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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ

CAMPUS LUIZ MENEGHEL


CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (DSTs)


INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (IST)
Discentes: RAFAELY DA SILVA BATISTA
LETICIA AYUMI SADA FUJITA
MARIA PAULA CLARO
ONDINA CLARA EUFLAUZINO DA SILVA
ELISABETE TAIOQUI
ANDRESSA DOMINGUES SILVA
YASMIN GABRIELLE FERNANDES PUJONI
LARISSA ANDRIELLE DE OLIVEIRA VIEIRA
AMANDA HOLANDA LOURENÇO
Introdução
As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) estão entre os problemas de saúde
pública mais comuns em todo o mundo (SECRETARIA DE ESTADO DA
SAÚDE, 2006).

Termo Modificado para IST, por nem todas as infecções causam a doença
imediatamente.
São doenças causadas por vírus, bactérias ou outros micróbios que se transmite,
principalmente, através das relações sexuais sem o uso de preservativo com uma
pessoa que esteja infectada, e geralmente se manifestam por meio de feridas,
corrimentos, bolhas ou verrugas (SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE,
2006).
Algumas ISTs podem não apresentar sintomas, e isso requer que, se fizerem
sexo sem camisinha, procurem o serviço de saúde para consulta com um
profissional de saúde periodicamente.

Essas doenças quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir


para complicações graves, como infertilidades, câncer e até a morte.

Algumas ISTs, como a sífilis, a hepatite B e a Aids, podem ser transmitidas


também através do sangue contaminado durante a gravidez para o bebê, se a
mãe estiver contaminada. E, no caso da Aids, também na amamentação.
Em 1999, a Organização Mundial de Saúde (OMS) estimou um total de 340
milhões de casos novos por ano de DST curáveis em todo o mundo, entre 15
e 49 anos, 10 a 12 milhões destes casos no Brasil.

De acordo com OMS, as estimativas de infecções de transmissão sexual na


população sexualmente ativa, a cada ano, são:
 Sífilis: 937.000
 Gonorreia: 1.541.800
 Clamídia: 1.967.200
 Herpes genital: 640.900
 HPV: 685.400
A maioria das doenças sexualmente transmissíveis tem cura, mas devem ser
corretamente diagnosticadas e tratadas por profissionais de saúde (IST-AIDS
HEPATITES VIRAIS, 2017).

Pela tamanha importância e controle, as IST devem ser priorizadas. A


assistência às IST deve ser realizada de forma integrada pelo Programa de
Saúde da Família, Unidades Básicas de Saúde (UBS) e serviços de
referência regionalizados (SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE, 2006).
HPV
HPV
Transmissão: Sexual, Vertical ou Fômites;

200 tipos divido em 2 grupos;

Sendo de maioria assintomáticas ou


inaparentes;

Estado latente;

Fatores determinantes;

Opções Terapêuticas: Exérese cirúrgica (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2015).


CÂNCER
Estágio Progressivo;

Colo uterino;

Pode ocorrer sangramento, corrimento e odor.

Tipos: 16 e 18;

Prevenção: vacina, camisinha e exame preventivo.

(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2015).


ORIENTAÇÃO/PREVENÇÃO
Exame Preventivo Papanicolaou (previna o câncer do colo do útero);

Vacina em adolescentes;

Sexo Seguro (preservativo);

(OSIS; DUARTE; SOUSA, 2014).


HIV
HIV
É um retrovírus, causador da AIDS. Ele ataca as células do
sistema imunológico, principalmente os linfócitos T CD4+.

Desde a infecção até a manifestação de seus sintomas pode levar


algum tempo.

AIDS pode ser considerado o estágio mais avançado do HIV.


(Departamento de vigilância , 2017)
HIV x AIDS
HIV AIDS

É um vírus que ao infectar Pode ser considerado o


o organismo invade as estágio mais avançado da
células com o objetivo de doença, onde o organismo
se multiplicar, destrói as está imuno depressivo.
células infectando outras.
Sinais e Sintomas
Os sinais e sintomas variam de acordo com a fase da
doença:


Fase aguda: em muitos casos os sintomas passam
despercebidos por ser muito parecidos com os de um
resfriado, como febre e mal-estar


Fase sintomática inicial: essa fase se caracteriza por
níveis de linfócitos muito abaixo do normal. Os principais
sintomas são: febre, diarreia, suores noturnos e
emagrecimento.


Aids: é o momento em que pode ocorrer várias doenças
oportunistas. (Departamento de vigilância , 2017)
Diagnóstico
O diagnóstico é feito através de coleta de
sangue. Pode ser feito também através dos
testes rápidos que dão o resultado após 30
minutos, com apenas uma gota de sangue.
Os testes podem ser feito em qualquer
unidade de saúde ou Centros de Testagem e
Aconselhamento – CTA. Os testes devem ser
realizados 30 dias após relação sexual sem
proteção ou qualquer situação de risco
sofrida pelo indivíduo. (Publicação do
Fundo das Nações Unidas para a Infância em
cooperação com a Organização Mundial da
Saúde e o UNAIDS, Setembro 1998)
Tratamento
Requer acompanhamento com o médico regularmente.

São usados medicamentos da classe dos antiviróticos.

O tratamento mais eficaz consiste na combinação de terapias com três


antiviróticos, porém, nem sempre é possível devido ao seu alto custo.

Esse tratamento requer cuidados médicos e vigilância atenta, os


pacientes teriam que tomar cerca de 15 a 20 comprimidos por dia.
Devido ao alto custo e o desconforto gerado tanto pra equipe médica como
pro paciente a OMS não inclui essa terapia na Lista Tipo de Medicamentos
Essenciais.

Na maioria dos casos é usado um conjunto de antibióticos e analgésicos nos


últimos estágios da doença. (Publicação do Fundo das Nações Unidas para a
Infância em cooperação com a Organização Mundial da Saúde e o UNAIDS,
1998)
Prevenção/Orientação

Uso da camisinha masculina ou feminina

Ações de prevenção

Diagnóstico e tratamento das DSTs

Testagem para HIV,

Profilaxia pós-exposição ao HIV

Prevenção da transmissão vertical de HIV tratamento
antirretroviral. (Departamento de Vigilância, 2017)
Artigo: A representação do portador
do vírus da imunodeficiência
humana sobre o tratamento com os
antiviróticos.
GONORRÉIA
GONORRÉIA
É doença infecciosa do trato urogenital, bacteriana, transmitida
quase que exclusivamente por contato sexual ou perinatal. É
causada pela N. gornorhoear, um diplococo Gram-Negativo.
(HANDSFIELD H.H; WIESNER P.J; HOLMES K.K, 1976).

Esta é uma das mais comuns entre as doenças transmitidas


sexualmente. De seis a oito dias após a o ato sexual, a pessoa
começa a sentir, porém em mulheres ela pode ser assintomatica.
(HANDSFIELD H.H; WIESNER P.J; HOLMES K.K, 1976).
A uretrite aguda representa a manifestação predominante no homens.

Sinais e sintomas:
 Dor e ardência ao urinar
 Secreção abundante de pus pela uretra
 Dor ou inchaço em um dos testículos.

(HANDSFIELD H.H; WIESNER P.J; HOLMES K.K, 1976)


Na mulher o locus primário da infecção genital situa-se na
endocervice, porém a evolução natural da gonococcia na mulher
continua menos compreendida que no homem, parcialmente pela
frequência de co-infecção com outros patógenos, como Chlamydia
trachomatis e Trichomonas vaginalis.

(HANDSFIELD H.H; WIESNER P.J; HOLMES K.K, 1976)


SINAIS E SINTOMAS:

 Aumento no corrimento vaginal, que passa a ter cor amarelada e odor


desagradável
 Dor e ardência ao urinar
 Sangramento fora do período menstrual
 Dores abdominais
 Dor pélvica

(MINISTERIO DA SAÚDE, 2005)


Nas gestantes associa-se com risco aumentado de aborto
espontâneo, parto prematuro, ruptura prematura de membranas e
mortalidade fetal perinatal
As gestantes podem transmitir a N. gonorrhoeae para o enquanto o
feto ainda está no útero , durante o parto, ou no período pós-parto.

(HANDSFIELD H.H; WIESNER P.J; HOLMES K.K, 1976).


Mas a gonorreia também pode surgir em outras partes do corpo:

 Reto: os sintomas comuns da gonorreia na região anal são coceira, secreção


de pus e sangramentos
 Olhos: dor, sensibilidade à luz e secreção de pus em um ou nos dois olhos
 Garganta: dor e dificuldade em engolir, presença de placas amareladas na
garganta
 Articulações: se a bactéria afetar alguma articulação do corpo, esta poderá
ficar quente, vermelha, inchada e muito dolorida.

(HANDSFIELD H.H; WIESNER P.J; HOLMES K.K, 1976).


DIAGNÓSTICO:

O diagnóstico laboratorial da gonorreia depende da identificação da


N. gonorrhoeae em um local infectado. O isolamento por cultura
representa o método diagnóstico padrão e sempre deve ser utilizado.

(HANDSFIELD H.H; WIESNER P.J; HOLMES K.K, 1976).


TRATAMENTO:
Geralmente envolve o uso de antibióticos como a Azitromicina em
comprimidos e Ceftriaxona em injeção para eliminar a bactéria que causa a
doença do organismo.

Geralmente, com o início do tratamento, os sintomas da gonorreia como dor ou


ardor ao urinar e corrimento branco-amarelado, semelhante ao pus diminuem.
TRICOMONÍASE
Trichomonas vaginalis
A Trichomonas vaginalis é um
protozoário causador de uma das
doenças sexualmente transmissível
chamada Tricomoníase, uma infecção
genitourinária normalmente transmitida
por via sexual.

(MACIEL, 2004)
Principais sintomas
Mulheres:
 Corrimento amarelo-esverdeado, com aspecto espumoso e odor fétido;
 Prurido;
 Disúria;
 Inflamação;

Homens:
 Quando são sintomáticos apresentam as mesmas manifestações clínicas das mulheres.
 Ulceração peniana
(BOGLIOLO, 2011; MACIEL, 2004)
Tricomoníase - corrimento

Disponível em: <http://www.grupoescolar.com/pesquisa/tricomoniase.html> Acesso em: 26 jun. 2017.


Habitat
Trato urogenital humano.

O estabelecimento do Trichomonas vaginalis no sítio de


infecção se inicia com o aumento do pH (5,0 – 7,5)

(TORTORA, 2012)
Diagnóstico
Padrão ouro:
 método de cultura

(MACIEL, 2004)
Tratamento

(MACIEL, 2004)
Orientação
 Limite o número de parceiros(as) sexuais

 Infecção por leveduras, utilize roupas íntimas largas e de algodão

 Relações sexuais e a ingestão de bebidas alcoólicas devem ser suspensas


durante o tratamento

(MACIEL, 2004; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2015)


GARDNERELLA
Gardnerella
 Nome cientifico: Gardnerellla Vaginalis;

 É uma bactéria anaeróbia facultativa, em formato de cocobacilos


Gran – variáveis;

 Faz parte da flora vaginal natural;

 Com elevação do pH vaginal (acima de 4,5) ocorre uma infecção


vaginal (vaginoses);
 Oriunda da falta de hábitos de higiene, múltiplos parceiros sexuais, indivíduos
sexualmente ativos e com baixo nível de escolaridade, imunodeprimidos, desequilíbrio da
flora vaginal;

 A maior prevalência é em mulheres em fase reprodutivas;

 Também acomete o sexo masculino pela relação sexual;

 Não é uma DST (doença sexualmente transmissível);

 As características são: mudança do pH vaginal, prurido, corrimento abundante de


coloração branco acinzentada, amarelo esverdeado e de odor fétido (“odor de pescado,
peixe podre”);
 Para o diagnóstico é considerado sinais e sintomas, exame citopatológico

cervicovaginal (exame Papanicolau);

 Tratamento, utiliza-se antibióticos como o sunidazol, metronidazol ou


azitromicina, pomadas vaginais, realizar o bloqueio farmacológico do indivíduo e o
parceiro sexual;

 Mesmo que não seja uma DST, deverá receber um tratamento como uma;

 Na prevenção estimular a realizar uma boa higiene intima, usar preservativos, não
compartilhar roupas íntima ou roupas com contato com as partes intimas, manter o
equilíbrio natural evitando uso de duchas íntimas.
SÍFILIS
A sífilis é uma doença infecciosa sistêmica, de evolução crônica, que ocupa uma
importância significativa entre os problemas mais frequentes de saúde pública em
todo o mundo. (CAVALCANTE; SILVA; RODRIGUES; NETTO; MOREIRA;
GOYANNA, 2012)

adquirida pelo
contato sexual e
de origem
congênita
(SMELTZER; BARE,
2005.)
Classificada em diferentes vias de transmissão: Sífilis adquirida e congênita:

Sífilis ADQUIRIDA Sífilis CONGÊNITA

 resultado da disseminação hematogênica


 transmissão é sexual; do T. pallidum da gestante infectada não
tratada ou inadequadamente tratada para o
 excepcional, havendo concepto por via transplacentária.
poucos casos por
 Quando não tratada adequadamente, a
transfusões de sangue e
doença pode evoluir atingindo diferentes
por inoculação acidental. fases: primária, secundária e terciária.

(CAVALCANTE; SILVA; RODRIGUES; NETTO; MOREIRA; GOYANNA, 2012 )


Figura 1. Sífilis congênita

Fonte:http://images1.wikia.nocookie.net/__cb20101202025425/infomedica/pt-br/images/d/dd/Figura5SC.jpg
Sinais
e
Sintomas
Pode apresentar várias
manifestações clínicas e
diferentes estágios (sífilis
primária, secundária e
terciária). Nos estágios
primário e secundário da
infecção, a possibilidade de
transmissão é maior.
Sífilis Primária
 A lesão é no cancro

 Surge no local da inoculação após a infecção

 Torno de três semanas, surge inicialmente uma pápula de


cor rósea vermelho mais intenso exulceração.

 Indolor

 Praticamente sem manifestações

 No homem é mais comum no sulco balanoprepucial,


prepúcio, meato uretral ou mais raramente intra-uretral

 Na mulher é mais frequente nos pequenos lábios, parede


vaginal e colo uterino. (AVELLEIRA; BOTTINO, 2006)
Sífilis Secundária
 Geralmente se inicia entre quatro e oito
semanas após a lesão primária.

 Em um quarto dos casos de sífilis


secundária a lesão primária ainda está
presente.

 Os sintomas gerais da sífilis secundária


mais relatados são:
 mal-estar,
 cefaleia,
 dor nos olhos,
 dor óssea
 Entre outros. (OLIVEIRA et al., 2007).
Sífilis Terciária
 Conhecida como tardia

 Resultado final na história natural da doença.

 Apresenta-se como uma doença inflamatória


lentamente progressiva evoluir e afetar
múltiplos órgãos.

 As manifestações mais comuns são:


 aortite
 neurosífilis
 psicose
 paresia
 acidente vascular cerebral
 meningite (SMELTZER; BARE,2002).
Prevalência

As mulheres são especialmente vulneráveis à sífilis


por características biológicas: a superfície vaginal
exposta ao sêmen é relativamente extensa. As
doenças sexualmente transmissíveis – DST são mais
frequentemente assintomáticas e a mucosa vaginal é
frágil, principalmente em mulheres mais jovens.
Tratamento
 Curável nos primeiros estágios, com uma única injeção intramuscular de
penicilina.

 Pessoas alérgicas existem outros antibióticos que substitui a penicilina


como: a ceftriaxona e doxiciclina.

 As pessoas que começam o tratamento devem abster-se de relação


sexual até o momento que as feridas estejam completamente
cicatrizadas.

 Ter Sífilis uma vez não confere imunidade à pessoa, ou seja, não a
protege de contágios futuro (FERREIRA, 2005).
“As informações, as ações, campanhas e quaisquer
recursos utilizados estão voltados para a
prevenção, ou seja: o “antibiótico” da
responsabilidade de cada cidadão e suas
contribuições é a conscientização de buscarem,
juntos, o fim de um mal, melhorando as suas
próprias condições de saúde.”

(LOWDERMILK; PERRY; BOBAK, 2002)


CANDIDÍASE
CANDIDÍASE
Candidíase é uma micose, que é causada por leveduras do gênero Candida.

Candida microbiota normal indivíduos saudáveis interrupção no


balanço da microbiota normal ou imunidade manifestações
agressivas patogênica.

(BARBEDO; SGARBI, 2010)


A Candida albicans;

80% a 90% dos casos são causadas pela Candida albicans os outros
10% a 20% são causadas por outras espécies como: C. tropicalis, C.
glabrata, C. krusei, C. Parapsilosis

(JUNIOR; GRIGOLETO; FREGONEZI, 2011)


A candidíase não é
considerada somente uma IST,
pois sua forma de transmissão
ocorre por contato com a
mucosa e secreções em pele de
portadores, por água
contaminada, transmissão
vertical durante o parto normal

(TOZZO; GRAZZIOTIN, 2012).


A Candidiase volvovaginal (CVV) é uma infecção que agride a vulva e a
vagina, atinge principalmente mulheres adultas em idade fértil.

Estima-se que três quartos da população mundial de mulheres adultas


manifestam à doença em alguma ocasião de sua vida, aproximadamente
75%, nos outros 25% a colonização ocorre de forma assintomática.

25% a 50% das mulheres a colonização ocorre de forma assintomática.


(FEUERSCHUETT; et al, 2010)
SINAIS E SINTOMAS
 Prurido vulvovaginal (principal Em alguns casos a vulva e a vagina
sintoma); encontram-se:
 Disúria;  Hiperemiadas;
 Dispareunia;  Edemaciadas;
 Apresentando fissuras e maceração
 Corrimento branco, grumoso e da vulva;
com aspecto caseoso (“leite  Placas brancas ou branco-
coalhado”), indolor;
acinzentadas (pequenos pontos),
recobrindo a vagina e colo uterino.

(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2015)


FATORES DE RISCO
 Ciclos menstruais regulares;
 Gravidez;
 Uso de contraceptivos orais e de altas doses;
 Infecção pelo HIV;
 Hábitos de higiene inadequados;
 Aumento da umidade em órgãos genitais, devido a falta de aeração;
 Uso de roupas intimas justas e/ou sintéticas;

(PEIXOTO; et al,. 2014)


TRATAMENTO

CANDIDÍASE - medicamentos locais e/ou sistêmicos.

1ª opção - miconazol, clotrimazol, clotrimazol, tioconazol, Nistatina.

2ª opção – fluconazol, itraconazol, cetoconazol.

(SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE, 2006)


ORIENTAÇÕES
 Utilizar sabonetes com ph neutro;

 Evitar o uso de roupas apertadas, sintéticas e quentes;

 Abolir o uso de talco, desodorantes ou perfumes;

 Orientar o risco da automedicação;

 Buscar serviço de saúde na presença de sinais e sintomas;

 Trocar contraceptivos de dose elevada de hormônio para um com

dosagem menor. (JUNIOR; GRIGOLETO; FREGONEZI, 2011)


Conclusão
Observou-se nesse trabalho que muitas dessas doenças podem ser evitadas. No entanto
elas continuam infectando pessoas por todo o mundo, sendo por falta de informação ou por
fator cultural (como no caso do preservativo que muitos homens não aceitam usar e a
mulheres se submete a agradá-lo e acabam se tornando submissas). Visto isso é visível a
importância de estratégias para o combate dessas doenças e a ação das Unidades Básicas de
Saúde em seu território para prevenir e diagnosticar precocemente as pessoas infectadas
para que possam ser tratadas o quanto antes e não venham a propagar a doença ainda mais.
Foi percebido que muitas dessas patologias se tratadas no inicio elas
podem ter cura (algumas) ou outras consegue - se evitar complicações mais
graves. A prevenção não começa somente em adultos mais sim em
adolescentes, que irão iniciar sua vida sexual (ou já iniciaram) que não tem
essas informações de forma clara e objetiva, por medo muitas das vezes pelos
país por acharem que falando do assunto podem estar incentivando seus
filhos a fazerem sexo ou até mesmo das escolas que não abordam o tema de
uma forma que mostre sua real importância.

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