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INTRODUÇÃO

“Filhinhos meus, isto vos escrevo” (1Jo 1,1a) com tintas


que jorram do coração, na mais pura intenção de vos
oferecer o estudo deste documento da Igreja que, como
Mãe, nos oferta.

Escrevo, com o ardente desejo de que possa brotar, no


coração de cada um que ler, estudar, meditar, um profundo
amor para a Sagrada Liturgia. “Só se ama aquilo que se
conhece”. Este é o meu desejo: suscitar em vosso coração
o desejo de conhecer melhor a Liturgia, amá-la mais e,
assim, melhor celebrarmos o Deus de nossas vidas, o
Deus da VIDA, revelado por Jesus Cristo, o nosso único
liturgo.

Escrevo-vos também com o coração em festa. Quando o


coração faz festa, tudo em volta revive, reanima, reacende,
contagia, transforma. Quantas oportunidades já devemos
ter perdido porque nosso coração não se alegrou, não
festejou, não celebrou, não soube dar importância à
comemoração. Na vida tudo nos convida a celebrar,
festejar... E nós festejamos 50 anos da “Sacrossanto
Concílio”. Como?

Com toda a simplicidade, apresento sob a forma de


perguntas e respostas este magnífico documento de
nossa Mãe Igreja: “Sacrossanto Concílio” sobre a
SAGRADA LITURGIA. Escrevo de forma muito simples,
para que possais enterder o sentido profundo da Sagrada
Liturgia em vossas vidas.

A apresentação em forma de perguntas e respostas torna


a leitura mais interessante e atraente. As perguntas
seguem uma metodologia pedagógica crescente, para que
vosso interesse possa ser respondido.

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É para vós, meus caros liturgistas que dedicam parte de
vossas vidas para que nossas celebrações possam se
tornar, a cada dia, não em um show a um deus pagão que
não quer envolvimento nenhum com a vida, mas na
celebração a Deus de Jesus Cristo que está conosco,
caminha conosco e conosco celebra.

Celebrar é você ser capaz de colocar o coração da vida


em ação diante do coração do Deus da VIDA. Meu desejo
é que, após a leitura deste livro, possais ter outra
consciência e postura com relação à Sagrada Liturgia e à
Celebração.

Ofereço-vos uma sugestão para a leitura deste livro:


Vede as perguntas no término de cada parte ou capítulo.
Existe um gráfico com um resumo das partes ou do
capítulo. Lede as perguntas com atenção e depois
consultem o gráfico e tentem resumir no gráfico o que
leram. É muito simples. Você sairá ganhando muito em
enriquecimento pessoal e, você enriquecendo, é toda
comunidade que se enriquece. Também existe uma
numeração entre parênteses: ela refere-se ao número da
Sacrossanto Concílio.

Por último, gostaria muito que, ao ler este livro, tenhais


uma nova consciência da Sagrada Liturgia, e possais
realizar o que a Sacrossanto Concílio propõe a todos nós:
uma consciência que vos leve a participar ativa, plena,
consciente e frutuosamente da Sagrada Liturgia.

Com todo meu coração missionário, sacerdotal, litúrgico,


vos desejo um bom proveito para vossa vida pessoal,
comunitária e eclesial.

Pe. Francisco Rodrigues

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PROÊMIO (nº 1 – 4)

1. QUE NOS PROPÕE A “SACROSSANTO CONCÍLIO”? (nº1)


Propõe:
a) Fomentar sempre mais a vida cristã entre os fiéis.
b) Acomodar melhor às necessidades de nossa época
as instituições que são suscetíveis de mudanças.
c) Favorecer tudo o que possa contribuir para a união
dos que creem em Cristo.
d) Promover tudo que conduz ao chamamento de todos
ao seio de Igreja.

2. O QUE JULGA O SAGRADO CONCÍLIO?


Julga ser seu dever cuidar de modo especial da reforma e
do incremento da Liturgia. (nº1A)

3. QUE MOTIVAÇÕES SÃO EXPRESSAS NO NÚMERO


DOIS?
Quer tornar explícitas as seguintes motivações:
1 - Que na Liturgia, principalmente no divino Sacrifício da
Eucaristia, “se exerce a obra de nossa Redenção”.
2 - Contribui do modo mais excelente para que os fiéis ex-
primam em suas vidas, e aos outros manifestem, o mis-
tério de Cristo e a genuína natureza da verdadeira Igreja.
(nº 2)

4. E COMO A IGREJA É AQUI CARACTERIZADA?


Caracteriza-se a Igreja por ser, a um tempo, humana e
divina, visível, mas ornada de dons invisíveis, operosa na
ação e devotada à contemplação, presente no mundo e,
no entanto, peregrina. (nº 2A)

5. PARA QUE ISSO?


Isso, para que nela o humano se ordene ao divino e a ele
se subordine, o visível ao invisível, a ação à contemplação
e o presente à cidade futura, que buscamos (Hb 13, 14).
(nº 2B)
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6. POR ISSO, O QUE NOS PROPÕE A LITURGIA?
Propõe, àqueles que estão dentro dela, tornarem-se
tabernáculo de Deus no Espírito Santo (Ef 2, 21-22), até à
medida da plenitude de Cristo (Ef 4, 23), ao mesmo tempo
que, admiravelmente, lhes robustece as forças para que
preguem Cristo. (nº 2C)

7. QUAL É O OJETIVO AQUI DA LITURGIA?


Mostrar a Igreja, aos que estão fora, como estandarte
erguido diante das nações (Is 11,12), e sob a qual se
congreguem num só corpo (Jo 11, 52) os filhos e filhas de
Deus dispersos, até que haja um só rebanho e um só
pastor (Jo 10, 16) (nº 2D)

8. O QUE JULGA A “SACROSSANTO CONCÍLIO”? (nº 3)


Julga que, para a renovação e incremento da Liturgia,
devem ser relembrados os princípios e estatuídas as
normas práticas que se seguem. (nº 3)

9. O QUE RECOMENDA ENTRE ESTES PRINCÍPIOS E


NORMAS?
Diz que alguns há que podem e devem aplicar-se tanto ao
rito romano quanto a todos os demais ritos. (nº3A)

10. COMO DEVEM SER ENTENDIDAS ESTAS NORMAS?


Algumas normas práticas devem ser entendidas somente
com referência ao rito romano, a não ser que se trate de
assuntos que, por sua própria natureza, afetam também
os outros ritos. (nº3B)

11. COM REFERÊNCIA AOS RITOS, O QUE DECLARA E


DESEJA A “SACROSSANTO CONCÍLIO”? (nº4)
Obedecendo à Tradição, ela declara que a Santa Mãe Igreja
considera todos os ritos, legitimamente reconhecidos, com
igual direito e hora, os defende e de todos os modos os
favorece e deseja que, onde for necessário, sejam
cuidadosa e integralmente revistos, conforme o espírito

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da sã tradição, e isso lhes dê novo vigor em vista das atuais
condições e necessidades.

Gráfico 1 – Proêmio

nº 1

Acomodar melhor às ne-


Fomentar sempre mais a cessidades de nossa épo-
vida cristã entre os fiéis. ca as instituições que são
suscetíveis de mudanças.

A “Sacrossanto Concílio”
propõe:

Favorecer tudo o que pos- Promover tudo o que con-


sa contibuir para união duz ao chamamento de
dos que creem em Cristo. todos ao seio da Igreja

Por isto
julga ser seu dever o cuidar de modo
especial da reforma e do incremen-
to da Liturgia.

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CAPÍTULO I

OS PRINCÍPIOS GERAIS
DA REFORMA E DO INCREMENTO
DA LITURGIA

Iª Parte - A NATUREZA DA SAGRADA LITURGIA


E SUA IMPORTÂNCIA NA VIDA DA IGREJA

A – A NATUREZA DA LITURGIA

A Obra da Salvação, prenunciada por Deus,


é realizada em Cristo

12. RESUMIDAMENTE, O QUE NOS DIZEM OS NÚMEROS


DE 5 a 13?
Nos falam da natureza da Liturgia e da importância da
mesma na vida da Igreja.

13. COMO APRESENTAR ESTE RESUMO?


Vejamos:
O número 5: A Obra da Salvação realizada por Cristo.
O número 6: A Obra de Cristo continua na Igreja e se
coroa em sua Liturgia.
O número 7 nos fala da Presença de Cristo na Liturgia.
O número 8: A dimensão Escatológica da Liturgia. Litur-
gia terrena e Celeste.
O número 9, a Liturgia não esgota toda a Ação da Igreja.
Os números 10 e 11: A Liturgia é cume, fonte da vida da
Igreja.
Os números 12 e 13: Validade de outros exercícios piedosos.

14. CRISTO ESTÁ PRESENTE NA SUA IGREJA? (nº 7)


Cristo está presente em Sua Igreja, sobretudo nas ações
litúrgicas.
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15. COMO CRISTO ESTÁ PRESENTE NA LITURGIA?
Está no sacrifício da missa, tanto na pessoa do ministro,
“pois aquele que agora oferece pelo ministério dos
sacerdotes é o mesmo que outrora se ofereceu na Cruz”,
quanto, sobretudo, sob as espécies eucarísticas. (n º 7A)

16. EXISTE OUTRA FORMA DE CRISTO ESTAR


PRESENTE NA LITURGIA?
Sim! Presente está pela Sua força nos sacramentos, de
tal forma que, quando alguém batiza, é Cristo mesmo que
batiza. Presente está pela Sua Palavra, pois é Ele mesmo
que fala quando se leem as Sagradas Escrituras na Igreja.
Está presente, finalmente, quando a Igreja ora e salmodia.
Ele promete: “Onde dois ou três estiverem reunidos em
meu nome, aí estarei no meio deles” (Mt 18,20). (nº 7B)

17. NESSA TÃO GRANDIOSA OBRA, QUAL É O


OBJETIVO DA LITURGIA? (nº 7C)
Deus é perfeitamente glorificado e os homens e mulheres
são santificados.

18. A QUEM CRISTO ASSOCIA A SI?


Cristo sempre associa a Si a Igreja, Sua Esposa
diletíssima, que invoca seu Senhor e por ele presta culto
ao eterno Pai. (nº 7D)

19. COMO É TIDA A LITURGIA?


Ela é tida como o exercício do múnus sacerdotal de Jesus
Cristo, no qual, mediante sinais sensíveis, é significada e,
de modo peculiar a cada sinal, realizada a santificação do
homem e mulher; e é exercido o culto público integral pelo
Corpo Místico de Cristo Sacerdote, Cabeça e membros.
(nº 7E)

20. QUE CONCLUSÃO TIRAR DISTO?


Disto se segue que toda a celebração litúrgica, como obra
de Cristo sacerdote, e de Seu Corpo que é a Igreja, é uma
ação sagrada por excelência, cuja eficácia, no mesmo título
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e grau, não é igualada por nenhuma outra ação da Igreja.
(nº 7F)

LITURGIA TERRENA E LITURGIA CELESTE


- ESCATOLOGIA -

21. O QUE ANTEGOZAMOS NA LITURGIA TERRENA? (nº 8)


Na Liturgia terrena, participamos já da Liturgia celeste, que
se celebra na Cidade Santa de Jerusalém, para a qual
peregrinamos e nos encaminhamos.

22. O QUE ENCONTRAREMOS LÁ?


Lá, Cristo está sentado à direita de Deus, ministro do
santuário e do tabernáculo verdadeiro (Ap 21, 2; Col 3,1;
Hb 8, 2). (nº 8A)

23. ISTO É UMA LITURGIA? O QUE FAREMOS?


Sim. Lá, com toda milícia celeste, entoamos um hino de
glória ao Senhor e, venerando a memória dos Santos,
faremos parte da sociedade deles, graças a nosso
Salvador, Nosso Senhor Jesus Cristo, nossa vida e nossa
glória. (Fil 3, 20; Col 3, 4). (nº 8B)

B – A LITURGIA NO CONJUNTO DA MISSÃO DA IGREJA

A Liturgia não esgota toda a ação da Igreja

24. A LITURGIA ESGOTA TODA AÇÃO DA IGREJA? (nº 9)


Não. Antes que os homens e mulheres possam se achegar
à Liturgia, faz-se mister que sejam chamados à fé e à
conversão. (Rm 10,14-15)

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25. O QUE A IGREJA DEVE ANUNCIAR?
A Igreja deve anunciar aos não crentes a mensagem da
salvação, para que todos os homens e mulheres conheçam
o único e verdadeiro Deus e Aquele que nos enviou, Jesus
Cristo, e se convertam de seus caminhos, fazendo
penitência (Jo 17, 3; Lc 24, 47; At 2, 38). (nº 9A)

26. AOS QUE CREEM, O QUE DEVE ANUNCIAR A


IGREJA?
Sempre deve pregar-lhes a fé e a penitência; deve, além
disso, dispô-los aos Sacramentos, ensinar-lhes a observar
tudo o que Cristo mandou (Mt 28, 30). (nº 9B)

27. O QUE MAIS DEVE AINDA FAZER A IGREJA COM


OS FIÉIS?
Estimulá-los para toda a obra de caridade, piedade e
apostolado. Por estas obras os fiéis cristãos manifestam
que não são deste mundo, mas sim a luz do mundo e os
glorificadores do Pai diante dos homens e mulheres. (nº
9C)

A Liturgia é Fonte de Vida da Igreja

28. PARA ONDE EMANA A FORÇA DA IGREJA? (nº 10)


Deve emanar para a Liturgia, que é o cume para o qual
tende a ação da Igreja e, ao mesmo tempo, é a fonte donde
emana toda a sua força.

29. E OS NOSSOS TRABALHOS APOSTÓLICOS PARA


ONDE DEVEM SE ORDENAR?
Devem se ordenar para que todos nós, feitos pela fé e
pelo Batismo filhos de Deus, juntos nos reunamos,
louvemos a Deus no meio da Igreja, participemos do
sacrifício e comamos a ceia do Senhor. (nº 10A)

30. O QUE IMPELE A LITURGIA?


A própria Liturgia, por seu turno, impele os fiéis que,
saciados dos “sacramentos pascais”, sejam “concordes
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na piedade”; reza para que “conservem em suas vidas o que
receberam pela fé”, a renovação da Aliança do Senhor com
os homens e mulheres na Eucaristia; solicita e estimula os
fiéis para a caridade imperiosa de Cristo. (nº 10B)

31. PELA LITURGIA DA EUCARISTIA, O QUE DERIVA


PARA NÓS?
Da Liturgia, portanto, mas da Eucaristia, principalmente,
como de uma fonte, deriva a graça para nós, e com a maior
eficácia é obtida aquela santificação dos homens e
mulheres em Cristo e a glorificação de Deus, para a qual,
como a seu fim, tendem todas as demais obras da Igreja.
(nº 10C)

C - A LITURGIA NA VIDA ESPIRITUAL DOS FIÉIS

Necessidade das Disposições Pessoais

32. PARA QUE SE OBTENHA ESTA PLENA EFICÁCIA, O


QUE É NECESSÁRIO? (nº11)
É necessário que os fiéis se acerquem da Sagrada Liturgia
com disposições de reta intenção, sintonizem a sua alma
com as palavras e cooperem com a graça do alto, a fim de
que não a recebam em vão. (2Cor 6,1)

33. PARA QUE ISTO ACONTEÇA, O QUE DEVEM FAZER


OS PASTORES?
Devem cuidar para que, na ação litúrgica, não só
observem as leis para a válida e lícita celebração, mas
que os fiéis participem dela com conhecimento de causa,
ativa e frutuosamente. (nº 11A)

Cultivar a Piedade em toda a Vida,


também fora da Liturgia

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34. A VIDA ESPIRITUAL DO CRISTÃO SE RESTRINGE À
PARTICIPAÇÃO NA LITURGIA? (nº12)
Não. O cristão, chamado para a oração comunitária, deve,
não obstante, entrar em seu cubículo e orar ao Pai em
segredo (Mt 6, 6); deve até orar sem cessar, como ensina
o Apóstolo (1Tes 5, 17). Suplicamos ao Senhor no sacrifício
da Missa que nós mesmos, pela “aceitação da oblação da
hóstia espiritual”, sejamos feitos “eterna dádiva” sua (2Cor
4, 10-11).

A Liturgia e Exercícios Piedosos

35. A “SACROSSANTO CONCÍLIO” RECOMENDA OS


EXERCÍCIOS PIEDOSOS? (nº 13)
Sim, sobretudo quando são feitos por ordem da Sé
Apostólica.

36. E AS PRÁTICAS RELIGIOSAS DAS IGREJAS


PARTICULARES?
Têm especial dignidade as práticas religiosas das Igrejas
particulares, que se celebram por ordem dos Bispos,
conforme os costumes ou livros legitimamente aprovados.
(nº 13A)

37. COMO DEVEM SER ORGANIZADOS ESSES


EXERCÍCIOS?
Devem ser organizados de tal maneira que condigam com
a Sagrada Liturgia, dela de alguma forma derivem, para
ela encaminhem o povo, pois que ela, por sua natureza,
em muito os supera. (nº 13B)

(O gráfico 2 da página seguinte ajuda-nos a recordar


tudo o que vimos neste primeiro capítulo)

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Gráfico 2 – (1ª Parte - nº 5 - 13)

Capítulo I
Os Princípios Gerais da Reforma
e do Incremento da Liturgia

5. A obra de salvação re- 6. É continuada pela Igre-


alizada por Cristo ja e se realiza na
Liturgia

7. Presença de Cristo na 8. Dimensão escatológica


Liturgia da Liturgia terrena.

Natureza da Liturgia

--------------------------------------------------------------------------------
Importância da Liturgia
na vida da Igreja

9. Ubicação da 10.11. Liturgia, cu- 12.13. Validade de


Liturgia nas ativi- me e fonte da outros exercíci-
dades da Igreja vida da Igreja os piedosos

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IIª Parte - NECESSIDADE DE PROMOVER A EDUCAÇÃO
LITÚRGICA E ATIVA PARTICIPAÇÃO (nº 14-20)

PREÂMBULO

38. QUAL É O OBJETIVO DA REFORMA E INCREMENTO


DA LITURGIA?
Promover a educação litúrgica e a participação plena,
consciente e ativa de todo o povo nas celebrações
litúrgicas. (nº 14)

39. COMO SE FARÁ ESTA EDUCAÇÃO LITÚRGICA?


Se fará da seguinte forma: Formação de Mestres em
Sagrada Liturgia (nº 15). Formação litúrgica do Clero (nº
16-18). Formação litúrgica dos fiéis. Discrição e decoro
no uso do Rádio e TV. (nº 19-20)

40. O QUE DESEJA ARDENTEMENTE A MÃE IGREJA?


Deseja que todos os fiéis sejam levados àquela plena
consciência e ativa par ticipação das celebrações
litúrgicas, que a própria natureza da Liturgia exige e à qual,
por força do batismo, o povo cristão, “geração escolhida,
sacerdócio régio, gente santa, povo de conquista” (1Ped
2, 9; 2, 4-5), tem direito e obrigação”. (nº 14A)

41. O QUE A IGREJA GOSTARIA QUE FOSSE OBSER-


VADO?
Que essa participação plena e ativa de todo o povo seja
diligentemente considerada na reforma e no incremento da
Sagrada Liturgia. Pois é a primeira e necessária fonte, da
qual os fiéis haurem o espírito verdadeiramente cristão. (nº
14B)

42. PARA QUE TAL REFORMA ACONTEÇA, O QUE A


IGREJA PEDE DOS PASTORES?
Antes de tudo, que se cuide da formação litúrgica do clero.
(nº 14C)

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