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VÍRUS

- Tuberculose
- Leptospirose
- Cólera
- Peste negra

PROTOZOÁRIOS
- Malária
- Amebíase
- Doença de chagas

- O que é a doenças e qual organismo causa;


- Quais os sintomas e consequencias que a doença traz
- Formas de tratamento e prevenção

TUBERCULOSE
O que é? Qual organismo causa?
A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível que afeta
prioritariamente os pulmões, embora possa acometer outros órgãos e/ou
sistemas. A doença é causada pelo Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de
Koch, que entra no organismo por meio das vias aéreas superiores e se aloja
no pulmão ou em outras partes do corpo, caracterizando a tuberculose
extrapulmonar.
Sintomas
 Tosse na forma seca ou produtiva;
 Sangue ao tossir;
 Dor no peito ao tossir;
 Febre vespertina;
 Sudorese noturna;
 Emagrecimento;
 Cansaço/fadiga;
 Dificuldade para respirar.

Tratamento
A transmissão da tuberculose pode acontecer pelo ar, de pessoa para
pessoa através da inspiração de gotículas infectadas liberadas através da
tosse, espirro ou fala. A transmissão só pode acontecer se houver
comprometimento pulmonar e até 15 dias após o início do tratamento (durante
esses 15 dias o infectado deve ficar isolado devido a transmissão).
O tratamento para tuberculose é gratuito, e por isso, se a
pessoa desconfia que está com a doença, deverá procurar o hospital ou posto
de saúde imediatamente. O tratamento consiste no uso de medicamentos do
tipo tuberculostáticos por cerca de 6 meses seguidos ou de acordo com a
orientação do pneumologista. Em geral, o esquema de tratamento indicado
para tuberculose é a combinação de Rifampicina, Isoniazida, Pirazinamida e
Etambutol.

Consequências
Quando a tuberculose é tratada precocemente raramente deixa
sequelas. Nos casos de quadros arrastados de doença e envolvimento
inflamatório prolongado podem resultar múltiplas cicatrizes e perda de tecido
pulmonar.

Estas cicatrizes e perda de tecido pulmonar podem diminuir


drasticamente a qualidade de vida das pessoas ao longo da sua vida, pois
podem surgir algumas complicações pulmonares e não só, relacionadas com
estas sequelas.

Prevenção
A prevenção das formas mais graves da tuberculose (tuberculose miliar
e tuberculose meníngea) podem ser feitas através da vacina BCG (bacilo
Calmette-Guérin) ainda na infância. Essa vacina deve ser dada às crianças ao
nascer, ou, no máximo, até os quatro anos, 11 meses e 29 dias.

Além disso recomenda-se evitar locais fechados, mal ventilados e com


pouca ou nenhuma exposição solar, mas é essencial manter-se afastado de
pessoas diagnosticadas com tuberculose. Essa medida é importante porque o
bacilo é sensível à luz do sol e o local arejado permite que as partículas com a
bactéria se espalhem no ambiente, reduzindo o risco de transmissão.

O que é? Qual organismo causa?


Sintomas
Tratamento
Consequências
Prevenção
https://www.tuasaude.com/tuberculose/
https://www.saudebemestar.pt/pt/medicina/pneumologia/tuberculose/
http://antigo.saude.gov.br/saude-de-a-z/tuberculose#:~:text=A%20tuberculose
%20%C3%A9%20uma%20doen%C3%A7a,tuberculosis%20ou%20bacilo
%20de%20Koch.
https://www.saudebemestar.pt/pt/medicina/pneumologia/tuberculose/
LEPTOSPIROSE
O que é? Qual organismo causa?
É uma doença infecciosa causada por uma bactéria chamada Leptospira
presente na urina de ratos e outros animais (principalmente roedores),
transmitida ao homem principalmente nas enchentes. Bovinos, suínos e cães
também podem adoecer e transmitir a leptospirose ao homem. Há quem
chame de doença do rato.
O micro-organismo basicamente invade o nosso corpo através de
pequenas feridas na pele, das mucosas ou de membros que ficam imersos
em água contaminada por um longo período.
Sintomas
 Febre alta que começa de forma repentina;
 Dor de cabeça;
 Dores pelo corpo, principalmente na panturrilha, costas e abdômen;
 Perda do apetite;
 Vômito;
 Diarreia;
 Calafrios;
 Olhos vermelhos.

Tratamento
Em situações de enchentes e inundações, a urina dos ratos, presente
em esgotos e bueiros, mistura-se à enxurrada e à lama das enchentes.
Qualquer pessoa que tiver contato com a água das chuvas ou lama
contaminadas poderá se infectar. As leptospiras presentes na água penetram
no corpo humano pela pele, principalmente se houver algum arranhão ou
ferimento. O contato com água ou lama de esgoto, lagoas ou rios
contaminados e terrenos baldios com a presença de ratos também podem
facilitar a transmissão da leptospirose. Veterinários e tratadores de animais
podem adquirir a doença pelo contato com a urina de animais doentes ou
convalescentes.
O tratamento é baseado no uso de medicamentos e outras medidas de
suporte, orientado sempre por um médico, de acordo com os sintomas
apresentados. Os casos leves podem ser tratados em ambulatório, mas os
casos graves precisam internação hospitalar. A automedicação não é indicada,
pois pode agravar a doença.
Consequências
A Leptospira costuma penetrar através de mucosas, como olhos e boca,
ou ferimentos e arranhões na pele, e quando já está dentro do corpo consegue
atingir a corrente sanguínea e se espalhar para outros órgãos, levando ao
surgimento de complicações como insuficiência renal e hemorragias
pulmonares, que além de serem manifestações tardias também podem ser
indicativos de maior gravidade da doença.

A leptospirose é uma causa relativamente frequente de meningite


asséptica. Raramente ocorrem: encefalite, paralisias focais, espasticidade,
nistagmo, convulsões, distúrbios visuais de origem central, neurite periférica,
paralisia de nervos cranianos, radiculite, síndrome de Guillain-BarréGuillain-
Barré e mielite.

Os casos com comprometimento pulmonar podem evoluir para


insuficiência respiratória aguda, hemorragia maciça ou síndrome de angustia
respiratória do adulto e, muitas vezes, esse quadro precede o quadro de
icterícia e insuficiência renal. Nesses casos, pode ocorrer óbito nas primeiras
24 horas.
Prevenção
Para o controle da leptospirose, são necessárias medidas ligadas ao
meio ambiente, tais como obras de saneamento básico (abastecimento de
água, lixo e esgoto), melhorias nas habitações humanas e o combate aos
ratos.

Deve-se evitar o contato com água ou lama de enchentes e impedir que


crianças nadem ou brinquem nessas águas ou outros ambientes que possam
estar contaminados pela urina dos ratos. Pessoas que trabalham na limpeza de
lamas, entulhos e desentupimento de esgoto devem usar botas e luvas de
borracha (se isto não for possível, usar sacos plásticos duplos amarrados nas
mãos e nos pés).

Dentre as medidas de combate aos ratos, deve-se destacar o destino


adequado do lixo e o armazenamento apropriado de alimentos. A desinfecção
de caixas d’água e sua completa vedação são medidas preventivas que devem
ser tomadas periodicamente. As medidas de desratização consistem na
eliminação direta dos roedores através do uso de raticidas e devem ser
realizadas por equipes técnicas devidamente capacitadas.

https://antigo.saude.gov.br/saude-de-a-z/leptospirose#:~:text=Os
%20casos%20com%20comprometimento%20pulmonar,primeiras
%2024%20horas%20de%20interna%C3%A7%C3%A3o.
https://saude.abril.com.br/medicina/leptospirose-causas-sintomas-
tratamento/
https://bvsms.saude.gov.br/leptospirose/
https://www.tuasaude.com/leptospirose/
CÓLERA
O que é? Qual organismo causa?
A cólera é uma doença infecciosa que pode ser adquirida por meio do
consumo de água e alimentos contaminados pela toxina liberada por dois
sorogrupos específicos da bactéria Vibrio cholerae (sorogrupos O1 e O139).
A toxina se liga às paredes intestinais, alterando o fluxo normal de sódio e
cloreto do organismo. Essa alteração faz com que o corpo secrete grandes
quantidades de água, o que provoca diarreia aquosa, desitradação e perda de
fluidos e sais minerais
Este tipo de infecção é mais comum e causa surtos mais facilmente em
locais que não têm água encanada ou com saneamento básico inadequado,
em que não há coleta de lixo ou que há esgoto a céu aberto, por exemplo.
Sintomas
 Diarreia intensa (mais de 1 vez por hora);
 Fezes líquidas de cor branca;
 Náuseas constantes;
 Vômitos constantes;
 Ausência de produção de urina;
 Cansaço e fraqueza excessivos;
 Desidratação, com excesso de sede, e boca e pele secas;
 Aumento dos batimentos cardíacos;
 Redução da pressão arterial.
 Febre leve;
 Dores e cólicas abdominais;
 Letargia;
 Cãibras musculares.

Tratamento
A transmissão da cólera ocorre por via fecal-oral, ou seja, pela ingestão
de água ou alimentos contaminados, ou pela contaminação pessoa a pessoa.
Os alimentos, de forma geral, podem ser contaminados durante a cadeia
produtiva e durante sua manipulação. Além disso, como o agente causador
da cólera faz parte do ambiente aquático, pode se associar a mariscos
(crustáceos e moluscos), peixes e algas, entre outros, possibilitando a
transmissão da cólera se esses alimentos forem consumidos crus ou mal
cozidos.
O tratamento eficiente da cólera se fundamenta na rápida reidratação
dos pacientes, por meio da administração oral de líquidos e solução de sais
de reidratação oral (SRO) ou fluidos endovenosos, dependendo da gravidade
do caso.

Em aproximadamente 80% dos casos, os sintomas da cólera são leves


ou moderados e devem ser tratados somente por meio da administração oral
de líquidos e SRO, ou seja, soro.

Os pacientes que apresentarem desidratação grave devem ser tratados


por meio da administração de fluidos endovenosos, podendo ser
administrados, adicionalmente, antibióticos apropriados para diminuir a
duração da diarreia, reduzir o volume de fluidos de reidratação necessário e
encurtar a duração da excreção da bactéria.

Consequências
As complicações da cólera são decorrentes do total estado de
esgotamento do corpo, causado pela diarreia e pelos vômitos. Essas
complicações ocorrem mais frequentemente em pessoas mais vulneráveis,
como idosos, diabéticos, desnutridos, portadores do vírus HIV e aquelas
pessoas que têm patologia cardíaca prévia.

A desidratação, se não tratada prontamente e da forma adequada,


leva à deterioração progressiva da circulação, da função renal e do equilíbrio
de água e minerais no corpo, causando danos a todos os sistemas do
organismo. Como consequência, podem ocorrer as seguintes complicações:

 Choque hipovolêmico (diminuição da quantidade de sangue circulante


no corpo);

 Necrose renal;

 Fraqueza intestinal;

 Queda de potássio no sangue, levando a arritmias cardíacas;

 Hipoglicemia, com convulsões e coma em crianças.

Em gestantes, o choque hipovolêmico pode induzir a ocorrência de aborto


e parto prematuro.

Prevenção
A ocorrência da cólera é diretamente relacionada às condições
inadequadas de saneamento e sua prevenção se baseia na adoção de
medidas de higiene pessoal e no consumo seguro de água e alimentos.
O Vibrio cholerae, que é o agente infeccioso da doença, não resiste a
temperaturas acima de 80ºC, por isso, para prevenir a cólera é recomendado
beber água filtrada, ferver a água encanada antes de a ingerir, assim
como consumir alimentos preparados e servidos quentes, evitando comidas
cruas como saladas ou sushi.
Ao preparar os alimentos, é importante lavar as mãos e ter atenção com
os alimentos, principalmente as frutas que possuem casca fina, que devem
ficar de molho em água com um pouco de cloro para que sejam desinfectadas.
Além de lavar as mãos antes de preparar os alimentos, é recomendado lavar
as mãos com água e sabão sempre que utilizar o banheiro e sempre que
estiver com vômito e diarreia. Dessa forma é possível prevenir a transmissão
da bactéria.
Além das medidas preventivas, outra forma de evitar a cólera é por meio da
vacinação, que é disponibilizada nos países que possuem alto risco de cólera e
para viajantes ou trabalhadores que irão para regiões endêmicas.

https://antigo.saude.gov.br/saude-de-a-z/colera
https://www.tuasaude.com/colera/
https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/colera
PESTE NEGRA
O que é? Qual organismo causa?
A Peste Negra, também conhecida por Peste Bubônica, ou Peste, é uma
doença de contágio pela secreção de outro indivíduo ou contágio por via
respiratória, causada pela bactéria chamada de Yersinia pestis, e é encontrada
em pulgas que ficam em ratos contaminados. As pessoas que tiveram contato
com pulgas contaminadas contagiam outras pessoas.
Esta peste teve um surto muito importante na idade média, causando a
morte de quase 30% da população da Europa, no entanto, nos dias de hoje é
bastante rara, sendo mais frequente em alguns locais da África subsariana e
nas ilhas de Madagáscar, por exemplo. Já no Brasil, os últimos casos relatados
foram após o ano 2000, com apenas três casos em todo o país, na Bahia, no
Ceará e no Rio de Janeiro.

Sintomas
 Febre acima de 38º C;
 Arrepios constantes;
 Dor de cabeça muito intensa;
 Cansaço excessivo;
 Ínguas (gânglios linfáticos) muito inchadas e doloridas, que são
popularmente chamadas de bubão;
 Gânglios inflamados (no local da picada da pulga);
 Manchas roxas na pele (causada pela morte do tecido, comum no nariz,
dedos dos pés e mãos);
 Dificuldade de respirar;
 Dor no peito;
 Tosse constante, em alguns casos contendo sangue.

Tratamento
A transmissão da peste negra é feita na maioria dos casos através dos
roedores, especialmente os ratos, mas normalmente a doença chega até aos
humanos através das pulgas. Isso acontece porque, após causar a morte ao
rato, a pulga geralmente migra para outros corpos para continuar se
alimentando do sangue. Por esse motivo, a doença também pode surgir em
outros animais picados, como gatos ou cachorros.
O tratamento para qualquer um dos tipos da peste deve ser feito com o
uso de antibióticos indicados pelo médico. Durante o tratamento é preciso ficar
internado no hospital em um quarto de isolamento, para evitar passar a doença
para outras pessoas.
Idealmente, o tratamento deve ser iniciado logo que começam os
primeiros sintomas já que existe risco da peste levar à morte em menos de
24h, com maior risco as primeiras 15 horas após início dos sintomas. Dessa
forma, se existir qualquer suspeita da doença é muito importante ir rapidamente
ao hospital para confirmar o diagnóstico e iniciar o uso do antibiótico.

Consequências
Esta doença desencadeou uma pandemia, isto é, uma proliferação
generalizada, que ocorreu na segunda metade do século XIV, na Europa,
matando um terço da população desse continente. Essa peste integrou a série
de acontecimentos que contribuíram para a crise da Baixa Idade Média, como
as revoltas camponesas, a Guerra dos Cem Anos e o declínio da cavalaria
medieval.
A infecção bacteriana que devastou um terço da população europeia na
Idade Média ainda não desapareceu completamente. Embora amplamente sob
controle, ela ainda mata em algumas regiões do mundo.
Prevenção
Uma das formas mais eficazes de prevenir o surgimento da peste
bubônica é controlar a população de roedores. Para fazer isso, em casa, o
melhor é evitar o acúmulo de lixo, especialmente de papelão e revistas velhas,
por exemplo, já que os ratos utilizam esse tipo de material para fazer seu
ninho.
Além disso, outra técnica de prevenção da doença é passar produtos contra
pulgas em animais domésticos, especialmente se esses animais saírem na rua.
Caso esteja acontecendo um surto de peste, deve-se ainda passar
repelente na pele para afastar insetos e pulgas que possam estar infectados.
No entanto, caso se apresente qualquer sinal ou sintoma suspeito de peste
deve-se ir imediatamente ao hospital.

https://www.tuasaude.com/peste-bubonica/
https://www.dw.com/pt-br/a-peste-ainda-existe/a-54081022
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/peste-negra.htm#:~:text=A
%20peste%20negra%20foi%20uma%20pandemia%20que%20acometeu%20a
%20Europa,e%20a%20crise%20do%20feudalismo.
https://www.historiadomundo.com.br/idade-media/peste-negra.htm
MALÁRIA
O que é? Qual organismo causa?

A malária é uma doença causada por quatro diferentes tipos de


protozoário do gênero Plasmodium. Três deles estão ativos no Brasil e podem
transmitir a doença para as pessoas que vivem aqui ou que estão visitando o
país.
O mosquito da malária é sempre fêmea e é do gênero Anopheles,
bastante comum nos momentos do amanhecer e do entardecer.
A malária é considerada uma doença tropical, comum nos lugares de
clima quente, justamente por ser transmitida por meio da picada dos
mosquitos, que se reproduzem com maior facilidade no calor.
Os protozoários da malária se instalam no fígado do corpo humano e ali
se reproduzem e passam a afetar os glóbulos vermelhos que fazem parte do
sangue humano.

Sintomas
 Febre, que pode surgir e desaparecer em ciclos;
 Suores e calafrios;
 Dor de cabeça forte;
 Náuseas e vômitos;
 Dor muscular em todo o corpo;
 Fraqueza e cansaço constante;
 Pele e olho amarelados;
 Taquicardia;
 Aumento do baço;
 Prostração;
 Convulsões.

Tratamento
A transmissão da malária acontece através da picada da fêmea do
mosquito Anopheles infectado, que adquiriu o parasita ao picar uma pessoa
infectada pela doença. É importante lembrar que a malária não é contagiosa,
ou seja, não é transmitida de uma pessoa para outra, exceto em casos mais
raros de compartilhamento de seringas e agulhas infectadas, transfusões mal
controladas e/ ou parto.
O tratamento da malária é feito com medicamentos antimaláricos, como
Cloroquina, Primaquina, Artemeter e Lumefantrina ou Artesunato e Mefloquina
por exemplo, que atuam destruindo o Plasmodium e impedindo a sua
transmissão.
Os medicamentos escolhidos, as doses e a duração são indicadas pelo
médico de acordo com a idade, gravidade da doença e análise das condições
de saúde. Crianças, bebês e grávidas precisam de um tratamento especial,
com Quinina ou Clindamicina, sempre de acordo com as recomendações
médicas e, geralmente, é indicado o internamento hospitalar.

Consequências
Caso a malária não seja identificada e tratada rapidamente pode causar
algumas complicações, principalmente em crianças, gestantes e outras
pessoas com o sistema imunológico mais debilitado. O prognóstico da malária
é pior quando a pessoa tem sintomas como hipoglicemia, convulsões,
alterações da consciência ou vômitos repetidos, devendo ser
encaminhada com urgência ao pronto socorro para que os sintomas possam
ser controlados.
Em alguns casos mais graves, o infectado pode desenvolver edema
pulmonar, icterícia, hipoglicemia, anemia ou malária cerebral, por isso a ideia é
da OMS é reduzir, até 2030, a incidência e a mortalidade dessa infecção em
pelo 90%, quando comparada a 2015. A malária está presente em 87 países.
Em 2019, foram 229 milhões de pessoas infectadas no mundo, e 409 mil
mortes. Crianças menores de 5 anos na África Subsaariana representam
aproximadamente dois terços desses óbitos.
Prevenção
 Uso de roupas de cor clara e de tecido fino, com mangas compridas e
calças compridas;
 Evitar as áreas mais propensas à contaminação da doença,
principalmente durante o entardecer ou amanhecer;
 Usar repelente à base de DEET (N-N-dietilmetatoluamida), respeitando
as orientações do fabricante quanto à reposição do repelente;
 Colocar telas de proteção contra mosquitos em janelas e portas;
 Evitar lagos, lagoas e rios ao final da tarde e à noite;
 Quem vai viajar para um local onde há casos de malária pode receber
um tratamento de prevenção, chamado de quimioprofilaxia, com os
remédios anti-maláricos, como Doxiciclina, Mefloquina ou Cloroquina.

https://www.tuasaude.com/malaria/
https://www.tuasaude.com/complicacoes-da-malaria/
https://saude.abril.com.br/medicina/o-panorama-da-malaria-no-brasil-e-no-
mundo/

AMEBÍASE
O que é? Qual organismo causa?

Também chamada de disenteria amébica, amebiana ou amebíase


intestinal, a amebíase é uma infecção causada por um parasita que se aloja no
cólon do paciente e que é capaz de causar uma série de sintomas.
A amebíase é causada pelo protozoário Entamoeba histolytica, cujos
cistos podem ser ingeridos por meio de água e alimentos contaminados ou
mesmo por contato com pessoas contaminadas.

Sintomas

 Dor e cólica abdominal;


 Abdômen sensível ao toque;
 Forte diarreia;
 Vômitos;
 Presença de sangue e/ou muco nas fezes;
 Perda de peso;
 Febre;
 Cansaço excessivo;
 Mal estar geral;
 Aumento da produção de gases.

Tratamento
A contaminação ocorre por meio da ingestão da forma cística
da Entamoeba, que pode ser encontrada na água, alimentos ou objetos
contaminados e qualquer tipo de contato fecal-oral.
O tratamento para amebíase é determinado pelo médico de acordo com
o tipo de infecção que a pessoa apresenta, podendo ser recomendado o uso
de Paromomicina, Iodoquinol ou Metronidazol de acordo com a indicação
médica. No caso da amebíase extraintestinal, o médico pode recomendar o uso
combinado de Metronidazol e Tinidazol.
Além disso, durante o tratamento é importante manter a hidratação, uma
vez que é comum haver grande perda de líquidos devido à diarreia e aos
vômitos que acontecem na amebíase.

Consequências
Apesar de ser uma infecção facilmente tratada, a amebíase deve ser
identificada e tratada assim que surgem os primeiros sintomas, pois só assim é
possível prevenir a evolução da doença, em que pode haver o
comprometimento do fígado ou do pulmão, por exemplo.
A doença pode progredir e levar ao estágio mais grave da amebíase,
que é caracterizada com complicações extraintestinais, recebendo o nome de
amebíase extraintestinal sintomática.
Nesse caso, o parasita consegue atravessar a parede intestinal e chegar
ao fígado, levando à formação de abscessos, e também ao diafragma,
podendo resultar em amebíase pleuropulmonar. Na amebíase extraintestinal
sintomática, além dos sintomas comuns da amebíase, pode haver também
febre, calafrios, suor excessivo, náusea, vômitos e períodos alternados de
diarreia e prisão de ventre.

Prevenção
Para evitar a contaminação, são imprescindíveis cuidados básicos
de higiene, como lavar bem as mãos com água e sabão sempre antes das
refeições, antes de preparar alimentos, após usar o banheiro e após a troca de
fraldas; descartar de forma adequada qualquer objeto que tenha contato com
fezes; ingerir sempre água filtrada ou fervida e lavar bem todas as frutas e
legumes que serão consumidos crus.

https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/amebiase
https://www.tuasaude.com/sintomas-de-amebiase/
https://www.biologianet.com/doencas/amebiase.htm
DOENÇA DE CHAGAS
O que é? Qual organismo causa?
A doença de Chagas (ou Tripanossomíase americana) é a infecção
causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi.

É mais comum na América do Sul, América Central e México.


Apresenta uma fase aguda (doença de Chagas aguda – DCA) que pode ser
sintomática ou não, e uma fase crônica, que pode se manifestar nas formas
indeterminada, cardíaca, digestiva ou cardiodigestiva.

Sintomas
 Febre;
 Mal-estar;
 Inchaço localizado no local da picada do Barbeiro;
 Inchaço em nos olhos;
 Dor no corpo;
 Dor de cabeça;
 Cansaço e prostração;
 Náusea e vômitos;
 Diarreia;
 Inflamação e dor nos gânglios;
 Nódulos espalhados pelo corpo;
 Vermelhidão pelo corpo;
 Aumento do fígado e do baço;
 Algumas complicações da doença de chagas incluem problemas
digestivos, meningite, problemas no coração, como a cardite
chagásica, e a constipação crônica.
Tratamento

A transmissão acontece pelas fezes do "barbeiro" depositadas sobre a


pele da pessoa, enquanto o inseto suga o sangue. A picada provoca coceira,
facilitando a entrada do tripanossomo no organismo, o que também pode
ocorrer pela mucosa dos olhos, do nariz e da boca ou por feridas e cortes
recentes na pele. Outros mecanismos de transmissão são a transfusão de
sangue de doador portador da doença, a transmissão vertical via placenta (mãe
para filho), a ingestão de carne contaminada ou acidentalmente em
laboratórios.
O ciclo da doença de chagas acontece por meio do Barbeiro, que fica
contaminado com o protozoário ao picar algum animal que tenha a doença. Ele
é o único transmissor da doença de chagas para o ser humano.

A doença de chagas tem cura durante a fase aguda, quando o


protozoário ainda circula pelo sangue do indivíduo. São utilizados
medicamentos que têm como objetivo matá-lo e impedir sua reprodução, para
que a doença possa regredir.

O mesmo medicamento pode ser usado na fase crônica, mas com


menos chances de sucesso. De modo geral, quem tem doença de chagas
crônica precisa realizar um acompanhamento médico constante, para impedir
que a condição evolua ou traga novos sintomas para o paciente.

Consequências
Na fase aguda da doença de chagas, o paciente pode apresentar
poucos ou nenhum sintoma da doença. Uma vez que esses sintomas sejam
ignorados e a doença siga sem tratamento, ela pode evoluir para a fase
crônica, afetando o coração e o sistema gastrointestinal.
Prevenção
Ainda não há vacina contra a doença de Chagas e sua incidência está
diretamente relacionada às condições habitacionais (casas de pau-a-pique,
sapê, etc). Cuidados com a conservação das casas, aplicação sistemática de
inseticidas e utilização de telas em portas e janelas são algumas das medidas
preventivas que devem ser adotadas, principalmente em ambientes rurais. A
melhor forma de prevenção é o combate ao inseto transmissor.

https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/doenca-de-chagas
https://antigo.saude.gov.br/saude-de-a-z/doenca-de-chagas
https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/doenca-de-chagas-sintomas-
transmissao-e-prevencao
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/d/doenca-de-chagas

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