar a 40° C
em minutos. Geralmente pode se apresentar me torno de 10 a 20 minutos após a indução da
anestesia, mas também pode ocorrer nas 24 horas subsequentes à cirurgia. 21
22. TRATAMENTO ▹O tratamento consiste em interromper a anestesia de imediato e diminuir o
metabolismo, reverter à acidose metabólica e respiratória, corrigir as disritmias, diminuir a
temperatura corporal, fornecer oxigénio e nutrientes para os tecidos e corrigir o desequilíbrio
eletrolítico. Para isso o paciente é hiperventilado com oxigénio a 100%, é administrado
dantrolene sódico (relaxante muscular) e bicarbonato de sódio é administrado de imediato. 22
23. COAGULAÇÃO INTRAVASCULAR DISSEMINADA ▹É uma condição de risco de vida
ocasionada por formação de trombo e depleção de determinadas proteínas da coagulação. A
causa exata é desconhecida, mas fatores predisponentes incluem: trauma maciço, trauma de
crânio, transfusão maciça, eventos embólicos e choque 23
24. TEMPO CIRÚRGICO 24
25 • Separação dos planos anatômicos ou tecidos → possibilitar a abordagem de um órgão ou
região (cavitária ou superfície) → rompimento da continuidade dos tecidos (mecânica / física).
Diérese • Processo pelo qual se previne, detém ou impede o sangramento. Pode ser feito
simultâneo ou individualmente por meio de pinçamento e ligadura de vasos,
eletrocoagulaçãoou compressão. Hemostasia
26. 26 • Etapa do procedimento cirúrgico em que ocorre a remoção cirúrgica de um tecido ou
órgão mal funcionante ou doente Exérese • Aproximar ou unir as bordas de uma lesão com a
finalidade de estabelecer a continuidade tecidual e facilitar o processo de cicatrização. Síntese
cirúrgica
27. TEMPO CIRÚRGICO ▹PRIMEIRO:diérese, que significa dividir, separar ou cortar os tecidos
através do bisturi, bisturi elétrico, tesoura, serra ou laser. (Bisturi, tesouras, trépano)
▹SEGUNDO: hemostasia, através de compressão direta com os dedos, uso de pinças, bisturi
elétric (termocautério) ou sutura para prevenir, deter ou impedir o sangramento. (Kelly, Kocher,
Rochester) 27
28. TEMPO CIRÚRGICO ▹TERCEIRO: Ao se atingir a área comprometida, faz-se a exérese,
que é a cirurgia propriamente dita. ▹QUARTO: A etapa final é a síntese cirúrgica, com a
aproximação das bordas da ferida operatória através de sutura, adesivos e/ou ataduras. agulha
de sutura presa no porta-agulha; 28
29. SINTESE ▹FIOS CIRÚRGICOS com ou sem agulhas, e sua numeração varia de 1 a 5 e de
0-0 a 12-0 (doze-zero). ▹CLASSIFICADOS ▹Fios absorvíveis : absorvidos pelo organismo após
determinado período. O catgut é de origem animal (do intestino delgado dos bovinos), podendo
ser simples ( 2 a 3 semanas) ou cromado (6 meses.). ▹ Sintéticos - ácido poliglicólico ▹Fios
não-absorvíveis permanecem encapsulados (envolvidos por tecido fibroso) nas estruturas
internas e nas suturas de pele; devem ser removidos entre o 7° e o 10° dia de pós-operatório.
▹Ex.: Seda, algodão, linho ▹Metálicos - aço monofilamento e multifilamento. Fio de prata,
bronze. Sintéticos - poliéster, náilon e propileno. 29
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31. Bisturi Elétrico ▹Unidade de Etetrocirurgia; O bisturi elétrico e um aparelho eletrônico que
tem a propriedade de transformar a corrente elétrica alternada comum em corrente elétrica de
alta frequência, sem causar lesão orgânica nem excitação nervosa. ▹O efeito físico da
eletrocirurgia as baseia na Lei de Joule, ou seja, na energia térmica produzida de alta
frequência aquece a ponta metálica do eletrodo positivo, passa através do corpo do paciente e
é eliminada através da placa dispersiva que está direta ou indiretamente ligado ao fioterra. 31
32. Finalidades do Bisturi Elétrico ▹1 - Eletrocoagulação: Oclusão de vasos sanguíneos
e .linfáticos, através da solidificação das substâncias proteicas ou retração dos tecidos. ▹2 -
Dissecção: consiste na secção de tecidos. ▹Faz-se necessário aplicar gel condutor na placa
neutra, para neutralizar a carga elétrica quando do contato da mesma com o corpo do cliente,
conforme orientação do fabricante. ▹A seguir, colocar a placa neutra sob a panturrilha ou outra
região de grande massa muscular, evitando áreas que dificultem o seu contato com o corpo do
cliente, como saliências ósseas, pele escarificada, áreas de grande pilosidade, pele úmida. 32
33. Cuidados na colocação da Placa: ▹Contato regular e homogéneo da placa com o corpo do
paciente. Os locais mais utilizados para este fim são a panturrilha, a face posterior da coxa e a
região glútea. Devesse evitar colocar a placa dispersiva sobre saliências ósseas, áreas muito
pilosas ou de tecido escarificado. ▹Complicação: A queimadura é uma complicação do uso
inadequado do bisturi elétrico. e que pode se dar nos seguintes casos: ▹ a) quando há contato
insatisfatório entre a placa dispersiva e o paciente; ▹ b) quando há conexão inadequada entre o
aparelho e a placa dispersiva e/ou a unidade de eletrocirurgia e o fio- terra da sala de cirurgia;
▹c) quando há contato do paciente com partes metálicas da mesa cirúrgica. 33
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35. ▹O sangramento de capilares pode ser estancado pela aplicação de substância
hemostática no local.ex, a cera para osso - utilizada para estancar o sangramento ósseo nas
cirurgias ortopédicas e neurocirurgias. Outro recurso é o bisturi elétrico, que pode ser utilizado
com a função de coagulação e secção (corte) dos tecidos, através da aplicação local de
descargas elétricas. 35
36. ▹OBSERVAÇÕES: Utilizar substâncias gelatinosas condutoras (gel) para aumentar a
eficiência de contato da placa com o corpo do paciente; Colocar a placa em locais de pouco ou
nenhum deslocamento no ato cirúrgico; Verificar no pré-operatório se o paciente faz uso de
placa metálica; colocar a placa de bisturi mais distante da placa metálica; Portador de marca-
asso: a corrente elétrica pode interferir 36

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