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Monoteísmo

Nas religiões monoteístas atuais, a citarem-se


o cristianismo, judaísmo, islamismo, siquismo e a fé bahá'í, o termo "Deus" refere-se à
ideia de um ser supremo, infinito, perfeito, criador do universo, que seria a causa primária
e o fim de todas as coisas. Os povos da Mesopotâmia o chamavam pelo Nome, escrito
em hebraico como ‫( יהוה‬o Tetragrama YHVH), que quer dizer "Yahweh", que muitos
pronunciam em português como "Jeová". Mas, com o tempo, deixaram de pronunciar o
seu nome diretamente, apenas se referindo a ele por meio de associações e abreviações,
ou através de adjetivos como "O Senhor", "O Salvador", "O Todo-Poderoso", "O Deus
Altíssimo", "O Criador" ou "O Supremo", "O Deus de Israel", ou títulos similares.
Um bom exemplo desse tipo de associação entre Deus e suas características ou ações,
bem como da expressão do relacionamento dos homens com deus, ainda fazem-se
explícitas em alguns nomes e expressões hebraicas, como Rafael, "curado - (Raf) - por
Deus - (El)"; e árabes, por exemplo em "Abdallah", "servo - (abd) - de Deus - (Allah)".
As principais características deste Deus-Supremo seriam: a onipotência: poder absoluto
sobre todas as coisas; a onipresença: poder de estar presente em todo lugar;
a onisciência: poder de saber tudo; e a onibenevolência: poder da bondade infinita.
Tradição abraâmica
Segundo as perspectivas abraâmicas, as doravante enfocadas,[36] Deus é, muitas vezes,
expressado como o Criador e Senhor do Universo. Teólogos têm relacionado uma
variedade de atributos utilizados para estabelecer as várias concepções de Deus. Os mais
comuns entre essas
incluem onisciência, onipotência, onipresença, benevolência ou bondade perfeita, simplicid
ade divina, zelo, sobrenaturalidade, transcendentalidade, eternidade e existência
necessária.
Deus também tem sido compreendido como sendo incorpóreo, um ser intangível
com personalidade divina e justa; a fonte de toda a obrigação moral; em suma, o "maior
existente".[2]
Tais atributos foram todos, anteriormente, defendidos em diferentes graus pelos filósofos
teológicos judeus, cristãos e muçulmanos, incluindo-se, entre eles, Rambam,[37] Agostinho
de Hipona[37] e Al-Ghazali,[38] respectivamente. Muitos filósofos medievais notáveis
desenvolveram argumentos para a existência de Deus,[38] intencionando, entre outros,
elucidar as "aparentes" contradições decorrentes de muitos destes atributos quando
justapostos.

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