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REDEMPTIONIS SACRAMENTUM

Sobre algumas coisas que se devem observar


e evitar acerca da Santíssima Eucaristia

Capítulo II
A participação dos fiéis leigos na celebração da Eucaristia

1. Uma participação activa e consciente

36. A celebração da Missa, enquanto acção de Cristo e da Igreja, constitui o centro de toda a vida
cristã para a Igreja, tanto universal como particular, e para cada um dos fiéis [87] que, «de diverso
modo afecta, conforme a diversidade de ordens, de tarefas e da participação efectiva [88]. Assim, o
povo cristão, “raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo que Deus adquiriu para si” [89],
manifesta a sua ordem coerente e hierárquica» [90]. «O sacerdócio comum dos fiéis e o sacerdócio
ministerial ou hierárquico, embora difiram essencialmente e não somente de grau, ordenam-se,
contudo, um ao outro; com efeito, um e outro, cada qual a seu modo, participam do único
sacerdócio de Cristo» [91].

37. Todos os fiéis, libertados dos seus pecados e incorporados na Igreja pelo Baptismo, estão
habilitados para o culto da religião cristã [92] pelo carácter que lhes foi impresso, a fim de que, em
virtude do seu sacerdócio real [93], perseverando na oração e louvando a Deus [94], se ofereçam a
si próprios como vítima viva, santa, agradável a Deus e provada em todas as suas acções [95], dêem
por toda a parte testemunho de Cristo e dêem a quem o pedir razão da esperança da vida eterna que
os habita [96]. Portanto, também a participação dos fiéis leigos na celebração da Eucaristia e dos
outros ritos da Igreja não pode reduzir-se a uma mera presença, para mais passiva, mas deve
considerar-se um exercício verdadeiro da fé e da dignidade baptismal.

38. A doutrina constante da Igreja sobre a natureza não apenas convivial, mas também e sobretudo
sacrificial da Eucaristia, deve ser justamente considerada como uma das principais chaves para a
plena participação de todos os fiéis num tão grande sacramento [97]. «Despojado do seu valor
sacrificial, o mistério será vivido como se não ultrapassasse o sentido e o valor de um qualquer
encontro convivial e fraterno» [98].

39. Para promover e realçar a participação activa, a recente reforma dos livros litúrgicos favoreceu,
segundo as intenções do Concílio, as aclamações do povo, os diálogos, a salmodia, as antífonas, os
cantos, bem como as acções ou gestos e as atitudes do corpo, e esforçou-se por fazer observar em
devido tempo o silêncio sagrado, prevendo nas rubricas também as partes relativas aos fiéis [99].
Além disso, dá-se um amplo espaço a uma apropriada liberdade de adaptação fundada no princípio
de que cada celebração corresponda às necessidades, capacidade, preparação do espírito e índole
dos participantes, segundo as faculdades estabelecidas pelas normas litúrgicas. Na escolha dos
cantos, das melodias, das orações e das leituras bíblicas, na homilia a fazer, na composição da
oração dos fiéis, nas monições a proferir e no modo de ornamentar a igreja de acordo com os vários
tempos, existe uma ampla possibilidade de introduzir em cada celebração uma certa variedade que
contribua para tornar ainda mais evidente a riqueza da tradição litúrgica e para conferir
cuidadosamente uma conotação particular à celebração, tendo em conta as exigências pastorais, de
modo a favorecer a interioridade dos participantes. No entanto, é bom recordar que a eficácia das

acções litúrgicas não reside na modificação frequente dos ritos, mas no aprofundamento da Palavra
de Deus e do mistério celebrado [100].

40. Todavia, embora a celebração da Liturgia possua indubitavelmente esta nota da actividade de
todos os fiéis, daí não se segue, como por dedução lógica, que todos devam materialmente realizar
algo para além dos gestos previstos e das atitudes do corpo, como se cada um devesse
necessariamente realizar uma tarefa litúrgica específica. Esforce-se a formação catequética por
corrigir cuidadosamente as noções e hábitos superficiais que nesta matéria se têm difundido aqui e
ali nos últimos anos e faça despertar sempre nos fiéis um renovado sentido de grande admiração
perante a profundidade do mistério de fé que é a Eucaristia, em cuja celebração a Igreja
continuamente passa «do velho ao novo» [101]. Com efeito, na celebração da Eucaristia, como,
aliás, em toda a vida cristã que dela extrai a sua força e para ela tende, a Igreja, como o Apóstolo
São Tomé, prostra-se em adoração diante do Senhor crucificado, morto, sepultado e ressuscitado
«na plenitude do seu esplendor divino, e incessantemente exclama: “Meu Senhor e meu
Deus!”» [102].

41. Para suscitar, promover e alimentar este sentido interior da participação litúrgica são
particularmente úteis a celebração assídua e difundida da Liturgia das Horas, o uso dos
sacramentais e os exercícios da piedade popular cristã. Este tipo de exercícios «que, embora em
rigor de direito, não pertençam à Sagrada Liturgia, revestem-se, contudo, de especial importância e
dignidade, devendo ser conservados pelo estreito vínculo que têm com o ordenamento litúrgico,
sobretudo quando são louvados e aprovados pelo próprio Magistério [103], como é especialmente o
caso da oração do terço [104]. Ademais e como estas práticas de piedade guiam o povo cristão para
a participação nos sacramentos e de modo particular na Eucaristia, «e bem assim para a meditação
dos mistérios da nossa redenção e para a imitação dos exemplos insignes dos santos no céu, então,
elas tornam-nos participantes do culto litúrgico não sem fruto de salvação» [105].

42. É necessário compreender que a Igreja não se reúne por vontade humana, mas é convocada por
Deus no Espírito Santo, e responde pela fé à sua vocação gratuita (de facto, o termo ekklesía remete
para klesis, que significa «chamamento») [106]. Nem o Sacrifício Eucarístico deve ser considerado
como «concelebração» em sentido unívoco do Sacerdote juntamente com o povo presente [107].
Pelo contrário, a Eucaristia celebrada pelos Sacerdotes é um dom «que supera radicalmente o poder
da assembleia [...]. A comunidade que se reúne para a celebração da Eucaristia necessita
absolutamente de um Sacerdote ordenado que a ela presida para poder ser verdadeiramente
assembleia eucarística. Por outro lado, a comunidade não está em condições de, por si só, se dar a si
própria o ministro ordenado» [108]. É absolutamente necessária a vontade comum de evitar toda a
ambiguidade nesta matéria e remediar as dificuldades surgidas nos últimos anos. Portanto, usem-se
com todo o cuidado locuções como «comunidade celebrante» ou «assembleia celebrante» ou,
noutras línguas modernas, «celebrating assembly», «asamblea celebrante», «assemblée célébrante»
e outras semelhantes.

2. As funções dos fiéis leigos na celebração da Missa

43. É justo e louvável que, para o bem da comunidade e de toda a Igreja de Deus, alguns fiéis
leigos, segundo a tradição, desempenhem algumas tarefas relacionadas com a celebração da
Sagrada Liturgia [109]. Convém que sejam várias as pessoas a distribuir entre si essas tarefas ou a
desempenhar os diversos ofícios ou as várias partes do mesmo ofício [110].

44. Além dos ministérios instituídos do acólito e do leitor [111], entre os referidos ofícios
particulares, há os do acólito [112] e o do leitor [113] por encargo temporário, aos quais se
acrescentam outras funções descritas no Missal Romano [114], e ainda as tarefas de preparar as
hóstias, de lavar os panos de linho e semelhantes. Todos, «tanto ministros ordenados como fiéis
leigos, exercendo o seu ministério ou ofício, realizem tudo e só o que lhes compete» [115] e, tanto
na própria celebração litúrgica como na sua preparação, façam com que a Liturgia da Igreja se
realize com dignidade e decoro.

45. Deve evitar-se o risco de obscurecer a complementaridade entre a acção dos clérigos e a dos
leigos, submetendo o papel dos leigos a uma espécie, como se costuma dizer, de «clericalização»,
ao mesmo tempo que os ministros sagrados assumem indevidamente tarefas que são próprias da
vida e da acção dos fiéis leigos [116].

46. Convém que o fiel leigo chamado a prestar a sua ajuda nas celebrações litúrgicas seja
devidamente preparado e se distinga pela vida cristã, pela fé, pela conduta e pela fidelidade ao
Magistério da Igreja. É bom que ele receba uma formação litúrgica adequada, de acordo com a sua
idade, condição, género de vida e cultura religiosa [117]. Não se escolha ninguém cuja designação
possa causar surpresa entre os fiéis [118].

47. É altamente louvável que se mantenha o benemérito costume de estarem presentes crianças ou
jovens, habitualmente chamados «ministrantes» [acólitos, «meninos de coro»], que prestem serviço
junto do altar como acólitos e tenham recebido, segundo a sua capacidade, uma oportuna catequese
sobre a sua função [119]. Não se deve esquecer que destes rapazinhos saiu ao longo dos séculos um
notável número de ministros sagrados [120]. Instituam-se ou promovam-se para eles associações,
com a participação e ajuda também dos seus pais, de modo que com elas se providencie aos
ministrantes um cuidado pastoral mais eficaz. Quando essas associações assumirem carácter
internacional, competirá à Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos erigi-
las ou examinar e aprovar os seus estatutos [121]. A esse serviço do altar podem admitir-se meninas
ou mulheres, segundo o parecer do Bispo diocesano e no respeito pelas normas estabelecidas [122].

NOTAS

[87] Cf. ibidem, n. 41; II Concílio Ecuménico do Vaticano, Constituição dogmática sobre a Igreja
Lumen gentium, n. 11; Decreto sobre o ministério e a vida dos Presbíteros, Presbyterorum ordinis,
nn. 2, 5, 6; Decreto sobre o múnus pastoral dos Bispos, Christus Dominus, n. 30; Decreto sobre
Ecumenismo, Unitatis redintegratio, 21 de Novembro de 1964, n. 15; S. Congregação dos Ritos,
Instr. Eucharisticum mysterium, nn. 3 e, 6: AAS 59 (1967) pp. 542, 544-545; IGMR, n. 16.
[88] Cf. II Concílio Ecuménico do Vaticano, Constituição sobre a Sagrada Liturgia Sacrosanctum
Concilium, n. 26; IGMR, n. 91.
[89] 1 Pt 2, 9; Cf. 2, 4-5.
[90] IGMR, n. 91; Cf. II Concílio Ecuménico do Vaticano, Constituição sobre a Sagrada Liturgia
Sacrosanctum Concilium, n. 14.
[91] II Concílio Ecuménico do Vaticano, Constituição dogmática sobre a Igreja Lumen gentium, n.
10.
[92] Cf. S. Tomás de Aquino, Summa Theol., III, q. 63, a. 2.

[93] Cf. II Concílio Ecuménico do Vaticano, Constituição dogmática sobre a Igreja Lumen gentium,
n. 10; Cf. João Paulo II, Carta Enc. Ecclesia de Eucharistia, n. 28: AAS 95 (2003) p. 452.
[94] Cf. At 2, 42-47.
[95] Cf. Rm 12, 1.
[96] Cf. 1 Pt 3, 15; 2, 4-10.
[97] Cf. João Paulo II, Carta Enc. Ecclesia de Eucharistia, nn. 12-18: AAS 95 (2003) pp. 441-445;
Id., Carta Dominicae Cenae, 24 de Fevereiro de 1980, n. 9: AAS 72 (1980) pp. 129-133.
[98] João Paulo II, Carta Enc. Ecclesia de Eucharistia, n. 10: AAS 95 (2003) p. 439.
[99] Cf. II Concílio Ecuménico do Vaticano, Constituição sobre a Sagrada Liturgia Sacrosanctum
Concilium, nn. 30-31.
[100] Cf. S. Congregação para o Culto Divino, Instr. Liturgicae instaurationes, n. 1: AAS 62 (1970)
p. 695.
[101] Cf. Missale Romanum, Feria secunda post Dominica V in Quadragesima, Collecta, p. 258.
[102] João Paulo II, Carta Ap. Novo Millennio ineunte, 6 de Janeiro de 2001, n. 21: AAS 93 (2001)
p. 280; Cf. Jo 20, 28.
[103] Cf. Pio XII, Carta Enc. Mediator Dei: AAS 39 (1947) p. 586; Cf. também II Concílio
Ecuménico do Vaticano, Constituição dogmática sobre a Igreja Lumen gentium, n. 67; Paulo VI,
Exortação Ap. Marialis cultus, 11 de Fevereiro de 1974, n. 24: AAS 66 (1974) pp. 113-168, aqui p.
134; Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, Directório sobre a piedade
popular e a Liturgia, 17 de Dezembro 2001.
[104] Cf. João Paulo II, Carta Ap. Rosarium Virginis Mariae, 16 de Outubro 2002: AAS 95 (2003)
pp. 5-36.
[105] Pio XII, Carta Enc. Mediator Dei: AAS 39 (1947) pp. 586-587.
[106] Cf. Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, Instr. Varietates
legitimae, n. 22: AAS 87 (1995) p. 297.
[107] Cf. Pio XII, Carta Enc. Mediator Dei: AAS 39 (1947) p. 553.
[108] João Paulo II, Carta Enc. Ecclesia de Eucharistia, n. 29: AAS 95 (2003) p. 453; Cf. IV
Concílio Ecuménico de Latrão, 11-30 de Novembro de 1215, cap. 1: DS 802; Concílio Ecuménico
de Trento, Sess. XXIII, 15 de Julho de 1563, Doutrina e cânones sobre a sagrada ordem., cap. 4: DS
1767-1770; Pio XII, Carta Enc. Mediator Dei: AAS 39 (1947) p. 553.
[109] Cf. Código de Direito Canónico, can. 230 § 2; Cf. também IGMR, n. 97.
[110] Cf. também IGMR, n. 109.
[111] Cf. Paulo VI, Motu proprio Ministeria quaedam, 15 de Agosto de 1972, nn. VI-XII:
Pontificale Romanum ex decreto sacrosancti Oecumenici Concilii Vaticani II instauratum,
auctoritate Pauli Pp. VI promulgatum, De institutione lectorum et acolythorum, de admissione inter
candidatos ad diaconatum et presbyteratum, de sacro caelibatu amplectendo, editio typica, diei 3
decembris 1972, Typis Polyglottis Vaticanis, 1973, p. 10: AAS 64 (1972) pp. 529-534, aqui pp.
532-533; Código de Direito Canónico, can. 230 § 1; IGMR, nn. 98-99, 187-193.
[112] Cf. IGMR, nn. 187-190, 193; Código de Direito Canónico, can. 230 §§ 2-3.
[113] Cf. II Concílio Ecuménico do Vaticano, Constituição sobre a Sagrada Liturgia Sacrosanctum
Concilium, n. 24; S. Congregação para os Sacramentos e o Culto Divino, Instr. Inaestimabile
donum, nn. 2 e 18: AAS 72 (1980) pp. 334, 338; IGMR, nn. 101, 194-198; Código de Direito
Canónico, can. 230 § 2-3.
[114] Cf. IGMR, nn. 100-107.
[115] Ibidem, n. 91; Cf. II Concílio Ecuménico do Vaticano, Constituição sobre a Sagrada Liturgia
Sacrosanctum Concilium, n. 28.
[116] Cf. João Paulo II, Discurso à Conferência Episcopal das Antilhas, 7 de Maio de 2002, n. 2:
AAS 94 (2002) pp. 575-577; Exortação Ap. pós-sinodal Christifideles laici, 30 de Dezembro 1988,

n. 23: AAS 81 (1989) pp. 393-521, aqui pp. 429-431; Congregação para o Clero e outras, Instr.
Ecclesiae de mysterio, 15 de Agosto de 1997, Princípios teológicos, n. 4: AAS 89 (1997) pp.
860-861.
[117] Cf. II Concílio Ecuménico do Vaticano, Constituição sobre a Sagrada Liturgia Sacrosanctum
Concilium, n. 19.
[118] Cf. S. Congregação para o Culto Divino, Instr. Immensae caritatis, 29 de Janeiro de 1973:
AAS 65 (1973) p. 266.
[119] Cf. S. Congregação dos Ritos, Instr. De Musica sacra, 3 de Setembro de 1958, n. 93c: AAS 50
(1958) p. 656.
[120] Cf. Conselho Pontifício para a interpretação dos textos legislativos, Responsio ad propositum
dubium, 11 de Julho de 1992: AAS 86 (1994) pp. 541-542; Congregação para o Culto Divino e a
Disciplina dos Sacramentos, Carta aos Presidentes das Conferências Episcopais sobre o serviço
litúrgico dos leigos, 15 de Março de 1994: Notitiae 30 (1994) 333-335, 347-348.
[121] Cf. João Paulo II, Constituição Ap. Pastor bonus, art. 65: AAS 80 (1988) p. 877.
[122] Cf. Conselho Pontifício para a interpretação dos textos legislativos, Responsio ad propositum
dubium, 11 de Julho de 1992: AAS 86 (1994) pp. 541-542; Congregação para o Culto Divino e a
Disciplina dos Sacramentos, Carta aos Presidentes das Conferências Episcopais sobre o serviço
litúrgico dos leigos, 15 de Março de 1994: Notitiae 30 (1994) 333-335, 347-348; Carta a alguns
Bispos, 27 de Julho de 2001: Notitiae 38 (2002) 46-54.

Capítulo VII
As funções extraordinárias dos fiéis leigos

146. O sacerdócio ministerial não pode ser substituído de modo nenhum. Se numa comunidade
faltar o Sacerdote, ela estará privada do exercício da função sacramental de Cristo, Cabeça e Pastor,
que pertence à própria essência da vida da comunidade [247]. De facto, «o ministro que, actuando
na pessoa de Cristo [in persona Christi] tem o poder de celebrar o sacramento da Eucaristia, é
somente o Sacerdote validamente ordenado» [248].

147. Se, contudo, a necessidade da Igreja o exigir, na falta de ministros sagrados, podem os fiéis
leigos, segundo as normas do direito, suprir algumas funções litúrgicas [249]. Estes fiéis são
chamados e designados para desempenhar determinadas tarefas, de maior ou menor importância,
sustentados pela graça do Senhor. Muitos fiéis leigos já se dedicaram e continuam a dedicar-se
solicitamente a esse serviço, sobretudo em terras de missão, onde a Igreja ainda está pouco
difundida ou se encontra em condições de perseguição [250], mas também noutras regiões afectadas
pela escassez de Sacerdotes e Diáconos.

148. De grande importância deve considerar-se sobretudo a instituição dos catequistas, que deram e
continuam a dar, com grande empenhamento, uma ajuda singular e absolutamente necessária à
dilatação da fé e da Igreja [251].

149. Recentemente, em algumas dioceses de mais antiga evangelização, foram designados fiéis
leigos como «assistentes pastorais», muitíssimos dos quais foram úteis, sem dúvida, para o bem da
Igreja, facilitando a acção pastoral própria do Bispo, dos Presbíteros e dos Diáconos. Importa,
porém, prevenir que o perfil dessa função não se assemelhe em demasia à forma do ministério

pastoral dos clérigos. Deve, portanto, procurar-se que os «assistentes pastorais» não assumam
funções que competem propriamente ao ministério dos ministros sagrados.

150. A actividade do assistente pastoral seja orientada para facilitar o ministério dos Sacerdotes e
dos Diáconos, suscitar vocações ao sacerdócio e ao diaconado e preparar com zelo, segundo as
normas do direito, os fiéis leigos em cada comunidade para desempenharem as várias tarefas
litúrgicas segundo a variedade dos carismas.

151. Somente em caso de verdadeira necessidade se deverá recorrer à ajuda de ministros


extraordinários na celebração da Liturgia. Este recurso não tem por objectivo assegurar uma mais
plena participação dos leigos, sendo por sua natureza acessório e temporário [252]. Além disso, se
por necessidade se recorrer aos ofícios de ministros extraordinários, multipliquem-se orações
especiais e fervorosas ao Senhor para que mande em breve um Sacerdote para o serviço da
comunidade e suscite com abundância vocações às Ordens sagradas [253].

152. Essas funções meramente supletivas não devem dar lugar a uma deformação do próprio
ministério dos Sacerdotes, de modo que estes desleixem a celebração da Santa Missa pelo povo que
lhes está confiado, ou a solicitude pessoal para com os enfermos, o cuidado do Baptismo das
crianças, a assistência aos matrimónios ou a celebração das exéquias cristãs, as quais competem
acima de tudo aos Sacerdotes, com a ajuda dos Diáconos. Não aconteça, portanto, que os
Sacerdotes nas paróquias permutem indiferentemente com Diáconos ou leigos as funções do serviço
pastoral, confundindo assim o que é específico de cada qual.

153. Além disso, nunca é permitido que os leigos assumam funções ou paramentos do Diácono ou
do Sacerdote, nem outras vestes similares.

1. O Ministro extraordinário da Sagrada Comunhão

154. Como já se recordou, «o ministro que, actuando na pessoa de Cristo [in persona Christi], tem o
poder de celebrar o sacramento da Eucaristia, é somente o sacerdote validamente ordenado» [254].
Por isso, o nome de «ministro da Eucaristia» compete própria e exclusivamente ao Sacerdote. Do
mesmo modo, os ministros ordinários da Sagrada Comunhão são, em virtude da sagrada Ordenação,
o Bispo, o Presbítero e o Diácono [255], aos quais, portanto, compete distribuir a Sagrada
Comunhão aos fiéis leigos na celebração da Santa Missa. Manifeste-se assim correctamente e em
plenitude o seu múnus ministerial na Igreja e cumpra-se o sinal do sacramento.

155. Além dos ministros ordinários, há o acólito devidamente instituído, que, em virtude da sua
instituição, é ministro extraordinário da Sagrada Comunhão mesmo fora da celebração da Missa.
Se, além disso, razões de autêntica necessidade o aconselharem, o Bispo diocesano pode designar
para tal, segundo as normas do direito [256], também outro fiel leigo como ministro extraordinário,
ad actum [para esse momento] ou ad tempus [para um tempo determinado], servindo-se, na
circunstância, da apropriada fórmula de bênção. No entanto, este acto de delegação não tem
necessariamente forma litúrgica e, se a tem, de modo algum se poderá assemelhar a uma Ordenação
sagrada. Só em casos especiais e imprevistos é que o Sacerdote que preside à celebração eucarística
pode dar esta licença ad actum [para esse momento] [257].

156. Este ofício deve ser entendido em sentido estrito conforme a sua denominação, isto é,
«ministro extraordinário da Sagrada Comunhão»; e não «ministro especial da Sagrada Comunhão»
ou «ministro extraordinário da Eucaristia» ou «ministro especial da Eucaristia», definições que
amplificam, indevida e impropriamente, o seu significado.

157. Se habitualmente estiver disponível um número de ministros sagrados suficiente para a


distribuição da Sagrada Comunhão, não se podem designar para esta função ministros
extraordinários da Sagrada Comunhão. Em tais circunstâncias, aqueles que estejam designados para
tal ministério não o exerçam. É reprovável a prática daqueles Sacerdotes que, embora estejam
presentes na celebração, se abstêm de distribuir a Comunhão, encarregando os fiéis dessa função
[258].

158. Na verdade, o ministro extraordinário da Sagrada Comunhão só poderá administrar a


Comunhão quando faltarem o Sacerdote ou o Diácono, quando o Sacerdote estiver impedido por
doença, velhice ou qualquer outro motivo sério ou quando o número dos fiéis que se aproximam da
comunhão for tão grande que a própria celebração da Missa se prolongue demasiado [259].
Entenda-se, contudo, que será motivo completamente insuficiente um breve prolongamento,
segundo os costumes e a cultura do lugar.

159. Não se permite de modo nenhum que o ministro extraordinário da Sagrada Comunhão delegue
a administração da Eucaristia em qualquer noutra pessoa como, por exemplo, pai, esposo ou filho
do enfermo que deve comungar.

160. O Bispo diocesano reexamine a prática dos últimos anos nesta matéria e, se for oportuno,
corrija-a ou determine-a com maior clareza. Se, por efectiva necessidade, se difundiu a designação
destes ministros extraordinários, é conveniente que o Bispo diocesano, tendo presente a tradição da
Igreja, publique normas particulares regulamentando o exercício desta função segundo a norma do
direito.

2. A pregação

161. Como já se disse, a homilia na Missa, pela sua importância e natureza, está reservada ao
Sacerdote ou ao Diácono [260]. No que se refere a outras formas de pregação, se, em circunstâncias
especiais, a necessidade o requerer ou em casos específicos a utilidade o aconselhar, segundo a
norma do direito podem admitir-se fiéis leigos a pregar numa igreja ou num oratório fora da Missa
[261]. Mas isto só pode acontecer para suprir a exiguidade do número de ministros sagrados
nalguns lugares, nunca podendo converter-se de caso absolutamente excepcional em facto
ordinário, nem devendo ser entendido como promoção autêntica do laicado [262]. Além disso
recorde-se que a faculdade de dar esta permissão, e sempre ad actum, compete aos ordinários do
lugar e não a outros, nem sequer aos Presbíteros ou Diáconos.

3. Celebrações particulares que se realizam na ausência do sacerdote

162. No dia chamado «domingo», a Igreja reúne-se fielmente para comemorar a ressurreição do
Senhor e todo o mistério pascal, principalmente com a celebração da Missa [263]. De facto,
«nenhuma comunidade cristã se edifica sem ter a sua raiz e o seu fulcro na celebração da Santíssima

Eucaristia» [264]. Por isso, o povo cristão tem direito a que seja celebrada a Eucaristia em seu
benefício nos domingos e festas de preceito, bem como por ocasião de outros dias principais de
festa e até, na medida do possível, todos os dias. Se, portanto, ao domingo, numa igreja paroquial
ou noutra comunidade de fiéis for difícil conseguir-se a celebração da Missa, o Bispo diocesano
examine, em conjunto com o presbitério, as soluções oportunas [265]. Entre estas soluções, as
principais consistirão em chamar para tal outros Sacerdotes ou, então, em que os fiéis se desloquem
à igreja de um lugar vizinho para aí participar no mistério eucarístico [266].

163. Todos os Sacerdotes, aos quais se confiou o sacerdócio e a Eucaristia «em benefício» dos
outros [267], tenham em mente que é seu dever proporcionar a todos os fiéis a oportunidade de
cumprirem o preceito de participar na Missa ao domingo [268]. Por sua parte, os fiéis leigos têm
direito a que nenhum Sacerdote, a não ser em caso de efectiva impossibilidade, jamais se recuse a
celebrar a Missa em favor do povo, ou a que esta seja celebrada por outro, se de outro modo não
puder ser satisfeito o preceito de participar na Missa ao domingo e nos outros dias estabelecidos.

164. «Se, pela falta do ministro sagrado ou por outra causa grave, se torna impossível a participação
na celebração eucarística» [269], o povo cristão tem direito a que o Bispo diocesano providencie, na
medida do possível, por que se realize uma celebração dominical para essa comunidade, sob a sua
autoridade e segundo as normas estabelecidas pela Igreja. Todavia, essas especiais celebrações
dominicais devem sempre considerar-se absolutamente extraordinárias. Portanto, todos aqueles –
Diáconos ou fiéis leigos – a quem o Bispo diocesano tiver confiado alguma responsabilidade neste
tipo de celebrações, terão a preocupação de «manter viva na comunidade uma verdadeira "fome" da
Eucaristia, que leve a que não se perca nenhuma ocasião de ter a celebração da Missa, aproveitando
até a presença ocasional de algum Sacerdote que não esteja impedido de celebrar pelo direito da
Igreja» [270].

165. É preciso evitar cuidadosamente qualquer confusão entre este tipo de reuniões e a celebração
eucarística [271]. Consequentemente, os Bispos diocesanos julguem com prudência se nessas
reuniões se deverá ou não distribuir a Sagrada Comunhão. Para uma coordenação mais ampla, seja
a questão oportunamente determinada no âmbito da Conferência Episcopal de modo a chegar-se a
uma resolução, com o reconhecimento da Sé Apostólica, mediante a Congregação para o Culto
Divino e a Disciplina dos Sacramentos. Aliás, será preferível, na ausência de Sacerdote e Diácono,
que as várias partes sejam distribuídas por diversos fiéis em vez de ser um único fiel leigo a dirigir à
celebração. Nem jamais convém dizer que algum fiel leigo «preside» à celebração.

166. Do mesmo modo, o Bispo diocesano, a quem compete em exclusivo tratar a questão, não
conceda com facilidade que tais celebrações, sobretudo se nelas se distribui também a Sagrada
Comunhão, se realizem em dias de semana, principalmente nos lugares em que no domingo anterior
ou no seguinte se pôde ou poderá celebrar a Missa. Pede-se insistentemente aos Sacerdotes que, na
medida do possível, celebrem diariamente a Santa Missa para o povo numa das igrejas que lhes
estejam confiadas.

167. «De igual modo, não se pode pensar em substituir a santa Missa ao domingo por celebrações
ecuménicas da Palavra, ou por encontros de oração comum com cristãos pertencentes a […]
Comunidades eclesiais, ou pela participação no seu serviço litúrgico» [272]. Se, portanto, o Bispo
diocesano, levado pela necessidade, permitir ad actum a participação dos católicos em encontros
desse tipo, os pastores esforcem-se por que entre os fiéis católicos não se gere confusão quanto à

necessidade de, nestas circunstâncias, participar também na Missa de preceito noutra hora do dia
[273].

4. Os que foram demitidos do estado clerical

168. «O clérigo que, segundo as normas do direito, perder o estado clerical», «fica proibido de
exercer o poder de ordem» [274]. Portanto, não se lhe pode permitir, sob pretexto algum, que
celebre os sacramentos, salvo no caso excepcional previsto no direito [275]; nem se permite aos
fiéis que a ele recorram para a celebração, quando não houver causa justa que o permita, segundo a
norma do cânone 1335 [276]. Aliás, essas pessoas não poderão fazer a homilia [277], nem assumir
nunca nenhuma função na celebração da sagrada Liturgia, de modo a que não se gere confusão entre
os fiéis nem se obscureça a verdade.

NOTAS

[247] Cf. Congregação para o Clero e outras, Instr. Ecclesiae de mysterio, Principi teologici, n. 3:
AAS 89 (1997) p. 859.
[248] Código de Direito Canónico, can. 900 § 1; Cf. IV Concílio Ecuménico de Latrão, 11-30 de
Novembro de 1215, cap. 1: DS 802; Clemente VI, Carta ad Mekhitar, Catholicon Armeniorum,
Super quibusdam, 29 de Setembro de 1351: DS 1084; Concílio Ecuménico de Trento, Sess. XXIII,
15 de Julho de 1563, Doutrina e cânones sobre a sagrada ordem, cap. 4: DS 1767-1770; Pio XII,
Carta Enc. Mediator Dei: AAS 39 (1947) p. 553.
[249] Cf. Código de Direito Canónico, can. 230 § 3; João Paulo II, Discurso ao Simpósio sobre a
«participação dos fiéis leigos no ministério pastoral dos sacerdotes», 22 de Abril de 1994, n. 2:
L’Osservatore Romano, 23 de Abril de 1994; Congregação para o Clero e outras, Instr. Ecclesiae de
mysterio, Proemio: AAS 89 (1997) pp. 852-856.
[250] Cf. João Paulo II, Carta Enc. Redemptoris missio, nn. 53-54: AAS 83 (1991) pp. 300-302;
Congregação para o Clero e outras, Instr. Ecclesiae de mysterio, Proemio: AAS 89 (1997) pp.
852-856.
[251] Cf. II Concílio Ecuménico do Vaticano, Decreto sobre a actividade missionária da Igreja Ad
gentes, 7 de Dezembro 1965, n. 17; João Paulo II, Carta Enc. Redemptoris missio, n. 73: AAS 83
(1991) p. 321.
[252] Cf. Congregação para o Clero e outras, Instr. Ecclesiae de mysterio, Disposições práticas, art.
8 § 2: AAS 89 (1997) p. 872.
[253] Cf. João Paulo II, Carta Enc. Ecclesia de Eucharistia, n. 32: AAS 95 (2003) p. 455.
[254] Código de Direito Canónico, can. 900 § 1.
[255] Cf. ibidem, can. 910 § 1; Cf. também João Paulo II, Carta Dominicae Cenae, n. 11: AAS 72
(1980) p. 142; Congregação para o Clero e outras, Instr. Ecclesiae de mysterio, Disposições
práticas, art. 8 § 1: AAS 89 (1997) pp. 870-871.
[256] Cf. Código de Direito Canónico, can. 230 § 3.
[257] Cf. S. Congregação para a disciplina dos Sacramentos, Instr. Immensae caritatis, proemio:
AAS 65 (1973) p. 264; Paulo VI, Motu proprio Ministeria quaedam, 15 de Agosto de 1972: AAS 64
(1972) p. 532; Missale Romanum, Appendix III: Ritus ad deputandum ministrum sacrae
Communionis ad actum distribuendae, p. 1253; Congregação para o Clero e outras, Instr. Ecclesiae
de mysterio, Disposições práticas, art. 8 § 1: AAS 89 (1997) p. 871.

[258] Cf. S. Congregação para os Sacramentos e o Culto Divino, Instr. Inaestimabile donum, n. 10:
AAS 72 (1980) p. 336; Cf. Comissão Pontifícia para a interpretação autêntica do Código de Direito
Canónico, Responsio ad propositum dubium, 11 de Julho de 1984: AAS 76 (1984) p. 746.
[259] Cf. S. Congregação para a disciplina dos Sacramentos, Instr. Immensae caritatis, n. 1: AAS 65
(1973) pp. 264-271, aqui pp. 265-266; Comissão Pontifícia para a interpretação autêntica do Código
de Direito Canónico, Responsio ad propositum dubium, 1 de Junho de 1988: AAS 80 (1988) p.
1373; Congregação para o Clero e outras, Instr. Ecclesiae de mysterio, Disposições práticas, art. 8 §
2: AAS 89 (1997) p. 871.
[260] Cf. Código de Direito Canónico, can. 767 § 1.
[261] Cf. ibidem, can. 766.
[262] Cf. Congregação para o Clero e outras, Instr. Ecclesiae de mysterio, Disposições práticas, art.
2 §§ 3-4: AAS 89 (1997) p. 865.
[263] Cf. João Paulo II, Carta Ap. Dies Domini, especialmente nn. 31-51: AAS 90 (1998) pp.
713-766, aqui pp. 731-746; João Paulo II, Carta Ap. Novo Millennio ineunte, 6 de Janeiro de 2001,
nn. 35-36: AAS 93 (2001) pp. 290-292; João Paulo II, Carta Enc. Ecclesia de Eucharistia, n. 41:
AAS 95 (2003) pp. 460-461.
[264] II Concílio Ecuménico do Vaticano, Decreto sobre o ministério e a vida dos Presbíteros
Presbyterorum ordinis, n. 6; Cf. João Paulo II, Carta Enc. Ecclesia de Eucharistia, nn. 22, 33: AAS
95 (2003) pp. 448, 455-456.
[265] Cf. S. Congregação dos Ritos, Instr. Eucharisticum mysterium, n. 26: AAS 59 (1967) pp.
555-556; Congregação para o Culto Divino, Directório para as celebrações dominicais na ausência
do sacerdote Christi Ecclesia, 2 de Junho de 1988, nn. 5 e 25: Notitiae 24 (1988) pp. 366-378, aqui
pp. 367, 372.
[266] Cf. Congregação para o Culto Divino, Directório para as celebrações dominicais na ausência
do sacerdote Christi Ecclesia, 2 de Junho de 1988, n. 18: Notitiae 24 (1988) pp. 366-378, aqui p.
370.
[267] Cf. João Paulo II, Carta Dominicae Cenae, n. 2: AAS 72 (1980) p. 116.
[268] Cf. João Paulo II, Carta Ap. Dies Domini, n. 49: AAS 90 (1998) p. 744; Carta Enc. Ecclesia
de Eucharistia, n. 41: AAS 95 (2003) pp. 460-461; Código de Direito Canónico, cann. 1246-1247.
[269] Código de Direito Canónico, can. 1248 § 2; Cf. Congregação para o Culto Divino, Directório
para as celebrações dominicais na ausência do sacerdote Christi Ecclesia, 2 de Junho de 1988, nn.
1-2: Notitiae 24 (1988) pp. 366-378, aqui p. 366.
[270] João Paulo II, Carta Enc. Ecclesia de Eucharistia, n. 33: AAS 95 (2003) pp. 455-456.
[271] Cf. Congregação para o Culto Divino, Directório para as celebrações dominicais na ausência
do sacerdote Christi Ecclesia, 2 de Junho de 1988, n. 22: Notitiae 24 (1988) pp. 366-378, aqui p.
371.
[272] João Paulo II, Carta Enc. Ecclesia de Eucharistia, n. 30: AAS 95 (2003) pp. 453-454; Cf.
também Conselho Pontifício para a promoção da Unidade dos Cristãos, Directório para a aplicação
dos princípios e normas sobre o ecumenismo La recherche de l’unité, n. 115: AAS 85 (1993) p.
1085.
[273] Cf. Conselho Pontifício para a promoção da Unidade dos Cristãos, Directório para a aplicação
dos princípios e normas sobre o ecumenismo La recherche de l’unité, n. 101: AAS 85 (1993) pp.
1081-1082.
[274] Código de Direito Canónico, can. 292; Cf. Conselho Pontifício para a interpretação dos textos
legislativos, Declaração sobre a recta interpretação do can. 1335, segunda parte, C.I.C., 15 de Maio
de 1997, n. 3: AAS 90 (1998) p. 64.
[275] Cf. Código de Direito Canónico, cann. 976; 986 § 2.

[276] Cf. Conselho Pontifício para a interpretação dos textos legislativos, Declaração sobre a recta
interpretação do can. 1335, segunda parte, C.I.C., 15 de Maio de 1997, nn. 1-2: AAS 90 (1998) pp.
63-64.
[277] Para o que diz respeito aos sacerdotes que obtiveram a dispensa do celibato, Cf. Sagrada
Congregação PARA a Doutrina da Fé, Normas sobre a dispensa do celibato sacerdotal, Normae
substantiales, 14 de Outubro de 1980, art. 5.°; Cf. também Congregação para o Clero e outras,
Instrução Ecclesiae de mysterio, Disposições práticas, art. 3.° § 5: AAS 89 (1997) p. 865.

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