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4o GRUPO
UNIVERCIDADE ALBERTOCHIPANDE
4o GRUPO
Docente:
Dr. Cassimo Manuel Saide
UNIVERCIDADE ALBERTOCHIPANDE
Por outro lado se reconhece, a nível mundial, uma visível decadência dos sistemas de
saúde, fruto da elevada demanda e dos custos crescentes da assistência médica, que vem
a absorver grande parte dos recursos, antes destinados as áreas de prevenção e controle
de agravos.
Conceitos Básicos.
Bactérias são organismos procariontes e unicelulares, isto é, formadas por uma única
célula, sem núcleo e com organelas ligadas à membrana. Elas podem viver isoladas ou
reunidas em agrupamentos que possuem formas típicas e que variam entre as espécies.
(https://www.ecycle.com.br/bacterias/.)
Para https://pt.wikipedia.org/wiki/Transi%C3%A7%C3%A3o_epidemiol%C3%B3gica.
Sustenta que “Transição epidemiológica é uma teoria que descreve a mudança nos
padrões populacionais em termos de fertilidade, expectativa de vida, mortalidade e
principais causas de morte".
Doenças emergentes e reemergentes.
Durante a transição, uma mudança de longo prazo teria ocorrido, com a substituição das
doenças infecciosas e parasitárias pelas doenças degenerativas e causas externas,
enquanto principais causas de morbimortalidade. Este processo teria ocorrido em três
estágios sucessivos: a “idade das pestilências e fome”, a “idade das pandemias
reincidentes” e finalmente a “idade das doenças degenerativas”
Ao tentar especificar mais esta noção, verificam-se dois principais focos de atenção: o
surgimento ou identificação de novos problemas de saúde e novos agentes infecciosos; e
a mudança no comportamento epidemiológico de doenças já conhecidas, incluindo a
introdução de agentes já conhecidos em novas populações de hospedeiros susceptíveis.
Alguns Factores de determinação da emergência e reemergência de doenças
infecciosas.
Para LUNA, E.J.A. (2002:p-233). Sustenta que “Um número muito grande de factores
estaria envolvido na determinação da emergência e reemergência de doenças
infecciosas. No sentido de facilitar sua discussão, esses factores podem ser agrupados
em sete grandes grupos:”
1. Fautores demográficos;
2. Factores sociais e políticos;
3. Factores económicos;
4. Factores ambientais;
5. Factores relacionados ao desempenho do sector saúde;
6. Factores relacionados às mudanças e adaptação dos microrganismos e
7. Manipulação de microrganismos com vistas ao desenvolvimento de armas
biológicas.
1. Factores demográficos.
Por outro lado, nos países desenvolvidos o aumento da expectativa de vida faz com que
uma população cada vez mais idosa se torne mais susceptível a determinados agentes
infecciosos, que podem levar a quadros de maior gravidade entre os mais velhos. As
epidemias de gripe (influenza), por exemplo, tendem a acometer os idosos com quadros
mais graves. (LUNA, E.J.A. 2002:p-233).
2. Factores sociais e políticos.
Factores económicos.
A história nos demonstra o papel dos factores económicos, em especial o comércio
internacional, na emergência e na disseminação de doenças. O início do comércio entre
a Ásia e a Europa, pela rota da seda, trouxe os ratos e a peste. O comércio de escravos, a
dengue e a febre-amarela e o seu vector para as Américas. A cólera saiu da Índia para o
mundo, em pandemias sucessivas. Actualmente, dada a rapidez das viagens
internacionais e o grande incremento do comércio internacional, a disseminação de
doenças por esta via é muito mais fácil e rápida. (LUNA, E.J.A. 2002:p-234-235).
Com Novas tecnologias e práticas agropecuárias também vêm contribuindo para a
emergência de doenças. O uso de carcaças de animais para a produção de ração levou à
ocorrência da epizootia de encefalite espongiforme bovina no Reino Unido e em outros
países europeus, zoonose possivelmente associada ao aumento da ocorrência de casos
humanos de encefalites espongiformes.
3. Factores ambientais.
As grandes mudanças climáticas que vêm ocorrendo, não apenas em escala nacional,
mas em escala mundial, com o aquecimento global, perecem ter influência importante
na emergência e reemergência de doenças, em especial das doenças transmitidas por
vectores. Secas e inundações, também parte do mesmo fenómeno, contribuem para a
emergência e disseminação de doenças como o cólera e a leptospirose.
4. Factores relacionados ao sector saúde.
Cada espécie microbiana apresenta sua própria taxa de mutações, que se relaciona à
quantidade de pares de bases em seu genoma e a sua velocidade de reprodução. As
variações naturais e mutações podem levar à emergência de doenças, como no caso da
febre purpúrica brasileira, quando uma variante da bactéria Haemophilus influenza
biogrupo aegyptius tornou-se invasiva pela incorporação de um plasmídio. (LUNA,
E.J.A. 2002:p-236).
Os hospitais concentram características que os tornam sítios particularmente vulneráveis
à emergência de novos agentes resistentes às drogas disponíveis: vítimas de infecções
graves, pessoas mais susceptíveis e uso generalizado de antibióticos. A pressão selectiva
gerada pelo uso dos antibióticos e de outros agentes antimicrobianos favorece a
sobrevivência dos mutantes, que resistem às drogas. O grande desenvolvimento da
indústria farmacêutica, com a oferta constante de novos agentes antimicrobianos vem
contribuindo para tornar os hospitais locais privilegiados para a emergência de super
bactérias, vírus e fungos. Além disso, a ampliação do uso de aparelhos e instrumentos
também contribui para o aumento da incidência de infecções hospitalares.
6. Manipulação de microrganismos com vistas ao desenvolvimento de armas
biológicas.
A ideia do uso das doenças transmissíveis enquanto armas de guerra não é nova, mas
apenas durante o século XX, com o desenvolvimento da microbiologia, é que se tornou
factível a experimentação do desenvolvimento de microrganismos como arma de
guerra. Alemanha, Japão, União Soviética e EUA, já no período da II Guerra Mundial,
desenvolveram programas de armas biológicas. Posteriormente, elo menos as duas
superpotências do pós-guerra e talvez mais uma dúzia de países tenham desenvolvido
programas semelhantes. (LUNA, E.J.A. 2002:p-236).
Desafios frente às doenças emergentes e reemergentes.
Doenças Bacterianas,
Doenças genéticas,
Doenças Psicológicas,
Doenças sexualmente transmissíveis,
Micoses,
Protozooses,
Verminoses,
Viroses.
O problema das viroses emergentes e reemergentes é complexo, porém pode-se
reconhecer que, em sua maioria, essas viroses são desencadeadas por actividades
humanas, as quais modificam o meio ambiente, em especial pela pressão demográfica.
.
Referências bibliográficas.
LEILA et al. Epidemiologia das doenças negligenciadas no brasil e gastos federais com
medicamentos. Brasília.2011
LUNA, E.J.A. A emergência das doenças emergentes. Rev. Bras. Epidemiol.
Vol. 5, Nº 3, 2002
https://www.significados.com.br/doenca/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Transi%C3%A7%C3%A3o_epidemiol%C3%B3gica.
https://www.ecycle.com.br/bacterias/.
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/infeccao.htm.
https://brasilescola.uol.com.br/doencas/doencas-emergentes-reemergentes.htm
Https://www.google.com/search?q=o+que+sao+Doen%C3%A7as+negligenciadas+OM