Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O SENTIDO DA
EXISTÊNCIA
A EXPERIÊNCIA DA FINITUDE
A experiência religiosa é
inseparável da consciência que
o ser humano tem do limite
temporal da sua existência – a
morte, isto é, da consciência do
caráter finito da existência
humana.
A DIMENSÃO RELIGIOSA
omnisciente. omnipotente.
Deus é um ser
único e pessoal.
A DIMENSÃO RELIGIOSA
Este tipo de argumento tem pelo menos Este tipo de argumento parte da
uma premissa cuja veracidade não experiência sensível para alcançar
depende de nenhum dado sensorial. as suas conclusões.
Está na origem dos argumentos cognitivos. Está na origem dos argumentos pragmáticos.
Problema da existência de Deus
Sim Não
Teleológico
Argumento
Cosmológico
Argumento Ontológico
Fideísmo
Posições acerca da
existência de Deus Pascal
Agnosticismo
Sim Não
Teleológico
POSIÇÕES FACE À
PROBLEMÁTICA DE
EXISTÊNCIA DE DEUS
Argumento
ontológico
Anselmo de Cantuária
Argumento
ontológico
1) Deus (o ser maior do que o qual nada pode ser pensado) existe no pensamento.
4) Logo, Deus (o ser maior do que o qual nada pode ser pensado)
não existe apenas no pensamento, existe também na realidade.
Argumento
ontológico
1) Deus (o ser maior do que o qual nada pode ser pensado) existe no pensamento.
Todos reconhecemos, mesmo os ateus, que possuímos a ideia de Deus, de um ser maior do
que o qual nada pode ser pensado. Um ser tão perfeito, que não é possível imaginar outro
ser que lhe seja superior.
Se afirmarmos que tal ser não existe na realidade, mas apenas como uma ideia no nosso
pensamento, podemos imaginar um ser ainda maior do que ele. Nesse caso poderíamos
pensar algo superior a esse ser supremo (algo que existisse quer no pensamento, quer na
realidade).
Mas isto é impossível, é contraditório.
Argumento
ontológico
Assim, sendo impossível pensar algo superior ao “ser maior do que o qual nada pode ser
pensado”, é uma contradição afirmar que este ser (Deus) é apenas uma ideia sem
existência real.
4) Logo, Deus (o ser maior do que o qual nada pode ser pensado)
não existe apenas no pensamento, existe também na realidade.
Se é contraditório pensar que Ele não existe, conclui-se que Deus, sendo um ser maior do
que o qual nada pode ser pensado, tem que existir quer no pensamento, quer na realidade.
Argumento
Será
Será este
este um um
argumento
bom ontológico
bom
argumento
Objeções
Objeções ao argumento ontológico
Como serve para provar a existência de coisas A existência é a condição para algo poder ter
que não existem, não podemos confiar neste todas as outras caraterísticas (peso, forma,
argumento para provar a existência de Deus. etc…).
Argumento
cosmológico
Tomás de Aquino
Argumento
cosmológico
Se (1) é verdade, então existem três possibilidades de explicar esse facto: a autocausação,
a regressão causal infinita ou a existência de uma causa primordial.
Uma causa é por definição anterior ao seu efeito. Assim, a autocausação é impossível pois
nenhum fenómeno pode ser anterior a si mesmo, logo não pode causar a sua própria
existência.
Argumento
cosmológico
Se eliminarmos a causa de um efeito qualquer, este não pode existir; numa regressão
infinita nunca encontramos a causa dessa sequência; assim, se não existe a causa dessa
sequência, esta não deveria existir. Mas como constatamos a existência de sequências
causais, não podemos aceitar a regressão infinita de causas.
Por exclusão das duas outras alternativas, Tomás de Aquino conclui que existe uma causa
primeira que iniciou todas as sequências causais. Essa causa é Deus.
Argumento
Será este um
Será este um bom cosmológico
bom
argumento
argumento
Objeções
Objeções ao argumento cosmológico
2) Ou alcançam essa finalidade por mero acaso, ou são guiadas por algo inteligente.
4) Logo, existe algo inteligente que dirige as coisas naturais para esses fins.
Argumento
teleológico
2) Ou alcançam essa finalidade por mero acaso, ou são guiadas por algo inteligente.
Aquino defende esta premissa afirmando que se fosse por acaso, esta tendência para certas
finalidades não seria recorrente. A sua repetição («sempre ou na maioria das vezes») prova
que não é fruto do acaso.
4) Logo, existe algo inteligente que dirige as coisas naturais para esses fins.
Se não é por acaso, conclui-se que tem que existir um ser inteligente e poderoso capaz de
orientar as coisas naturais para os seus fins. Esse ser é Deus.
Argumento
Será este um teleológico
bom
argumento
Objeções
Objeções ao argumento teleológico
• Fideísmo (do latim fides, fé) é uma doutrina religiosa que prega que
as verdades metafísicas, morais e religiosas, como a existência
de Deus, a justiça divina após a morte e a imortalidade, são
inalcançáveis através da razão, e só serão compreendidas por
intermédio da fé.
• A ideia central do fideísmo é que as questões religiosas não podem
ser justificadas por meio de argumentos ou provas, mas apenas pela
fé.
“Se não acreditardes não compreendereis” Stº Agostinho
FIDEÍSMO
2) Acreditar em Deus é melhor do que não acreditar, quer Deus exista ou não.
Dado que Deus é algo infinito e a mente humana é finita, as nossas capacidades cognitivas
2.
não conseguem responder a esse problema.
Se a razão epistémica não consegue responder ao nosso problema, então devemos usar a
3.
razão prudencial.
2) Acreditar em Deus é melhor do que não acreditar, quer Deus exista ou não.
5. Se Deus existe e acreditamos n’Ele, alcançaremos um ganho infinito na vida após a morte.
6. Se Deus não existe e acreditamos n’Ele, ganhamos alguma felicidade (uma vida virtuosa).
Se escolhermos não acreditar em Deus, quer Ele exista, quer não exista, não alcançaremos
7.
o ganho maior – a felicidade infinita. No máximo, teremos alguma felicidade terrena.
8. Portanto, acreditar em Deus é melhor do que não acreditar, quer Deus exista ou não.
Será este um A aposta de
bom
argumento Pascal
Objeções à aposta de Pascal
Defende a impossibilidade
ou elevada improbabilidade
do Deus teísta existir.
Argumento do mal
ATEÍSMO
O Deus teísta não permitiria a existência do mal, pois Ele pode eliminar o mal e o
sofrimento (omnipotente), ele sabe que o mal existe e sabe como eliminá-lo (omnisciente) e
Ele deseja apenas o bem (omnibenevolente).
Portanto, se Deus existe, não pode existir o mal.
Argumento
do mal
Sem o mal não poderíamos escolher fazer o bem. Não seríamos livres.
Teodiceia de
Leibniz
Todo o mal tem um significado e um propósito – é um meio para um bem maior. Sem esse
mal, certos bens não existiriam (sem a ofensa não existiria o perdão).
Deus sendo perfeito criou o melhor dos mundos possíveis. Mas sem esses bens que surgem
do mal, o mundo não seria o melhor dos mundos possíveis.
O nosso mundo, que é o melhor mundo possível, inclui o mal como instrumento de realização
do bem. Se Deus permite o mal, é refutada a primeira premissa do argumento do mal.
Será este um Teodiceia de
bom
argumento
Leibniz
Objeções à teodiceia de Leibniz