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CONGREGAÇÃO PARA O A celebração correta da santa

CULTO DIVINO Missa


E A DISCIPLINA DOS
SACRAMENTOS 1. A matéria da Santíssima
Eucaristia [48-50]
INSTRUÇÃO 2. A Oração eucarística [51-56]
3. As outras partes da Missa [57-
REDEMPTIONIS 74]
SACRAMENTUM 4. A união de vários ritos com a
celebração da Missa [75-79]
Sobre algumas coisas que se
devem observar CAPÍTULO IV
e evitar acerca da Santíssima
Eucaristia A sagrada Comunhão

1. As disposições para receber a


sagrada Comunhão [80-87]
ÍNDICE 2. A distribuição da sagrada
Comunhão [88-96]
3. A Comunhão dos sacerdotes [97-
99]
PROÊMIO [1-13] 4. A Comunhão sob as duas
espécies [100-107]
CAPÍTULO I
CAPÍTULO V
A ordenação da sagrada
Liturgia [14-18] Outros aspectos que se referem à
Eucaristia
1. O Bispo diocesano, grande
sacerdote de seu rebanho [19-25] 1. O lugar da celebração da santa
2. A Conferência de Bispos [26-28] Missa [108-109]
3. Os presbíteros [29-33] 4. Os 2. Diversos aspectos relacionados
diáconos [34-35] com a santa Missa [110-116]
3. Os vasos sagrados [117-120]
CAPÍTULO II 4. As vestes litúrgicas [121-128]
A participação dos fiéis leigos na CAPÍTULO VI
celebração da Eucaristia
A conservação da santa
1. Uma participação ativa e Eucaristia e seu culto fora da
consciente [36-42] Missa
2. Tarefas dos fiéis leigos na
celebração da santa Missa [43-47] 1. A conservação da Santíssima
Eucaristia [129-133]
CAPÍTULO III 2. Algumas formas de culto à santa
Eucaristia fora da Missa [134-141]
3. As procissões e os congressos glória, [2] como Senhor e
eucarísticos [142-145] Dominador invencível, Sacerdote
eterno e Rei do universo, ao lado
CAPÍTULO VII do Pai onipotente, de majestade
infinita, com o reino da verdade e a
Ministérios extraordinários dos vida. [3]
fiéis leigos [146-153]
[2.] A doutrina da Igreja sobre a
1. O ministro extraordinário da Santíssima Eucaristia tem sido
sagrada Comunhão [154-160] exposta com muito cuidado e a
2. A pregação [161] máxima autoridade, ao longo dos
3. Celebrações particulares que se séculos, nos escritos dos Concílios
realizam na ausência do sacerdote e dos Sumos Pontífices, posto que
[162-167] na Eucaristia se contém todo o bem
4. Aqueles que têm sido afastados espiritual da Igreja, que o Cristo,
do estado clerical [168] nossa Páscoa, [4] fonte e cume de
toda a vida cristã, [5] e cuja força
CAPÍTULO VIII alimenta à Igreja desde o
inicio [6] Recentemente, na Carta
As Correções [169-171] Encíclica «Ecclesia de
Eucharistia», o Sumo Pontífice
1. Graviora delicta (Atos Graves)
João Paulo II tem exposto alguns
[172]
novos princípios sobre esta matéria,
2. Os atos graves [173]
de grande importância eclesial para
3. Outros abusos [174-175]
nossa época. [7] Para que também
4. O Bispo diocesano [176-180]
nos tempos atuais, tão grande
5. A Sé apostólica [181-182]
mistério seja devidamente
6. Queixas pelos abusos em matéria
protegido pela Igreja,
litúrgica [183-184]
especialmente na celebração da
CONCLUSÃO [185-186] sagrada Liturgia, o Sumo Pontífice
ordenou a esta Congregação para o
Culto Divino e a Disciplina dos
Sacramentos [8] que, em
PROÊMIO colaboração com a Congregação
para a Doutrina da Fé, preparasse
esta Instrução, na que se tratam
algumas questões referentes à
[1.] O Sacramento da Redenção, disciplina do sacramento da
que a Mãe Igreja confessa com Eucaristia. Por conseguinte, esta
firme fé e recebe com alegria, Instrução que se expõe deve ser lida
celebra e adora com veneração, na em continuidade com a mencionada
Santíssima Carta Encíclica «Ecclesia de
Eucaristia, [1] anunciando a morte Eucharistia». Sem dúvida, a
de Jesus Cristo e proclamando sua intenção de preparar um compêndio
ressurreição, até que Ele volte em de normas sobre a Santíssima
Eucaristia é para bem retomar, com [5.] A observância das normas que
esta Instrução, alguns elementos da têm sido promulgadas pela
normativa litúrgica anteriormente autoridade da Igreja, exige que
enunciada e estabelecida, que concordem entre si pensamento e a
continuam sendo válidas, para voz, ações externas e a intenção do
reforçar o sentido profundo das coração. A mera observância
normas litúrgicas [9] e indicar externa das normas, como resultado
outras que iluminem e evidente, contraria a essência da
complementem as precedentes, sagrada Liturgia, com a que Cristo
explicando aos Bispos, e também quer congregar a sua Igreja, e com
aos presbíteros, diáconos e a todos ela formar «um só corpo e um só
os fiéis leigos, para que cada um, espírito». [12] Por isto, a ação
conforme ao próprio ofício e as externa deve estar iluminada pela fé
próprias possibilidades, as possam e a caridade, que nos unem com
pôr em prática. Cristo e nos unem aos outros, e
suscitam nos outros a caridade com
[3.] As normas que se contêm nesta os pobres e necessitados. As
Instrução se referem a questões palavras e os ritos litúrgicos são
litúrgicas concernentes ao Rito expressão fiel, amadurecida ao
romano e, com as devidas longo dos séculos, dos sentimentos
exceções, também aos outros Ritos de Cristo, nos ensinando a ter os
da Igreja latina, aprovados pelo mesmos sentimentos que
direito. Ele; [13] conformando nosso
pensamento com suas palavras,
[4.] «Não há dúvida de que a elevamos ao Senhor nosso coração.
reforma litúrgica do Concílio tem Quando se fala nesta Instrução,
tido grandes vantagens para uma intenciona-se conduzir a esta
participação mais consciente, ativa conformação de nossos sentimentos
e frutuosa dos fiéis no santo com os sentimentos de Cristo,
Sacrifício do expressados nas palavras e ritos da
altar». [10] Certamente, «não Liturgia.
faltam sombras». [11] Assim, não
se pode calar ante aos abusos, [6.] Os abusos, sem dúvida,
inclusive gravíssimos, contra a «contribuem para obscurecer a reta
natureza da Liturgia e dos fé e a doutrina católica sobre este
sacramentos, também contra a admirável Sacramento». [14] De
tradição e autoridade da Igreja, esta forma, também se impede que
abusos que em nossos tempos, não possam «os fiéis reviver de algum
raramente, prejudicam as modo a experiência dos discípulos
Celebrações litúrgicas em diversos de Emaús: Então se lhes abriram os
âmbitos eclesiais. Em alguns olhos e o
lugares, os abusos litúrgicos se têm reconheceram». [15] Convém que
convertido em um costume, no qual todos os fiéis tenham e revivam
não se pode admitir e se deve aqueles sentimentos que receberam
terminar. pela paixão salvadora do Filho
Unigênito, que manifesta a ignorância, já que quase sempre se
majestade de Deus, já que estão rejeita aquilo que não se
ante à força, à divindade e ao compreende seu sentido mais
esplendor da bondade de profundo e sua Antigüidade. Por
Deus [16] , especialmente presente isso, enraizadas na Sagrada
no sacramento da Eucaristia. [17] Escritura, «as preces, orações e
hinos litúrgicos estão penetrados
[7.] Não é estranho que os abusos em seu espírito e dela recebem seu
tenham sua origem em um falso significado nas ações e
conceito de liberdade. Posto que sinais». [20] No que se refere aos
Deus nos tem concedido, em sinais visíveis, «usados na sagrada
Cristo, não uma falsa liberdade para Liturgia e que foram eleitos por
fazer o que queremos, mas sim a Cristo ou pela Igreja para significar
liberdade para que possamos as realidades divinas
realizar o que é digno e invisíveis». [21] Justamente, a
justo. [18] Isto é válido não só para estrutura e a forma das Celebrações
os preceitos que provém sagradas de acordo com cada um
diretamente de Deus, mas sim dos Ritos, seja da tradição do
também, de acordo com a Oriente seja da Ocidente,
valorização conveniente de cada concordam com a Igreja Universal
norma, para as leis promulgadas e com os costumes universalmente
pela Igreja. Por isso, todos devem aceitos pela constante tradição
se ajustar às disposições apostólica, [22] que a Igreja
estabelecidas pela legítima entrega, com solicitude e
autoridade eclesiástica. fidelidade, às gerações futuras.
Tudo isto é sabiamente guardado e
[8.] Além disso, constata-se, com protegido pelas normas litúrgicas.
grande tristeza, a existência de
«iniciativas ecumênicas que, ainda [10.] A mesma Igreja não tem
sendo generosas em seu intenção, nenhum poderio sobre aquilo que
transgridem com práticas tem sido estabelecido por Cristo, e
eucarísticas contrárias à disciplina que constitui a parte imutável da
com a qual a Igreja expressa sua Liturgia. [23] Posto que, caso seja
fé». Sem dúvida, «a Eucaristia é o rompido este vínculo que os
um dom demasiado grande para sacramentos têm com o mesmo
admitir ambigüidades e reduções». Cristo que os tem instituído e com
Por isso, convém corrigir algumas os acontecimentos que a Igreja tem
coisas e defini-las com precisão, sido fundada, [24] nada seria
para que também com isto «a vantajoso aos fiéis, mas sim
Eucaristia siga resplandecendo com poderia ser gravemente danoso. De
todo o esplendor de seu fato, a sagrada Liturgia está
mistério». [19] estreitamente ligada com os
princípios doutrinais, [25] por que
[9.] Finalmente, os abusos se o uso de textos e ritos que não têm
fundamentam com freqüência na sido aprovados leva a uma
diminuição ou desaparecimento do nossos tempos, em que
nexo necessário entre a lex orandi e freqüentemente a vida cristã sofre o
a lex credendi. [26] ambiente, muito difícil, da
«secularização». [31]
[11.] O Mistério da Eucaristia é
demasiado grande «para que [12.] Por outra parte, todos os fiéis
alguém possa permitir tratá-lo ao cristãos gozam do direito de
seu arbítrio pessoal, pois não celebrar uma liturgia verdadeira,
respeitaria nem seu caráter sagrado, especialmente a celebração da santa
nem sua dimensão Missa, que seja tal como a Igreja
universal». [27] Quem age contra tem querido e estabelecido, como
isto, cedendo às suas próprias está prescrito nos livros litúrgicos e
inspirações, embora seja sacerdote, nas outras leis e normas. Além
atenta contra a unidade substancial disso, o povo católico tem direito a
do Rito romano, que se deve cuidar que se celebre por ele, de forma
com decisão, [28] e realiza ações íntegra, o santo Sacrifício da Missa,
que, de nenhum modo, conforme toda a essência do
correspondem com a fome e a sede Magistério da Igreja. Finalmente, a
do Deus Vivo, que o povo de comunidade católica tem direito a
nossos tempos experimenta, nem a que de tal modo se realize para ela
um autêntico zelo pastoral, nem a celebração da Santíssima
serve à adequada renovação Eucaristia, que apareça
litúrgica, mas sim defrauda o verdadeiramente como sacramento
patrimônio e a herança dos fiéis de unidade, excluindo
com atos arbitrários que não absolutamente todos os defeitos e
beneficiam a verdadeira gestos que possam manifestar
renovação [29] e sim lesionam o divisões e facções na Igreja. [32]
verdadeiro direito dos fiéis à ação
litúrgica, à expressão da vida da [13.] Todas as normas e
Igreja, de acordo com sua tradição recomendações expostas nesta
e disciplina. Além disso, Instrução, de diversas maneiras,
introduzem na mesma celebração estão em conexão com o ofício da
da Eucaristia elementos de Igreja, a quem corresponde velar
discórdia e de deformação, quando pela adequada e digna celebração
ela tem, por sua própria natureza e deste grande mistério. Dos diversos
de forma eminente, de significar e graus com que cada uma das
de realizar admiravelmente a normas se unem com a norma
Comunhão com a vida divina e a suprema de todo o direito
unidade do povo de Deus [30] . eclesiástico, que o cuidado para a
Estes atos arbitrários causam salvação das almas, trata o último
incerteza na doutrina, dúvida e capítulo da presente Instrução. [33]
escândalo para o povo de Deus e,
quase inevitavelmente, uma
violenta repugnância que confunde
e aflige com força a muitos fiéis em CAPÍTULO I
A ORDENAÇÃO DA SAGRADA para que se observem com exatidão
LITURGIA as disposições litúrgicas, se
previnam seus abusos e se
[14.] «A ordenação da sagrada erradiquem onde se
Liturgia é da competência exclusiva encontrem». [37] Nesta matéria,
da autoridade eclesiástica; esta conforme à tradição de toda a
reside na Sé apostólica e, na Igreja, destaca o cuidado da
medida que determine a lei, no celebração da santa Missa e do
Bispo». [34] culto que se tributa à Eucaristia fora
da Missa.
[15.] O Romano Pontífice,
«Vigário de Cristo e Pastor da [18.] Os fiéis têm direito a que a
Igreja universal na terra... tem, em autoridade eclesiástica regule a
virtude de sua função, poderio sagrada Liturgia de forma plena e
ordinário, supremo, pleno, imediato eficaz, para que nunca seja
e universal na Igreja, e que pode considerada a liturgia como
sempre exercer «propriedade privada, nem do
livremente», [35] ainda celebrante, nem da comunidade em
comunicando aos pastores e aos que se celebram os Mistérios». [38]
fiéis.
1. O Bispo Diocesano, grande
[16.] Compete à Sé apostólica Sacerdote de seu rebanho
ordenar a sagrada Liturgia da Igreja
universal, editar os livros litúrgicos, [19.] O Bispo diocesano, primeiro
revisar suas traduções a línguas administrador dos mistérios de
vernáculas e vigiar para que as Deus na Igreja particular que lhe
normas litúrgicas, especialmente tem sido confiada, como o
aquelas que regulam a celebração moderador, promotor e custódio de
do santo Sacrifício da Missa, se toda a vida litúrgica. [39] Pois «o
cumpram fielmente em todas Bispo, por estar revestido da
partes. [36] plenitude do sacramento da Ordem,
é “o administrador da graça do
[17.] «A Congregação para o Culto supremo sacerdócio” [40] ,
Divino e a Disciplina dos sobretudo na Eucaristia, que ele
Sacramentos trata no que mesmo celebra ou procura que seja
corresponde a Sé apostólica, salvo celebrada [41] , e mediante a qual a
a competência da Congregação para Igreja vive e cresce
a Doutrina da Fé, respectivamente à continuamente». [42]
ordenação e promoção da sagrada
liturgia, em primeiro lugar dos [20.] A principal manifestação da
sacramentos. Fomenta e tutela a Igreja tem lugar cada vez que se
disciplina dos sacramentos, celebra a Missa, especialmente na
especialmente referente a sua igreja catedral, «com a participação
celebração válida e lícita». plena e ativa de todo o povo santo
Finalmente, «vigia atentamente de Deus, [...] em uma mesma
oração, junto ao único altar, onde textos litúrgicos e eduque no
preside o Bispo» rodeado por seu espírito da sagrada Liturgia aos
presbitério, os diáconos e presbíteros, diáconos e fiéis
ministros. [43] Além disso, «toda leigos, [51] para que todos sejam
legítima celebração da Eucaristia é conduzidos a uma celebração ativa
dirigida pelo Bispo, a quem tem e frutuosa da Eucaristia, [52] e
sido confiado o ofício de oferecer à cuide igualmente para que todo o
Divina Majestade o culto da corpo da Igreja, com o mesmo
religião cristã e de regulamentá-lo espírito, na unidade da caridade,
em conformidade com os preceitos possa progredir na diocese, na
do Senhor e as leis da Igreja nação, no mundo. [53]
necessitadas mais concretamente
para sua diocese, de acordo com [23.] Os fiéis «devem estar unidos a
seu critério». [44] seu Bispo como a Igreja a Jesus
Cristo, e como Jesus Cristo ao Pai,
[21.] Com efeito, «ao Bispo para que todas as coisas se
diocesano, na Igreja a ele confiada harmonizem na unidade e cresçam
e dentro dos limites de sua para glória de Deus». [54] Todos,
competência, corresponde-lhe dar inclusive os membros dos Institutos
normas obrigatórias para todos, de Vida Consagrada e as
sobre a matéria litúrgica». [45] Sem Sociedades de Vida Apostólica, e
dúvida, o Bispo deve ter sempre todas as associações ou
presente que não se impeça a movimentos eclesiais de qualquer
liberdade prevista nas normas dos gênero, estão submetidos à
livros litúrgicos, adaptando a autoridade do Bispo diocesano em
celebração, de modo inteligente, todo o que se referir à
seja à igreja, seja ao grupo de fiéis, liturgia, [55] salvo as legítimas
seja às circunstâncias pastorais, concessões do direito. Por tanto,
para que todo o rito sagrado compete ao Bispo diocesano o
universal esteja verdadeiramente direito e o dever de visitar e vigiar a
acomodado ao caráter dos liturgia nas igrejas e oratórios
fiéis. [46] situados em seu território, também
aqueles que sejam fundados ou
[22.] O Bispo rege a Igreja dirigidos pelos citados institutos
particular que lhe tem sido religiosos, além dos fiéis, ainda que
confiada [47] e a ele corresponde de forma habitual. [56]
regulamentar, dirigir, estimular e
algumas vezes também [24.] O povo cristão, por sua parte,
repreender [48] , cumprindo o tem direito a que o Bispo diocesano
ministério sagrado que tem vigie para que não se introduzam
recebido pela ordenação abusos na disciplina eclesiástica,
episcopal, [49] para edificar seu especialmente no ministério da
rebanho na verdade e na palavra, na celebração dos
santidade. [50] Explique o sacramentos e sacramentais, no
autêntico sentido dos ritos e dos culto a Deus e aos santos. [57]
[25.] As comissões, pareceres dos conselho com o grupo de peritos
comitês, instituídos pelo Bispo, que, na medida do possível e
para que contribuam a «promover a sempre sob a presidência de um
ação litúrgica, a música e a arte Bispo, desempenhem estas tarefas;
sacra em sua diocese», devem atuar evitando, sem dúvida, o nome de
de acordo com critérios e normas «comissão litúrgica».
do Bispo, sob sua autoridade e
contando com sua confirmação; [27.] A interrupção de todos os
assim cumprirá seu tarefa experimentos sobre a celebração da
adequadamente [58] e se manterá santa Missa, tem sido notificada
na diocese o governo efetivo do pela santa Sé já desde o ano
Bispo. Destes organismos, de 1970 [62] e novamente se
outros institutos e de qualquer outra repetiram, para se recordarem, no
iniciativa em matéria litúrgica, ano 1988. [63] Portanto, cada Bispo
depois de certo tempo, resulta e a mesma Conferência não têm
urgentemente que os Bispos nenhuma capacidade para permitir
indaguem se até o momento tem experimentos sobre os textos
sido frutuosa [59] sua atividade, e litúrgicos ou sobre outras coisas
cautelosamente quais as correções que se indicam nos livros
ou melhoramentos se devem litúrgicos. Para que se possam
introduzir em seu estrutura e em realizar no futuro tais
sua atividade, [60] para que experimentos, se requer a
encontrem nova vitalidade. Se permissão da Congregação para o
tenha sempre presente que os Culto Divino e a Disciplina dos
peritos devem ser elegidos entre Sacramentos, que concederá por
aqueles que sejam firmes na fé escrito, prévia petição da
católica e verdadeiramente Conferência de Bispos. Para isso
preparados nas disciplinas não se concederá a não ser numa
teológicas e culturais. causa grave. No que se refere à
inculturação em matéria litúrgica,
2. A Conferência dos Bispos devem-se observar, estrita e
integralmente, as normas especiais
[26.] Isto vale também para as estabelecidas. [64]
comissões da mesma matéria, que,
vivamente desejadas pelo [28.] Todas as normas referentes à
Concílio, [61] são instituídas pela liturgia, que a Conferência de
Conferência de Bispos e da qual é Bispos determine para seu
necessário que sejam membros os território, conforme às normas do
Bispos, sendo distintos com clareza direito, se devem submeter ao
dos ajudantes peritos. Quando o reconhecimento da Congregação
número dos membros da para o Culto Divino e a Disciplina
Conferência de Bispos não seja dos Sacramentos, sem a qual, não
suficiente para que se elejam entre têm valor legal. [65]
eles, sem dificuldade e se institua a
comissão litúrgica, nomeie-se um 3. Os Presbíteros
[29.] Os presbíteros, como muitos têm sido causa de mal-
colaboradores fiéis, diligentes e estar». [70]
necessários, da ordem
Episcopal, [66] chamados para [31.] Coerentemente com o que
servir ao Povo de Deus, constituem prometeram no rito da sagrada
um único presbitério [67] com seu Ordenação e cada ano renovam
Bispo, embora dedicados a diversas dentro da Missa Crismal, os
funções. «Cada uma das presbíteros presidam, «com piedade
congregações locais de fiéis está e fidelidade, a celebração dos
representada no Bispo, com quem mistérios de Cristo, especialmente
estão confiadas e harmoniosamente o Sacrifício da Eucaristia e o
unidas e tomam sobre si uma parte sacramento da
da responsabilidade e solicitude reconciliação». [71] Não esvaziem
pastoral e a exercem no trabalho o próprio ministério de seu
diário». É, «por esta participação significado profundo, deformando
no sacerdócio e na missão, que os de maneira arbitrária a celebração
presbíteros reconhecem, litúrgica, seja com mudanças, com
verdadeiramente o Bispo, como um mutilações ou com
pai seu e o obedecem acréscimos. [72] Em efeito, fala
reverentemente». [68] Além disso, Santo Ambrosio: «Não em si, [...]
«preocupados sempre pelo bem dos mas sim nos outros é que é ferida a
filhos de Deus, procuram cooperar Igreja. Por tanto, tenhamos cuidado
no trabalho pastoral de toda a para que nossas caídas não
diocese e inclusive de toda a destruam a Igreja». [73] No falar,
Igreja». [69] que não seja ofendida a Igreja de
Deus, pelos sacerdotes, que tão
[30.] Grande é o ministério «que na solenemente se têm oferecido, eles
celebração eucarística têm mesmos, ao ministério. Ao
principalmente os sacerdotes, a contrário, sob a autoridade do
quem compete presidir in persona Bispo vigiem fielmente para que
Christi (na pessoa do Cristo), estas deformações não sejam
dando um testemunho e um serviço realizadas pelos outros.
de Comunhão, não só à
comunidade que participa [32.] «Esforce-se o pároco para que
diretamente na celebração, mas sim a Santíssima Eucaristia seja o
também à Igreja universal, à qual a centro da comunidade paroquial de
Eucaristia fez sempre referência. fiéis; trabalhe para que os fiéis se
Infelizmente, ou lamentavelmente, alimentem com a celebração
sobretudo a partir dos anos da piedosa dos sacramentos, de modo
reforma litúrgica depois do peculiar com a recepção freqüente
Concílio Vaticano II, por um mal- da Santíssima Eucaristia e da
entendido no sentido de penitência; procure levar à oração,
criatividade e de adaptação, não se também no seio das famílias, e à
têm faltado os abusos, dos quais participação consciente e ativa na
sagrada liturgia, que, sob a
autoridade do Bispo diocesano, povo de Deus em Comunhão com o
deve controlar o pároco em seu Bispo e seu presbitério. [82] Por
paróquia, com a obrigação de vigiar tanto, tenham ao Bispo como pai, e
para que não se introduzam a ele os presbíteros, prestem ajuda
abusos». [74] Embora é oportuno «no ministério da palavra, do altar e
que as Celebrações litúrgicas, da caridade». [83]
especialmente a santa Missa, sejam
preparadas de maneira eficaz, [35.] Não deixem nunca de «viver o
sendo ajudado por alguns fiéis, sem mistério da fé com alma
dúvida, de nenhum modo deve limpa [84] , como fala o Apóstolo,
ceder àquelas coisas que são e proclamar esta fé, de palavra e de
próprias de seu ministério, nesta obra, de acordo com o Evangelho e
matéria. a tradição da Igreja», [85] servindo
fielmente e com humildade, com
[33.] Por último, todos «os todo o coração, na sagrada Liturgia
presbíteros procurem cultivar que é fonte e cume de toda a vida
convenientemente a ciência e a arte eclesial, «para que, uma vez feitos
litúrgicas, a fim de que, por seu filhos de Deus pela fé e o Batismo,
ministério litúrgico, as todos se reúnam para louvar a Deus
comunidades cristãs que se lhes em meio da Igreja, participem no
têm confiadas alcancem cada dia Sacrifício e comam a ceia do
com mais perfeição a Deus, Pai, Senhor». [86] Portanto, todos os
Filho e Espírito diáconos, por sua vez, empenhem-
Santo». [75] Sobretudo, devem se nisto, para que a sagrada Liturgia
estar imbuídos da admiração e o seja celebrada conforme a norma
estupor que a celebração do dos livros litúrgicos devidamente
mistério pascal, na Eucaristia, aprovados.
produz nos corações dos fiéis. [76]

4. Os Diáconos
CAPÍTULO II
[34.] Os diáconos, «que receberam
imposição de mãos não são um
sacerdócio ordinário, mas sim um A PARTICIPAÇÃO DOS FIÉIS
ministério ordinário» [77] , homens LEIGOS
de boa fama [78] , devem atuar de NA CELEBRAÇÃO DA
tal maneira, com a ajuda de Deus, EUCARISTIA
que sejam conhecidos como
verdadeiros discípulos [79] daquele 1. Uma participação ativa e
«que não veio a ser servido mas consciente
sim a servir» [80] e esteve em meio
de seus discípulos «como o que [36.] A celebração da Missa, como
serve». [81] E fortalecidos com o ação de Cristo e da Igreja, é o
dom do mesmo Espírito Santo, pela centro de toda a vida cristã, em
imposição das mãos, sirvam ao favor da Igreja, tanto universal
como particular, e de cada um dos da Eucaristia, não só de
fiéis, [87] aos que «de diverso convivência mas sim também, e
modo afeta, de acordo com a sobretudo, como Sacrifício, deve
diversidade de ordens, funções e ser retamente considerada como
participação atual. [88] Deste modo uma das chaves principais para a
o povo cristão, “raça eleita, plena participação de todos os fiéis
sacerdócio régio, nação santa, povo em tão grande
escolhido”, [89] manifesta sua Sacramento. [97] «Privado de seu
coerente ordem e valor sacrificial, vive-se como se
hierarquia». [90] «O sacerdócio não tivera outro significado e valor
comum dos fiéis e o sacerdócio que o de um encontro de
ministerial ou hierárquico, embora convivência fraternal». [98]
diferentes essencialmente e não
somente em grau, ordenam-se, sem [39.] Para promover e manifestar
dúvida, um ao outro, pois ambos uma participação ativa, a recente
participam de forma peculiar do renovação dos livros litúrgicos, de
único sacerdócio de Cristo». [91] acordo com o espírito do Concílio,
tem favorecido as aclamações do
[37.] Todos os fiéis, pelo Batismo, povo, as respostas, salmos,
têm sido libertados de seus pecados antífonas, cânticos, assim como
e incorporados à Igreja, destinados ações, gestos e posturas corporais, e
pelo caráter ao culto da religião o sagrado silêncio que
cristã, [92] para que por seu cuidadosamente se deve observar
sacerdócio em alguns momentos, como
régio, [93] perseverantes na oração prevêem as rubricas, também de
e na louvação a Deus, [94] eles parte dos fiéis. [99] Além disso, se
mesmos se ofereçam como hóstia tem dado um amplo espaço a uma
viva, santa, agradável a Deus e adequada liberdade de adaptação,
todas suas obras o fundamentada sobre o princípio de
confirmem, [95] e testemunhem que toda celebração responda à
Cristo em todos os lugares da terra, necessidade, à capacidade, à
dando razão a todo o que nele pede mentalidade e à índole dos
e em quem está a esperança da vida participantes, conforme às
eterna. [96] Portanto, também a faculdades estabelecidas nas
participação dos fiéis leigos na normas litúrgicas. Na escolha dos
celebração da Eucaristia, e nos cantos, melodias, orações e leituras
outros ritos da Igreja, não pode bíblicas; na realização da homilia;
equivaler a uma mera presença na preparação da oração dos fiéis;
mais ou menos passiva, mas sim nas intenções que as vezes se
que se deve valorizar como um pronunciam; e ao decorar (enfeitar)
verdadeiro exercício da fé e a a igreja nos diversos tempos; existe
dignidade batismal. uma ampla possibilidade de que em
toda celebração se possa introduzir,
[38.] Assim pois, a doutrina comodamente, uma certa variedade
constante da Igreja sobre a natureza para que apareça com maior clareza
a riqueza da tradição litúrgica e, [41.] São de grande utilidade, para
atendendo às necessidades suscitar, promover e alimentar esta
pastorais, se comunique disposição interior de participação
diligentemente o sentido peculiar litúrgica, a assídua e difundida
da celebração, de modo que se celebração da Liturgia das Horas e,
favoreça a participação interior. o uso dos sacramentais e os
Também se deve recordar que a exercícios da piedade popular
força da ação litúrgica não está na cristã. Este tipo de exercícios «que,
mudança freqüente dos ritos, mas embora no rigor do direito não
sim, verdadeiramente, em pertencem à sagrada Liturgia, têm,
aprofundar na palavra de Deus e no sem dúvida, uma especial
mistério que se celebra. [100] importância e dignidade», se devem
conservar pelo estreito vínculo que
[40.] Sem dúvida, por mais que a existe com o ordenamento litúrgico,
liturgia tenha esta característica da especialmente quando têm sido
participação ativa de todos os fiéis, aprovados pelo mesmo
não se deduz necessariamente que Magistério; [103] isto vale
todos devam realizar outras coisas, sobretudo para a reza do
em sentido material, além dos rosário. [104] Além disso, estas
gestos e posturas corporais, como práticas de piedade condicionam o
se cada um tivera que assumir, povo cristão a freqüentar os
necessariamente, uma tarefa sacramentos, especialmente a
litúrgica específica. A catequese Eucaristia, «também a meditar os
procure com atenção que se mistérios de nossa Redenção e a
corrijam as idéias e os imitar os insignes exemplos dos
comportamentos superficiais, que santos do céu, que nos fazem assim
nos últimos anos se têm difundido participar no culto litúrgico, não
nalgumas partes, nesta matéria; e sem grande proveito
desperte sempre nos fiéis um espiritual». [105]
renovado sentimento de grande
admiração frente à altura do [42.] É necessário reconhecer que a
mistério de fé, que é a Eucaristia, Igreja não se reúne por vontade
em cuja celebração a Igreja passa humana, mas sim convocada por
continuamente «do velho para o Deus no Espírito Santo, e responde
novo» [101] . Em efeito, na pela fé ao seu chamado gratuito
celebração da Eucaristia, como em (com efeito, ekklesia tem relação
toda a vida cristã, que dela obtém a com Klesis, isto é,
força e para ela se dirige, a Igreja, a chamado). [106] Nem o Sacrifício
exemplo de Santo Tomé Apóstolo, eucarístico se deve considerar como
se põe em adoração ante o Senhor «concelebração», em sentido
crucificado, morto, sepultado e unívoco, do sacerdote ao mesmo
ressuscitado «na plenitude de seu tempo que do povo
esplendor divino, e perpetuamente presente. [107] Ao contrário, a
exclama: “Meu Senhor e Meu Eucaristia celebrada pelos
Deus!”». [102] sacerdotes é um dom «que supera
radicalmente o poderio da serviços, descritos no Missal
assembléia [...]. A assembléia que Romano, [114] como também a
se reúne para celebrar a Eucaristia tarefa de preparar as hóstias, lavar
necessita absolutamente, para que os panos litúrgicos e similares.
seja realmente assembléia Todos «os ministros ordenados e os
eucarística, de um sacerdote fiéis leigos, ao desempenhar seu
ordenado que a presida. Por outra função ou ofício, façam tudo e
parte, a comunidade não está somente aquilo que lhes
capacitada para dar-se por si só sem corresponde» [115] , fazendo-o na
o ministro ordenado». [108] Urge a mesma celebração litúrgica, ou em
necessidade de um interesse sua preparação, sendo realizado de
comum para que se evitem todas as tal forma que a liturgia da Igreja se
ambigüidades nesta matéria e se desenvolva de maneira digna e
procure o remédio das dificuldades decorosa.
destes últimos anos. Portanto,
somente com precaução, faça-se [45.] Deve-se evitar o perigo de
acabar com termos do tipo: obscurecer a complementaridade
«comunidade celebrante» ou entre a ação dos clérigos e dos
«assembléia celebrante», em leigos, para que as tarefas dos
equivalentes em outras línguas leigos não sofram uma espécie de
vernáculas: «celebrating «clericalização», como se fala,
assembly», «assemblée célébrante», enquanto os ministros sagrados
«assemblea celebrante», e outros assumem indevidamente o que é
termos deste tipo. próprio da vida e das ações dos
fiéis leigos. [116]
2. Tarefas dos fiéis leigos na
celebração da Santa Missa [46.] O fiel leigo que é chamado
para prestar uma ajuda nas
[43.] Alguns, dentre os fiéis leigos, Celebrações litúrgicas e deve estar
exercem reta e louvavelmente devidamente preparado e ser
tarefas relacionadas com a sagrada recomendado por seu vida cristã,
Liturgia, conforme à tradição, para fé, costumes e sua fidelidade para o
o bem da comunidade e de toda a Magistério da Igreja. Convém que
Igreja de Deus. [109] Convém que haja recebido a formação litúrgica
se distribuam e haja ensaio entre as correspondente a sua idade,
várias tarefas e as diversas partes de condição, gênero de vida e cultura
uma mesma tarefa. [110] religiosa. [117] Não se eleja a
nenhum cuja designação possa
[44.] Além disso, nos Ministérios suscitar o escândalo dos fiéis. [118]
instituídos de leitor e
acólito, [111] entre as tarefas acima [47.] É muito louvável que se
mencionadas, em primeiro lugar conserve o benemérito costume de
estão os acólitos [112] e os que crianças ou jovens,
leitores [113] com um encargo denominados normalmente
temporal, aos que se unem outros assistentes (coroinhas), estejam
presentes e realizem um serviço não pode constituir a matéria
junto ao altar, similar aos acólitos, válida, para a realização do
mas recebam uma catequese Sacrifício e do Sacramento
conveniente, adaptada à sua eucarístico, o pão elaborado com
capacidade, sobre esta outras substâncias, embora sejam
tarefa. [119] Não se pode esquecer cereais, nem mesmo que leva a
que do conjunto destas crianças, ao mistura de uma substância diversa
longo dos séculos, tem surgido um do trigo, em tal quantidade que, de
número considerável de ministros acordo com a valorização comum,
consagrados. [120] Institucionalizar não se pode chamar pão de
e promover associações para eles, trigo. [124] É um abuso grave
nas que também participem e introduzir, na fabricação do pão
colaborem com os padres, e com os para a Eucaristia, outras substâncias
quais se proporcionam aos como frutas, açúcar o mel. É claro
assistentes (coroinhas) uma atenção que as hóstias devem ser
pastoral eficaz. Quando este tipo de preparadas por pessoas que não só
associações tenha caráter se distingam por sua honestidade,
internacional, fica de mas sim que, além disso, sejam
responsabilidade da Congregação peritas na elaboração e disponham
para o Culto Divino e a Disciplina dos instrumentos adequados. [125]
dos Sacramentos erigir, aprovar e
reconhecer seus estatutos. [121] A [49.] Convém, em razão do sinal,
esta classe de serviço ao altar que algumas partes do pão
podem ser admitidas meninas e eucarístico que resultam da fração
mulheres, de acordo com o critérios do pão, se distribuam ao menos a
do Bispo diocesano e observando alguns fiéis, na hora da comunhão.
as normas estabelecidas. [122] «Não obstante, de nenhum modo se
excluem o uso das hóstias
pequenas, quando o número dos
que vão a receber a sagrada
CAPÍTULO III Comunhão não requer, ou outras
razões pastoral não
A CELEBRAÇÃO CORRETA exijam»; [126] mais bem, de
DA SANTA MISSA acordo com o costume, sejam
usadas sobretudo formas pequenas,
1. A matéria da Santíssima que não necessitam uma fração
Eucaristia anterior.
[48.] O pão que se utiliza no santo [50.] O vinho que se utiliza na
Sacrifício da Eucaristia deve ser celebração do santo Sacrifício
ázimo, só unicamente de trigo, feito eucarístico deve ser natural, do
recentemente, para que não haja fruto da videira, puro e dentro da
nenhum perigo de que se estrague validade, sem mistura de
por ultrapassar o prazo de substâncias estranhas. [127] Na
validade. [123] Por conseguinte, mesma celebração da Missa se lhe
deve misturar um pouco d’água. pronunciada em sua totalidade, tão
Tenha-se diligente cuidado de que somente pelo Sacerdote. [131]
o vinho destinado à Eucaristia se
conserve em perfeito estado de [53.] Enquanto o Sacerdote
validade e não se avinagre.[128] celebrante pronuncia a Oração
Está totalmente proibido utilizar Eucarística, «não se realizarão
um vinho de quem se tem dúvida outras orações ou cantos e estarão
quanto ao seu caráter genuíno ou à em silêncio o órgão e os outros
sua procedência, pois a Igreja exige instrumentos
certeza sobre as condições musicais», [132] salvo as
necessárias para a validade dos aclamações do povo, como rito
sacramentos. Não se deve admitir aprovado, de que se falará mais
sob nenhum pretexto outras bebidas adiante.
de qualquer gênero, que não
constituem uma matéria válida. [54.] Sem dúvida, o povo participa
sempre ativamente e nunca de
2. A Oração Eucarística forma puramente passiva: «se
associa ao sacerdote na fé e com o
[51.] Só se podem utilizar as silêncio, também com as
Orações Eucarísticas que se intervenções indicadas no curso da
encontram no Missal Romano ou Oração Eucarística, que são: as
aquelas que têm sido legitimamente respostas no diálogo do Prefácio, o
aprovadas pela Sé apostólica, na Santo, a aclamação depois da
forma e maneira que se determina consagração e a aclamação
na mesma aprovação. «Não se pode «Amém», depois da doxologia
tolerar que alguns sacerdotes final, assim como outras
reivindiquem para si o direito de aclamações aprovadas pela
compor orações Conferência de Bispos e
eucarísticas», [129] nem modificar confirmadas pela santa Sé». [133]
o texto aprovado pela Igreja, nem
utilizar outras composições feitas [55.] Em alguns lugares se tem
por pessoas privadas. [130] difundido o abuso de que o
sacerdote parte a hóstia no
[52.] A proclamação da Oração momento da consagração, durante a
Eucarística, que por sua natureza, é celebração da santa Missa. Este
pois o cume de toda a celebração, é abuso se realiza contra a tradição da
própria e exclusiva do sacerdote, Igreja. Seja reprovado e corrigido
em virtude de sua mesma com urgência.
ordenação. Por tanto, é um abuso
fazer que algumas partes da Oração [56.] Na Oração Eucarística não se
Eucarística sejam pronunciadas omita a menção do Sumo Pontífice
pelo diácono, por um ministro e do Bispo diocesano, conservando
leigo, ou ainda por um só ou por assim uma antiqüíssima tradição e
todos os fiéis juntos. A Oração manifestando a Comunhão eclesial.
Eucarística, portanto, deve ser Com efeito, «a reunião eclesial da
assembléia eucarística é a unidas entre si e formam ambas um
Comunhão com o próprio Bispo e só e mesmo ato de culto. Portanto,
com o Romano Pontífice». [134] não é lícito separar uma de outra,
nem celebrá-las em lugares e
3. As outras partes da Missa tempos diversos. [135] Tampouco
está permitido realizar cada parte
[57.] É um direito da comunidade da sagrada Missa em momentos
de fiéis que, sobretudo na diversos, mesmo sendo feiras num
celebração dominical, haja uma mesmo dia.
música sacra adequada e idônea, de
acordo com costume, e sempre o [61.] Para escolher as leituras
altar, os paramentos e os panos bíblicas, que se devem proclamar
sagrados, de acordo com as normas, na celebração da Missa, devem-se
resplandeçam por sua dignidade, seguir as normas que se encontram
nobreza e limpeza. nos livros litúrgicos, [136] a fim de
que verdadeiramente «a mesa da
[58.] Igualmente, todos os fiéis têm Palavra de Deus se prepare com
direito a que a celebração da mais abundância para os fiéis e se
Eucaristia seja preparada abram a eles os tesouros bíblicos».
diligentemente em todas suas [137]
partes, para que nela seja
proclamada e explicada com [62.] Não está permitido omitir ou
dignidade e eficácia a palavra de substituir, arbitrariamente, as
Deus; a capacidade de selecionar os leituras bíblicas prescritas nem,
textos litúrgicos e os ritos deve ser sobretudo, modificar «as leituras e
exercida com cuidado, de acordo o salmo responsorial, que contém a
com as normas, e as letras dos Palavra de Deus, com outros textos
cantos da celebração Litúrgica não bíblicos». [138]
guardem e alimentem devidamente
a fé dos fiéis. [63.] A leitura evangélica, que
«constitui o momento culminante
[59.] Cesse a prática reprovável de da liturgia da palavra», [139] nas
que sacerdotes, ou diáconos, ou Celebrações da sagrada Liturgia,
mesmo os fiéis leigos, modificam e reserve-se apenas ao ministro
variem, à seu próprio arbítrio, aqui ordenado, conforme à tradição da
ou ali, os textos da sagrada Liturgia Igreja. [140] Por isso não está
que eles pronunciam. Quando permitido a um leigo, embora seja
fazem isto, trazem instabilidade à religioso, proclamar a leitura
celebração da sagrada Liturgia e evangélica na celebração da santa
não raramente adulteram o sentido Missa; nem tampouco nos outros
autêntico da Liturgia. casos, nos quais não seja
explicitamente permitido pelas
[60.] Na celebração da Missa, a normas. [141]
liturgia da palavra e a liturgia
eucarística estão intimamente
[64.] A homilia, que se fez no curso cristã, e oferecendo um comentário
da celebração da santa Missa é dos textos do Ordinário e do
parte da mesma Próprio da Missa, e dos outros ritos
Liturgia, [142] «será feita, da Igreja. [147] É claro que todas
normalmente, pelo mesmo as interpretações da sagrada
sacerdote celebrante, ou ele se Escritura devem conduzir a Cristo,
delegará a um outro sacerdote como ele sendo centro da economia
concelebrante, ou às vezes, de da salvação, onde isto se deve
acordo com as circunstâncias, realizar examinando-o desde o
também ao diácono, mas nunca a contexto preciso da celebração
um leigo. [143] Em casos litúrgica. Ao fazer a homilia,
particulares e por justa causa, procure-se iluminar, em Cristo, os
também pode fazer a homilia um acontecimentos da vida. Faça-se
bispo ou um presbítero que está isto, sem dúvida, de tal modo que
presente na celebração, mesmo que não se esvazie o sentido autêntico e
não esteja concelebrando». [144] genuíno da palavra de Deus, por
exemplo, tratando só de política ou
[65.] Lembre-se que deve se ter de temas profanos, ou tomando
revogada, de acordo com não como fonte idéias que provém de
prescrito no cânon 767 § 1, movimentos pseudo-religiosos de
qualquer norma precedente que nossa época. [148]
admita, aos fiéis não ordenados,
poder fazer a homilia na celebração [68.] O Bispo diocesano vigie com
eucarística. [145] Reprove-se esta atenção a
concessão, sem que se possa homilia, [149] difundindo, entre os
admitir nenhuma força do costume. ministros sagrados, inclusive
normas, orientações e ajudas e
[66.] A proibição de admitir os promovendo para este fim reuniões
leigos para pregar, dentro da e outras iniciativas; desta maneira
celebração da Missa, também é terão ocasião freqüente de refletir
válida para os alunos de com maior atenção sobre o caráter
seminários, ou estudantes de da homilia e encontrarão também
teologia, para os que têm recebido a uma ajuda para sua preparação.
tarefa de «assistentes pastorais» e
para qualquer outro tipo de grupo, [69.] Na santa Missa e em outras
irmandade, comunidade ou Celebrações da sagrada Liturgia
associação, de leigos. [146] não se admita um «Credo» ou
Profissão de fé que não se encontre
[67.] Sobretudo, se deve cuidar que nos livros litúrgicos devidamente
a homilia se fundamente aprovados.
estritamente nos mistérios da
salvação, expondo ao longo do ano [70.] As oferendas que são de
litúrgico, desde o textos das leituras costume apresentadas, pelos fiéis,
bíblicas e os textos litúrgicos, os na santa Missa, para a Liturgia
mistérios da fé e as normas da vida eucarística, não se reduzem
necessariamente ao pão e ao vinho Santíssima Eucaristia. [151] O
para celebrar a Eucaristia, mas sim sentido de conversão ou de
que também podem compreender reconciliação entre os irmãos se
outros dons, que são oferecidos manifesta claramente no ato
pelos fiéis em forma de dinheiro ou penitencial que se realiza ao inicio
bem de outra maneira útil para a da Missa, sobretudo na início de
caridade com os pobres. Sem suas formas.
dúvida, os dons exteriores devem
ser sempre expressão visível do [72.] Convém «que cada um dê a
verdadeiro dom que o Senhor paz, sobriamente, só aos mais
espera dos outros: um coração próximos a si. O sacerdote pode dar
contrito e o amor a Deus e ao a paz aos ministros, permanecendo
próximo, pelo qual nos sempre dentro do presbitério, para
configuramos com o Sacrifício de que não altere a celebração. Faça-se
Cristo, que se entregou a si mesmo do mesmo modo se, por uma causa
pelos outros. Pois na Eucaristia razoável, deseja dar a paz a alguns
resplandece, sobretudo, o mistério fiéis». «No que se refere ao
da caridade que Jesus Cristo significado (sinal) para se desejar a
revelou na Última Ceia, lavando os paz, estabeleça, a Conferência de
pés dos discípulos. Contudo, para Bispos, qual é a forma mais
proteger a dignidade da sagrada apropriada», com o reconhecimento
Liturgia, convém que as oferendas da Sé apostólica, «de acordo com a
exteriores sejam apresentadas de idiossincrasia (características
forma idônea. Portanto, o dinheiro, próprias) e os costumes dos
assim como outras oferendas para povos». [152]
os pobres, se ponham em um lugar
oportuno, fora da mesa [73.] Na celebração da santa Missa,
eucarística. [150] Salvo quando a fração do pão eucarístico é
uma pequena parte dos outros dons realizada somente pelo sacerdote
oferecidos é conveniente, por razão celebrante, ajudado, se é o caso,
do sinal, mas ainda assim é pelo diácono ou por um
preferível que sejam apresentadas concelebrante, mas jamais por um
fora da celebração da Missa. leigo; inicia-se esta fração do pão
depois de dar a paz, enquanto se
[71.] Conserve-se o costume do fala o «Cordeiro de Deus». O gesto
Rito romano, de dar a paz um da fração do pão, «realizada por
pouco antes de distribuir a sagrada Cristo na Última Ceia, que no
Comunhão, como está estabelecido tempo apostólico deu nome a toda a
no Ordinário da Missa. Além disso, ação eucarística, significa que os
conforme à tradição do Rito fiéis, sendo muitos, formam um só
romano, esta prática não tem um corpo pela Comunhão de um só pão
sentido de reconciliação, nem de de vida, que o Cristo morto e
perdão dos pecados, mas sim ressuscitado para a salvação do
significa a paz, a Comunhão e a mundo (1 Cor 10, 17)». [153] Por
caridade, antes de receber a isto, se deve realizar o rito com
grande respeito. [154] Sem dúvida, quando que se tornaria um caráter
deve ser breve. O abuso, superficial e sem importância.
encontrado em alguns lugares, de
prolongar sem necessidade este [76.] Além disso, de acordo com a
rito, inclusive com a ajuda de antiqüíssima tradição da Igreja
leigos, contraria às normas, ou romana, não é lícito unir o
atribui uma importância exagerada, Sacramento da Penitência com a
devendo ser corrigido com grande santa Missa e fazer assim uma
urgência. [155] única ação litúrgica. Isto não
impede que alguns sacerdotes,
[74.] Quando se considera a independentemente dos que
necessidade de que instruções ou celebram ou concelebram a Missa,
testemunhos sobre a vida cristã escutem às confissões dos fiéis que
sejam expostos por um leigo aos assim não desejem, mesmo estando
fiéis congregados na igreja, sempre no mesmo lugar, de participar da
é preferível que isto se faça fora da Missa, para atender as necessidades
celebração da Missa. A não ser dos fiéis. [158] Para isso, faça-se de
causa grave, sem dúvida, está maneira adequada.
permitido dar este tipo de
instruções ou testemunhos, depois [77.] A celebração da santa Missa,
de que o sacerdote pronuncie a de nenhum modo, pode ser inserida
oração depois da Comunhão. Mas como parte integrante de uma ceia
que isto não pode se tornar um comum, nem se unir com qualquer
costume. Além disso, estas tipo de banquete. Não se celebre a
instruções e testemunhos de Missa, a não ser por grave
nenhuma maneira podem ter um necessidade, sobre uma mesa de
sentido que possa ser confundido refeição [159] , ou num refeitório,
com a homilia, [156] nem se ou num lugar que será utilizado
permite que, por isso, seja para uma festa, nem em qualquer
suprimida totalmente a homilia. sala onde hajam alimentos, nem os
participantes na Missa se sentem à
4. A união de vários ritos com a mesa, durante a celebração. Se, por
celebração da Missa uma grave necessidade, deva-se
celebrar a Missa no mesmo lugar
[75.] Pelo sentido teológico onde depois será a refeição, deve-se
inerente à celebração da Eucaristia mediar um espaço suficiente de
ou de um rito particular, os livros tempo entre a conclusão da Missa e
litúrgicos permitem ou prescrevem, o início da refeição, sem que se
algumas vezes, a celebração da exibam aos fiéis, durante a
santa Missa unida com outro rito, celebração da Missa, alimentos
especialmente dos ordinários.
Sacramentos. [157] Nos outros
casos, sem dúvida, a Igreja não [78.] Não está permitido relacionar
admite esta união, especialmente a celebração da Missa com
acontecimentos políticos ou
mundanos, ou com outros cuidem diligentemente a catequese,
elementos que não concordem para que a doutrina cristã sobre esta
plenamente com o Magistério da matéria se transmita aos fiéis.
Igreja Católica. Além disso, se deve
evitar totalmente a celebração da [81.] O costume da Igreja manifesta
Missa pelo simples desejo de que é necessário que cada um se
ostentação ou celebrá-la de acordo examine a si mesmo em
com o estilo de outras cerimônias, profundidade [163] para que, quem
especialmente profanas, para que a seja consciente de estar em pecado
Eucaristia não se esvazie de seu grave, não celebre a Missa nem
significado autêntico. comungue o Corpo do Senhor sem
recorrer antes à confissão
[79.] Por último, o abuso de sacramental, a não ser que ocorra
introduzir ritos tomados de outras um motivo grave e não haja
religiões na celebração da santa oportunidade de confessar-se; neste
Missa, contrários ao que se caso, lembre-se que está obrigado a
prescreve nos livros litúrgicos, fazer um ato de contrição perfeita,
devem ser julgar com grande que inclua o propósito de se
severidade. confessar o quanto antes
possível. [164]
CAPÍTULO IV
[82.] Além disso, «a Igreja tem
A SAGRADA COMUNHÃO dado normas que se orientam a
favorecer a participação freqüente e
1. As Disposições para receber a frutuosa dos fiéis na Mesa
Sagrada Comunhão eucarística e, ao mesmo tempo, de
determinar as condições objetivas
[80.] A Eucaristia seja proposta aos nas que não devam ser
fiéis, também, «como o antídoto administradas a Comunhão». [165]
pelo qual somos libertados das
culpas cotidianas e preservados dos [83.] Certamente, o melhor é que
pecados mortais», [160] como se todos aqueles que participam na
mostra claramente em diversas celebração da santa Missa e tem as
partes da Missa. Eis porque se devidas condições, recebam nela a
refere ao ato penitencial, situado ao sagrada Comunhão. Sem dúvida,
início da Missa, que tem a alguma vez sucede que os fiéis se
finalidade de dispor a todos para reúnam em grupo e
que celebrem adequadamente os indiscriminadamente à mesa
sagrados mistérios, [161] embora sagrada. A tarefa dos pastores é
«careçam da eficácia do sacramento corrigir com prudência e firmeza tal
da Penitência», [162] e não se pode abuso.
pensar que substitua, para o perdão
dos pecados graves, não [84.] Além disso, onde se celebre a
correspondendo ao sacramento da Missa para uma grande multidão
Penitência. Os pastores de almas ou, por exemplo, nas grandes
cidades, deve-se vigiar para que [87.] A primeira Comunhão das
não se receba a sagrada Comunhão, crianças deve estar sempre
por ignorância, os não-católicos ou, precedida da confissão e absolvição
inclusive, os não-cristãos, sem ter sacramental. [169] Além disso, a
em conhecimento o Magistério da primeira Comunhão sempre deve
Igreja e de se referir à doutrina e a ser administrada por um sacerdote
disciplina. Corresponde aos e, certamente, nunca fora da
pastores advertir, no momento celebração da Missa. Salvo casos
oportuno, aos presentes sobre a excepcionais, é pouco adequado
verdade e disciplina que se deve que se administre na Quinta-feira
observar estritamente. Santa, «in Cena Domini». O melhor
será escolher outro dia, como os
[85.] Os ministros católicos domingos II-VI do tempo Pascal,
administrem licitamente os ou na solenidade do Santíssimo
sacramentos, só aos fiéis católicos, Corpo e Sangue de Cristo o nos
os quais, igualmente, só recebam domingos do Tempo Comum, posto
licitamente de ministros católicos, que o domingo é justamente
salvo quando se prescreve nos considerado como o dia da
cânon 844 §§ 2, 3 e 4, e no cânon Eucaristia. [701] Não se deixe
861 § 2. [166] Além disso, as receber a sagrada Eucaristia «as
condições estabelecidas pelo cânon crianças que ainda não têm chegado
844 § 4, das que nada se pode ao uso da razão ou os que» o
anular, [167] são inseparáveis entre pároco «não julgue suficientemente
si; visto que é necessário que dispostos». [171] Sem dúvida,
sempre sejam exigidas quando acontece que uma criança,
simultaneamente. de modo excepcional,
respectivamente aos de sua idade,
[86.] Os fiéis devem ser guiados seja considerado maduro para
com insistência para o costume de receber o sacramento, não se lhe
participar no sacramento da deve negar a primeira Comunhão,
penitência, fora da celebração da sempre que esteja suficientemente
Missa, especialmente em horas instruído.
estabelecidas, para que assim se
possa administrar com 2. A distribuição da Sagrada
tranqüilidade, sendo para eles de Comunhão
verdadeira utilidade e não
impedindo uma participação ativa [88.] Os fiéis, habitualmente,
na Missa. Os que freqüentam ou recebam a Comunhão sacramental
diariamente seguem o costume de da Eucaristia na mesma Missa e no
comungar, sejam instruídos para momento prescrito pelo mesmo rito
que se aproximem do sacramento da celebração, isto é,
da penitência a cada certo tempo, imediatamente depois da
de acordo com a disposição de cada Comunhão do sacerdote
um. [168] celebrante. [172] É de
responsabilidade do sacerdote
celebrante distribuir a Comunhão, receber a Eucaristia ajoelhado ou
se é o caso, ajudado pelos outros de pé.
sacerdotes e diáconos; e este não
deve prosseguir a Missa até que [92.] Todo fiel tem sempre direito a
haja terminado a Comunhão dos escolher se deseja receber a sagrada
fiéis. Só aonde a necessidade o Comunhão na boca [178] ou se, o
requeira, os ministros que vai comungar, quer receber na
extraordinários podem ajudar ao mão o Sacramento. Nos lugares
sacerdote celebrante, de acordo aonde Conferência de Bispos o haja
com as normas do direito. [173] permitido, com a confirmação da
Sé apostólica, deve-se lhe
[89.] Para que também, «pelos administrar a sagrada hóstia. Sem
sinais, apareça melhor que a dúvida, ponha-se especial cuidado
Comunhão é participação no em que o comungante consuma
Sacrifício que se está imediatamente a hóstia, na frente
celebrando», [174] é desejável que do ministro, e ninguém se desloque
os fiéis possam receber as hóstias (retorne) tendo na mão as espécies
consagradas na mesma eucarísticas. Se existe perigo de
Missa. [175] profanação, não se distribua aos
fiéis a Comunhão na mão. [179]
[90.] «Os fiéis comunguem de
joelhos ou de pé, de acordo com o [93.] A bandeja para a Comunhão
que estabelece a Conferência de dos fiéis se deve manter, para evitar
Bispos», com a confirmação da Sé o perigo de que caia a hóstia
apostólica. «Quando comungarem sagrada ou algum fragmento. [180]
de pé, recomenda-se fazer, antes de
receber o Sacramento, a devida [94.] Não está permitido que os
reverência, que devem estabelecer fiéis tomem a hóstia consagrada
as mesmas normas». [176] nem o cálice sagrado «por si
mesmos, nem muito menos que se
[91.] Na distribuição da sagrada passem entre si de mão em
Comunhão se deve recordar que mão». [181] Nesta matéria, Além
«os ministros sagrados não podem disso, deve-se suprimir o abuso de
negar os sacramentos a quem os que os esposos, na Missa nupcial,
pedem de modo oportuno, e administrem-se de modo recíproco
estejam bem dispostos e que não a sagrada Comunhão.
lhes seja proibido o direito de
receber». [177] Por conseguinte, [95.] O fiel leigo «que já tendo
qualquer batizado católico, a quem recebido a Santíssima Eucaristia,
o direito não o proíba, deve ser pode receber outra vez no mesmo
admitido à sagrada Comunhão. dia somente dentro da celebração
Assim pois, não é lícito negar a eucarística na qual participe,
sagrada Comunhão a um fiel, por quando a salvo o que prescreve o
exemplo, só pelo fato de querer cânon 921 § 2». [182]
[96.] Reprova-se o costume que concelebrantes, sempre, a
contrarie às prescrições dos livros Comunhão sob as duas espécies.
litúrgicos, inclusive que sejam Note-se que se um sacerdote ou
distribuídas, semelhantemente a diácono entrega aos concelebrantes
maneira de uma comunhão, durante a hóstia consagrada ou o cálice, não
a Missa ou antes dela, quer sejam fale nada, ou se falar, em nenhum
hóstias não consagradas, quer caso pronunciar as palavras «o
sejam outros comestíveis ou não Corpo de Cristo» ou «a Sangue de
comestíveis. Posto que estes Cristo».
costumes, de nenhum modo,
concordam com a tradição do Rito [99.] A Comunhão sob as duas
romano e levam consigo o perigo espécies está sempre permitida «aos
de induzir a confusão aos fiéis, sacerdotes que não podem celebrar
respectivamente à doutrina ou concelebrar na ação
eucarística da Igreja. Onde em sagrada». [185]
alguns lugares exista, por
concessão, o costume particular de 4. A Comunhão sob as duas
abençoar e distribuir pão, depois da espécies
Missa, tenha-se grande cuidado de
que se dê uma adequada catequese [100.] Para que, no banquete
sobre este ato. Não se introduzam eucarístico, a plenitude do sinal
outros costumes similares, nem apareça ante os fiéis com maior
sejam utilizadas para isto, nunca, clareza, são admitidos à Comunhão
hóstias não consagradas. sob as duas espécies também aos
fiéis leigos, nos casos indicados nos
3. A Comunhão dos Sacerdotes livros litúrgicos, com a devida
catequese prévia e no mesmo
[97.] Cada vez que celebra a santa momento, sobre os princípios
Missa, o sacerdote deve comungar dogmáticos que nesta matéria
no altar, quando assim determina o estabeleceu o Concílio Ecumênico
Missal, além do que antes de que se Tridentino. [186]
proceda à distribuição da
Comunhão o fazem também os [101.] Para administrar aos fiéis
concelebrantes. Nunca espere para leigos a sagrada Comunhão sob as
comungar, o sacerdote celebrante duas espécies, devem-se ter em
ou os concelebrantes até que conhecimento, convenientemente,
termine a Comunhão do as circunstâncias, sobre as que
povo. [183] devem julgar, em primeiro lugar, os
Bispos diocesanos. Deve-se excluir
[98.] A Comunhão dos sacerdotes totalmente quando exista perigo,
concelebrantes se realize de acordo inclusive pequeno, de profanação
com as normas prescritas nos livros das sagradas espécies. [187] Para
litúrgicos, utilizando sempre uma maior coordenação, é
hóstias consagradas na mesma necessário que a Conferência de
Missa [184] e recebendo todos os Bispos publique normas, com a
aprovação da Sé apostólica, por uma colher pequenina». [191] No
meio da Congregação para o Culto que se refere à administração da
Divino e a Disciplina dos Comunhão aos fiéis leigos, os
Sacramentos, especialmente no que Bispos podem excluir, nos lugares
se referir «ao modo de distribuir onde não seja costume, a
aos fiéis a sagrada Comunhão sob Comunhão com palheta ou com
as duas espécies e à extensão da colher pequenina, permanecendo
capacidade». [188] sempre, não obstante, a opção de
distribuir a Comunhão por intinção.
[102.] Não se administre a Para se utilizar esta forma, usam-se
Comunhão com o cálice aos fiéis hóstias que não sejam nem
leigos onde seja tão grande o demasiadamente delgadas nem
número dos que vão demasiadamente pequenas e o
comungar [189] que resulte difícil comungante receba do sacerdote o
calcular a quantidade de vinho para sacramento, somente na boca. [192]
a Eucaristia e exista o perigo de que
«sobre demasiada quantidade de [104.] Não se permita ao
Sangue de Cristo, o qual deve ser comungante molhar por si mesmo a
consumido ao final da hóstia no cálice, nem receber na
celebração»; [190] Tampouco onde mão a hóstia molhada. No que se
o acesso ordenado ao cálice só seja refere à hóstia que se deve molhar,
possível com dificuldade, ou onde esta deve ser de matéria válida e
seja necessária tal quantidade de estar consagrada; estando
vinho que seja difícil poder absolutamente proibido o uso de
conhecer sua qualidade e sua pão não consagrado ou de outra
proveniência, ou quando não esteja matéria.
disponível um número suficiente de
ministros sagrados nem de [105.] Se não for suficiente um
ministros extraordinários da cálice, para a distribuição da
sagrada Comunhão que tenham a Comunhão sob as duas espécies aos
formação adequada, ou onde uma sacerdotes concelebrantes e aos
parte importante do povo não fiéis, nada impede que o sacerdote
queira participar do cálice, por celebrante utilize vários
diversas e persistentes causas, cálices. [193] Recorde-se, não
diminuindo assim, em certo modo, obstante, que todos os sacerdotes
o sinal de unidade. que celebram a santa Missa têm que
realizar a Comunhão sob as duas
[103.] As normas do Missal espécies. Dê preferência
Romano admitem o principio de louvavelmente, por razão do sinal,
que, nos casos em que se a um cálice principal mais grande,
administra a sagrada Comunhão junto com outros cálices mais
sob as duas espécies, «o sangue do menores.
Senhor se pode ser bebido
diretamente do cálice, ou por [106.] Sem dúvida, deve-se evitar
intinção, ou com uma palheta, ou completamente, depois da
consagração, descartar a Sangue de destinado para a conservação da
Cristo de um cálice em outro, para Eucaristia. [196]
excluir qualquer coisa que possa
resultar num agravo do tão grande
mistério. Para guardar a Sangue do
Senhor nunca se utilizem frascos, CAPÍTULO V
vasilhas ou outros recipientes que
não respondam plenamente às OUTROS ASPECTOS QUE SE
normas estabelecidas. REFEREM A EUCARISTIA

[107.] De acordo com a normativa 1. O lugar da celebração da Santa


estabelecida nos cânones, «quem Missa
joga por terra as espécies
consagradas, e as leva ou retém [108.] «A celebração eucarística se
com uma finalidade sacrílega, tem de fazer em lugar sagrado, a
incorre em excomunhão latae não ser que, em um caso particular,
sententiae reservada à Sé a necessidade exija outra coisa;
apostólica; o clérigo pode ser neste caso, a celebração deve se
castigado, além disso com outra realizar em um lugar
pena, sem excluir a expulsão do digno». [197] Da necessidade do
estado clerical». [194] Neste caso caso julgará, habitualmente, o
se deve considerar incluída Bispo diocesano para sua diocese.
qualquer ação, voluntária e grave,
[109.] Nunca é lícito a um
de desrespeito às sagradas espécies.
sacerdote celebrar a Eucaristia em
De modo que, se alguém atua
um templo ou lugar sagrado de
contra as normas acima indicadas,
qualquer religião não cristã.
por exemplo, armazenando as
sagradas espécies no lavabo da 2. Diversos aspectos relacionados
sacristia, ou em um lugar indigno, com a Santa Missa
ou pelo chão, incorre nas penas
estabelecidas. [195] Além disso, [110.] «Os sacerdotes, tendo
lembrem-se todos que ao terminar a sempre presente que no mistério do
distribuição da sagrada Comunhão, Sacrifício eucarístico se realiza
dentro da celebração da Missa, há continuamente a obra da Redenção,
que observar o que prescreve o devem celebrá-lo freqüentemente;
Missal Romano e sobretudo que o no mais, recomenda-se
sacerdote, de acordo com as encarecidamente a celebração
normas, ou outro ministro de diária, a qual, embora não possa se
imediato deve retornar ao altar e, ter com assistência de fiéis, ou uma
integralmente, consumir o vinho ação de Cristo e da Igreja, mas em
consagrado que possivelmente cuja realização os sacerdotes
tenha sobrado; as hóstias cumprem seu principal
consagradas que tenham sobrado, ministério». [198]
sejam consumidas pelo sacerdote
no altar ou sejam levadas ao lugar
[111.] Na celebração ou coral, de acordo com as
concelebração da Eucaristia, normas. [201]
«admita-se a celebrar a um
sacerdote, embora o reitor da igreja [114.] «Nas Missas dominicais da
não o conheça, contanto que ele paróquia, como ‘comunidade
apresente cartas de comendas eucarística’, é normal que se
(comendatícias)» da Sé apostólica, encontrem os grupos, movimentos,
ou de seu ordinário, ou de seu associações e as pequenas
Superior, dadas a menos de um comunidades religiosas presentes
ano, as avaliem «ou se julgue nela». [202] Embora é lícito
prudentemente que nada lhe impeça celebrar a Missa, de acordo com as
celebrar». [199] O Bispo deve normas do direito, para grupos
prover para que cessem os particulares, [203] estes grupos, de
costumes contrários. nenhuma maneira, estão isentos de
observar fielmente as normas
[112.] A Missa se celebre quer em litúrgicas.
língua latina ou quer noutra língua,
contanto que se usem textos [115.] Reprove-se o abuso de que
litúrgicos que têm sido aprovados, seja suspensa de forma arbitrária a
de acordo com as normas do celebração da santa Missa em favor
direito. Excetuadas as Celebrações do povo, sob o pretexto de
da Missa que, de acordo com as promover o «jejum da Eucaristia»,
horas e os momentos, a autoridade contra as normas do Missal
eclesiástica estabelece que se façam Romano e a santa tradição do Rito
na língua do povo, sempre e em romano.
qualquer lugar é lícito aos
sacerdotes celebrar o santo [116.] Não se multipliquem as
Sacrifício em latim. [200] Missas, contra a norma do direito,
ou movidas por salários
[113.] Quando uma Missa é (espórtulas), observe-se tudo o que
concelebrada por vários sacerdotes, manda o direito. [204]
ao pronunciar a Oração Eucarística,
utilize-se a língua que seja 3. Os vasos sagrados
conhecida por todos os sacerdotes
concelebrantes e pelo povo [117.] Os vasos sagrados, que estão
congregado. Quando acontece que, destinados a receber o Corpo e a
entre os sacerdotes haja alguns que Sangue do Senhor, devem-se ser
não conheçam a língua da fabricados, estritamente, conforme
celebração e, portanto, não podem as normas da tradição e dos livros
pronunciar devidamente as partes litúrgicos. [205] As Conferências
próprias da Oração Eucarística, não de Bispos tenham capacidade de
concelebrem, mas sim que decidir, com a aprovação da Sé
preferivelmente assistam à apostólica, se é oportuno que os
celebração revestidos de hábito vasos sagrados também sejam
elaborados com outros materiais
sólidos. Sem dúvida, requer-se para purificar, sobretudo se são
estritamente que este material, de muitos, sobre o corporal e
acordo com a comum valorização oportunamente cobertos, no altar ou
de cada região, seja na credência, de forma que sejam
verdadeiramente nobre, [206] de purificados pelo sacerdote e o
maneira que, com seu uso, tribute- diácono, imediatamente depois da
se honra ao Senhor e se evite Missa, uma vez despedido o povo.
absolutamente o perigo de Do mesmo modo, o acólito
enfraquecer, aos olhos dos fiéis, a devidamente instituído, ajuda ao
doutrina da presença real de Cristo sacerdote ou ao diácono na
nas espécies eucarísticas. Portanto, purificação e arranjo dos vasos
reprove-se qualquer uso, para a sagrados, quer seja no altar, quer
celebração da Missa, de vasos seja na credência. Na ausência do
comuns ou de escasso valor, no que diácono, o acólito liturgicamente
se refere à qualidade, ou carentes instituído leva os vasos sagrados à
de todo valor artístico, ou simples credência, de onde os purifica, seca
recipientes, ou outros vasos de e arruma, da forma
cristal, argila, porcelana e outros costumeira. [209]
materiais que se quebram
facilmente. Isto vale também para [120.] Cuidem, os pastores, que os
os metais e outros materiais, que se panos da sagrada mesa,
corroem (oxidam) facilmente. [207] especialmente os que recebem as
sagradas espécies, conservem-se
[118] Os vasos sagrados, antes de sempre limpos e se lavem com
serem utilizados, sejam benzidos freqüência, conforme o costume
pelo sacerdote com o rito que se tradicional. É louvável que se faça
prescreve nos livros desta maneira: que a água da
litúrgicos. [208] É louvável que a primeira lavagem, feita à mão, seja
benção seja dada pelo Bispo descartada em um recipiente
diocesano, que julgará se os vasos apropriado da igreja ou sobre a
são idôneos para o uso ao qual terra, em um lugar adequado.
estão destinados. Depois disto, pode-se lavar
novamente do modo costumeiro.
[119.] O sacerdote, retorne ao altar
depois da distribuição da 4. As vestes litúrgicas
Comunhão. De pé junto ao altar ou
na credência, ele purifica a patena [121.] «A diversidade das cores nas
ou a âmbula (cibório ou píxide) vestes sagradas tem como fim
sobre o cálice; depois purifica o expressar com mais eficácia, até
cálice, como prescreve o Missal, e mesmo exteriormente, tanto as
seca o cálice com o purificador. características dos mistérios da fé
Quando está presente o diácono, que se celebram como o sentido
este regressa ao altar com o progressivo da vida cristã ao longo
sacerdote e purifica os vasos. do ano litúrgico». [210] Também a
Também se permite deixar os vasos diversidade «de Ministérios se
manifesta exteriormente, ao as referidas vestes. Os
celebrar a Eucaristia, na concelebrantes, a exceção do
diversidade das vestes sagradas». celebrante principal, podem
Pó isso, estas «vestes devem também levar a casula de cor
contribuir ao decoro da mesma branca, em caso de necessidade.
ação sagrada». [211] Observem-se, ademais, as normas
dos livros litúrgicos.
[122.] «A alva», será «amarrada à
cintura com o cíngulo, a não ser [125.] A vestimenta própria do
que seja confeccionada de tal modo diácono é a dalmática, posta sobre a
que se amarre ao corpo sem alva e a estola. Para conservar a
cíngulo. Antes de se pôr a alva, insigne tradição da Igreja, é
caso não se consiga cobrir recomendável não usar a faculdade
totalmente a roupa comum ao redor de omitir a dalmática. [215]
do pescoço, use-se aí o
amito». [212] [126.] Seja reprovado o abuso de
que os sagrados ministros realizem
[123.] «A vestimenta própria do a santa Missa, inclusive com a
sacerdote celebrante, na Missa e em participação de só um assistente,
outras ações sagradas que sem usar as vestes sagradas ou só
diretamente se relacionam com ela, com a estola sobre a roupa
é a casula ou planeta, caso não se monástica, ou o hábito comum dos
indique outra coisa, vestida sobre a religiosos, ou a roupa comum,
alva e a estola». [213] Igualmente, contra o prescrito nos livros
o sacerdote que se veste com a litúrgicos. [216] Os Ordinários
casula, conforme as rubricas, não cuidem de que este tipo de abusos
deixe de pôr a estola. Todos os sejam corrigidos rapidamente e
ordinários vigiem para que seja haja, em todas as igrejas e oratórios
extirpada qualquer costume de sua jurisdição, um número
contrário. adequado de vestes litúrgicos,
confeccionadas de acordo com as
[124.] No Missal Romano é normas.
facultativo que os sacerdotes que
concelebram na Missa, exceto o [127.] Nos livros litúrgicos se
celebrante principal (que sempre conceda facultação especial, para
deve levar a casula da cor os dias mais solenes, de usar vestes
prescrita), possam omitir «a casula sagradas festivas ou de maior
ou planeta, mas sempre usar a dignidade, embora não sejam da
estola sobre a alva», quando haja cor do dia. [217] Esta facultação,
uma justa causa, por exemplo o que também se aplica
grande número de concelebrantes e adequadamente aos ornamentos
a falta de ornamentos. [214] Sem fabricados há muitos anos, a fim de
dúvida, no caso de que esta conservar o patrimônio da Igreja, é
necessidade se possa prever, na impróprio estendê-las às inovações,
medida do possível, providencie-se para que assim não se percam os
costumes transmitidos e o sentido 1. A conservação da Santíssima
de que estas normas da tradição não Eucaristia
sofram menosprezo, pelo uso de
formas e cores de acordo com a [129.] «A celebração da Eucaristia
inclinação de cada um. Quando seja no Sacrifício da Missa é,
um dia festivo, os ornamentos verdadeiramente, a origem e o fim
sagrados de cor dourado ou do culto que se lhe tributa fora da
prateado podem substituir os de Missa. As sagradas espécies se
outras cores, exceto os de cor preta. reservam depois da Missa,
principalmente com o objeto de que
[128.] A santa Missa e as outras os fiéis que não podem estar
Celebrações litúrgicas, que são presentes à Missa, especialmente os
ações de Cristo e do povo de Deus enfermos e os de avançada idade,
hierarquicamente constituídas, possam unir-se a Cristo e ao seu
sejam organizadas de tal maneira Sacrifício, que se imola na Missa,
que os sagrados ministros e os fiéis pela Comunhão
leigos, cada um de acordo com sua sacramental». [219] Além disso,
condição, participem claramente. esta conservação permite também a
Por isso é preferível que «os prática de tributar adoração a este
presbíteros presentes na celebração grande Sacramento, com o culto de
eucarística, se não estão impedidos latria, que se deve a Deus. Portanto,
por uma justa causa, exerçam a é necessário que se promovam
função própria de sua Ordem, como vivamente aquelas formas de culto
habitualmente, e participem e adoração, não só privada mas sim
portanto como concelebrantes, também pública e comunitária,
vestidos com as vestes sagradas. De instituídas ou aprovadas pela
outro modo, levem o hábito coral mesma Igreja. [220]
próprio ou a sobrepeliz sobre a
vestimenta do corpo». [218] Não é [130.] «De acordo com a estrutura
apropriado, salvo em casos em que de cada igreja e os legítimos
exista uma causa razoável, que costumes de cada lugar, o
estes participem na Missa, quanto Santíssimo Sacramento será
ao aspecto externo, como se fossem guardado em um sacrário, na parte
fiéis leigos. mais nobre da igreja, mais insigne,
mais destacada, mais
convenientemente adornada» e
também, pela tranqüilidade do
CAPÍTULO VI lugar, «apropriado para a oração»,
com espaço diante do sacrário,
A CONSERVAÇÃO DA assim com suficientes bancos ou
SANTÍSSIMA EUCARISTIA assentos e
E SEU CULTO FORA DA genuflexórios. [221] Atenda-se
MISSA diligentemente, além disso, a todas
as prescrições dos livros litúrgicos
e às normas do
direito, [222] especialmente para 2. Algumas formas de culto à
evitar o perigo de profanação. [223] Eucaristia fora da Missa

[131.] Além de não ser prescrito no [134.] «O culto que se dá à


cânon 934 § 1, proíba-se de guardar Eucaristia fora da Missa é de um
o Santíssimo Sacramento nos valor inestimável na vida da Igreja.
lugares que não estão sob a segura Este culto está estreitamente unido
autoridade do Bispo diocesano ou à celebração do Sacrifício
onde exista perigo de profanação. Eucarístico». [227] Portanto,
Se isto ocorrer, o Bispo revogue promova-se insistentemente a
imediatamente a autorização, já piedade para a Santíssima
concedida, de guardar a Eucaristia, tanto privada como
Eucaristia. [224] pública, também fora da Missa,
para que seja tributada pelos fiéis a
[132.] Ninguém leve a Sagrada adoração a Cristo, verdadeira e
Eucaristia para casa ou a outro realmente presente, [228] que o
lugar, contra as normas do direito. «pontífice dos bens
Deve-se considerar, além disso, que futuros» [229] e Redentor do
roubar ou reter as sagradas espécies universo. «É próprio dos sagrados
com um fim sacrílego, ou jogá-las Pastores animar, também com o
fora, constitui um dos «graviora testemunho pessoal, o culto
delicta» (atos graves), cuja eucarístico, particularmente a
absolvição está reservada à exposição do santíssimo
Congregação para a Doutrina da Sacramento e a adoração de Cristo
Fé. [225] presente sob as espécies
eucarísticas». [230]
[133.] O sacerdote, ou diácono, ou
ministro extraordinário, quando o [135.] «Na visita ao santíssimo
ministro ordinário esteja ausente ou Sacramento», os fiéis «não deixem
impedido, ao levar ao enfermo a de fazê-la durante o dia, posto que
Sagrada Eucaristia para a o Senhor Jesus Cristo, presente ali,
Comunhão, irá diretamente, na como uma mostra de gratidão,
medida do possível, desde o lugar prova de amor é uma homenagem
onde se guarda o Sacramento até o da devida adoração». [231] A
domicilio do enfermo, excluído de contemplação de Jesus, presente no
qualquer outra atividade profana, santíssimo Sacramento, ao passo
para evitar todo perigo de que é Comunhão espiritual, une
profanação e para guardar o fortemente os fiéis com Cristo,
máximo respeito ao Corpo de resplandecendo no exemplo de
Cristo. Além disso, siga-se sempre tantos Santos. [232] «A Igreja, na
o ritual para administrar a qual está guardada a Santíssima
Comunhão aos enfermos, como se Eucaristia, deve ficar aberta aos
prescreve no Ritual Romano. [226] fiéis, por não menos algumas horas
ao dia, a não ser que se justifique
por uma razão grave, para que
possam fazer oração ante o [139.] Onde o Bispo diocesano
santíssimo Sacramento». [233] dispõe de ministros consagrados ou
outros que possam ser designados
[136.] O Ordinário promova para isto, é um direito dos fiéis
intensamente a adoração eucarística visitar freqüentemente o santíssimo
com assistência do povo, seja ela sacramento da Eucaristia para
breve, prolongada ou perpétua. Nos adorá-lo e, ao menos algumas vezes
últimos anos, de fato, em tantos no transcurso de cada ano,
«lugares a adoração do Santíssimo participar da adoração ante a
Sacramento tem cotidianamente Santíssima Eucaristia exposta.
uma importância destacada e se
converte em fonte inesgotável de [140.] É muito recomendável que,
santidade», embora também há nas cidades ou nos núcleos
«lugares onde se constata um urbanos, ao menos nos maiores, o
abandono quase total do culto da Bispo diocesano designe uma igreja
adoração eucarística». [234] para a adoração perpétua, na qual
se celebre também a santa Missa,
[137.] A exposição da Santíssima com freqüência ou, na medida do
Eucaristia seja feita sempre como possível, diariamente; a exposição
se prescreve nos livros deve se interromper rigorosamente
litúrgicos. [235] Além disso, não se enquanto se celebra a
exclua a reza do rosário, admirável Missa. [238] Convém que na
«em sua simplicidade e em sua Missa, que precede imediatamente
profundidade», [236] diante da ao momento da adoração, consagre-
eucarística encerrada no sacrário ou se a hóstia que se exporá à
do santíssimo Sacramento exposto. adoração e se coloque na custódia
Sem dúvida, especialmente quando (ostensório), sobre o altar, depois
se fez a exposição, evidencie-se o da Comunhão. [239]
caráter, nesta oração, de
contemplação dos mistérios da vida [141.] O Bispo diocesano
de Cristo Redentor e dos desígnios reconheça e, na medida do possível,
salvíficos do Pai onipotente, encoraje aos fiéis em seu direito de
sobretudo utilizando leituras tiradas constituir irmandades ou
da sagrada Escritura. [237] associações para praticar a
adoração, inclusive perpétua.
[138.] Sem dúvida, o santíssimo Quando esta classe de associações
Sacramento nunca deve permanecer tenha caráter internacional,
exposto sem suficiente vigilância, corresponde a Congregação para o
nem sequer por um tempo muito Culto Divino e a Disciplina dos
breve. Portanto, faça-se de tal Sacramentos erigir ou aprovar suas
forma que, em momentos estatutos. [240]
determinados, sempre estejam
presentes alguns fiéis, ao menos 3. As procissões e os Congressos
por turno. Eucarísticos
[142.] «É de responsabilidade do
Bispo diocesano dar normas sobre
as procissões, mediante as quais se CAPÍTULO VII
prevê a participação nelas e a sua
decência» [241] e promover a MINISTÉRIOS
adoração dos fiéis. EXTRAORDINÁRIOS DOS
FIÉIS LEIGOS
[143.] «Como testemunho público
de veneração à Santíssima [146.] O sacerdócio ministerial não
Eucaristia, onde possa se tomar os pode ser substituído em modo
critérios do Bispo diocesano, tenha- algum. Com efeito, se falta o
se uma procissão pelas ruas, sacerdote na comunidade, esta
sobretudo na solenidade do Corpo e carece do exercício e da função
Sangue de Cristo», [242] já que a sacramental de Cristo, Cabeça e
devota «participação dos fiéis na Pastor, que pertence à essência da
procissão eucarística da solenidade mesma vida
do Corpo e Sangue de Cristo é uma comunitária. [247] Posto que «só o
graça de Deus que cada ano enche sacerdote, validamente ordenado, é
de alegria a quem tomam parte o ministro capaz de gerar o
dela». [243] sacramento da Eucaristia,
atuando in persona Christi» (na
[144.] Embora em alguns lugares pessoa do Cristo). [248]
isto não se possa fazer, sem dúvida,
convém não perder a tradição de [147.] Sem dúvida, aonde a
realizar procissões eucarísticas. necessidade da Igreja assim o
Sobretudo, busquem-se novas aconselhe, faltando os ministros
maneiras de realizá-las e adaptadas sagrados, podem os fiéis leigos
aos tempos atuais, por exemplo, em suprir algumas tarefas litúrgicas,
torno ao santuário, em lugares da conforme às normas do
Igreja ou, com permissão da direito. [249] Estes fiéis são
autoridade civil, em parques chamados e designados para
públicos. desempenhar umas tarefas
determinadas, de maior ou menor
[145.] Seja considerada de grande importância, fortalecidos pela graça
valor a utilidade pastoral dos do Senhor. Muitos fiéis leigos se
Congressos Eucarísticos, que «são têm dedicado e se continuam
um sinal importante de verdadeira dedicando com generosidade a este
fé e caridade». [244] Preparem-se serviço, sobretudo nos países de
com diligência e realizem-se missão, onde a Igreja está pouco
conforme ao difundida, ou se encontra em
estabelecido, [245] para que os fiéis circunstâncias de
venerem de tal modo os sagrados perseguição, [250] mas também em
mistérios do Corpo e a Sangue do outras regiões afetadas pela
Filho de Deus, que experimentem escassez de sacerdotes e diáconos.
os frutos da Redenção. [246]
[148.] Sobretudo, deve se mas sim que, por sua natureza, ou
considerar de grande importância a suplementação e
formação dos catequistas, que com provisoriedade. [252] Além disso
grandes esforços têm dado e onde, por necessidade, recorra-se
prosseguem dando uma ajuda ao serviço dos ministros
extraordinária e absolutamente extraordinários, multipliquem-se
necessária ao crescimento da fé e especiais e fervorosas petições para
da Igreja. [251] que o Senhor envie um sacerdote
para o serviço da comunidade e
[149.] Muito Recentemente, em suscite abundantes vocações às
algumas dioceses de antiga sagradas ordens. [253]
evangelização, são designados fiéis
leigos como «assistentes pastorais», [152.] Portanto, estes ministérios de
muitíssimos dos quais, sem dúvida, mera suplência não devem ser
têm sido úteis para o bem da Igreja, ocasião de uma deformação do
facilitando a ação pastoral mesmo ministério dos sacerdotes,
desempenhada pelo Bispo, os de modo que estes descuidem da
presbíteros e os diáconos. Vigie-se, celebração da santa Missa pelo
sem dúvida, que a determinação povo que lhes tem sido confiado,
destas tarefas não se assimile ou descuidem da pessoal solicitude
demasiado à forma do ministério com os enfermos, do cuidado do
pastoral dos clérigos. Portanto, se Batismo das crianças, da assistência
deve cuidar que os «assistentes aos matrimônios, da celebração das
pastorais» não assumam aquilo que exéquias cristãs, que antes de tudo
propriamente pertence ao serviço é próprio dos sacerdotes, ajudados
dos ministros sagrados. pelos diáconos. Assim pois, não
aconteça que os sacerdotes, nas
[150.] A atividade do assistente paróquias, modifiquem
pastoral se dirige a facilitar o indiferentemente, com diáconos ou
ministério dos sacerdotes e leigos, as tarefas pastorais,
diáconos, a suscitar vocações ao confundindo desta maneira as ações
sacerdócio e ao diaconato e, de específicas de cada um.
acordo com as normas do direito, a
preparar cuidadosamente os fiéis [153.] Além disso, nunca é lícito
leigos, em cada comunidade, para aos leigos assumir as funções ou as
as distintas tarefas litúrgicas, de vestes do diácono, ou do sacerdote,
acordo com a variedade dos ou outras vestes similares.
carismas.
1. O ministro extraordinário da
[151.] Somente por verdadeira Sagrada Comunhão
necessidade se recorra ao auxilio de
ministros extraordinários, na [154.] Como já se tem lembrado,
celebração da Liturgia. Porque isto «só o sacerdote validamente
não está previsto para assegurar ordenado é o ministro capaz de
uma plena participação aos leigos, gerar o sacramento da Eucaristia,
atuando in persona Comunhão, jamais um «ministro
Christi». [254] Pois o nome de especial da sagrada Comunhão»,
«ministro da Eucaristia» só se nem «ministro extraordinário da
refere, propriamente, ao sacerdote. Eucaristia», nem «ministro especial
Também, em razão da sagrada da Eucaristia»; com o uso destes
Ordenação, os ministros ordinários nomes, amplia-se indevida e
da sagrada Comunhão são: o Bispo, impropriamente o seu significado.
o presbítero e o diácono, [255] aos
que correspondem, portanto, [157.] Se habitualmente há número
administrar a sagrada Comunhão suficiente de ministros sagrados
aos fiéis leigos, na celebração da também para a distribuição da
santa Missa. Desta forma se sagrada Comunhão, não se podem
manifesta adequada e plenamente designar ministros extraordinários
sua tarefa ministerial na Igreja, e se da sagrada Comunhão. Em tais
realiza o sinal do sacramento. circunstâncias, os que têm sido
designados para este ministério,
[155.] Além dos ministros não o exerçam. Reprove-se o
ordinários, está o acólito instituído costume daqueles sacerdotes que, a
ritualmente, como ministro pesar de estar presentes na
extraordinário da sagrada celebração, abstém-se de distribuir
Comunhão, inclusive fora da a Comunhão, delegando esta tarefa
celebração da Missa. Todavia, só o a leigos. [258]
aconselham em razões de
verdadeira necessidade, conforme [158.] O ministro extraordinário da
às normas do direito, [256] o Bispo sagrada Comunhão poderá
diocesano pode delegar também administrar a Comunhão somente
outro fiel leigo como ministro na ausência do sacerdote ou
extraordinário, quer seja por um diácono, quando o sacerdote está
momento, quer seja por um tempo impedido por enfermidade, idade
determinado, recebida na maneira avançada, ou por outra verdadeira
devida a benção. Sem dúvida, este causa, ou quando é tão grande o
ato de designação não tem número dos fiéis que se reúnem à
necessariamente uma forma Comunhão, que a celebração da
litúrgica, nem de modo algum e Missa se prolongaria
lugar, possa-se imitar a sagrada demasiado. [259] Por isso, deve-se
Ordenação. Só em casos especiais e entender que uma breve
imprevistos, o sacerdote que prolongação seria uma causa
preside a celebração eucarística absolutamente suportável, de
pode dar um permissão ad acordo com a cultura e os costumes
actum. [257] próprios do lugar.

[156.] Neste ministério, [159.] Ao ministro extraordinário


entendendo-se conforme o seu da sagrada Comunhão nunca lhe
nome em sentido estrito, o ministro está permitido delegar nenhum
é um extraordinário da sagrada outro para administrar a Eucaristia,
como, por exemplo, os pais, o determinado, é atribuição dos
esposo ou filho do enfermo que vai Ordinários do lugar, mas não
a comungar. concerne a outros, inclusive
presbíteros ou diáconos.
[160.] O Bispo diocesano examine
de novo a praxe nesta matéria 3. Celebrações particulares que
durante os últimos anos e, se for se realizam na ausência do
conveniente, corrija-a ou a Sacerdote
determine com maior clareza.
Onde, por uma verdadeira [162.] A Igreja, no dia que se
necessidade, haja difundido a chama «domingo», reúne-se
designação deste tipo de ministros fielmente para comemorar a
extraordinários, é de ressurreição do Senhor e todo o
responsabilidade do Bispo mistério pascal, especialmente pela
diocesano, tendo presente a celebração da Missa. [263] De fato,
tradição da Igreja, dar as diretrizes «nenhuma comunidade cristã se
particulares que estabeleçam o edifica se não tem sua raiz e tronco
exercício desta tarefa, de acordo na celebração da Santíssima
com as normas do direito. Eucaristia». [264] Pois o povo
cristão tem direito a que seja
2. A pregação celebrada a Eucaristia em seu favor,
aos domingos e festas de preceito,
[161.] Como já falado, a homilia, ou quando ocorram outros dias
por sua importância e natureza, festivos importantes, e também
dentro da Missa está reservada ao diariamente, na medida do possível.
sacerdote ou ao diácono. [260] No Por isto, quando no domingo há
que se refere a outras formas de dificuldade para a celebração da
pregação, onde concorrem especiais Missa, na igreja paroquial ou
necessidades que o requeiram ou noutra comunidade de fiéis, o
quando, em casos particulares, a Bispo diocesano busque as
necessidade o aconselhe, podem ser soluções oportunas, juntamente
admitidos fiéis leigos para pregar com o presbitério. [265] Entre as
em uma igreja ou oratório, fora da soluções, as principais serão
Missa, de acordo com as normas do chamar para isto a outros
direito. [261] No qual pode se sacerdotes ou que os fiéis se
tomar somente pela escassez de transladem para outra igreja de um
ministros sagrados em alguns lugar circunvizinho, para participar
lugares, para supri-los, sem que se do mistério eucarístico. [266]
possa transformar, em nenhum
caso, esta exceção em algo [163.] Todos os sacerdotes, a quem
habitual, nem se deve entender tem sido entregue o sacerdócio e a
como uma autêntica promoção dos Eucaristia «para» os
leigos. [262] Além disso, lembrem- outros, [267] lembrem-se de que
se todos que a capacidade para seu encargo é para que todos os
permitir isto, em um caso fiéis tenham oportunidade de
cumprir com o preceito de entre este tipo de reuniões e a
participar na Missa do celebração eucarística. [271] Os
domingo. [268] Por sua parte, os Bispos diocesanos, portanto,
fiéis leigos têm direito a que valorizem com prudência se deve
nenhum sacerdote, a não ser que distribuir a sagrada Comunhão
exista verdadeira impossibilidade, nestas reuniões. Convém que isto
nunca rejeite celebrar a Missa em seja determinado, para promover
favor do povo, ou que esta seja uma maior coordenação, pela
celebrada por outro sacerdote, se de Conferência de Bispos, de modo
diverso modo não se pode cumprir que alcançada a resolução, a
o preceito de participar na Missa, apresentará à aprovação da Sé
no domingo e nos outros dias apostólica, mediante a
estabelecidos. Congregação para o Culto Divino e
a Disciplina dos Sacramentos.
[164.] «Quando falta o ministro Além disso, na ausência do
sagrado ou outra causa grave fez sacerdote e do diácono, será
impossível a participação na preferível que as diversas partes
celebração eucarística», [269] o possam ser distribuídas entre vários
povo cristão tem direito a que o fiéis, em vez de que um só dos fiéis
Bispo diocesano, quando possível, leigos dirija toda a celebração. Não
procure que se realize alguma convém, em nenhum momento, que
celebração dominical para essa se diga que um fiel leigo «preside»
comunidade, sob sua autoridade e a celebração.
conforme às normas da Igreja. Por
isso, esta classe de Celebrações [166.] Assim mesmo, o Bispo
dominicais especiais, devem ser diocesano, a quem somente
consideradas sempre como corresponde este assunto, não
absolutamente extraordinárias. conceda com facilidade que este
Portanto, quer sejam diáconos ou tipo de Celebrações, sobretudo se
fiéis leigos, todos os que têm sido entre elas se distribui a sagrada
encarregados pelo Bispo diocesano Comunhão, revivendo-se nos dias
para tomar parte neste tipo de feriais e, sobretudo, nos lugares
Celebrações, «considerarão como onde o domingo precedente, ou o
mantida viva na comunidade uma seguinte, se tem podido ou se
verdadeira “fome” da Eucaristia, poderá celebrar a Eucaristia. Roga-
que leve a não perder ocasião se vivamente aos sacerdotes que, ao
alguma de ter a celebração da ser possível, celebrem diariamente
Missa, inclusive aproveitando a a santa Missa pelo povo, em uma
presença ocasional de um sacerdote das igrejas que lhes têm sido
que não esteja impedido pelo confiadas.
direito da Igreja para celebrá-
la». [270] [167.] «De maneira parecida, não
se pode pensar em substituir a santa
[165.] É necessário evitar, Missa dominical com Celebrações
diligentemente, qualquer confusão ecumênicas da Palavra ou com
encontros de oração em comum [169.] Quando se comete um abuso
com cristãos membros de outras na celebração da sagrada Liturgia,
[...] comunidades eclesiais, ou bem verdadeiramente se realiza uma
com a participação em seu serviço falsificação da liturgia católica.
litúrgico». [272] Se por uma Tem escrito Santo Tomás: «incorre
necessidade urgente, o Bispo no vício de falsidade quem, da
diocesano permitir ad actum a parte da Igreja, oferece o culto a
participação dos católicos, vigiem Deus, contrariamente à forma
os pastores para que entre os fiéis estabelecida pela autoridade divina
católicos não se produza confusão da Igreja e seu costume». [278]
sobre a necessidade de participar na
Missa de preceito, também nestas [170.] Para que se dê uma solução a
ocasiones, a outra hora do este tipo de abusos, o «que mais
dia. [273] urge é a formação bíblica e litúrgica
do povo de Deus, pastores e
4. Aqueles que têm sido afastados fiéis», [279] de modo que a fé e a
do estado clerical disciplina da Igreja, no que se
referir à sagrada Liturgia, sejam
[168.] «O clérigo que, da acordo apresentadas e compreendidas
com a norma do direito, perde o retamente. Sem dúvida, de onde os
estado clerical», «se lhe proíbe abusos persistam, deve-se proceder
exercer o poderio de na tutela do patrimônio espiritual e
ordem». [274] A este, portanto, não dos direitos da Igreja, conforme às
lhe está permitido celebrar os normas do direito, recorrendo a
sacramentos, sob nenhum pretexto, todos os meios legítimos.
salvo no caso excepcional
estabelecido pelo [171.] Entre os diversos abusos há
direito; [275] nem os fiéis podem alguns que constituem
recorrer a Ele para a celebração, se objetivamente os graviora delicta,
não existe uma justa causa que o ou atos graves, e também outros
permita, de acordo com a norma do que, com menos gravidade, há
cânon 1335. [276] Além disso, também de se evitar e corrigir.
estas pessoas não façam a Tendo presente tudo o que se tem
homilia, [277] nem jamais tratado, especialmente no Capítulo
assumam nenhuma tarefa o I desta Instrução, convém prestar
ministério na celebração da sagrada atenção a quanto à continuidade.
Liturgia, para evitar a confusão
entre os fiéis e que seja obscurecida 1. Graviora delicta
a verdade.
[172.] Os graviora delicta (atos
graves) contra a santidade do
sacratíssimo Sacramento e
CAPÍTULO VIII Sacrifício da Eucaristia e os
sacramentos, são tratados de acordo
AS CORREÇÕES com as «Normas sobre os graviora
delicta, reservados à Congregação 1376, 1380, 1384, 1385, 1386 e
para a Doutrina da Fé», [280] isto 1398.
é:
3. Outros abusos
a) roubar o reter com fins
sacrílegos, ou jogar fora as espécies [174.] Além disso, aquelas ações,
consagradas; [281] contra o que se trata nos outros
lugares desta Instrução ou nas
b) atentar à realização da liturgia do normas estabelecidas pelo direito,
Sacrifício eucarístico ou sua não se devem considerar de pouca
simulação; [282] importância, mas sim incluir-se
entre os outros abusos a evitar e
c) concelebração proibida do corrigir com solicitude.
Sacrifício eucarístico juntamente
com ministros de Comunidades [175.] Como é evidente, o que se
eclesiais que não tenham sucessão expõe nesta Instrução não
apostólica, nem reconhecida compreende todas as violações
dignidade sacramental da contra a Igreja e sua disciplina, que
ordenação sacerdotal; [283] nos cânones, nas leis litúrgicas e
em outras normas da Igreja, têm
d) consagração com fim sacrílego sido definidas pela essência do
de uma matéria sem a outra, na Magistério e a santa tradição.
celebração eucarística, ou também Quando algo seja mal realizado,
de ambas, fora da celebração corrija-se, conforme às normas do
eucarística. [284] direito.

2. Os atos graves 4. O Bispo diocesano

[173.] Embora o critérios sobre a [176.] O Bispo diocesano, «por ser


gravidade dos atos se faz conforme o dispensador principal dos
à doutrina comum da Igreja e às mistérios de Deus, tem de cuidar
normas por ela estabelecidas, como incessantemente para que os fiéis
atos graves se consideram sempre, que lhe estão confiado cresçam na
objetivamente, os que põe em graça pela celebração dos
perigo a validade e dignidade da sacramentos, e conheçam e vivam o
Santíssima Eucaristia, isto é, contra mistério pascal». [285] Ao Bispo
o que se explicou mais acima, nos ainda corresponde, «dentro dos
números: 48-52, 56, 76-77, 79, 91- limites de seu competência, dar
92, 94, 96, 101-102, 104, 106, 109, normas obrigatórias para todos,
111, 115, 117, 126, 131-133, 138, sobre matéria litúrgica». [286]
153 e 168. Prestando-se atenção,
além disso, a outras prescrições do [177.] «Dado que tem obrigação de
Código de Direito Canônico, e defender a unidade da Igreja
especialmente ao que se estabelece universal, o Bispo deve promover a
nos cânones 1364, 1369, 1373, disciplina que é comum a toda a
Igreja e, por tanto, exigir o [181.] Em várias vezes a
cumprimento de todas as leis Congregação para o Culto Divino e
eclesiásticas. Tem de vigiar para a Disciplina dos Sacramentos tenha
que não se introduzam abusos na notícia, ao mínimo provável, de um
disciplina eclesiástica, delito ou abuso que se referir à
especialmente acerca do ministério Santíssima Eucaristia, o fará saber
da palavra, a celebração dos ao Ordinário, para que investigue o
sacramentos e sacramentais, o culto fato. Quando resulte um fato grave,
de Deus e dos Santos». [287] o Ordinário envie quanto antes, a
este Dicastério, um exemplar das
[178.] Portanto, quantas vezes o atas da investigação realizada e,
Ordinário, seja ele de algum quando seja o caso, da pena
Instituto religioso ou Sociedade de imposta.
vida apostólica noticie, ao mínimo
provável, de um delito ou abuso [182.] Nos casos de maior
que se referir à Santíssima dificuldade, o Ordinário, pelo bem
Eucaristia, informe-se da Igreja universal, de cuja
prudentemente, por si e pelo outro solicitude participa por razão da
clérigo idôneo, dos feitos, das mesma ordenação, antes de tratar a
circunstâncias e da culpabilidade. questão, não omita solicitar o
parecer da Congregação para o
[179.] Os delitos contra a fé e Culto Divino e a Disciplina dos
também os graviora delicta (atos Sacramentos. Por sua vez, esta
graves) cometidos na celebração da Congregação, em vigor das
Eucaristia e nos outros faculdades concedidas pelo
sacramentos, sejam comunicados Romano Pontífice, ajude ao
sem demora à Congregação para a Ordinário, de acordo com o caso,
Doutrina da Fé, a qual «examinará concedendo as dispensas
e, em caso necessário, procederá a necessárias [289] ou comunicando
declarar ou impor sanções instruções e prescrições, as quais
canônicas do direito, tanto comum devem ser seguidas com diligência.
como próprio». [288]
6. Queixas por abusos em
[180.] De outro modo, o Ordinário matéria litúrgica
proceda conforme à norma dos
sagrados cânones, aplicando, [183.] De forma muito especial,
quando seja necessário, penas todos procurem, de acordo com
canônicas e recordando de modo seus meios, que o santíssimo
especial não estabelecido no cânon sacramento da Eucaristia seja
1326. Tratando-se de feitos graves, defendido de toda irreverência e
faça-se saber à Congregação para o deformação, e todos os abusos
Culto Divino e a Disciplina dos sejam completamente corrigidos.
Sacramentos. Isto, portanto, é uma tarefa
gravíssima para todos e cada um,
5. A Sé Apostólica excluída toda acepção de pessoas,
todos estão obrigados a cumprir todos os homens a presença
esta trabalho. salvífica de Cristo no Sacramento
de seu Corpo e de seu Sangue.
[184.] Qualquer católico, seja
sacerdote, seja diácono, seja fiel [186.] Todos os fiéis participem na
leigo, tem direito a expor uma Santíssima Eucaristia de maneira
queixa por um abuso litúrgico, ante plena, consciente e ativa, em
ao Bispo diocesano e ao Ordinário quanto o possível; [293] e venerem
competente que se lhe equipara em com, todo o coração, na piedade e
direito, ante à Sé apostólica, em na vida. Os Bispos, presbíteros e
virtude do primado do Romano diáconos, no exercício do sagrado
Pontífice. [290] Convém, sem ministério, se perguntem em
dúvida, que, na medida do possível, consciência sobre a autenticidade e
a reclamação ou queixa seja sobre a fidelidade nas ações que
exposta primeiro ao Bispo realizam em nome de Cristo e da
diocesano. Para isso se faça sempre Igreja, na celebração da sagrada
com veracidade e caridade. Liturgia. Cada um dos ministros
sagrados se pergunte também com
severidade se tem respeitado os
direitos dos fiéis leigos, que se
CONCLUSÃO confiaram a Ele e lhe confiaram os
seus filhos, com confiança, na
[185.] «Aos germens de seguridade de que todos
desagregação entre os homens, que desempenham corretamente as
a experiência cotidiana mostra tão tarefas que a Igreja, por mandato de
arraigada na humanidade, levando Cristo, deseja realizar na celebração
ao pecado, contrapõe-se à força da sagrada Liturgia, para os
generosa de unidade do corpo de fiéis. [294] Cada um lembre-se
Cristo. Na Eucaristia, construindo a sempre que é servidor da sagrada
Igreja, acredita, precisamente por Liturgia. [295]
isso, na comunidade entre os
homens». [291] Por tanto, esta Sem que se justifique, por nada, em
Congregação para o Culto Divino e contrário. Esta Instrução, preparada
a Disciplina dos Sacramentos por mandato do Sumo Pontífice
deseja que também mediante a João Paulo II pela Congregação
diligente aplicação de quanto se para o Culto Divino e a Disciplina
recorda nesta Instrução, a dos Sacramentos, em colaboração
fragilidade humana, dificultem com a Congregação para a Doutrina
menos a ação do Santíssimo da Fé, o mesmo Pontífice a aprovou
Sacramento da Eucaristia e, no dia 19 do mês de março,
eliminada qualquer irregularidade, solenidade de São José, do ano
desterrado qualquer uso reprovável, 2004, dispondo que seja publicada
por intercessão da Santíssima e observada por todos aqueles a
Virgem Maria, «mulher da quem corresponde.
eucaristia», [292] resplandeça em
Em Roma, na Sede da [4] Cf. 1 Cor 5, 7; Conc.
Congregação para o Culto Divino Ecumênico Vaticano II, Dec. sobre
e a Disciplina dos Sacramentos, na o ministério e a vida dos
solenidade da Anunciação do presbíteros, Presbyterorum
Senhor, 25 de março do 2004. ordinis, 7 de dezembro de 1965, n.
5; João Paulo II, Exortação
Apostólica, Ecclesia in Europa, 28
de junho do 2003, n. 75: AAS 95
Francis Card. Arinze (2003) pp. 649-719, isto p. 693.
Prefeito
[5] Cf. Conc. Ecumênico Vaticano
Domenico Sorrentino II, Constitução dogm. sobre a
Arcebispo Secretário Igreja, Lumen gentium, 21 de
novembro de 1964, n. 11.

[6] Cf. João Paulo II, Carta


Encíclica, Ecclesia de Eucharistia,
17 de abril do 2003, n. 21: AAS 95
Notas:
(2003) p. 447.
[1] Cf. Missale Romanum, ex
[7] Cf. ibidem: AAS 95 (2003) pp.
decreto sacrosancti Oecumenici
433-475.
Concilii Vaticani II instauratum,
auctoritate Pauli Pp. VI
[8] Cf. ibidem, n. 52: AAS 95
promulgatum, Ioannis Pauli Pp. II (2003) p. 468.
cura recognitum, editio typica
tertia, 20 de abril de 2000, Typis [9] Cf. ibidem.
Vaticanis, 2002, Missa votiva de
Dei misericordia, oratio super [10] Ibidem, n. 10: AAS 95 (2003)
oblata, p. 1159. p. 439.
[2] Cf. 1 Cor 11, 26; Missale [11] Ibidem; cf. João Paulo II,
Romanum, Prex Eucharistica, Carta Apostólica, Vicesimus
acclamatio post consecrationem, p. quintus annus, 4 de dezembro de
576; João Paulo II, Carta 1988, nn. 12-13: AAS 81 (1989)
Encíclica, Ecclesia de Eucharistia, pp. 909-910; cf. também Conc.
17 de abril do 2003, nn. 5, 11, 14, Ecumênico Vaticano II, Const.
18: AAS 95 (2003) pp. 436, 440- sobre a S. Liturgia, Sacrosanctum
441, 442, 445. Concilium, 4 de dezembro de
1963, n. 48.
[3] Cf. Is 10, 33; 51, 22; Missale
Romanum, In sollemnitate Domini [12] Missale Romanum, Prex
nostri Iesu Christi, universorum Eucharistica III, p. 588; cf.
Regis, Praefatio, p. 499. 1 Cor 12, 12-13; Ef 4, 4.
[13] Cf. Fil 2, 5. [22] Cf. Santo Ireneo, Adversus
Haereses, III, 2: SCh., 211, 24-31;
[14] João Paulo II, Carta Santo Agostinho, Epistula ad
Encíclica, Ecclesia de Eucharistia, Ianuarium, 54, I: PL 33, 200: «Illa
n. 10: AAS 95 (2003) p. 439. autem quae non scripta, sede tradita
custodimus, quae quidem toto
[15] Ibidem, n. 6: AAS 95 (2003) p. terrarum orbe servantur, datur
437; cf. Lc 24, 31. intellegi vel ab ipsis Apostolis, vel
plenariis conciliis, quorum est in
[16] Cf. Rom 1, 20. Ecclesia saluberrima auctoritas,
commendata atque statuta
[17] Cf. Missale Romanum, retineri.»; João Paulo II, Carta
Praefatio I de Passione Domini, p. Encíclica, Redemptoris missio, 7
528. de dezembro de 1990, nn. 53-54:
AAS 83 (1991) pp. 300-302;
[18] Cf. João Paulo II, Carta
Congr. para a Doutrina da Fé, Carta
Encíclica, Veritatis splendor, 6 de
aos bispos da Igreja católica, sobre
agosto de 1993, n. 35: AAS 85
alguns aspectos da Igreja como
(1993) pp. 1161-1162; Homilia no
Comunhão Communionis notio, 28
Camden Yards, 9 de outubro de
de maio de 1992, nn. 7-10: AAS 85
1995, n. 7: Insegnamenti di
(1993) pp. 842-844; Congr. para o
Giovanni Paolo II, XVII, 2 (1995),
Culto Divino e a Disc. dos
Livreria Editrice Vaticana, 1998, p.
Sacramentos, Instr., Varietates
788.
legitimae, n. 26: AAS 87 (1995) pp.
[19] Cf. João Paulo II, Carta 298-299.
Encíclica, Ecclesia de
[23] Cf. Conc. Ecumênico Vaticano
Eucharistia, n. 10: AAS 95 (2003)
II, Const. sobre a Sacra
p. 439.
Liturgia, Sacrosanctum Concilium,
[20] Conc. Ecumênico Vaticano II, n. 21.
Const. sobre a S.
[24] Cf. Pio XII, Const.
Liturgia, Sacrosanctum Concilium,
Apostólica, Sacramentum Ordinis,
n. 24; cf. Congr. para o Culto
30 de novembro de 1947: AAS 40
Divino e a Disc. dos Sacramentos,
(1948) p. 5; Congr. para a Doutrina
Instr., Varietates legitimae, 25 de
da Fé, Declaração, Inter
janeiro de 1994, nn. 19 e 23: AAS
insigniores, 15 de outubro de
87 (1995) pp. 295-296, 297.
1976, parte IV: AAS 69 (1977) pp.
[21] Conc. Ecumênico Vaticano II, 107-108; Congr. para o Culto
Const. sobre a S. Divino e a Disc. dos Sacramentos,
Liturgia, Sacrosanctum Concilium, Instr., Varietates legitimae, n. 25:
n. 33. AAS 87 (1995) p. 298.

[25] Cf. Pio XII, Carta


Encíclica, Mediator Dei, 20 de
novembro de 1947: AAS 39 (1947) donum: AAS 72 (1980) pp. 332-
p. 540. 333.

[26] Cf. S. Congr. para os Sacram. [32] Cf. 1 Cor 11, 17-34; João
e para o Culto Div., Paulo II, Carta Encíclica, Ecclesia
Instr., Inaestimabile donum, 3 de de Eucharistia, n. 52: AAS 95
abril de 1980: AAS 72 (1980) p. (2003) pp. 467-468.
333.
[33] Cf. Código de Direito
[27] João Paulo II, Carta Canônico, 25 de janeiro de 1983,
Encíclica, Ecclesia de Eucharistia, c. 1752.
n. 52: AAS 95 (2003) p. 468.
[34] Conc. Ecumênico Vaticano II,
[28] Cf. Conc. Ecumênico Vaticano Const. sobre a S.
II, Const. sobre a S. Liturgia, Sacrosanctum Concilium,
Liturgia, Sacrosanctum Concilium, n. 22 § 1. Cf. Código de Direito
nn. 4, 38; Decreto sobre as Igrejas Canônico, c. 838 § 1.
Orientais Católicas, Orientalium
Ecclesiarum, 21 de novembro de [35] Código de Direito Canônico, c.
1964, nn. 1, 2, 6; PAULO VI, 331; cf. Conc. Ecumênico Vaticano
Const. Apostólica, Missale II, Const. dogmática sobre a Igreja,
Romanum: AAS 61 (1969) pp. 217- Lumen gentium, n. 22.
222; Missale Romanum, Institutio
Generalis, n. 399; Congr. para o [36] Cf. Código de Direito
Culto Divino e a Disc. dos Canônico, c. 838 § 2.
Sacramentos, Instr., Liturgiam
authenticam, 28 de março do 2001, [37] João Paulo II, Const.
n. 4: AAS 93 (2001) pp. 685-726, Apostólica, Pastor bonus, 28 de
isto p. 686. junho de 1988: AAS 80 (1988) pp.
841-924; isto arts. 62, 63 e 66, pp.
[29] Cf. João Paulo II, Exhortação 876-877.
Apostólica, Ecclesia in Europa, n.
72: AAS 95 (2003) pp. 692. [38] Cf. João Paulo II, Carta
Encíclica, Ecclesia de Eucharistia,
[30] Cf. João Paulo II, Carta n. 52: AAS 95 (2003) p. 468.
Encíclica, Ecclesia de Eucharistia,
n. 23: AAS 95 (2003) pp. 448-449; [39] Cf. Conc. Ecumênico Vaticano
S CONGR. RITOS, II, Decreto sobre o ministério
Instr., Eucharisticum mysterium, pastoral dos Bispos, Christus
25 de maio de 1967, n. 6: AAS 59 Dominus, 28 de octubre de 1965,
(1967) p. 545. n. 15; cf. também, Const. sobre a S.
Liturgia, Sacrosanctum Concilium,
[31] Cf. S. Congr. Sacramentos e n. 41; Código de Direito Canônico,
Culto Divino, Instr., Inaestimabile c. 387.
[40] Oração da consagração dogmática sobre a Igreja, Lumen
episcopal em rito gentium, nn. 21 e 27; Decreto sobre
bizantino: Euchologion to mega, o ministério pastoral dos
Roma 1873, p. 139. Bispos, Christus Dominus, n. 3.

[41] Cf. Santo Ignácio de [48] Cf. S. Congregação para o


Antioquia, Ad Smyrn. 8, 1: ed. F.X. Culto Divino, Instr., Liturgicae
Funk I, p. 282. instaurationes, 5 de setembro de
1970: AAS 62 (1970) p. 694.
[42] Conc. Ecumênico Vaticano II,
Const. dogmática sobre a [49] Cf. Conc. Ecumênico Vaticano
Igreja, Lumen gentium, n. 26; cf. S. II, Const. dogmática sobre a
Congr. para os Ritos, Igreja, Lumen gentium, n. 21;
Instr., Eucharisticum mysterium, n. Decreto sobre o ministério pastoral
7: AAS 59 (1967) p. 545; cf. dos Bispos, Christus Dominus, n. 3.
também João Paulo II, Exhortação
Apostólica, Pastores gregis, 16 de [50] Cf. Caeremoniale
outubro de 2003, nn. 32- Episcoporum ex decreto
41: L'Osservatore romano, 17 de sacrosancti Oecumenici
outubro de 2003, pp. 6-8. Concilii Vaticani II instauratum,
auctoritate Ioannis Pauli Pp. II
[43] Cf. Conc. Ecumênico Vaticano promulgatum, editio typica, 14 de
II, Const. sobre a S. septiembre de 1984, Typis
Liturgia, Sacrosanctum Concilium, Polyglottis Vaticanis, 1985, n. 10.
n. 41; cf. Santo Ignácio de
Antioquia, Ad Magn. 7; Ad Philad. [51] Cf. Missale
4; Ad Smyr. 8: ed. F.X. Funk, I, pp. Romanum, Institutio Generalis, n.
236, 266, 281; Missale 387.
Romanum, Institutio Generalis, n.
22; cf. também Código de Direito [52] Cf. ibidem, n. 22.
Canônico, c. 389.
[53] Cf. S. Congregação para o
[44] Conc. Ecumênico Vaticano II, Culto Divino, Instr., Liturgicae
Const. dogmática sobre a instaurationes: AAS 62 (1970) p.
Igreja, Lumen gentium, n. 26. 694.

[45] Código de Direito Canônico, [54] Conc. Ecumênico Vaticano II,


c. 838 § 4. Const. dogmática sobre a
Igreja, Lumen gentium, n. 27; cf.
[46] Cf. Consilium ad Exseq. 2 Cor 4, 15.
Const. Litur., Dubium: Notitiae 1
(1965) p. 254. [55] Cf. Código de Direito
Canônico, cc. 397 § 1; 678 § 1.
[47] Cf. Act. 20, 28; Conc.
Ecumênico Vaticano II, Const. [56] Cf. ibidem, c. 683 § 1.
[57] Cf. ibidem, c. 392. [65] Cf. Código de Direito
Canônico, c. 838 § 3; S. Congr.
[58] Cf. João Paulo II, Carta para os Ritos, Instr., Inter
Apostólica, Vicesimus quintus Oecumenici, 26 de setembro de
annus, n. 21: AAS 81 (1989) p. 1964, n. 31: AAS 56 (1964) p. 883;
917; Conc. Ecumênico Vaticano II, Congr. para o Culto Divino e a
Const. sobre a S. Disc. dos Sacramentos,
Liturgia, Sacrosanctum Concilium, Instr., Liturgiam authenticam, n.
nn. 45-46; Pio XII, Carta 79-80: AAS 93 (2001) pp. 711-713.
Encíclica, Mediator Dei: AAS 39
(1947) p. 562. [66] Cf. Conc. Ecumênico Vaticano
II, Decr. sobre o ministério e vida
[59] Cf. João Paulo II, Carta dos presbíteros, Presbyterorum
Apostólica, Vicesimus quintus ordinis, 7 de dezembro de 1965, n.
annus, n. 20: AAS 81 (1989) p. 7; Pontificale Romanum, ed.
916. 1962: Ordo consecrationis
sacerdotalis, in Praefatione;
[60] Cf. ibidem. Pontificale Romanum ex decreto
sacrosancti Oecumenici Concilii
[61] Cf. Conc. Ecumênico Vaticano Vaticani II renovatum, auctoritate
II, Const. sobre a S. Pauli Pp. VI editum, Ioannis Pauli
Liturgia, Sacrosanctum Concilium, Pp. II cura recognitum: De
n. 44; CONGR. BISPOS, Ordinatione Episcopi,
Carta Praesidibus Episcoporum presbyterorum et diaconorum,
Conferentiarum missa nomine editio typica altera, 29 de junio de
quoque Congr. pro Gentium 1989, Typis Polyglottis Vaticanis,
Evangelizatione, 21 de junio de 1990, cap. II, De Ordin.
1999, n. 9: AAS 91 (1999) p. 999. presbyterorum, Praenotanda, n.
101.
[62] Cf. S. Congregação para o
Culto Divino, Instr., Liturgicae [67] Cf. Santo Ignácio de
instaurationes, n. 12: AAS 62 Antioquia, Ad Philad., 4: ed. F.X.
(1970) pp. 692-704, isto p. 703. Funk, I, p. 266; S. Cornélio I, Papa,
em S. Cipriano, Epist. 48, 2: ed. G.
[63] Cf. S. Congregação para o Hartel, III, 2, p. 610.
Culto Divino, Declarationem circa
Preces eucharisticae et [68] Conc. Ecumênico Vaticano II,
experimenta liturgica, 21 de Const. dogmática sobre a
março de 1988: Notitiae 24 (1988) Igreja, Lumen gentium, n. 28.
pp. 234-236.
[69] Ibidem.
[64] Cf. Congr. para o Culto Divino
e a Disc. dos Sacramentos, [70] João Paulo II, Carta
Instr., Varietates legitimae: AAS Encíclica, Ecclesia de Eucharistia,
87 (1995) pp. 288-314.
n. 52; cf. n. 29: AAS 95 (2003) pp. Igreja, Lumen gentium, n. 29;
467-468; 452-453. cf. Constitutiones Ecclesiae
Aegypticae, III, 2: ed. F.X. Funk,
[71] Pontificale Romanum, De Didascalia, II, p. 103; Statuta
Ordinatione Ecclesiae Ant., 37-41: ed. D.
Episcopi, presbyterorum et Mansi, 3, 954.
diaconorum, editio typica altera:
De Ordinatione presbyterorum, n. [78] Cf. At 6, 3.
124; cf. Missale Romanum, Feria
V in Hebdomada Sancta: Ad [79] Cf. Jo 13, 35.
Missam chrismatis, Renovatio
promissionum sacerdotalium, p. [80] Mt 20, 28.
292.
[81] Lc 22, 27.
[72] Cf. Concílio Ecumênico
Tridentino, sessão VII, 3 de março [82] Cf. Caeremoniale
de 1547, Decreto De Sacramentis, Episcoporum, nn. 9, 23. Cf. Conc.
cânon 13: DS 1613; Conc. Ecumênico Vaticano II, Const.
Ecumênico Vaticano II, Const. dogmática sobre a Igreja, Lumen
sobre a S. Liturgia, Sacrosanctum gentium, n. 29.
Concilium, n. 22; Pio XII, Carta
Encíclica, Mediator Dei: AAS 39 [83] Cf. Pontificale Romanum, De
(1947) pp. 544, 546-547, Ordinatione Episcopi,
562; Código de Direito Canônico, presbyterorum et diaconorum,
c. 846 § 1; Missale editio typica altera, cap. III, De
Romanum, Institutio Generalis, n. Ordinatione diaconorum, n. 199.
24.
[84] Cf. 1 Tim 3, 9.
[73] Santo Ambrósio, De
[85] Cf. Pontificale Romanum, De
Virginitate, n. 48: PL 16, 278.
Ordinatione Episcopi,
[74] Código de Direito Canônico, presbyterorum et diaconorum,
c. 528 § 2. editio typica altera, cap. III, De
Ordinatione diaconorum, n. 200.
[75] Conc. Ecumênico Vaticano II,
Decr. sobre o ministério e vida dos [86] Conc. Ecumênico Vaticano II,
presbíteros, Presbyterorum Const. sobre a S.
ordinis, n. 5. Liturgia, Sacrosanctum Concilium,
n. 10.
[76] Cf. João Paulo II, Carta
Encíclica, Ecclesia de Eucharistia, [87] Cf. ibidem, n. 41; Conc.
n. 5: AAS 95 (2003) p. 436. Ecumênico Vaticano II, Const.
dogmática sobre a Igreja, Lumen
[77] Conc. Ecumênico Vaticano II, gentium, n. 11; Decr. sobre o
Const. dogmática sobre a ministério e vida dos
presbíteros, Presbyterorum ordinis,
nn. 2, 5, 6; Decr. sobre o ministério [96] Cf. 1 Ped 3, 15; 2, 4-10.
pastoral dos Bispos, Christus
Dominus, n. 30; Decr. sobre o [97] Cf. João Paulo II, Carta
ecumenismo, Unitatis Encíclica, Ecclesia de Eucharistia,
redintegratio, 21 de novembro de nn. 12-18: AAS 95 (2003) pp. 441-
1964, n. 15; S CONGR. RITOS, 445; João Paulo II,
Instr., Eucharisticum mysterium, Carta, Dominicae Cenae, 24 de
nn. 3 e 6: AAS 59 (1967) pp. 542, fevereiro de 1980, n. 9: AAS 72
544-545; Missale (1980) pp. 129-133.
Romanum, Institutio Generalis, n.
16. [98] João Paulo II, Carta
Encíclica, Ecclesia de Eucharistia,
[88] Cf. Conc. Ecumênico Vaticano n. 10: AAS 95 (2003) p. 439.
II, Const. sobre a S.
Liturgia, Sacrosanctum Concilium, [99] Cf. Conc. Ecumênico Vaticano
n. 26; Missale Romanum, Institutio II, Const. sobre a S.
Generalis, n. 91. Liturgia, Sacrosanctum Concilium,
nn. 30-31.
[89] 1 Ped 2, 9; cf. 2, 4-5.
[100] Cf. Congr. para o Culto
[90] Missale Romanum, Institutio Divino e a Disciplina dos
Generalis, n. 91; cf. Conc. Sacramentos, Instr., Liturgicae
Ecumênico Vaticano II, Const. instaurationes, n. 1: AAS 62 (1970)
sobre a S. Liturgia, Sacrosanctum p. 695.
Concilium, n. 14.
[101] Cf. Missale Romanum, Feria
[91] Conc. Ecumênico Vaticano II, secunda post Dominica V in
Const. dogmática sobre a Quadragesima, Collecta, p. 258.
Igreja, Lumen gentium, n. 10.
[102] João Paulo II, Carta
[92] Cf. S. Tomás Apostólica, Novo Millennio
D'Aquino, Summa Theol., III, q. 63, ineunte, 6 de janeiro de 2001, n. 21:
a. 2. AAS 93 (2001) p. 280; cf. Jo 20,
28.
[93] Cf. Conc. Ecumênico Vaticano
II, Const. dogmática sobre a [103] Cf. Pio XII, Carta
Igreja, Lumen gentium, n. 10; cf. Encíclica, Mediator Dei: AAS 39
João Paulo II, Carta (1947) p. 586; cf. também Conc.
Encíclica, Ecclesia de Ecumênico Vaticano II, Const.
Eucharistia, n. 28: AAS 95 (2003) dogmática sobre a Igreja, Lumen
p. 452. gentium, n. 67; PAULO VI,
Exortação Apostólica, Marialis
[94] Cf. At. 2, 42-47. cultus, 11 de fevereiro de 1974, n.
24: AAS 66 (1974) pp. 113-168,
[95] Cf. Rom 12, 1. isto p. 134; Congr. Culto Divino e a
Disciplina dos [111] Cf. Paulo VI, Carta
Sacramentos, Directório sobre a Apostólica «motu proprio
piedade popular e a Liturgia, 17 de datae», Ministeria quaedam; 15 de
dezembro de 2001. agosto de 1972, nn. VI-XII:
Pontificale Romanum ex decreto
[104] Cf. João Paulo II, Carta sacrosancti Oecumenici Concilii
Apostólica, Rosarium Virginis Vaticani II instauratum, auctoritate
Mariae, 16 de outubro de 2002: Pauli Pp. VI promulgatum, De
AAS 95 (2003) pp. 5-36. institutione lectorum et
acolythorum, dadmissione inter
[105] Pio XII, Carta candidatos ad diaconatum et
Encíclica, Mediator Dei: AAS 39 presbyteratum, de sacro caelibatu
(1947) p. 586-587. amplectendo, editio typica, 3 de
dezembro de 1972, Typis
[106] Cf. Congr. Culto Divino e a Polyglottis Vaticanis, 1973, p. 10:
Disciplina dos Sacramentos, AAS 64 (1972) pp. 529-534, isto
Instr., Varietates legitimae, n. 22: pp. 532-533; Código de Direito
AAS 87 (1995) p. 297. Canônico, c. 230 § 1; Missale
Romanum, Institutio Generalis, nn.
[107] Cf. Pio XII, Carta 98-99, 187-193.
Encíclica, Mediator Dei: AAS 39
(1947) p. 553. [112] Cf. Missale Romanum,
Institutio Generalis, nn. 187-190,
[108] João Paulo II, Carta 193; Código de Direito Canônico,
Encíclica, Ecclesia de Eucharistia, c. 230 §§ 2-3.
n. 29: AAS 95 (2003) p. 453; cf.
Concílio Ecumênico Lateranense [113] Cf. Conc. Ecumênico
IV, 11-30 de novembro de 1215, Vaticano II, Const. sobre a S.
cap. 1: DS 802; Concílio Liturgia, Sacrosanctum Concilium,
Ecumênico Tridentino, Sessão n. 24;Congr. Culto Divino e a
XXIII, 15 de julho de 1563, Disciplina dos Sacramentos,
Doutrina e cânones de sacra Instr., Inaestimabile donum, nn. 2 e
ordinationis, cap. 4: DS 1767-1770; 18: AAS 72 (1980) pp. 334, 338;
Pio XII, Carta Encíclica, Mediator Missale Romanum, Institutio
Dei: AAS 39 (1947) p. 553. Generalis, nn. 101, 194-
198; Código de Direito Canônico,
[109] Cf. Código de Direito c. 230 §§ 2-3.
Canônico, c. 230 § 2; cf. também
Missale Romanum, Institutio [114] Cf. Missale Romanum,
Generalis, n. 97. Institutio Generalis, nn. 100-107.
[110] Cf. Missale Romanum, [115] Ibidem, n. 91; cf. Conc.
Institutio Generalis, n. 109. Ecumênico Vaticano II, Const.
sobre a S. Liturgia, Sacrosanctum
Concilium, n. 28.
[116] Cf. João Paulo II, Alocução à bonus, art. 65: AAS 80 (1988) p.
Conferência de Bispos das 877.
Antilhas, 7 de maio de 2002, n. 2:
AAS 94 (2002) pp. 575-577; [122] Cf. Pont. Conselho para a
Exortação Apostólica post- Interpr. de Textos Legislativos,
sinodal, Christifideles laici, 30 de Responsio ad propositum
dezembro de 1988, n. 23: AAS 81 dubium, 11 de julho de 1992: AAS
(1989) pp. 393-521, isto pp. 429- 86 (1994) pp. 541-542; Congr. para
431; Congr. para o Clero e outras, o Culto Divino e a Disc. dos
Instr., Ecclesiae de mysterio,15 de Sacramentos, Carta aos Presidentes
agosto de 1997, Princípios das Conferências de Bispos sobre o
teológicos, n. 4: AAS 89 (1997) pp. serviço litúrgico dos leigos, 15 de
860-861. março de 1994: Notitiae 30 (1994)
pp. 333-335, 347-348; Carta a Um
[117] Cf. Conc. Ecumênico Bispo, 27 de julho do
Vaticano II, Const. sobre a S. 2001: Notitiae 38 (2002) pp. 46-54.
Liturgia, Sacrosanctum Concilium,
n. 19. [123] Cf. Código de Direito
Canônico, c. 924 § 2; Missale
[118] Cf. Congr. Culto Divino e a Romanum, Institutio Generalis, n.
Disciplina dos Sacramentos, 320.
Instr., Immensae caritatis, 29 de
janeiro de 1973: AAS 65 (1973) p. [124] Cf. S. Congr. para a
266. Disciplina dos Sacramentos,
Instr., Dominus Salvator noster, 26
[119] Cf. ongr. para os Ritos, de março de 1929, n. 1: AAS 21
Instr., De Musica sacra, 3 de (1929) pp. 631-642, isto p. 632.
setembro de 1958, n. 93c: AAS 50
(1958) p. 656. [125] Cf. ibidem, n. II: AAS 21
(1929) p. 635.
[120] Cf. Pont. Conselho para a
Interpr. de Textos Legislativos, [126] Cf. Missale Romanum,
Responsio ad propositum Institutio Generalis, n. 321.
dubium, 11 de julho de 1992: AAS
86 (1994) pp. 541-542; Congr. para [127] Cf. Lc 22, 18; Código de
o Culto Divino e a Disc. dos Direito Canônico, c. 924 §§ 1, 3;
Sacramentos, Carta aos Presidentes Missale Romanum, Institutio
das Conferências de Bispos sobre o Generalis, n. 322.
serviço litúrgico dos leigos, 15 de
marzo de 1994: Notitiae 30 (1994) [128] Cf. Missale Romanum,
pp. 333-335, 347-348. Institutio Generalis, n. 323.

[121] Cf. João Paulo II, [129] João Paulo II, Carta
Constitução Apostólica, Pastor Apostólica, Vicesimus quintus
annus, n. 13: AAS 81 (1989) p. Liturgia, Sacrosanctum Concilium,
910. n. 51.

[130] Congr. Sacramentos e Culto <p[138] Missale Romanum,


Divino, Instr., Inaestimabile Institutio Generalis, n. 57; cf. João
donum, n. 5: AAS 72 (1980) p. 335. Paulo II, Carta
Apostólica, Vicesimus quintus
[131] Cf. João Paulo II, Carta annus, n. 13: AAS 81 (1989) p.
Encíclica, Ecclesia de Eucharistia, 910; Congregação para a Doutrina
n. 28: AAS 95 (2003) p. 452; da Fé, Declaração sobre a unicidade
Missale Romanum, Institutio e universalidade salvífica de Jesus
Generalis, n. 147; Congr. para o Cristo e da Igreja, Dominus Iesus, 6
Culto Divino e a Disciplina dos de agosto de 2000: AAS 92 (2000)
Sacramentos, Instr., Liturgicae pp. 742-765.
instaurationes, n. 4: AAS 62 (1970)
p. 698; Congr. Sacramentos e Culto [139] Missale Romanum, Institutio
Divino, Instr., Inaestimabile Generalis, n. 60.
donum, n. 4: AAS 72 (1980) p. 334.
[140] Cf. ibidem, nn. 59-60.
[132] Missale Romanum, Institutio
[1] Cf. v.gr.Rituale Romanum, ex
Generalis, n. 32. decreto sacrosancti Oecumenici
Concilii Vaticani II renovatum,
[133] Ibidem, n. 147; cf. João Paulo auctoritate Pauli Pp. VI editum Ioannis
II, Carta Encíclica, Ecclesia de Pauli Pp. II cura recognitum: Ordo
Eucharistia, n. 28: AAS 95 (2003) celebramdi Matrimonium, editio typica
p. 452; cf. também Congr. altera, 19 de março de 1990, Typis
Sacramentos e Culto Divino, Polyglottis Vaticanis, 1991, n.
Instr., Inaestimabile donum, n. 4: 125;Rituale Romanum, ex decreto
sacrosancti Oecumenici Concilii
AAS 72 (1980) pp. 334-335.
Vaticani II instauratum, auctoritate
Pauli Pp. VI promulgatum: Ordo
[134] João Paulo II, Carta Unctionis infirmorum eorumque
Encíclica, Ecclesia de Eucharistia, pastoralis curae, editio typica, 7 de
n. 39: AAS 95 (2003) p. 459. dezembro de 1972, Typis Polyglottis
Vaticanis, 1972, n. 72.
[135] Cf. Congr. para o Culto
Divino e a Disciplina dos [142] Cf. Código de Direito Canônico,
Sacramentos, Instr., Liturgicae c. 767 § 1.
instaurationes, n. 2b: AAS 62
[143] Cf. Missale Romanum, Institutio
(1970) p. 696. Generalis, n. 66; cf. também Código de
Direito Canônico, c. 6 §§ 1, 2; e c. 767
[136] Cf. Missale Romanum, § 1, ao que se referir também a já citada
Institutio Generalis, nn. 356-362. Congregação para o Clero e outras,
Instr., Ecclesiae de mysterio,
[137] Cf. Conc. Ecumênico Disposições Práticas, art. 3 § 1: AAS 89
Vaticano II, Const. sobre a S. (1997) p. 865.
[144] Missale Romanum, Institutio [156] Cf. Congr. Clero e outras,
Generalis, n. 66; cf. também Código de Instr., Ecclesiae de mysterio,
Direito Canônico, c. 767 § 1. Disposições práticas, art. 3 § 2: AAS 89
(1997) p. 865.
[145] Cf. Congregação para o Clero e
outras, Instr., Ecclesiae de mysterio, [157] Cf. especialmente, Institutio
Disposições Práticas, art. 3 § 1: AAS 89 generalis de Liturgia Horarum, nn. 93-
(1997) p. 865; cf. também Código de 98;Rituale Romanum, ex decreto
Direito Canônico, c. 6 §§ 1, 2; Pont. sacrosancti Oecumenici Concilii
Comissão para a Interpr. Aut. do Cód. Vaticani II instauratum, auctoritate
de Direito Canônico, Responsio ad Ioannis Pauli Pp. II promulgatum: De
propositum dubium, 20 de junho de Bendictionibus, editio typica, 31 de
1987: AAS 79 (1987) p. 1249. maio de 1984, Typis Poliglottis
Vaticanis, 1984, Praenotanda n. 28;
[146] Cf. Congregação para o Clero e Ordo coronandi imaginem beatae
outras, Instr., Ecclesiae de mysterio, Mariae Virginis, editio typica, 25 de
Disposições Práticas, art. 3 § 1: AAS 89 março de 1981, Typis Poliglottis
(1997) pp. 864-865. Vaticanis, 1981, nn. 10 e 14, pp. 10-11;
S. Congr. para o Culto Divino e a
[147] Cf. Concílio Ecumênico Disciplina dos Sacramentos, Instr.,
Tridentino, Sessão XXII, 17 de sobre as Missas com grupos
setembro de 1562, De Ss. Missae particulares, Actio pastoralis, 15 de
Sacrifício, cap. 8: DS 1749; Missale maio de 1969: AAS 61 (1969) pp. 806-
Romanum, Institutio Generalis, n. 65. 811; Directório das Missas com
crianças, Pueros baptizatos, 1 de
[148] Cf. João Paulo II, Alocução aos novembro de 1973: AAS 66 (1974) pp.
Bispos dos Estados Unidos em visita 30-46; Missale Romanum, Institutio
«ad Limina Apostolorum», 28 de maio Generalis, n. 21.
de 1993, n. 2: AAS 86 (1994) p. 330.
[158] Cf. João Paulo II, Carta
[149] Cf. Código de Direito Canônico, Apostólica «motu proprio
c. 386 § 1. datae», Misericordia Dei, 7 abril do
2002, n. 2: AAS 94 (2002) p. 455; cf.
[150] Cf. Missale Romanum, Institutio Congr. para o Culto Divino e a
Generalis, n. 73. Disciplina dos Sacramentos, Responsa
ad dubia proposita: Notitiae 37 (2001)
[151] Cf. ibidem, n. 154. pp. 259-260.

[152] Cf. ibidem, nn. 82, 154. [159] Cf. Congr. para o Culto Divino e
a Disciplina dos Sacramentos,
[153] Ibidem, n. 83. Instr., Liturgicae instaurationes, n. 9:
AAS 62 (1970) p. 702.
[154] Cf. Congr. para o Culto Divino,
Instr., Liturgicae instaurationes, n. 5: [160] Conc. Ecumênico Tridentino,
AAS 62 (1970) p. 699. Sessão XIII, 11 de outubro de 1551,
Decr. de Ss. Eucharistia, cap. 2: DS
[155] Cf. Missale Romanum, Institutio 1638; cf. Sessão XXII; 17 de setembro
Generalis, nn. 83, 240, 321. de 1562, De Ss. Missae Sacrifício, caps.
1-2: DS 1740, 1743; S CONGR.
RITOS, Instr., Eucharisticum
mysterium, n. 35: AAS 59 (1967) p. (1973) p. 410; Congreg. Sacramentos e
560. Culto Divino e Congr. Clero, Carta aos
Presidentes das Conferências de
[161] Cf. Missale Romanum, Ordo Bispos, In quibusdam, 31 de março de
Missae, n. 4, p. 505. 1977: Enchiridion Documentorum
Instaurationis Liturgicae, II, Roma,
[162] Missale Romanum, Institutio 1988, pp. 142-144; Congreg.
Generalis, n. 51. Sacramentos e Culto Divino e Congr.
Clero, Responsio ad propositum
[163] Cf. 1 Cor 11, 28. dubium, 20 de maio de 1977: AAS 69
(1977) p. 427.
[164] Cf. Código de Direito Canônico,
c. 916; Conc. Ecumênico Tridentino, [170] Cf. João Paulo II, Carta
Sessão XIII, 11 de outubro de 1551, Apostólica, Dies Domini, 31 de maio do
Decr. de Ss. Eucharistia, cap. 7: DS 1998, nn. 31-34: AAS 90 (1998) pp.
1646-1647; João Paulo II, Carta 713-766, isto pp. 731-734.
Encíclica, Ecclesia de Eucharistia, n.
36: AAS 95 (2003) pp. 457-458; [171] Cf. Código de Direito Canônico,
CONGR. RITOS, Instr., Eucharisticum c. 914.
mysterium, n. 35: AAS 59 (1967) p.
561. [172] Cf. Conc. Ecumênico Vaticano II,
Const. sobre a S.
[165] João Paulo II, Carta Liturgia, Sacrosanctum Concilium, n.
Encíclica, Ecclesia de Eucharistia, n. 55.
42: AAS 95 (2003) p. 461.
[173] Cf. S. Congr. Ritos,
[166] Cf. Código de Direito Canônico, Instr., Eucharisticum mysterium, n. 31:
c. 844 § 1; João Paulo II, Carta AAS 59 (1967) p. 558; Pont. Comis.
Encíclica, Ecclesia de Eucharistia, nn. para a Interpr. Aut. do Código de
45-46: AAS 95 (2003) pp. 463-464; cf. Direito Canônico, Respuesta ad
também, Pont. Copnselho para a propositum dubium, 1 de junho de
Promoção da Unidade dos Cristãos, 1988: AAS 80 (1988) p. 1373.
Direct. para a aplicação dos princípios e
as normas sobre o ecumenismo, La [174] Missale Romanum, Institutio
recherche de l’unité, 25 de março de Generalis, n. 85.
1993, nn. 130-131: AAS 85 (1993) pp.
1039-1119, isto p. 1089. [175] Cf. Conc. Ecumênico Vaticano II,
Const. sobre a S.
[167] Cf. João Paulo II, Carta Liturgia, Sacrosanctum Concilium, n.
Encíclica, Ecclesia de Eucharistia, n. 55; S Congr. Ritos,
46: AAS 95 (2003) pp. 463-464. Instr., Eucharisticum mysterium, n. 31:
AAS 59 (1967) p. 558; Missale
[168] Cf. CONGR. RITOS, Romanum, Institutio Generalis, nn. 85,
Instr., Eucharisticum mysterium, n. 35: 157, 243.
AAS 59 (1967) p. 561.
[176] Cf. Missale Romanum, Institutio
[169] Cf. Código de Direito Canônico, Generalis, n. 160.
c. 914; Congr. Disciplina dos
Sacramentos, Declaração, Sanctus [177] Código de Direito Canônico, c.
Pontifex, 24 de maio de 1973: AAS 65 843 § 1; cf. c. 915.
[178] Cf. Missale Romanum, Institutio 665; Instr., Liturgicae instaurationes, n.
Generalis, n. 161. 6a: AAS 62 (1970) p. 699.

[179] Congr. para o Culto Divino e a [190] Missale Romanum, Institutio


Disc. dos Sacramentos, Generalis, n. 285a.
Dubium: Notitiae 35 (1999) pp. 160-
161. [191] Ibidem, n. 245.

[180] Cf. Missale Romanum, Institutio [192] Cf. ibidem, nn. 285b e 287.
Generalis, n. 118.
[193] Cf. ibidem, nn. 207 e 285a.
[181] Ibidem, n. 160.
[194] Cf. Código de Direito Canônico,
[182] Código de Direito Canônico, c. c. 1367.
917; cf. Pont. Comis. para a Interpr.
Aut. do Código de Direito Canônico, [195] Cf. Pont. Conselho para a Interpr.
Responsio ad propositum dubium, 11 de Textos Legislativos, Responsio ad
de julio de 1984: AAS 76 (1984) p. 746. propositum dubium, 3 de julho de 1999:
AAS 91 (1999) p. 918.
[183] Cf. Conc. Ecumênico Vaticano II,
Const. sobre a S. [196] Missale Romanum, Institutio
Liturgia, Sacrosanctum Concilium, n. Generalis, nn. 163, 284.
55; Missale Romanum, Institutio
Generalis, nn. 158-160, 243-244, 246. [197] Código de Direito Canônico, c.
932 § 1; cf. Congr. para o Culto Divino
[184] Cf. Missale Romanum, Institutio e a Disciplina dos Sacramentos,
Generalis, nn. 237-249; cf. também nn. Instr., Liturgicae instaurationes, n. 9:
85, 157. AAS 62 (1970) p. 701.

[185] Cf. ibidem, n. 283a. [198] Código de Direito Canônico, c.


904; cf. Conc. Ecumênico Vaticano II,
[186] Cf. Concílio Ecumênico Const. dogmática sobre a Igreja, Lumen
Tridentino, Sessão XXI, 16 de julho de gentium, n. 3; Decr. sobre o ministério e
1562, Decr. De communione vida dos presbíteros, Presbyterorum
eucharistica, caps. 1-3: DS 1725-1729; ordinis, n. 13; cf. também Concílio
Conc. Ecumênico Vaticano II, Const. Ecumênico Tridentino, Sesión XXII,
sobre a S. Liturgia, Sacrosanctum 17 de setembro de 1562, De Ss. Missae
Concilium, n. 55; Missale Romanum, Sacrifício, cap. 6: DS 1747; PAULO
Institutio Generalis, nn. 282-283. VI, Carta Encíclica, Mysterium fidei, 3
de setembro de 1965: AAS 57 (1965)
[187] Cf. Missale Romanum, Institutio pp. 753-774, isto, pp. 761-762; cf. João
Generalis, n. 283. Paulo II, Carta Encíclica, Ecclesia de
Eucharistia, n. 11: AAS 95 (2003) pp.
[188] Cf. ibidem. 440-441; S CONGR. RITOS,
Instr., Eucharisticum mysterium, n. 44:
[189] Cf. Congr. para o Culto Divino e AAS 59 (1967) p. 564; Missale
a Disciplina dos Sacramentos, Romanum, Institutio Generalis, n. 19.
Instr., Sacramentali Communione, 29
de junho de 1970: AAS 62 (1970) p.
[199] Cf. Código de Direito Canônico, Pauli Pp. VI promulgatum, Ordo
c. 903; Missale Romanum, Institutio Dedicationis ecclesiae et altaris, editio
Generalis, n. 200. typica, 29 de maio de 1977, Typis
Polyglottis Vaticanis, 1977, cap. VII,
[200] Cf. Conc. Ecumênico Vaticano II, pp. 125-132.
Const. sobre a S.
Liturgia, Sacrosanctum Concilium, n. [209] Cf. Missale Romanum, Institutio
36 § 1; Código de Direito Canônico, c. Generalis, nn. 163, 183, 192.
928.
[210] Ibidem, n. 345.
[201] Cf. Missale Romanum, tercera ed.
típica, Institutio Generalis, n. 114. [211] Ibidem, n. 335.

[202] João Paulo II, Carta [212] Cf. ibidem, n. 336.


Apostólica, Dies Domini, n. 36: AAS 90
(1998) p. 735; cf. também S. CONGR. [213] Cf. ibidem, n. 337.
RITOS, Instr., Eucharisticum
mysterium, n. 27: AAS 59 (1967) p. [214] Cf. ibidem, n. 209.
556.
[215] Cf. ibidem, n. 338.
[203] Cf. João Paulo II, Carta
Apostólica, Dies Domini, especialmente [216] Cf. Congr. para o Culto Divino e
n. 36: AAS 90 (1998) pp. 735-736; S. a Disciplina dos Sacramentos,
Congr. para o Culto Divino e a Instr., Liturgicae instaurationes, n. 8c:
Disciplina dos Sacramentos, AAS 62 (1970) p. 701.
Instr., Actio pastoraslis: AAS 61 (1969)
pp. 806-811. [217] Cf. Missale Romanum, Institutio
Generalis, n. 346g.
[204] Cf. Código de Direito Canônico,
cc. 905, 945-958; Congr. para o Clero, [218] Ibidem, n. 114, cf. nn. 16-17.
Decreto, Mos iugiter, 22 de fevereiro de
1991: AAS 83 (1991) pp. 443-446. [219] Congr. para o Culto Divino e a
Disciplina dos Sacramentos,
[205] Cf. Missale Romanum, Institutio Decr., Eucharistiae sacramentum, 21
Generalis, nn. 327-333. de junho de 1973: AAS 65 (1973) 610.

[206] Cf. ibidem, n. 332. [220] Cf. ibidem.

[207] Cf. ibidem, n. 332; S. Congr. [221] Cf. S. Congr. para os Ritos,
Sacramentos e Culto Divino, Instr., Eucharisticum mysterium, n. 54:
Instr., Inaestimabile donum, n. 16: AAS AAS 59 (1967) p. 568; Instr., Inter
72 (1980) p. 338. Oecumenici, 26 de setembro de 1964,
n. 95: AAS 56 (1964) pp. 877-900, isto
[208] Cf. Missale Romanum, Institutio p. 898; Missale Romanum, Institutio
Generalis, n. 333; Apéndice IV. Ordo Generalis, n. 314.
benedictionis calicis et patenae intra
Missam adhibendus, pp. 1255-1257; [222] Cf. João Paulo II,
Pontificale Romanum ex decreto Carta, Dominicae Cenae, n. 3: AAS 72
sacrosancti Oecumenici Concilii (1980) pp. 117-119; S. Congr. para os
Vaticani II instauratum, auctoritate Ritos, Instr., Eucharisticum
mysterium, n. 53: AAS 59 (1967) p. Encíclica, Ecclesia de Eucharistia, n.
568; Código de Direito Canônico, c. 25: AAS 95 (2003) pp. 449-450.
938 § 2;Rituale Romanum, De sacra
Communione et de cultu Mysterii [229] Cf. Heb 9, 11; João Paulo II,
eucharistici extra Missam, Carta Encíclica, Ecclesia de
Praenotanda, n. 9; Missale Romanum, Eucharistia, n. 3: AAS 95 (2003) p.
Institutio Generalis, nn. 314- 317. 435.

[223] Cf. Código de Direito Canônico, [230] João Paulo II, Carta
c. 938 §§ 3-5. Encíclica, Ecclesia de Eucharistia, n.
25: AAS 95 (2003) p. 450.
[224] Congr. Disciplina dos
Sacramentos, Instr., Nullo unquam, 26 [231] Paulo VI, Carta
de maio de 1938, n. 10d: AAS 30 Encíclica, Mysterium Fidei: AAS 57
(1938) pp. 198-207, isto p. 206. (1965) p. 771.

[225] Cf. João Paulo II, Carta [232] Cf. João Paulo II, Carta
Apostólica «motu proprio Encíclica, Ecclesia de Eucharistia, n.
datae», Sacramentorum sanctitatis 25: AAS 95 (2003) pp. 449-450.
tutela, 30 de abril de 2001: AAS 93
(2001) pp. 737-739; Congr. para a [233] Código de Direito Canônico, c.
Doutrina da Fé, Carta ad totius 937.
Catholicae Ecclesiae Episcopos
aliosque Ordinários et Hierarchas [234] João Paulo II, Carta
quorum interest: de delictis gravioribus Encíclica, Ecclesia de Eucharistia, n.
eidem Congregationi pro Doutrina 10: AAS 95 (2003) p. 439.
Fidei reservatis: AAS 93 (2001) p. 786.
[235] Cf.Rituale Romanum, De sacra
[226] Cf.Rituale Romanum, De sacra Communione et de cultu Mysterii
Communione et de cultu Mysterii eucharistici extra Missam, nn. 82-100;
eucharistici extra Missam, nn. 26-78. Missale Romanum, Institutio Generalis,
n. 317; Código de Direito Canônico, c.
[227] João Paulo II, Carta 941 § 2.
Encíclica, Ecclesia de Eucharistia, n.
25: AAS 95 (2003) pp. 449-450. [236] João Paulo II, Carta
Apostólica, Rosarium Virginis Mariae,
[228] Cf. Concílio Ecumênico 16 de outubro de 2002: AAS 95 (2003)
Tridentino, Sessão XIII, 11 de outubro pp. 5-36, isto em n. 2, p. 6.
de 1551, Decr. De Ss. Eucharistia, cap.
5: DS 1643; Pio XII, Carta [237] Cf. Congr. para o Culto Divino e
Encíclica, Mediator Dei: AAS 39 a Disc. dos Sacramentos, Carta da
(1947) p. 569; PAULO VI, Carta Congregação, 15 de janeiro de
Encíclica, Mysterium Fidei, 3 de 1998: Notitiae 34 (1998) pp. 506-510;
setembro de 1965: AAS 57 (1965) pp. Penitenciaria Apostólica, Carta ad
753-774, isto pp. 769-770; S Congr. quemdam sacerdotem, 8 de março de
Ritos, Instr., Eucharisticum mysterium, 1996: Notitiae 34 (1998) p. 511.
n. 3f: AAS 59 (1967) p. 543; Congr.
Sacramamentos e Culto Divino, [238] Cf. S Congr. Ritos,
Instr., Inaestimabile donum, n. 20: AAS Instr., Eucharisticum mysterium, n. 61:
72 (1980) p. 339; João Paulo II, Carta AAS 59 (1967) p. 571;Rituale
Romanum, De sacra Communione et de 1215, cap. 1: DS 802; Clemente VI,
cultu Mysterii eucharistici extra Carta a Mekhitar, Catholicos dos
Missam, n. 83; Missale Romanum, Armenios, Super quibusdam, 29 de
Institutio Generalis, n. 317; Código de setembro de 1351: DS 1084; Conc.
Direito Canônico, c. 941 § 2. Ecumênico Tridentino, Sesión
XXIII, 15 de julho de 1563, Doutrina et
[239] Cf.Rituale Romanum, De sacra canones de sacramento ordinis, cap. 4:
Communione et de cultu Mysterii DS 1767-1770; Pio XII, Carta
eucharistici extra Missam, n. 94. Encíclica, Mediator Dei: AAS 39
(1947) p. 553.
[240] Cf. João Paulo II, Const.
Apostólica, Pastor bonus, art. 65: AAS [249] Cf. Código de Direito Canônico,
80 (1988) p. 877. c. 230 § 3; João Paulo II, Alocução no
Simpósio «de laicorum cooperatione in
[241] Código de Direito Canônico, c. ministério pastorali presbyterorum», 22
944 § 2; cf.Rituale Romanum, De sacra de abril de 1994, n. 2: L'Osservatore
Communione et de cultu Mysterii Romano, 23 de abril de 1994; Congr.
eucharistici extra Missam, Praenotanda, para o Clero e outras, Instr., Ecclesiae
n. 102; Missale Romanum, Institutio de mysterio, Proêmio: AAS 89 (1997)
Generalis, n. 317. pp. 852-856.

[242] Código de Direito Canônico, c. [250] Cf. João Paulo II, Carta
944 § 1;Rituale Romanum, De sacra Encíclica, Redemptoris missio, nn. 53-
Communione et de cultu Mysterii 54: AAS 83 (1991) pp. 300-302; Congr.
eucharistici extra Missam, Praenotanda, para o Clero e outras, Instr., Ecclesiae
nn. 101-102; Missale Romanum, de mysterio, Proêmio: AAS 89 (1997)
Institutio Generalis, n. 317. pp. 852-856.

[243] João Paulo II, Carta [251] Cf. Conc. Ecumênico Vaticano II,
Encíclica, Ecclesia de Eucharistia, n. Decreto sobre a atividade missionária
10: AAS 95 (2003) p. 439. da Igreja, Ad gentes, 7 de dezembro de
1965, n. 17; João Paulo II, Carta
[244] Cf.Rituale Romanum, De sacra Encíclica, Redemptoris missio, n. 73:
Communione et de cultu Mysterii AAS 83 (1991) p. 321.
eucharistici extra Missam, Praenotanda,
n. 109. [252] Cf. Congr. para o Clero e outras,
Instr., Ecclesiae de mysterio,
[245] Cf. ibidem, nn. 109-112. Disposições práticas, art. 8 § 2: AAS 89
(1997) p. 872.
[246] Cf. Missale Romanum, In
sollemnitate sanctissimi Corporis et [253] Cf. João Paulo II, Carta
Sanguinis Christi, Collecta, p. 489. Encíclica, Ecclesia de Eucharistia, n.
32: AAS 95 (2003) p. 455.
[247] Cf. Congr. para o Clero e outras,
Instr., Ecclesiae de mysterio, Princípios [254] Código de Direito Canônico, c.
teológicos, n. 3: AAS 89 (1997) p. 859. 900 § 1.

[248] Código de Direito Canônico, c. [255] Cf. ibid., c. 910 § 1; cf. também
900 § 1; cf. Conc. Ecumênico João Paulo II, Carta, Dominicae Cenae,
Lateranense IV, 11-30 de novembro de n. 11: AAS 72 (1980) p. 142; Congr.
para o Clero e outras, Instr., Ecclesiae Disposições práticas, art. 2 §§ 3-4: AAS
de mysterio, Disposições práticas, art. 8 89 (1997) p. 865.
§ 1: AAS 89 (1997) pp. 870-871.
[263] Cf. João Paulo II, Carta
[256] Cf. Código de Direito Canônico, Apostólica, Dies Domini, espec. nn. 31-
c. 230 § 3. 35: AAS 90 (1998) pp. 713-766, isto pp.
731-746; João Paulo II, Carta
[257] Cf. Congr. Disciplina dos Apostólica, Novo Millennio ineunte, 6
Sacramentos, Instr., Immensae caritatis, de janeiro de 2001, nn. 35-36: AAS 93
proêmio: AAS 65 (1973) p. 264; Paulo (2001) pp. 290-292; João Paulo II, Carta
VI, Carta Apostólica «motu proprio Encíclica, Ecclesia de Eucharistia, n.
datae», Ministeria quaedam, 15 de 41: AAS 95 (2003) pp. 460-461.
agosto de 1972: AAS 64 (1972) p. 532;
Missale Romanum, Appendix III: Ritus [264] Conc. Ecumênico Vaticano II,
ad deputandum ministrum sacrae Decr. sobre o ministério e vida dos
Communionis ad actum distribuendae, presbíteros, Presbyterorum ordinis, n.
p. 1253; Congr. para o Clero e outras, 6; cf. João Paulo II, Carta
Instr., Ecclesiae de mysterio, Encíclica, Ecclesia de Eucharistia, nn.
Disposições práticas, art. 8 § 1: AAS 89 22, 33: AAS 95 (2003) pp. 448, 455-
(1997) p. 871. 456.

[258] Cf. Congr. Disciplina dos [265] Cf. Congr. para os Ritos,
Sacramentos, Instr., Inaestimabile Instr., Eucharisticum mysterium, n. 26:
donum, n. 10: AAS 72 (1980) p. 336; AAS 59 (1967) pp. 555-556; Congr.
Pont. Comissão para a Interpr. Aut. do para o Culto Divino e a Disciplina dos
Código de Direito Canônico, Responsio Sacramentos, Directório para as
ad propositum dubium, 11 de julho de Celebrações dominicais na ausência de
1984: AAS 76 (1984) p. 746. presbítero, Christi Ecclesia, 2 de junho
de 1988, nn. 5 e 25: Notitiae 24 (1988)
[259] Cf. Congr. Disciplina dos pp. 366-378, isto pp. 367, 372.
Sacramentos, Instr., Immensae caritatis,
n. 1: AAS 65 (1973) pp. 264-271, [266] Cf. Congr. para o Culto Divino e
espec. pp. 265-266; Pont. Comissão a Disciplina dos Sacramentos,
para a Interpr. Aut. do Código de Directório para as Celebrações
Direito Canônico, Responsio ad dominicais na ausência de
propositum dubium, 1 de junho de presbítero, Christi Ecclesia, n.
1988: AAS 80 (1980) p. 1373; Congr. 18: Notitiae 24 (1988) p. 370.
para o Clero e outras, Instr., Ecclesiae
de mysterio, Disposições práticas, art. 8 [267] Cf. João Paulo II,
§ 2: AAS 89 (1997) p. 871. Carta, Dominicae Cenae, n. 2: AAS 72
(1980) p. 116.
[260] Cf. Código de Direito Canônico,
c. 767 § 1. [268] Cf. João Paulo II, Carta
Apostólica, Dies Domini, n. 49: AAS 90
[261] Cf. Código de Direito Canônico, (1998) p. 744; Carta Encíclica, Ecclesia
c. 766. de Eucharistia, n. 41: AAS 95 (2003)
pp. 460-461; Código de Direito
[262] Cf. Congregação para o Clero e Canônico, cc. 1246-1247.
outras, Instr., Ecclesiae de mysterio,
[269] Código de Direito Canônico, c. segunda parte, C.I.C., 15 de maio de
1248 § 2; cf. Congr. para o Culto 1997, nn. 1-2: AAS 90 (1998) pp. 63-
Divino e a Disciplina dos Sacramentos, 64.
Directorio para as Celebrações
dominicais na ausência de [277] No que se refere a sacerdotes que
presbítero, Christi Ecclesia, nn. 1- obtiveram a dispensa do celibato, cf.
2: Notitiae 24 (1988) p. 366. Congr. para a Doutrina da Fé, Normas
de dispensa do celibato
[270] João Paulo II, Carta sacerdotal, Normae substantiales, 14 de
Encíclica, Ecclesia de Eucharistia, n. outubro de 1980, art. 5; cf. também
33: AAS 95 (2003) pp. 455-456. Congr. para o Clero e outras,
Instr., Ecclesiae de mysterio,
[271] Cf. Congr. para o Culto Divino e Disposições práticas, art. 3 § 5: AAS 89
a Disciplina dos Sacramentos, (1997) p. 865.
Directório para as Celebrações
dominicais na ausência de [278] S. Tomás D'Aquino, Summa
presbítero, Christi Ecclesia, n. 22: Theol., II, 2, q. 93, a. 1.
Notitiae 24 (1988) p. 371.
[279] Cf. João Paulo II, Carta
<p[272] João Paulo II, Carta Apostólica, Vicesimus quintus annus, n.
Encíclica, Ecclesia de Eucharistia, n. 15: AAS 81 (1989) p. 911; cf. também
30: AAS 95 (2003) pp. 453-454; cf. Conc. Ecumênico Vaticano II, Const. de
também Pont. Conselho para a S. Liiturgia, Sacrosanctum Concilium,
Promoção da Unidade dos Cristãos, nn. 15-19.
Direct. para a aplicação dos princípios e
as normas sobre o ecumenismo, Le [280] Cf. João Paulo II, Carta
recherche de l'unité, 25 de março de Apostólica motu
1993, n. 115: AAS 85 (1993) pp. 1039- próprio, Sacramentorum sanctitatis
1119, isto p. 1085. tutela: AAS 93 (2001) pp. 737-739; cf.
Congr. para a Doutrina da Fé, Carta aos
[273] Cf. Pont. Conselho para a Bispos da Igreja Católica e aos Outros
Promoção da Unidade dos Cristãos, Ordinários e Hierarcas interessados: de
Direct. para a aplicação dos princípios e delictis gravioribus eidem
as normas sobre o ecumenismo, La Congregationi pro Doutrina Fidei
recherche de l'unité, n. 115: AAS 85 reservatis: AAS 93 (2001) p. 786.
(1993) p. 1085.
[281] Cf. Código de Direito Canônico,
[274] Código de Direito Canônico, c. c. 1367; Pont. Conselho para a Interpr.
292; cf. Pont. Conselho para a Interpr. de Textos Legislativos, Responsio ad
de Textos Legislativos, Declaração da propositum dubium, 3 de julho de
reta interpretação do c. 1335, segunda 1999: AAS 91 (1999) p. 918; Congr.
parte, C.I.C., 15 de maio de 1997, n. 3: para a Doutrina da Fé, Carta aos Bispos
AAS 90 (1998) p. 64. da Igreja Católica e aos Outros
Ordinários e Hierarcas interessados: de
[275] Cf. Código de Direito Canônico, delictis gravioribus eidem
cc. 976; 986 § 2. Congregationi pro Doutrina Fidei
reservatis: AAS 93 (2001) p. 786.
[276] Cf. Pont. Conselho para a Interpr.
de Textos Legislativos, Declaração da [282] Cf. Código de Direito Canônico,
reta interpretação do cânon 1335, cc. 1378 § 2 n. 1 e 1379; Congr. para a
Doutrina da Fé, Carta aos Bispos da Sacrosanctum Concilium, n. 14; cf.
Igreja Católica e aos Outros Ordinários também nn. 11, 41 e 48.
e Hierarcas interessados: de delictis
gravioribus eidem Congregationi pro [294] Cf. S. Tomás d'Aquino, Summa
Doutrina Fidei reservatis: AAS 93 Theol., III, q. 64, a. 9 ad primum.
(2001) p. 786.
[295] Cf. Missale Romanum, Institutio
[283] Cf. Código de Direito Canônico, Generalis, n. 24.
cc. 908 e 1365; Congr. para a Doutrina
da Fé, Carta aos Bispos da Igreja </p</p
Católica e aos Outros Ordinários e
Hierarcas interessados: de delictis
gravioribus eidem Congregationi pro
Doutrina Fidei reservatis: AAS 93
(2001) p. 786.

[284] Cf. Código de Direito Canônico,


c. 927; Congr. para a Doutrina da Fé,
Carta aos Bispos da Igreja Católica e
aos Outros Ordinários e Hierarcas
interessados: de delictis gravioribus
eidem Congregationi pro Doutrina
Fidei reservatis: AAS 93 (2001) p. 786.

[285] Código de Direito Canônico, c.


387.

[286] Ibidem, c. 838 § 4.

[287] Ibidem, c. 392.

[288] João Paulo II, Constitução


Apostólica, Pastor bonus, art. 52: AAS
80 (1988) p. 874.

[289] Cf. ibidem, n. 63: AAS 80 (1988)


p. 876.

[290] Cf. Código de Direito Canônico,


c. 1417 § 1.

[291] João Paulo II, Carta


Encíclica, Ecclesia de Eucharistia, n.
24: AAS 95 (2003) p. 449.

[292] Cf. ibidem, nn. 53-58: AAS 95


(2003) pp. 469-472.

[293] Cf. Conc. Ecumênico Vaticano


II, Constitução sobre a S. Liturgia

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