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S I S T E M AT I Z A Ç Ã O

DA ASSISTÊNCIA
DE ENFERMAGEM
NOS CUIDADOS
COM A PELE
TÓPICOS:

1. PROCESSO DE PREVENÇÃO E
C I C AT R I Z A Ç Ã O D E F E R I D A S
2. SEMIOTÉCNICA DA
R E A L I Z A Ç Ã O D O C U R AT I V O
3. APLICAÇÃO DE CALOR E
FRIO
4. SEMIOTÉCNICA DA
APLICAÇÃO DE BANDAGEM
CAMADAS DA PELE
Epiderme É a camada mais superficial da pele e
protege o corpo das agressões externas;
Não possui vasos sanguíneos;
Dá origem aos anexos cutâneos: unhas,
pelos, glândulas sudoríparas, e glândulas
sebáceas.
Derme Localizada entre a epiderme e a
hipoderme, é responsável pela resistência
e a elasticidade da pela.
Possui vasos sanguíneos e vários tipos de
sensores de estímulos.
Hipoderme É a terceira e ultima camada da pele,
formada basicamente por células de
gordura.
Atua como reserva energética e isolante
térmico.
LESÕES CUTÂNEAS PRIMÁRIAS
Mácula/ placa

Mudança de coloração da pele plana e


impalpável (a coloração pode ser
acastanhada, esbranquiçada, bronzeada,
purpúrea, avermelhada)

- Mácula < 1cm, borda circunscrita


- Placa > 1cm, pode ter borda irregular

Exemplos: sardas, nervos planos, petéquias,


rubéola, vitiligo, manchas em vinho-do-porto,
equimoses
LESÕES CUTÂNEAS PRIMÁRIAS
Pápula/ placa

Massa sólida elevada e palpável


Bordas circunscrita

- Pápula < 0,5cm


- Placa > 0,5cm

Exemplos:
Pápulas: nervos elevado, verruga, líquen plano
Placas: psoríase, ceratose actínica.
LESÕES CUTÂNEAS PRIMÁRIAS
Vesícula/ bolha

Lesão palpável, circunscrita e elevada


contendo líquido seroso.

- Vesícula < 0,5cm


- Bolha > 0,5cm

Exemplos:
Vesícula: herpes simples/zoster, varicela, hera
venenosa, queimadura de segundo grau
(bolha)
Bolha: pênfigo, dermatite de contato, bolhas
de grandes queimadura, hera venenosa,
impetigo bolhoso.
LESÕES CUTÂNEAS PRIMÁRIAS
Pústula Cisto
Massa semi-sólida ou cheia de líquido,
Bolha ou vesícula com secreção
encapsulada
purulenta.
No tecido subcutâneo ou na derme.
Exemplos: acne, impetigo, furúnculo,
Exemplos: cisto sebáceo, cisto
carbúnculo
epidermóides
LESÕES CUTÂNEAS PRIMÁRIAS
Nódulo/ Tumor

Massa sólida elevada e palpável.


Estende-se para dentro da derme mais
profundamente que uma pápula.

- Nódulo - 0,5 - 2cm; circunscrito


- Tumor – 1-2cm; os tumores nem sempre
apresentam bordas nítidas

Exemplos:
Nódulos: Lipoma, carcinoma de células
escamosas, injeção mal absorvida,
dermatofibroma.
Tumores: Lipoma maior, carcinoma
- Geralmente sobre uma
proeminência óssea.
- Ocorre devido a pressão, em
conjunto com cisalhamento, fricção. LESÃO
- Fatores de risco
• Diminuição da mobilidade POR
• Diminuição da percepção sensorial
• Nível de consciência PRESSÃO
• Incontinência fecal
ou urinaria
• Desnutrição
PATOGÊNESE DAS LESÃO POR PRESSÃO
Intensidade da pressão Duração da pressão Tolerância do tecido

Isquemia tecidual
 Baixa pressão por um Depende da
Morte tecidual período prolongado integridade do tecido
ou e das estruturas de
Hiperemia e Pressão com alta sustentação
Branqueamento intensidade por um
curto período
L Escala de Braden

E
S
Ã
O
P
O
R
P
R
E
S
S
Ã
O
L Escala de ELPO durante posicionamento do paciente na mesa operatória
E
S
Ã
O
P
O
R
P
R
E
S
S Cada item apresenta cinco subitens, pontuados de 1 a 5, sendo o somatório da escala um valor entre 7 e

à 35.
Considera-se paciente com risco maior para desenvolvimento de lesões (escore de 20 ou acima), e paciente
O com risco menor (escore 19 ou abaixo).
Estágio I
– Pele íntegra com área localizada de eritema que não
embranquece e que pode parecer diferente em pele de cor
escura.
– Presença de eritema que embranquece ou mudanças na
sensibilidade, temperatura ou consistência (endurecimento)
LESÃO
podem preceder as mudanças visuais.
A área pode estar dolorosa, firme, amolecida, mais quente
ou mais fria do tecido adjacente. Pode ser mais difícil de
POR
visualizar em pessoas com pele escura.

PRESSÃO
Estágio II – Perde de pele em espessura
parcial ou bolha.

Úlcera aberta rasa com leito róseo-avermelhado sem


esfacelo ou contusão. Pode apresentar-se como bolha
LESÃO
aberta. NÃO deve ser usado para lacerações de
pele, queimaduras por fita adesiva, dermatite POR
associada a incontinência, maceração ou escoriação

PRESSÃO
Estágio III – Perda de pele em espessura
completa (gordura visível)

Pode estar presente esfacelo, pode incluir escavação


e formação de túnel. Osso/tendão NÃO é visível.
LESÃO
POR
PRESSÃO
Estágio IV – Perda de tecido em espessura
completa (músculo/osso visível).

Osso, tendão, ligamento, cartilagem, tendão ou músculo


exposto, provável ocorrência de osteomielite. Pode
LESÃO
estar presente esfacelo. Frequentemente apresenta
escavação e formação de túnel. POR
PRESSÃO
NÃO estadiavel/ NÃO classificada:
perda de pele ou tecido em espessura
completa
LESÃO
POR
A profundidade real da úlcera está completamente
obscurecida por esfacelo (amarelo, cor d bronze,
cinza ou castanho

PRESSÃO
Suspeita de lesão tecidual profunda –
profundidade desconhecida

Área localizada púrpura ou marrom de pele intacta LESÃO


POR
PRESSÃO
LEITURA COMPLEMENTAR

• Segurança do paciente na prevenção de lesão por pressão. Disponível em:


http://eerp.usp.br/feridascronicas/recurso_educacional_lp_1_4.html

• Classificação das lesões por pressão - Consenso NPUAP 2016 - Adaptada culturalmente para
o Brasil. Disponível em: https://www.ibes.med.br/classificacao-das-lesoes-porpressao-consenso-
npuap-2016-adaptada-culturalmente-ao-brasil/
CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS
Inicio e duração Causas Implicações para cicatrização
Aguda Trauma, uma incisão cirúrgica As feridas são geralmente limpas e
Ferida que segue um processo reparadas. As bordas são limpas
reparador organizado e oportuno, e estão intactas.
resultando em restauração sustentada
na integridade anatômica e funcional
Crônica Comprometimento vascular, Exposição continua a agressão
Ferida que não segue um processo inflamação crônica ou impede a cicatrização da ferida.
organizado e oportuno para produzir agressões repetitivas ao tecido.
integridade anatômica e funcional.
PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO
Primeira intenção - ferida fechada
Incisão cirúrgica, ferida saturada ou grampeada.
Ocorre cicatrização por epitelização, fecha-se
rapidamente com cicatriz mínima.

Segunda intenção – bordas da ferida não aproximada


Úlceras por pressão e feridas que tenham perda de
tecido.
Ocorre cicatrização por formação de tecido de
granulação, contração e epitelização.
PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO
Terceira intenção - ferida deixada aberta por vários dias e
depois as bordas são aproximadas.
Feridas que são contaminadas e exigem observação a procura
de inflamação.
A cicatrização da ferida atrasa até que o risco esteja resolvido.
REPARO DAS FERIDAS
Hemostasia
• controlar a perda de sangue
• estabelecer o controle bacteriano
• vedar o defeito.

Os vasos sanguíneos lesados sofrem constrição e as plaquetas se reúnem para


parar o sangramento. Formação da fibrina.

Fase Inflamatória
• Histamina é secretada pelo tecido lesado e mastócito.
• Eritema, edema, calor, latejamento e exsudato.
• Ação dos leucócitos e síntese do colágeno.
• Leito de ferida limpo.
REPARO DAS FERIDAS

Fase Proliferativa
• Formação do tecido de granulação
• Rica vascularização e infiltração de macrófagos.

Remodelação
• É a última fase do processo e que pode durar meses.
• A densidade celular e a vascularização são diminuídas
• Remodelação do tecido cicatricial (formado na fase anterior).
• As fibras são realinhadas para aumentar a resistência do tecido e melhorar o
aspecto da cicatriz.
• Passa do vermelho escuro a um tom rosa claro.
ARTIGO CIENTÍFICO
Leitura complementar:

LOPES, C.M.M. et al. Escala de avaliação de risco para lesões decorrentes do posicionamento cirúrgico.
Rev. Latino Am Enferm. Ribeirão Preto, v. 24, 2016. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104- 11692016000100395&Ing=en&nrm=iso.
TIME X DIMEX
TIME X DIME
TIME
TIMERS
TIMERS
S E M I O LO G I A E
SEMIOTECNICA
DA REALIZAÇÃO
D O C U R AT I V O
AVALIANDO A FERIDA

1º - Avaliar o contexto geral (SAE)

2º - Avaliação da Ferida

3º - Preparo do leito e terapia tópica


O QUE AVALIAR?
• Causa da lesão: intencional ou cirúrgica, acidental ou
traumática.

• Conteúdo microbiano: limpa, contaminada, colonizada,


infectada.

• Fatores intrínsecos do paciente: nutrição, imunidade, peso,


doenças de base, uso de medicamentos.
Sistematização da Assistência de Enfermagem
Consulta de Enfermagem

1º MOMENTO
SAE
• Exame físico: Inspeção (visão e olfato) e palpação

• Qual a etiologia?
- Arterial
- Venosa
- Neuropático
- Traumática 2º MOMENTO
- Infecciosa
- Neoplásica AVALIAÇÃO
- Mista
DA FERIDA
• Localização anatômica

• Tamanho – comprimento, largura e profundidade

• Tipo e quantidade de tecido em porcentagem.


• Exsudato: quantidade, aspecto, odor

• Bordas, margens: aderida, perfundida, macerada,


descolada, fibrótica, hiperqueratose.

• Pele perilesional,: edema, coloração, temperatura,


endurecimento, descamação.
2º MOMENTO
AVALIAÇÃO
DA FERIDA
Localização anatômica
MEDIÇÃO DAS FERIDAS
• Fornece de maneira objetiva os
parâmetros que indicam a evolução
cicatricial.
• Use aparelhos descartáveis de medida
para avaliar largura e comprimento.
Tamanho em cm do diâmetro. Utilize
régua, medidores ou maquina fotográfica.
• Meça a profundidade utilizando um palito
com algodão na ponta, swabs, sondas.

Técnica de mensuração de solapamento da ferida


Evolução da lesão
Tecido de Granulação

Avaliar tipo e quantidade


dos tecidos. Quantidade
em porcentagem e nível É vermelho e úmido,
de umidade (seco ou composto por vasos
úmido). sanguíneos novos, indica
progressão para cicatrização.
Epitelização

Tecido de cor rosada, indicativo de


encerramento da ferida.
Geralmente surge a partir das
margens.
Esfacelo

Substância em cordões fixadas ao


leito da ferido. Tecido amarelo ou
branco mole. Precisa ser removido
antes que a ferida esteja pronta
pra fechar.
Escara
Necrose úmida

Tecido necrótico, negro ou


Necrose seca marrom, firmemente aderida ao
leito da ferida, também precisa ser
retirado.
Avaliar:
• Aspecto/tipo
TIPOS DE EXSUDATO
- seroso
- sanguinolento
- serosanguinolento
- purulento
- nenhum
- piosanguinolento
• Odor
• Quantidade
- 0 (nenhum)
- + (pouco)
- ++ (moderado)
- +++(intenso)
- ++++(abundante)
• Consistência
AVALIAÇÃO DAS BORDAS/MARGENS
Hiperemiada Esbranquiçada
Hiperqueratose
Edemaciada

Necrótica Regular Endurecidas


Macerada Irregular Edemaciadas
Aderidas Isquemiadas
Deslocadas Necrosadas
Maceradas Queratosadas
Ressecada Epitelizadas
Descamativas Granuladas
AVALIAÇÃO DA PELE PERILESIONAL
Integra
Escurecida
Hiperemiada
Isquemiada
Macia
Ressecada
Descamativa Fina
Macerada Edemaciada
Descamativa Endurecida
Macerada e Fissurada
espessa Queratosada,
Quente
Frio
Com hematoma
Com sinais alérgicos
COMO VOCÊ AVALIARIA ESTA LESÃO?
AVALIAÇÃO DA CICATRIZAÇÃO
Evolução positiva
Diminuição da lesão
Redução de tecidos
desvitalizados.

Evolução negativa
Aumento da lesão
Aumento do tecido necrótico
Sistematização da Assistência de Enfermagem
Consulta de Enfermagem

Anotações de Enfermagem
• Características da lesão
• Informações do cliente
• Procedimento realizado
• Produto ou medicamento realizado

Impresso específico ou evolução


manual.
DESCRIÇÃO DA FERIDA
Como você evoluiria esta lesão...
DESCRIÇÃO DA FERIDA
DESCRIÇÃO DA FERIDA
Como você evoluiria esta lesão...
DESCRIÇÃO DA FERIDA
DESCRIÇÃO DA FERIDA
Como você evoluiria esta lesão...
DESCRIÇÃO DA FERIDA
DESCRIÇÃO DA FERIDA
Como você evoluiria esta lesão...
DESCRIÇÃO DA FERIDA
DESCRIÇÃO DA FERIDA

NUNCA ESQUECER!
• Localização anatômica NÃO devemos descrever uma
ferida somente olhando para ela,
• Tamanho e profundidade devemos sempre examina-la
• Tipo e quantidade de tecido utilizando todos os instrumentos
• Exsudato de avaliação: palpar, tocar,
observar, cheirar e questionar se
• Bordas/margens possível.
• Pele perilesão Devemos obedecer a ordem “de
dentro para fora” da ferida para
facilitar quem lê a descrição.
Existe cobertura ideal?

3º PREPARO
DO LEITO E
TERAPIA
TÓPICA
SELEÇÃO DO PRODUTO Embora curativos sozinhos não cicatrizem
feridas, sua correta seleção pode facilitar a
cicatrização.

Bolton et al, 1990


Qual o tipo de ferida?
Qual fase da 3º PREPARO
cicatrização? DO LEITO E
Como é o exsudato? TERAPIA
Qual o melhor TÓPICA
curativo?
P
r
T É C N I C A D E C U R AT I V O
e É UM MEIO TERAPÊUTICO QUE CONSISTE NA LIMPEZA E
p APLICAÇÃO DE UMA COBERTURA ESTÉRIL EM UMA
FERIDA, QUANDO NECESSÁRIO, COM A FINALIDADE DE
a P R O M O V E R A R Á P I D A C I C AT R I Z A Ç Ã O E P R E V E N I R A
r C O N TA M I N A Ç Ã O O U I N F E C Ç Ã O
o
Finalidades
• Reduzir edemas;
d • Limpar a ferida;
• Promover a cicatrização, eliminando • Drenar e/ou absorver secreções e
o exsudatos inflamatórios; •
fatores que possam retardá-la;
• Tratar e prevenir infecções; • Diminuir odor;
l • Prevenir contaminação exógena; • Manter a umidade da ferida;
e • Remover corpos estranhos; • Fornecer isolamento térmico;
• Dar conforto psicológico ao paciente;
i • Proteger a ferida contra traumas
mecânicos; • Diminuir a intensidade da dor;
t • Limitar a movimentação em torno da
• Promover hemostasia;
o ferida.
• Fazer desbridamento mecânico e remover
tecidos necróticos;
MATERIAIS NECESSÁRIOS Tipos de Curativo:
• Bandeja; Curativo semi-oclusivo: Este tipo de curativo é
• EPI’s (jaleco, luva de procedimento/estéril, máscara, absorvente, e comumente utilizado em feridas
óculos); cirúrgicas, drenos, feridas exsudativas,
• Gazes estéreis; absorvendo o exsudato e isolando-o da pele
• Solução fisiológica 0,9%; adjacente saudável.
• Clorexidina degermante 4%; Curativo oclusivo: não permite a entrada de ar
• Clorexidine alcoólica 0,5%; ou fluídos, atua como barreira mecânica, impede
• Seringa de 20 ml; a perda de fluídos, promove isolamento térmico,
• Agulha 30x10; veda a ferida, a fim de impedir enfisema, e
• Micropore; formação de crosta.
• Tesoura;
• Saco plástico; Curativo compressivo: Utilizado para reduzir o
• Pacote de curativo; fluxo sanguíneo, promover a estase e ajudar na
• Chumaço; aproximação das extremidades da lesão.
• Cobertura primária selecionada (conforme Curativos abertos: São realizados em ferimentos
avaliação do enfermeiro ou prescrição de que não há necessidade de serem ocluídos.
enfermagem); Feridas cirúrgicas limpas após 24 horas, cortes
• Ataduras; pequenos, suturas, escoriações, etc são exemplos
• Régua de papel deste tipo de curativo.
- Curativos primários - quando usados em contato direto com o tecido lesado
- Curativo secundários - quando colocados sobre o curativo primário, utilizado para manter a
umidade adequada.

Vantagens do meio úmido: - Evitar traumas; - Reduzir a dor; - Manter a temperatura; - Remover
tecido necrótico; - Impedir a formação de esfacelos; - Estimular a formação de tecido viável; -
Promover maior vascularização.

SECUNDÁRIO

PRIMÁRIO
DESBRIDAMENTO
Pode ser efetuado através de técnica cirúrgica, mecânica, enzimática ou autolítica.

Através da
cobertura utilizada
Separar o material e se paramentar Retirar a cobertura anterior umedecendo
se necessário

Limpeza com SF0,9% do menos


contaminado para o mais contaminado. Escolha e aplicação da cobertura
adequada.

Datar a cobertura e evoluir.


POLIHEXAMETILENO DE BIGUANIDA (PHMB)
CLASSIFICAÇÃO EDESCRIÇÃO AÇÕES DO PRODUTO
• Tem ação letal ou
• Poli-hexametileno biagunida ou
• pili-hexanida(0,1%) e
inibitória da reprodução
undecilenamidopropilbetain a (0,1%). microbiana, fragmentando e
removendo as crostas da lesão
(biofilme).

• NÃO afeta a integridade dos


tecidos expostos..
PHMB

INDICAÇÕES
CONTRA INDICAÇÕES
• Tratamento tópico para todos
os tipos de feridas infectadas •Queimaduras grau III
ou não, limpeza de feridas, e IV;
controle de agentes
patogênicos, assepsia da •Aplicação em
pele e redução de odores. cartilagem hialina.
•No primeiro trimestre
• Não apresenta resistência
bac teriana e tem ação da gravidez
residual.
PHMB
VANTAGENS DESVANTAGENS
• Fácil e simples de usar.
• Hipersensibilidade ao
• Aplicação prática.
produto
• Princípio ativo com baixo potencial
alergênico.
• Permanece aberto por até 08 semanas. • Técnica de uso: APLICAR
• Não há risco de novas
contaminações da feridas. diretamente no
• Absorve odores ferida.
• Compatível com curativos
leito da ferida (irrigação) ou
comumente usados.
umedecendo a gaze
• Clinicamente aprovado.
deixando por 5 a 15 minutos
CLOREXIDINA:SOLUÇÃO ALCOOLICA
0,5%OU DEGERMANTEA 2%OU 4%)
Digluc o nato de clorexidina AÇÕES DO PRODUTO

• Bactericida tanto para bactérias


gram-positivas como gram-
negativas.
• A ação germicida ocorre devido a
mudanças fisiológicas e citológicas;

• Ocorre destruição da membrana


citoplasmática bacteriana...
CLOREXIDINA DEGERMANTE
CONTRA INDICAÇÕES
• Feridas com cicatrização
INDICAÇÕES por segunda e terceira
• Antissepsia da pele integra e mucosa
intenção
pericateteres, cateteres vasculares e
fixadores externos com a finalidade de
prevenir a colonizaçã o. TÉCNICA DE USO:
Alcoólica: Após a limpeza do
• Atividade germicida mantem-se na
local, secar e aplicar
presenç a de materiais orgânico Degermante: realizar a
degermação com soro
fisiológico e retirando o excesso
AGE - ACIDOS GRAXOS ESSENCIAIS
CLASSIFICAÇÃO EDESCRIÇÃO AÇÕES DO PRODUTO
Loç ão oleosa a base de ácidos • Atua no processo de cicatrização,

graxos essenciais (AGE) e aumentando a permeabilidade

vitaminas que revitaliza a pele. celular estimulando sua

proliferação.
Possui aç ão hidratante e

mantém o equilíbrio hídric o


AGE - ACIDOS GRAXOS ESSENCIAIS

CONTRA INDICAÇÕES
INDICAÇÕES •Lesões infectadas;
•Lesões abertas não •lesões em
infectadas; cicatrização por
primeira intenção.
• Lesões por pressão
Troca diária, com uso de cobertura não aderente associada,
além de cobertura secundária, se necessário.
•ATÉ MESMO EM 12 HORAS.
AGE - ACIDOS GRAXOS ESSENCIAIS
VANTAGENS DESVANTAGENS

• Manutenção do meio • Hipersensibilidade ao


úmido; produto

Técnica de uso:
1. Realizara limpeza do leito da lesão c om S.F. 0,9%;
2. Removersujidadese exsudato, se necessário;
3. Aplicar fina camada de AGE sobre o leito da lesão e ocluir com
gaze não aderente;
4. Realizarcobertura secundária,se necessário

Pode ser associado a outras coberturas não absortivas


ALGINATO DE CÁLCIO
CLASSIFICAÇÃO EDESCRIÇÃO
• Fibras de acido algínico (acido
gulurônico e acido manurônico)

• Extraído das algas marinhas marrons


AÇÕES DO PRODUTO
• Através da troca iônica promove
(Laminaria).
a hemostasia;
• C ontem também íons de cálcio e
sódio. • Possui alta capacidade de
• Apresenta-se em forma de placa, absorver exsudato, formando um
gel, em fita ou cordão estéril.
gel que mantem a umidade,
promove a granulação, auxilia o
debridamento autolítico.
ALGINATO DE CÁLCIO
INDICAÇÕES CONTRA INDICAÇÕES
• Feridas com ou sem
• Feridas com pouca
infecção, com exsudato de
moderado a intenso, c om ou
drenagem de exsudato,

sem tecido necrótico e com feridas superfic iais e


ou sem sangramento. queimaduras.

• A frequência de trocas é de acordo com a quantidade de exsudato e


orientação do fabricante.

• A cobertura secundária deverá ser trocada quando houver nec e ssidade.


ALGINATO DE CÁLCIO
VANTAGENS
• Média Absorção • Pode ser recortado DESVANTAGENS
• Rápida Absorção • Diminui a frequência • Ressecamento
de troca • Precisa de curativo secundário
• Hemostático
• Pode ter odor desagradável

Técnica de uso:
1. ELE pode ser recortado, mas deve utilizar tesoura estéril, manusear c om
luvas ou pinç a s estéreis.
• Fácil Aplicação
2. O alginato de cálcio FUNCIONA como uma placa de absorção horizontal deve ser
recortado do tamanho correto não deixando que ultrapasse a borda evitando a maceração da
pele ao redor da ferida,.
3. Deve ser ocluído com cobertura secundária estéril.
4. Feridas cavitárias, utilizar forma de fita, preenchendo o espaço
parcialmente.
28/01/2018

20/02/2018
GAZE DE RAYON COM AGE

CLASSIFICAÇÃO EDESCRIÇÃO AÇÕES DO PRODUTO


• Gaze de Rayon Sachê embebida • Ela mantem a umidade da ferida promovendo
a quimiotaxia (atração de leuc ócitos) e
em Óleo Dermoprotetor à base de
angiogênese (formação de novos vasos
AGE (ácidos graxos essenciais), sanguíneos), e ac eleram o processo de
lecitina de soja, óleo de copaíba, granula ção tec idual.

óleo de maleleuca, TCM • A aplicação tópica em pele integra tem


(Triglicerídeos da Cadeia Média), grande absorção: forma uma película
protetora, previne escoriações, devido a alta
Vitamina A e Vitamina E.
capacidade de hidratação, e proporciona
nutrição celular local
GAZE DE RAYON COM AGE
INDICAÇÕES CONTRA INDICAÇÕES
• Feridas agudas, crônicas e com • Nos casos de hipergranulação
perda de tecido.
e hipersensibilidade
• Queimaduras de 1ºe 2ºgrau.

• Dermatites associadas por


incontinência, PeriGastrostomias e
Peri-Lesões.

Técnica de uso:
•Irrigar o leito da lesão com soro fisiológico a 0,9 %, remover o exsudato e tecido
desvitalizado, se necessário.
•Aplicar a gaze de Rayon diretamente no leito da ulcera ate a próxima troca.
•Ocluir com cobertura secundária (gaze úmida) e fixar.
•A periodicidade de troca a cada 24 horas.
BOTA DE UNNA
CLASSIFICAÇÃO EDESCRIÇÃO AÇÕES DO PRODUTO
• Bandagem de poliéster e • Promove facilitação do retorno
algodão impregnada de venoso, auxiliando no
óxido de zinco tratamento de úlc eras

venosas. Diminui edema de


MMII.

• Troca semanal
ou quando se
fizer necessário
BOTA DE UNNA
INDICAÇÕES
úlc eras
CONTRA INDICAÇÕES
• Tratamento de
venosas, edemas linfáticos, • Úlceras arteriais e úlceras
eczemas e tromboflebites mistas; Presença de

infecção ou miíase.

DESVANTAGENS
VANTAGENS
• .Pode ser prejudicial se
• Troca semanal conduta indicada de
maneira errada
TÉCNICA DE USO:
Evolução...

18/02/2018

24/05/2018
CARVÃO ATIVADO

CLASSIFICAÇÃO EDESCRIÇÃO AÇÕES DO PRODUTO


• Curativo estéril com ação
• Composta de carvão ativado,
e impregnado com prata a bac tericida favorece

0,15%, envolto externamente desbridamento autolítico,


• Mantém a umidade e
por uma película de nylon
temperatura adequadas à
pouco aderente e selada em
cicatrização, elimina os odores
• toda a sua extensão. desagradáveis.
CARVÃO ATIVADO
INDICAÇÕES CONTRA INDICAÇÕES
• feridas com moderada a intensa . feridas não muito exsudativa
exsudação, com ou sem
superficiais, recobertas por
infe c ç ão,
lesões, com sangramento, com
• com ou sem tecido necrótico, exposição óssea e tendinosa, e
feridas c a vitárias e feridasfétidas
nas queimaduras.

•Frequência de troca:
•Trocar quando houver saturação da cobertura, não ultrapassando de 7 dias após aplicação.
• A cobertura secundária pode ser trocada sem a troca da placa se ainda não estiver
saturada.
•Em feridas cavitárias unir as 4 pontas da cobertura formando “trouxa” e introduzir na
ferida mantendo as pontas para fora da superfície, facilitando a retirada.
CARVÃO ATIVADO
DESVANTAGENS

VANTAGENS • Não deve ser cortado devido a liberaç ão

• A colocação pode ser sobre a do c arvão no leito da ferida, o que poderá

ferida ou em qualquer uma das oc asionar a queimadura dos tecidos ou

faces. formar granuloma.

• Requer cobertura secundária.

•IMPORTANTE:
•Não utilizar topicamente o carvão ativado que é
empregado no tratamento de intoxicações gastrointestinais, pois existe o risco de
provocar absorção do produto.
•Quando reduzir o exsudato e o odor e houver granulação da ferida, substituir o
carvão ativado por outro tipo de curativo que promova a manutenção do meio
úmido
TÉCNIC A DE USO:

Evolução...

29/03/2018
08/04/2018
HIDROCOLÓIDE
CLASSIFICAÇÃO EDESCRIÇÃO AÇÕES DO PRODUTO
• Base de Carboximetilcelulose, • Estimula angiogênese e manutenção
pectina e gelatina. do meio úmido ideal.
HIDROCOLÓIDE
INDICAÇÕES CONTRA INDICAÇÕES
• Feridas superficiais e não .Feridas infectadas, feridas com
infe c tadas. Ferida s c om
cavidades, e com excesso de
nenhuma, pouca ou
moderada exsudaç ão. tecido desvitalizado

Frequência de troca:
• Pode permanecer por até 7 dias.
• Troca quando saturado (aumento da espessura e
mudança de coloração).
HIDROCOLÓIDE
VANTAGENS DESVANTAGENS
•Diminuiçã o do número • Dificuldade na visualização

de trocas dispensa do exsudato bem como o

utilização de curativo odor característico de


dissolução da cobertura.
secundário, impermeável.

Remover a plac a c uidadosamente pressionando


pele c om mão não dominante e trac ionando o
curativo paralelamente à pele para remoção sem
traumas.
HIDROCOLÓIDE
TÉCNIC A DE USO:
1. Realizar a limpeza do leito da lesão;

2. Remover exsudato e tecido desvitalizado se necessário;

3. Aplicar sem dobras e sem contato com adesivo.

4. Deve ser deixada margem


de, no mínimo, 2 cm além da ferida ou curativo primário.

4. 4 - Ocluir com cobertura secundária estéril


HIDROGEL
CLASSIFICAÇÃO EDESCRIÇÃO AÇÕES DO PRODUTO
• Gel transparente, hidroativo, • Desbridamento autolítico;
amorfo, c omposto de água • Amolece o desvitalizado;
purificada,
• Manutenção do meio úmido;
carboximetilcelulose e
• Estimula a liberaç ão de
alginato de sódio.
exsudato
HIDROGEL
INDICAÇÕES CONTRA INDICAÇÕES
• Lesões minimamente exsudativas ou sec as;
• Feridas altamente exsudativas;
• Lesões por pressão;
• Lesão por pressão ca tegoria I;
• Lesões c linic amente não infectadas;

• Lesões granuladas;
• Feridas infectadas

• Lesões nec rótic as; Frequência de troca:


24 A 72 HORAS , variando conforme quantidade de exsudato
• Lesões dolorosas;

Em caso de lesões mais profundas poderá


ser feito preenchimento de 50% da
cavidade com gel antes de colocar a
placa de filme transparente ou hidrocoloide
HIDROGEL
VANTAGENS
DESVANTAGENS
• Sem trauma na remoção;
• Manutenção do meio • Maceração de bordas;
úmido;
• Redução da dor;
• Adaptável o formato do
leito da ferida;
Técnica de uso:
1.Realizar a limpeza do leito da lesão com S.F. 0,9%;
2.Remover tecido desvitalizado e resíduo do gel sem traumatizar o tecido de
epitelização.
3.Aplicar uma fina camada sobre a lesão;
4.Ocluir gaze não aderente seguido de compressa de gaze e atadura quando
necessário
COLAGENASE
Evolução...
24/03/2018 28/03/2018
HIDROFIBRA COM PRATA
CLASSIFICAÇÃO EDESCRIÇÃO AÇÕES DO PRODUTO
• curativo não te c ido • Inativaras bactériasretiradasdo leito da

composto fibras ferida e retidasdentro da fibra da


por
cobertura.
agrupadas de
• Tem c a pacidade de absorver de moderado
carboximeitilcelulose sódica a intenso exsudato formando um gel coeso,
e 1,2%de prata iônica. que se adapta à superfície da ferida
formando meio úmido, promovendo
debridamento autolítico.

• Sua absorç ã o ocorre na vertic a l e


horizontal.
HIDROFIBRA COM PRATA
INDICAÇÕES CONTRA INDICAÇÕES
• feridas profundas e tunelizadas, até mesmo
• reações alérgicas ou
com exposição óssea e em feridas altamente
exsudativas com ou sem infecção
sensibilidade aos
(prioritariamente com infecção), com ou sem componentes do produto e
tecido necrótico, feridas cavitárias (utilizar fita);
feridas pouco exsudativas.
• queimaduras de profundidade parc ial (2º grau)
e feridas estagnadas.

• Frequência de troca:
• Trocar quando houver saturação da cobertura ou extravasamento de exsudato, não
ultrapassando 7 dias após a aplicação.
• Em feridas cavitarias introduzir a fita preenchendo o espaço parcialmente, deixando
margem mínima de 2,5 cm da fita para fora da superfície para facilitar a retirada
HIDROFIBRA COM PRATA
• VANTAGENS DESVANTAGENS
• Produtos com alternativas não tóxicas;
• Necessita de curativo secundário;
• Cobertura de amplo espectro;
• Potencial para redução do odor da • Ressecamento
ferida;
• Formação de barreira bacteriana; • Queixas de dor

Técnica de uso:
1. Realizar a limpeza do leito da lesão com S.F. 0,9% ou água destilada (vide
orientações do fabricante);
2. Remover tecidos desvitalizados e exsudato se
necessário;
3. Cobrir o leito da lesão com curativo antimicrobiano preenchendo cavidades, caso
necessário;
4. Realizar cobertura secundária se necessário.
IMPORTANT
E:

Evolução...
ESPUMA DE POLIURETANO DE HIDROPOLÍMEROS
CLASSIFICAÇÃO EDESCRIÇÃO AÇÕES DO PRODUTO
• Espuma de poliuretano • Apresenta camadas ou lâminas superpostas,
mac ias, na forma de pla c a;
hidropolímero c om • E estéril, não aderente ao leito da lesão, com
pequenas células capazes capacidade absortiva, podendo ser
semipermeável a impermeável a trocas gasosas
de absorver fluidos e impedir e agua, bem como bactérias.
seu retorno ao leito da ferida. • Possui espessura variada. A camada externa
pode ser adesiva ou não, ou apenas c om bordas
• Pode vir associada com adesivas, dependendo do fabricante.
prata, e/ou silicone. • A espuma não adesiva requer cobertura
secundária.
• A cobertura de espuma com prata além de
absorver o excesso do exsudato da lesão pelo
contato da camada hidrofílica na ferida,
também controla o número de microorganismos
do seu leito.
ESPUMA DE POLIURETANO DE HIDROPOLÍMEROS
INDICAÇÕES CONTRA INDICAÇÕES
• ferida com moderada a intensa exsudação, • Não deve ser utilizado em usuários
com ou sem infecção (prioritariamente com c om sensibilidade a prata.
infecção), com ou sem tecido necrótico, • Não deve ser utilizado c om
queimaduras de 2o ou 3o grau e feridas soluções de hipoclorito ou

estagnadas.. peróxido de hidrogênio, pois


ocorre inativa.

Frequência da troca:
• Pode permanecer por até 7 dias. Troca quando presença de fluido nas bordas.
• Este tempo esta relacionado com o volume de exsudato drenado.
• A placa pode ser recortada, utilizando-se tesoura estéril, deixando uma borda de
01 a 02 cm que recubra a pele integra adjacente.
• Pode causar coloração escura no leito da ferida
ESPUMA DE POLIURETANO DE HIDROPOLÍMEROS
VANTAGENS DESVANTAGENS
• Diminuição do número de • Dificuldade na visualização
trocas. do exsudato.

Técnica de uso:
• aplicar diretamente sobre a ferida de forma que ultrapasse a borda da ferida
em pelo menos 2 cm em toda a sua extensão.

• Trocar quando houver saturação da cobertura ou extravasamento do exsudato,


não ultrapassando de 7 dias após a aplicação.
RESOLUÇÃO COFEN Nº 567/2018

Aprova a regulamentação da atuação da equipe de enfermagem no


cuidado aos pacientes com feridas. Com ações específicas para cada
categoria, a norma atribui ao enfermeiro participar da avaliação,
elaboração de protocolos, seleção e indicação de novas tecnologias
em prevenção e tratamento de pessoas com feridas.

Além de prescrever e executar curativos em todos os tipos de


feridas, o texto cita a autonomia dos enfermeiros para abertura de
clínica ou consultório de prevenção e cuidado de pessoas com
feridas, respeitadas as competências técnicas e legais, e atribui a eles
a função de supervisionar a atuação dos técnicos e auxiliares de
enfermagem no tratamento desses pacientes.
Procedimento Operacional Padrão da Comissão de
Prevenção e Tratamento de Feridas do Hospital Universitário
Gafrée e Guinle. Disponível em:
http://www2.ebserh.gov.br/documents/1132789/1132848/PO
P+8.2_COBERTURAS+PA RA+FERIDAS.pdf/8fcd67a5-2f5c-
Aprenda +
4a84-9a87-36afdc21d725
• Risco de lesão por pressão
• Integridade da pele prejudicada
• Risco de integridade da pele prejudicada
• Integridade tissular prejudicada
• Risco de integridade tissular prejudicada


Risco de lesão
Risco de infecção no sítio cirúrgico
POSSÍVEIS
• Distúrbio na imagem corporal DIAGNÓSTICOS
• Deambulação prejudicada
• Levantar-se prejudicado DE


Mobilidade com cadeira de rodas prejudicada
Mobilidade física prejudicada
ENFERMAGEM
• Mobilidade no leito prejudicada
• Sentar-se prejudicado
• Risco de síndrome do desuso
• Incontinência urinária reflexa
• Incontinência intestinal
• Conforto prejudicado
• Questão 1: Lesão por pressão é um dano localizado na pele e/ou
tecidos moles subjacentes, geralmente sobre uma proeminência
óssea ou relacionada ao uso de dispositivo médico ou a outro
artefato. Com base nesta premissa, assinale a alternativa correta
com relação a Classificação das Lesões por Pressão, baseada no
consenso NPUAP (2016).
a) Lesão por pressão estágio 1: Pele íntegra com área localizada de

ATIVIDADE
eritema que não embranquece e que pode parecer diferente em pele
de cor escura.
b) Lesão por pressão estágio 4: Perda da pele em sua espessura
parcial com exposição da derme. O leito da ferida é viável, de
coloração rosa ou vermelha, úmido e pode também apresentar-se AUTÔNOMA
AURA
como uma bolha intacta (preenchida com exsudato seroso) ou
rompida.
c) Lesão por pressão estágio 3: Perda da pele em sua espessura total e
perda tissular com exposição ou palpação direta da fáscia, músculo,
tendão, ligamento, cartilagem ou osso.
d) Lesão por pressão estágio 2: Perda da pele em sua espessura total
na qual a gordura é visível e, frequentemente, tecido de granulação e
epíbole (lesão com bordas enroladas) estão presentes.
e) Lesão por pressão não classificável: Pele intacta ou não, com área
localizada e persistente de descoloração vermelha escura, marrom ou
púrpura que não embranquece ou separação epidérmica que mostra
lesão com leito escurecido ou bolha com exsudato sanguinolento.
• Questão 2: De acordo com a Resolução do
COFEN nº501/2015, é competência privativa
do enfermeiro a seguinte atividade:

a) Realizar curativos de feridas em Estágio III e


IV. ATIVIDADE
b) Orientar o paciente quanto aos procedimentos
realizados e aos cuidados com a ferida.
AUTÔNOMA
c) Manter-se atualizado participando de AURA
programas de educação permanente.
d) Registrar no prontuário do paciente a
característica da ferida, procedimentos
executados, bem como as queixas apresentadas
e/ou qualquer anormalidade.
e) Realizar curativo nas feridas em estágio I e II.
• Questão 1: A enfermeira Maria
procederá com o curativo de uma
lesão por pressão estágio III com
importante quantidade de esfacelos e
tecido necrótico. Aponte a cobertura ATIVIDADE
indicada para este tipo de situação. AUTÔNOMA
AURA
a) AGE
b) Carvão ativado
c) Creme de barreira
d) Hidrocoloide
e) Colagenase
Questão 2: De acordo com cada tipo de cobertura,
é necessário que o enfermeiro atente para o
período de troca desta. Diante de uma situação em
que o paciente encontra-se com uma lesão por
pressão estágio IV, infectada e bastante exsudativa a
enfermeira Michelle utilizou como cobertura o
Alginato de Cálcio. Sobre esta cobertura e diante ATIVIDADE
do quadro clínico acima, qual tempo máximo para
que a enfermeira Michelle proceda com a troca AUTÔNOMA
deste curativo?
AURA
a) Até 24 horas
b) De 6/6h
c) Uma vez ao dia
d) Até 48 horas
e) De 12/12h

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