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“A verdade em verdade vos digo”
Existência de Deus
A idéia de "Deus"
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“A verdade em verdade vos digo”
Etimologia e uso
Nome
Na antiguidade
Quase todos os povos
da Antiguidade desenvolvem religiões politeístas.
Seus deuses podem ter diferentes
nomes, funções ou grau de importância ao longo dos
tempos. Em geral, as mudanças nos panteões
de deuses refletem movimentos internos dos povos antigos,
processos migratórios, conquistas e miscigenações.
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“A verdade em verdade vos digo”
Religiões do Egito
Divindades egípcias
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“A verdade em verdade vos digo”
Religiões da Mesopotâmia
Deuses sumérios
Deuses da Babilônia
Cultos e rituais da
Mesopotâmia
Religião grega
Deuses gregos
Os deuses gregos representam forças e
fenômenos da natureza e também impulsos e paixões
humanas. Moram no Monte Olimpo e de lá controlam tudo o
que se passa entre os mortais. O panteão grego
inclui semideuses, heróis e inúmeras entidades, como os
sátiros e ninfas, espíritos dos bosques, das águas ou das
flores.
Deuses olímpicos
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“A verdade em verdade vos digo”
Religiões de Roma
Deuses da República e do
Império
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“A verdade em verdade vos digo”
Cultos romanos
Masdeísmo
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“A verdade em verdade vos digo”
Zoroastrismo
Zoroastro
Zoroastrismo atual
Cultos masdeístas
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“A verdade em verdade vos digo”
Nomes de Deus
Religiões abraâmicas
Judaísmo
Javé ou Jehová sãolo calizações
comuns do nome pessoal de Deus baseados bo tetragrama
hebraico.
A maior parte das Bíblias cristãs
modernas removeu este nome em quase todas as sete mil
ocorrências contidas nas Escrituras Hebraicas, normalmente
usando a palavra Senhor ou uma alternativa semelhante.
A remoção foi causada num
determinado período, por uma tradição[1], criada
por judeus copistas, que passaram a ter receio de que o
nome sagrado fosse usado ou pronunciado de modo
indevido ou sem o devido respeito pelas pessoas que
tivessem acesso aos textos sagrados.
Mais uma variação ou “conserto” em
Deus.
Tetragrama
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“A verdade em verdade vos digo”
Margen - Protetor
Mikadiskim - Que nos santifica
Palet - Libertador
Rofecha - Que te sara
Salvaon - Senhor Todo-Poderoso
Shadday ( )שרי- Todo Poderoso
Shaphatar - Juiz
Yahweh - Javé
Yaveh (Ha'Shem) El Elion Norah - O Senhor Deus Altíssimo
é Tremendo
Yaveh (Ha'Shem) Tiçavaot - Senhor das Hostes Celestiais
Yeshua - Jesus o Nome sobre todo o Nome
YHWH – ( )יהוה- Tetragrama; Um nome difícil, quase
impronunciável, de Deus; quase sempre traduzido
por Senhor.
Yehoshua - (Jesus)é o Salvador
Javé - (Ha'Shem) é a Salvação
YHWH (Ha'Shem) Eloheka - O Senhor teu Deus
YHWH (Ha'Shem) Elohim – ( )יהוה אלהים- Senhor (criador) de
todas as coisas
YHWH (Ha'Shem) Hosseu - O Senhor que nos criou
YHWH (Ha'Shem) Jaser - O Senhor é Reto
YHWH (Ha'Shem) Jireh – ( )יהוה ידח- O Senhor proverá –
Deus proverá
YHWH (Ha'Shem) Nissi – ( )יהוה נסי- O Senhor é a Minha
Bandeira
YHWH (Ha'Shem) Raah – ( )יהוה דעה- O Senhor é o Meu
Pastor
YHWH (Ha'Shem) Rafa – ( )יהוה דפה- O Senhor que te sara
YHWH (Ha'Shem) Sabaoth – (Sebhãôh) – ( )יהוה צכאח-
Senhor dos Exércitos
YHWH (Ha'Shem) Shalom – ( )יהוה שלום- O Senhor é Paz
YHWH (Ha'Shem) Shammah – ( )יהוה שמה- O Senhor está
presente; O Senhor está ali.
YHWH (Ha'Shem) Tsidikenu – (יהוה
)צדקנו- Senhor Justiça nossa; O Senhor é a nossa Justiça.
Yochanan (Yehochanan)- João - no
sentido de Deus se compadeceu, Deus teve misericórdia
Vários dos termos acima mencionados são títulos aplicados
ao nome divino, como Shadday (Todo Poderoso), e outros
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“A verdade em verdade vos digo”
Islamismo
1. Al Latif ()اللطيف
2. Al Khabir ()الخبير
3. Al Halim ()الحليم
4. Al 'Azim ()العظيم
5. Al Ghafur ()الغفور
6. Al Shakur ()الشكور
7. Al 'Ali ()العلى
8. Al Kabir ()الكبير
9. Al Hafiz ()الحفيظ
10. Al Muqit ()المقيت
11. Al Hasib ()الحسيب
12. Al Jalil ()الجليل
13. Al Karim ()الكريم
14. Al Raqib ()الرقيب
15. Al Mujib ()المجيب
16. Al Wasi' ()الواسع
17. Al Hakim ()الحكيم
18. Al Wadud ()الودود
19. Al Majid ()المجيد
20. Al Ba'ith ()الباعث
21. Al Shahid ()الشهيد
22. Al Haqq ()الحق
23. Al Wakil الوكيل
24. Al Qawiyy ()القوى
25. Al Matin ()المتين
26. Al Wali ()الولى
27. Al Hamid ()الحميد
28. Al Muhsi ()المحصى
29. Al Mubdi' ()المبدئ
30. Al Mu'id ()المعيد
31. Al Muhyi ()المحيى
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“A verdade em verdade vos digo”
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“A verdade em verdade vos digo”
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“A verdade em verdade vos digo”
Existência de Deus
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“A verdade em verdade vos digo”
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“A verdade em verdade vos digo”
A dúvida persiste...
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“A verdade em verdade vos digo”
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“A verdade em verdade vos digo”
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“A verdade em verdade vos digo”
Quem é Deus?
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“A verdade em verdade vos digo”
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“A verdade em verdade vos digo”
Eis o porquê:
O puro espírito não está separado do
universo por uma diferença de grau, de quantidade, mas sim
por uma diferença de natureza, de qualidade. De maneira
que o puro espírito não é, nem pode ser, uma ampliação do
Universo, assim como o Universo não é, nem pode ser, uma
redução do puro espírito. Aqui a diferença não é somente
uma distinção; é uma oposição: oposição de natureza —
essencial, fundamental, irredutível, absoluta.
Entre o puro espírito e o Universo não
há somente um fosso mais ou menos largo e profundo, fosso
que possa, a rigor, encher-se ou franquear-se. Não. Entre o
puro espírito e o Universo há um verdadeiro abismo, duma
profundidade e de uma extensão tão imensos, que por
colossais que sejam os esforços que se empreguem, não há
nada nem ninguém que consiga enchê-lo ou franqueá-lo.
Reportando-me ao meu raciocínio,
desafio o filósofo mais sutil, bem como o matemático mais
consumado, a estabelecer uma relação, qualquer que ela
seja (e, com a mais forte razão, uma relação tão direta
quanto estreita, como a que liga a causa ao efeito) entre o
puro espírito e o universo.
O puro espírito não suporta nenhuma
aliança material. O puro espírito não tem forma nem corpo,
nem linha, nem matéria, nem proporções, nem extensão,
nem dureza, nem profundidade, nem superfície, nem volume,
nem cor, nem som, nem densidade. Ora, no Universo, tudo é
forma, corpo, linho, matéria, proporção, extensão, dureza,
profundidade, superfície, volume, cor, som, densidade.
Como admitir que isto tenha sido
determinado por aquilo? Impossível.
Chegando a este ponto da minha
demonstração, a conclusão seguinte:
Vimos que a hipótese de um Deus
verdadeiramente criador é inadmissível; que persistindo
mesmo na crença desse poder, não pode admitir-se que o
Universo, essencialmente material, tenha sido determinado
por um puro espírito, essencialmente imaterial.
Mas se os crentes se obstinam em
afirmar que foi o seu Deus o criador do Universo, nos impõe-
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“A verdade em verdade vos digo”
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“A verdade em verdade vos digo”
Deísmo
Teísmo
Concepções de Deus
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“A verdade em verdade vos digo”
Abordagens teológicas
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“A verdade em verdade vos digo”
Teísmo e Deísmo
Antropomorfismo
Ateísmo
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“A verdade em verdade vos digo”
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“A verdade em verdade vos digo”
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“A verdade em verdade vos digo”
O Mal no Mundo
A existência do "mal" tem sido usada
como argumento para a inexistência, ou pelo menos, da
incongruência da existência de Deus. Hume (1711-1776)
adianta: "Quererá [Deus] impedir o mal, mas não é capaz?
então é impotente. Será que é capaz, mas não o deseja?
então é malévolo. Terá tanto o desejo como a capacidade?
então porque é que existe o mal?".
Em relação a estes argumentos, Santo
Tomás explica que "Deve-se dizer com Santo Agostinho:
'Deus soberanamente bom, não permitiria de modo algum a
existência de qualquer mal em suas obras, se não fosse
poderoso e bom a tal ponto de poder fazer o bem a partir do
próprio mal'. Assim, à infinita bondade de Deus pertence
permitir males para deles tirar o bem".
Ora, não seria mais fácil permanecer
optando pelo bem?
"O mal é idéia do homem, não de Deus.
Ele, que deu ao homem o livre-arbítrio e pôs em marcha o
Seu plano para a humanidade, não interfere continuamente
para tirar ao homem o dom da liberdade. Se o inocente e o
justo têm de sofrer a maldade dos maus, a sua recompensa
no final será maior, os seus sofrimentos serão superados
com sobra pela felicidade futura".
O mal, ou infortúnio, decorre do fato da
criatura ser limitada e imperfeita, porque dele pode tirar um
bem maior: aprendizados que geram novas virtudes e
méritos pela superação das condições adversas. Assim, o
mal teria a função de ensinar aos homens os seus próprios
limites, corrigindo e reordenando a criatura pela aplicação de
provas e expiações.
Essa é a função do mal, do demônio,
satanás, ou qualquer outro. Nos ajudar na evolução, nos atos
e pensamentos puros. É Deus também, o mal!
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“A verdade em verdade vos digo”
Argumento Psicológico
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“A verdade em verdade vos digo”
Argumento Histórico
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“A verdade em verdade vos digo”
1- O que é Deus?
– Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as
coisas.
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“A verdade em verdade vos digo”
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“A verdade em verdade vos digo”
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“A verdade em verdade vos digo”
Panteísmo
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“A verdade em verdade vos digo”
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“A verdade em verdade vos digo”
Crença no modalismo
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“A verdade em verdade vos digo”
Crença no politeísmo
Crença no arianismo
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“A verdade em verdade vos digo”
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“A verdade em verdade vos digo”
51. Jairo pediu a Jesus que ajudasse a sua filha, que estava
morrendo (Lucas 8:41-42). Ele pediu para que Jesus
salvasse a filha dele que já havia morrido (Mateus 9:18).
52. Jesus disse aos seus discípulos que deveriam andar
calçados com sandálias (Marcos 6:8). Jesus lhes disse que
não deveriam andar descalços (Mateus 10:10).
53. Deus confiou o julgamento a Jesus (João 5:22) (João
5:27,30 8:26) (II Coríntios 5:10) (Atos 10:42). Jesus, porém,
disse que não julga ninguém (João 8:15,12:47). Os santos
hão de julgar o mundo (I Coríntios 6:2).
54. A transfiguração de Jesus ocorreu 6 dias após a sua
profecia (Mateus 17:1-2). A transfiguração ocorreu 8 dias
após (Lucas 9:28-29).
55. A mãe de Tiago e João pediu a Jesus para que eles se
assentassem ao seu lado no reino (Mateus 20:20-21). Tiago
e João fizeram o pedido, ao invés de sua mãe (Marcos
10:35-37).
56. Ao sair de Jericó, Jesus se encontrou com dois homens
cegos (Mateus 20:29-30). Ao sair de Jericó, Jesus se
encontrou com somente um homem cego (Marcos 10:46-47).
57. Dois dos discípulos levaram uma jumenta e um
jumentinho para Jesus da aldeia de Bethfagé (Mateus 21:2-
7). Eles levaram somente um jumentinho (Marcos 11:2-7).
58. Jesus amaldiçoou a árvore de figo depois de ter deixado
o templo (Mateus 21:17-19). Ele amaldiçoou a árvore antes
de ter entrado no templo (Marcos 11:14-15,20)
59. Um dia após Jesus ter amaldiçoado a figueira, os
discípulos notaram que ela havia secado (Marcos 11:14-
15,20) A figueira secou imediatamente após a maldição ser
posta (Mateus 21:19).
60. Jesus disse que Zacarias era filho de Baraquias (Mateus
23:35). Zacarias era filho de Joiada (II Crônicas 24:20-22).
61. Jesus manda amarmos uns aos outros (João 13:34-35).
Você não pode ser um discípulo de Jesus a menos que já
tenha aborrecido seus pais, seus irmãos, seus filhos ou sua
esposa (Lucas 14:26).
62. Vestiram Jesus com um manto carmesim (Mateus 27:28).
Vestiram Jesus com um manto púrpura (Marcos 25:17) (João
19:2).
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“A verdade em verdade vos digo”
EXEGESE:
Meu comentário:
Ora, pra quê Deus precisa de um
humano, criado por ele, para mandar ensinamentos? Ele não
é poderoso suficiente para fazer isso de sua maneira? E por
que ele mandou para um homem que só abrangeria uns
punhados de sem-terra, que eram os hebreus na época. E,
por que, Deus apareceria para Moisés, que era impuro, e
nunca apareceu para Maria, mãe de “seu único filho”?
Texto:
Sabemos que a evolução da
humanidade é constante, logo, não está estagnada e nem
parou em determinada época. Ora, se a revelação é dada na
medida em que o homem esteja preparado para entendê-la,
e como a primeira foi com Moisés (Justiça) e tempos depois
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“A verdade em verdade vos digo”
Meu comentário:
Pode-se perceber que tudo que Jesus
pregou, os apóstolos e escribas da Bíblia ocultaram com a
desculpa de que ninguém à época entenderia. Ora, se não
foi para isso que Deus mandou Jesus?
Texto:
Entendemos que essa promessa de
Jesus foi cumprida há mais de um século com a terceira
revelação que vem procurando lembrar aos homens a
doutrina de amor empregada por Ele, Jesus.
Com humildade, sem rituais ou práticas
exteriores, seus adeptos se esforçam para levar a cada
coração a mensagem de perdão e de misericórdia,
conscientes de que só por meio da reforma íntima de cada
ser se obterá a transformação de toda a humanidade.
A primeira revelação, com Moisés, tem
os dez mandamentos como ponto de destaque. Para muitos,
principalmente para aqueles de parcos conhecimentos, é
uma revelação de Deus a Moisés em primeira mão. No
entanto, se dermos uma olhada mais profunda na história da
Índia antiga, encontraremos no livro dos vedas, antes da
Bíblia, os mesmos mandamentos classificados como:
Pecados do corpo (bater, matar, roubar,
violar mulheres);
Pecados da palavra (ser falso, mentir,
injuriar);
Pecados da vontade (desejar o mal,
cobiçar, não ter dó dos outros).
Conforme THEODORE ROBINSON, em
"Introduction de L`Histoire dês religions", cit. Por Mário
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“A verdade em verdade vos digo”
Meu comentário:
Esse pecados que Moisés pregou não
praticarmos, foram todos praticados por ele. Matou
principalmente todos os que não queriam segir as suas leis.
E em nome de Deus. Ele só teve dó de seu irmão, quando
adorou um bezerro de ourro, pois com outros do grupo, ele
mataria.
Texto:
Isso não tira o caráter de revelação de
Deus por meio de Moisés, sugere apenas maior reflexão e
moderação para quem acha que a Bíblia é a única revelação
de Deus aos homens.
Vale salientar que a Bíblia trouxe
revelações divinas aos homens, mas também que outras
revelações têm sido mostradas por Deus, utilizando outros
meios.
A própria ciência pode ser considerada
como um meio de revelações, pois nos tem mostrado com
frequência novos conhecimentos que faz impulsionar o
progresso da humanidade, tal qual a vontade de Deus,
ensinada por Jesus.
Meu comentário:
A bíblia foi escrita pelos hebreus e
judeus. Só falam maravilhas deste povo escolhido...
escolhido para sofrer? Pois sofrem com atentados até hoje.
Já que a ciência pode ser considerada uma revelação, as
drogas, os assassinatos, as armas de destruição em massa,
enfim, tudo são revelações, pois nos chegaram da mesma
maneira que nos chegou o progresso: Pela inspiração de
Deus nos homens!
Sendo Deus criador de todos nós, Pai
de infinito amor, bondade, sabedoria, justiça, etc, iria criar
pequena parte dos seus filhos como "o povo eleito de deus",
conforme se intitularam os hebreus e muitos de nossos
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“A verdade em verdade vos digo”
A divindade de Jesus
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“A verdade em verdade vos digo”
AS PENAS ETERNAS
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“A verdade em verdade vos digo”
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“A verdade em verdade vos digo”
EXISTE INFERNO?
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“A verdade em verdade vos digo”
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“A verdade em verdade vos digo”
"Demônios"
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“A verdade em verdade vos digo”
A Bíblia é Infalível?
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“A verdade em verdade vos digo”
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“A verdade em verdade vos digo”
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“A verdade em verdade vos digo”
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“A verdade em verdade vos digo”
A Septuaginta
No Século III a.C. importante colônia
judaica vivia em Alexandria, no Egito, onde a língua
predominante era a grega. Era necessário que o povo judeu
possuísse a bíblia nesse idioma.
Ptolomeu Filadelfo II, Rei egípcio, tinha
um bibliotecário (Demétrio Falário) que solicitou e recebeu do
sumo sacerdote de Jerusalém, setenta e dois sábios,
representantes das doze tribos de Israel, com a incumbência
de traduzirem a Bíblia do idioma hebraico para o grego.
Durante a tradução, alguns livros foram
acrescentados aos originais hebraicos, conforme segue:
Livro de Daniel e Éster. (suplementos);
Livro de Judite;
Livros de Tobias;
I e II livros dos Macabeus;
Livro do Eclesiástico;
Livro de Baruc;
Carta de Jeremias.
A Igreja católica admitiu-os como
inspirados. No entanto, na época da reforma religiosa, os
protestantes recusaram tais livros por não fazerem parte da
Bíblia original, a hebraica. Esse episódio nos dá a certeza de
que os textos bíblicos atuais contam com diversas
alterações, sempre de acordo com os interesses dos seus
tradutores. Por isto que as Bíblias dos protestantes e dos
católicos contam com uma diferença de sete livros.
A Reencarnação
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“A verdade em verdade vos digo”
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“A verdade em verdade vos digo”
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“A verdade em verdade vos digo”
Reencarnação na Bíblia
Se prestarmos muita atenção, com
isenção de preconceitos, à seguinte pergunta feita pelos
discípulos à Jesus: "Mestre, quem pecou para que esse
homem nascesse cego, ele ou seus pais?" (João 9: 2),
veremos que está bem clara a idéia de vidas sucessivas,
sem a qual a pergunta não teria sentido. Observe que o
pecado veio antes do nascimento do cego. Mais ainda, se
fosse algo errado, Jesus mesmo, naquele momento teria
feito qualquer observação a respeito com um ensinamento
apropriado. Logo, se Ele nada disse é porque a idéia das
vidas sucessivas era natural à época.
Nas Bíblias antigas, inclusive na
vulgata de São Jerônimo, está escrito: (Ex. 20: 5) "... visito a
iniquidade dos pais nos filhos NA 3ª e NA 4ª geração. . . ".
Significa que o espírito faltoso, após
duas, três ou quatro gerações está de volta à Terra
(reencarnação) para que a justiça divina faça reparar tais
faltas, tal como dizemos habitualmente: " tudo que aqui se
faz, aqui se paga". Só não dizemos quando isso ocorre por
falta de conhecimento da maioria de todos nós.
E mais uma vez, alteraram a Bíblia.
Onde constava na 3ª e na 4ª geração, passou a constar:
"ATÉ a 3ª e 4ª gerações", conforme consta em (Ex. 34: 7), na
Bíblia anotada, tradução de João F. de Almeida, 1ª ed., Edit.
Mundo Cristão, 1994, dos nossos irmãos evangélicos. Fica
patente mais uma vez que a Bíblia está recheada de
alterações tendenciosas feitas pelo homem em diferentes
épocas.
Para confirmar a idéia da justiça divina e das alterações
feitas, conforme explicitadas acima, mostraremos somente
algumas, dentre outras passagens bíblicas, enfatizando que
cada um paga pelos seus erros praticados, não importa se
nesta ou em outras vidas.
(Dt. 24:16) " Os pais não serão mortos em lugar dos filhos e ,
nem os filhos em lugar dos pais: cada qual será morto pelo
seu pecado".
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“A verdade em verdade vos digo”
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“A verdade em verdade vos digo”
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“A verdade em verdade vos digo”
Reencarnação na história
Jayme de Andrade, em sua importante
obra intitulada "O espiritismo e as Igrejas Reformadas", 1983,
pág. 175, noticia que as noções de imortalidade da alma e de
renascimentos reportam a 14 séculos a C., na Índia, quando
um sábio Bráhmane registrou tal assunto, pela primeira vez,
no livro "cânticos sagrados dos vedas".
O "Código de Manu" é o mais antigo
compêndio de Leis que se tem notícia. Ele inspirou o "Corpus
Júris Civilis" de Justiniano. E no "Brahma-Sondra" III e I, §§ 4
e 6, consta que: " Os espíritos voltam a ocupar um novo
corpo, trazendo consigo a influência resultante de suas
primeiras obras", conforme cita Mario Cavalcanti de Melo em
sua excelente obra "Como os teólogos refutam", pág 38.
Leon Denis, em "Depois da morte", pág
37 nos mostra que Buda, que viveu também na Índia 600
anos antes de cristo, ensinava que ". . . enquanto não
adquire o amor, o ser está condenado a prosseguir na série
de reencarnações terrestres". Tal qual nos ensinou Jesus
Cristo, conforme consta nos Evangelhos.
Como vemos nessas poucas citações, a
idéia da reencarnação está e sempre esteve viva em muitos
autores renomados, não espíritas. Inclusive na Bíblia ela está
registrada de forma bem clara. É só se despir dos dogmas
contrários para aceitar, pois entender, todos entendem.
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“A verdade em verdade vos digo”
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“A verdade em verdade vos digo”
Revisões da Bíblia
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“A verdade em verdade vos digo”
4) a de voz-direta;
5) a de audiência.
O próprio Jeová ensinava a
mediunidade, como o apóstolo Paulo, em sua Primeira
Epistola aos Coríntios, ensinaria mais tarde a fazer uma
reunião mediúnica. Quem examinar com isenção o texto
bíblico, observará que aquele Jeová do Antigo Testamento
nada tem de comum com o Deus apresentado por Jesus no
Novo. Tudo faz crer que o protetor imediato da nação judaica
era uma Entidade mais ou menos identificada com a índole
guerreira da raça. Cada homem, cada povo, tem o Guia
Espiritual que merece, compatível com o seu grau de
evolução moral. Podia ser, talvez, um dos antepassados,
com autoridade para impor seu domínio sobre os homens.
Tais entidades, por atrasadas que sejam, não ficam ao
desamparo da Espiritualidade Superior, mas é claro que esta
não pode impor ensinamentos que os assistidos não estejam
ainda em condições de assimilar. A evolução tem que vir
naturalmente, sempre respeitando o livre-arbítrio de cada
ser. O mesmo ocorre ainda hoje, com os "pretos-velhos" e
"orixás" que orientam os cultos africanos. Quando se
dedicam ao bem, trabalhando em favor dos que sofrem,
recebem assistência e orientação dos Espíritos elevados. Se
preferem a prática do mal, tornam-se vitimas de entidades
malévolas e ficam entregues a própria sorte até que, caindo
em si, percebam a voz da consciência e, arrependidos, se
voltem para Deus. O exame do Velho Testamento nos leva a
duas alternativas: ou era o próprio legislador quem, com o
propósito de infundir respeito, atribuía a Divindade todos
aqueles rompantes de ferocidade de que o Antigo
Testamento está repleto, ou Deus se fazia representar ante o
povo por uma deidade tribal, talvez ate mais de uma, como
se infere de Gen. 3:22: "Eis que o homem é como um de nós,
sabendo o bem e o mal". E a prova de se tratar de espirito
ainda um tanto materializado é que "habitava no tabernáculo"
(II Sam. 7:6), ou "de tenda em tenda" (I Cron. 17:5) e "se
comprazia com o cheiro dos animais imolados em
holocausto" (Números 29:36) O Deus que amamos e
adoramos não pode estar sujeito as paixões humanas. Não
se concebe um Deus de infinita perfeição tomado de rancor,
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“A verdade em verdade vos digo”
O que é a Bíblia ?
- È o conjunto dos livros que compõe o Velho e o Novo
Testamentos. (pág 03);
E o inferno, existe ?
- Antigamente, com o objetivo de se fazer com que as
pessoas não errassem tanto (pecassem), amedrontavam-nas
com ameaças das penas eternas no fogo do inferno. Não
existe inferno; (pág 10) .
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“A verdade em verdade vos digo”
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“A verdade em verdade vos digo”
MINHA PARTE
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“A verdade em verdade vos digo”
Deus e o Infinito
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“A verdade em verdade vos digo”
O Universo
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“A verdade em verdade vos digo”
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“A verdade em verdade vos digo”
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“A verdade em verdade vos digo”
Referências
1. ↑ a b Swinburne, R.G. "God" in Honderich, TedThe Oxford
Companion to Philosophy, Oxford University Press, 1995.
2. ↑ Edwards, Paul. "Deus e os filósofos" em Honderich, Ted.
(ed)The Oxford Companion to Philosophy, Oxford University
Press, 1995.
3. ↑ a b c d Plantinga, Alvin. "Deus, Argumentos para a sua
Existência," Enciclopédia Routledge de Filosofia, Routledge,
2000.
4. ↑ A etimologia ulterior é disputada. À parte a hipótese
improvável de adoção de uma língua estrangeira, o OTeut.
"ghuba" implica como seu tipo pretérito também "*ghodho-m"
ou "*ghodto-m". O anterior não parece admitir explicação;
mas o posterior representaria o neutro "pple" da raiz "gheu-".
Existem duas raízes arianas da forma requerida ("*g,heu-"
with palatal aspirate) uma significando 'invocar' (Skr. "hu") a
outra "a derramar, para oferecer sacrifícios" (Skr "hu", Gr.
χεηi;ν, OE "geotàn" Yete v). OED Compact Edition, G, p. 267
195
“A verdade em verdade vos digo”
20. ↑ BARR
Anthropomorphism in God Concepts".
21. ↑ ROSS
Religion and the Evolution of Human Cooperation". Página
visitada em 2009-06-25.
22. ↑ Mikha
todos estes fatos e passagens da Bíblia? Porque é nela que
fala mais em Deus e suas normas, citações, regras e
autoridade.
Notas:
1 Consulte Norman L. Geisler, H. Wayne House e Max Herrera, A
batalha por Deus; respondendo ao desafio do neoteísmo. Grand
Rapids: Kregel, 2001.
2 Consulte os vários credos cristãos no apêndice de Wayne
Grudem, Teologia Sistemática: uma introdução à doutrina bíblica.
Edições Vida Nova.
3 Os “grupos cristãos” como apontado nesta citação podem ser
definidos como “um grupo de pessoas que reivindicam ser cristãs,
abraçando um sistema doutrinário particular ensinado por um líder
individual, grupo de líderes ou organização (sistema) que nega
(explicitamente ou implicitamente) uma ou mais das doutrinas
centrais da fé cristã como ensinado dentro dos 66 livros da Bíblia”.
Alan W. Gomes, Unmasking the cults. Zondervan Guide to cults
and religious moviments, ed. Alan W. Gomes. Grand Rapids:
Zondervan, 1995.
4 Ecletismo filosófico-religioso surgido nos primeiros séculos da
nossa era e diversificado em numerosas seitas, e que visava a
conciliar todas as religiões e a explicar-lhes o sentido mais
profundo de deus por meio da gnose, que quer dizer
conhecimento.
5 Teachings of the prophet Joseph Smith. Salt Lake City: Deseret,
1973, p. 345.
6 “O Pai possui um corpo de carne e ossos tão tangível como o do
homem, o Filho também”. The doctrine and covenants. Joseph
Smith. Salt Lake City: Church of Jesus Christ of Latter-day Saints,
1986, 130:22.
7 A study of the articles of faith. James E. Talmage. Church of
Jesus Christ of Latter-day Saints, 1987, p. 43, 48.
8 Mormon doctrine. Bruce R. McConkie. Salt Lake City: Bookcraft,
1977, p. 752.
197
“A verdade em verdade vos digo”
9 Milton R. Hunter, uma autoridade da Igreja Mórmon, escreveu:
“Indubitavelmente, Deus tirou proveito de todas as oportunidades
para aprender as leis da verdade [...] Ele adquiriu seus
conhecimentos por esforços e contínua persistência [...] Seu
entendimento das leis universais continuaram crescendo...”, The
gospel through the age. Salt Lake City: 1958, p. 114-5.
10 “Eu vou lhe contar como Deus veio a ser Deus. Nós temos
imaginado e suposto que Deus é Deus desde a eternidade. Eu irei
refutar esta idéia… Teachings of the prophet Joseph Smith, p.
345. 11 “Infinito como Deus é, Ele deveria ter sido menos
poderoso no passado do que ele é hoje”. A rational Theology as
taught by the Church of Jesus Christ of Latter-day Saints, 7th ed.
John A. Widtsoe. Salt Lake City: Deseret, 1968, p. 24. Grand
Rapids: Baker, 2000, p. 28.
12 “Sendo o todo-poderoso-onipotente, Jeová usou seu poder para
superar os obstáculos que poderiam bloquear seu cumprimento na
promessa feita a Abraão, permitindo que o patriarca tivesse seu
filho, Isaque”. Watchtower, 15 Maio, 1986, 4, citado em David
Sherrill, What Jehovah’s Witnesses Believe about God.
13 “Jeová Deus não planejou as coisas deste modo. Ele teve de se
adaptar às novas circunstâncias do jogo”. God’s Eternal Purpose
Now Triumphing for Man’s Good, 1974, p. 97.
14 Watchtower, 15 de fevereiro de 1981, p. 5-7
15 At-One-Ment between God and Man, 1899, p. 339.
16 Ibid., p. 269.
17 Devido ao uso e semelhança aparente com os genuínos grupos
cristãos, o ICP (Instituto Cristão de Pesquisas) classifica esses
grupos heterodoxos como pseudocristãos. Ver mais detalhes na
nota 3.
18 “Deus não é uma pessoa, Deus é uma Energia personificada
em nós”. The Science of Mind. Ernest Holmes e Maude Allison
Lathem. New York: Dodd, Mead, 1938, p. 308.
19 Tudo é Mente infinita e sua manifestação infinita, porque Deus
é tudo-em-tudo. Science and Health with Key to the Scriptures.
Mary Baker G. Eddy. Boston: First Church of Christ, Scientist,
1906, p. 468.
20 “A Vida, a Verdade e o Amor constituem a Pessoa trina e uma
chamada Deus, isto é, princípio triplamente divino, o Amor. Eles
representam a trindade na unidade, três em um, idênticos em essência,
entretanto multiforme em suas funções...”. Science and Health with Key to
the Scriptures Mary Baker G. Eddy: Scientist, 1906, p.331.
198
“A verdade em verdade vos digo”
21 Doutrina filosófica segundo a qual o conjunto das coisas pode
ser reduzido à unidade, quer do ponto de vista da substância, quer
do ponto de vista das leis pelas quais o Universo se ordena.
22 The science of being and art of living. Maharishi Mahesh Yogi.
New York: Signet, 1968, p. 33.
23 Seita modalista omitida pelo escritor na matéria original por não
ter projeção fora do Brasil e, por isso, inserida entre os grupos
religiosos da mesma categoria para a tradução no português.
24 Journal of Discourses, 2:345, citado em References for Mormon
and Biblical Beliefs about God.
25 Mormon doctrine. Apostle Bruce McConkie. p. 576-7.
26 Charts of Christian Theology and Doctrine. H. Wayne House.
Grand Rapids: Zondervan, 1992, p. 43,44.
27Let God be true. Brooklyn: Watchtower Bible and Tract Society
of New York, 1952, p. 100.
28“Ele [a Palavra] foi criado por Deus antes de todos os seus filhos
espirituais. Ele foi o único criado diretamente por Deus”. You can
live forever in paradise on earth,: Watchtower Bible and Tract
Society of New York, 1982, p. 58.
29 “A palavra estava com Deus, e a Palavra era divina, ou era um
deus, quer dizer, a palavra ou o verbo era alguém divino,
poderoso”. Ibid., p. 40.
30 Charts of Christian Theology and Doctrine. H. Wayne House.
Grand Rapids: Zondervan, 1992, Charts of Cults. Wayne House, p.
38,39 e 287-90.
199