Você está na página 1de 2

FORMAÇÃO COROINHAS

COMUNIDADE SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS


PAROQUIA TODOS OS SANTOS

Quem é o coroinha?

Ser coroinha é participar da Liturgia; é servir ao Altar do Senhor com zelo, dignidade e
alegria; é experimentar Cristo em todos os momentos de serviço na vivência litúrgica.
A exemplo de São Tarcísio, o coroinha precisa zelar pela Eucaristia: fonte de todas as
graças, alimento que fortalece a alma e nos conduz ao Pai. Ao se aproximar da
Eucaristia, o coroinha vive o ápice da sua colaboração para com o serviço litúrgico,
testemunhando sua dedicação, oração e amor por tão excelso Sacramento. Nesta
Fonte de Vida, santifica-se e aproxima-se cada vez mais das realidades celestes.
O coroinha deve realizar seu serviço com a alegria que vem do encontro com o Senhor
Ressuscitado. Alguns, “dentre os fiéis leigos, exercem reta e louvavelmente tarefas
relacionadas com a sagrada liturgia, conforme a tradição, para o bem da comunidade e
de toda a Igreja de Deus”. Assim, deve o coroinha alegrar-se por estar servindo a Deus
através do serviço do Altar. Servindo ao Altar, acaba por servir a toda comunidade
de fé que se reúne para a oração. É um trabalho muito bonito e de grande valor, não
pelo seu “prestígio”, mas pela entrega, que cada um faz, do tempo a Deus. Por isso, os
serviços devem ser “realizados de tal forma que a liturgia da Igreja se desenvolva de
maneira digna e decorosa”.

È pedido ao coroinha?

Exige-se do coroinha piedade, boa postura, respeito pelos ministérios, pelo


sacerdote, pelos fiéis da assembleia e pelo templo. Ou seja, são exigidas todas as
virtudes necessárias para bem celebrar a liturgia, pois o coroinha não está sozinho, e
sim bem unido com a Igreja inteira. Por fim, deve o coroinha acostumar-se a tratar
santamente o lugar onde exerce seu ofício. Por isso, os coroinhas “no desempenho de
sua função, façam tudo e só aquilo que lhes compete, de acordo, com a própria
organização da celebração, para que a Igreja apareça tal como é constituída em suas
diversas funções e ministérios”.
Acerca do serviço do coroinha, o Papa João Paulo II exortou que: “procurem ajudar
com maior zelo, os presbíteros e as comunidades paroquiais a viver este grandioso
mistério que se realiza durante cada Missa”. Com efeito, quem busca servir ao Altar do
Senhor, necessariamente, precisa servir consciente de que a “celebração litúrgica é a
ação sagrada por excelência, cuja eficácia, com o mesmo título e o mesmo grau, não é
igualada por nenhuma outra ação celebrativa da Igreja”.

O que é a Liturgia?
Liturgia como o exercício da função sacerdotal de Cristo. Nela, os sinais sensíveis
significam e, cada um à sua maneira, realizam a santificação dos homens; nela, o
Corpo Místico de Jesus Cristo - cabeça e membros - presta a Deus o culto público
integral.
Portanto, qualquer celebração litúrgica é, por ser obra de Cristo sacerdote e do seu
Corpo que é a Igreja, ação sagrada por excelência, cuja eficácia, com o mesmo título e
no mesmo grau, não é igualada por nenhuma outra ação da Igreja.

Quem participa da Liturgia?


Para realizar tão grande obra, Cristo está sempre presente na sua igreja, especialmente
nas ações litúrgicas. Está presente no sacrifício da Missa, quer na pessoa do
ministro - «O que se oferece agora pelo ministério sacerdotal é o mesmo que se
ofereceu na Cruz» (20) -quer e sobretudo sob as espécies eucarísticas. Está presente
com o seu dinamismo nos Sacramentos, de modo que, quando alguém batiza, é o
próprio Cristo que batiza (21). Está presente na sua palavra, pois é Ele que fala ao ser
lida na Igreja a Sagrada Escritura. Está presente, enfim, quando a Igreja reza e
canta, Ele que prometeu: «Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, Eu
estou no meio deles» (Mt. 18,20).
Para assegurar esta eficácia plena, é necessário, porém, que os fiéis celebrem a
Liturgia com retidão de espírito, unam a sua mente às palavras que pronunciam,
cooperem com a graça de Deus, não aconteça de a receberem em vão (28). Por
conseguinte, devem os pastores de almas vigiar por que não só se observem, na ação
litúrgica, as leis que regulam a celebração válida e lícita, mas também que os fiéis
participem nela consciente, ativa e frutuosamente.

Qual a finalidade da Liturgia?


Pela Liturgia da terra participamos, saboreando-a já, na Liturgia celeste celebrada na
cidade santa de Jerusalém, para a qual, como peregrinos nos dirigimos e onde Cristo
está sentado à direita de Deus, ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo (22);
por meio dela cantamos ao Senhor um hino de glória com toda a milícia do exército
celestial, esperamos ter parte e comunhão com os Santos cuja memória veneramos, e
aguardamos o Salvador, Nosso Senhor Jesus Cristo, até Ele aparecer como nossa vida
e nós aparecermos com Ele na glória.

Constituição Conciliar Sacrosanctum Concilium Sobre A Sagrada Liturgia

EXERCÍCIO
O que essas palavras que apareceram no texto despertam em meu coração?

Ação
Cristo Presente
“Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, Eu estou no meio deles”
“Pela liturgia terrena participamos da liturgia celeste”

Quais outras coisas que me chamaram a atenção?

O que mudou em meu pensamento sobre Liturgia? Qual o meu desejo? Porque
ajudar a celebrar bem a missa?

Você também pode gostar