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Assuntos Sobre Deus,

1) Ser existente por si mesmo, infinito, supremo, criador e conservador do


universo.

Atributos de Deus:

Eterno: (Gn.21:33); (Êx.3:15); (Dt.32:40); (Sl.90:2); etç


Fogo consumidor: (Hb.12:29);
Imortal: (1Tm.1:17);
Imutável: (Nm.23:19); (Sl.33:11); (Hb.1:12); (Ef.1:4); etç
Invisível: (Êx.33:20); (Jo.1:18); (Cl.1:15); (Hb.11:27); etç
Juiz: (Gn.18:25); (Jz.11:27); (Sl.7:11); (Is.2:4); (At.10:42); (Ap.9:11); etç
Libertador: (Sl.18:2); (Sl.144:2); (Rm.11:26);
Onipotente: (Gn.1:3); (Êx.15:11-12); (Dr.32.39); (Mt.19:26); etç
Onipresente: (1Rs.8:27); (Jó.23:8-9); (Sl.139:7-10); etç
Onisciente: (1Sm.16:7); (2Cr.16:9); (Mt.10:29); (At.1:24); etç
Pastor: (Sl.23:1);
Perfeito: (Jó.37:16); (Mt.5:48);
Refúgio: (Sl.40:17);
Rei: (Sl.24:8); (Is.33:22);
Rei dos reis: (Ap.19.16);
Salvador: (Sl.16:21); (Lc.1:47);
Senhor dos senhores: (Ap.17:14);
Supremo: (Dn.4:25); (Rm.9:5); (Ap.4:11);
Todo-poderoso: (Gn.17:1); (Êx.6:3); (Mt.26:64); (Ap.1:8);
Único: (Dt.6:4); (Mc.12:29); (Jd.1.25);

Caráter de Deus:

Bom: (Sl.25); (Lc.18:19);


Fiel: (1Co.10:13); (1Pe.4:19);
Glorioso: (Êx.15:11); (Sl.145:5);
Grande: (2Cr.2:5); (Sl.86:10);
Justo: (Dt.32:4); (Is.45:21);
Longânimo: (Nm.14:18); (1Pe.3:20); (2Pe.3:9);
Luz: (Is.60:20); (Jo.1:7); (1Jo.1:5);
Misericordioso: (Sl.78:38); (Sl.117:2); (Lc.6:36);
Reto: (Sl.25:8); (Sl.119); (Sl.137);
Santo: (Is.6:3); (1Pe.1:16);
Sábio: (Rm.16:27);
Vivo: (Jr.10:10); (Mt.16:16);
Zeloso: (Êx.20:5); Êx.34:14; Js.24:19; Sl.78:58; 1Co.10:22;

2) Pessoa ou coisa que se venera acima de tudo (o dinheiro é o deus dos


avarentos)

O que é Deus? Quem é Deus? Existe? Ou é mera invenção humana? O que significa
Deus?

Se algum desconhecido me perguntar diretamente se eu acredito em Deus e exigir


apenas Sim ou Não como resposta, eu não saberia o que dizer. Pelo simples fato de
que eu não saberia sobre que Deus essa pessoa estaria falando.

Sinceramente não creio que haja uma palavra mal compreendida, confusa e multi -
significativa do que Deus.

A palavra "deus" deriva da palavra grega "teo", que por si só pode significar não
apenas um tipo específico de deus monoteísta, mas também qualquer tipo de
divindade ou "princípio" divino.

Quando um brasileiro usa a palavra Deus, não há como saber superficialmente se ele
está se referindo a uma concepção de Deus Panteísta como o da maioria das religiões
espiritistas, a um específico deus de um panteão qualquer, ao Deus monoteísta ao
estilo Judáico-Cristão, ou mesmo a alguma idéia mais abstrata tal como uma simples
Consciência Universal, uma Inteligência Oculta ou mesmo as simples leis de causa e
efeito da natureza.

Para deixar logo de imediato minha opinião sobre o assunto declaro que:

Acredito que exista uma "

Inteligência" suprema no Universo.

Incognoscível e Não Interferente

De Forma Direta em Nossas Vidas


Mas agora, apenas para mostrar o quão complexa é a questão, verifiquemos o
significado de diversas palavras diretamente relacionadas ao termo Deus.

DEUS: Qualquer entidade cujos atributos estão acima das capacidades humanas.

TEÍSMO: Qualquer idéia de que há um Deus supremo ou vários deuses que se


relacionam diretamente com o Universo

DEÍSMO: Idéia de que há um Deus, mas este não se relaciona diretamente com o
Universo, tendo-o criado e depois se afastado, eliminando a possibilidade de haver
revelações divinas ou qualquer comunicação com tal divindade.

ATEÍSMO: Concepção de que não há qualquer forma de Deus, mas que não
necessariamente invalida um plano transcendente.

AGNOSTICISMO: Posição que declara não ser possível "Nenhum conhecimento"


confiável a respeito de Deus. Seus partidários embora em geral não neguem a
existência de Deus, não seguem qualquer religião.

PANTEÍSMO: "Pan" significa Natureza. Idéia de que Tudo é Deus. Que todos os
elementos e coisas existentes são o próprio "corpo" de Deus, e mesmo que possua
uma dimensão invisível, transcendente, está intimamente ligado a natureza e
relacionado a todos os eventos.

PANENTEÍSMO: Variação do Panteísmo Transcendente onde a "alma" do


universo, porém excede em muito o "corpo", de modo que Deus e a Natureza não são
a mesma coisa, mas Deus é ONIPRESENTE em tudo, característica que pode gerar
confusão com o Monoteísmo.

POLITEÍSMO: Idéia de que existem vários deuses independentes, que geralmente


representam aspectos específicos da natureza, mas não são a própria natureza, e que
geralmente se sucedem através de gerações.

HENOTEÍSMO: Concepção de que existem vários deuses, mas que um possui a


qualidade suprema.

MONOTEÍSMO: Idéia de que existe um único Deus supremo sobre todas as outras
criaturas, que é princípio e fim de todas as coisas e que criou o Universo estando
separado dele. Pode confundir-se com Henoteísmo, e por vezes com o Politeísmo, por
admitir a existência de outras criaturas divinas como Anjos, mas que nesse caso, não
são chamadas de deuses, e estão claramente subordinados a entidade máxima que é
Eterna e Imutável.
TEOCRACIA: Sistema de governo subordinado a uma religião, através de uma
classe sacerdotal e, ou, um código de leis sagradas.

METAFÍSICA: Parte da Filosofia que aborda questões que transcendem o plano


físico e a natureza sensível.

TEOLOGIA: Parte da METAFÍSICA que estuda a idéia e concepção de Deus.


Palavras secundariamente relacionadas:

MONISMO: Idéia de que todo o Universo pode ser visto através de uma única
substância, reduzido a uma única essência, que pode estar associado à idéia de Deus e
mais aproximadamente de um Deus Panteísta.

DUALISMO: Concepção de que o Universo é composto fundamentalmente por duas


forças primárias, princípios complementares, substâncias equivalentes e distintas, que
podem se harmonizar ou não dependendo de suas proporções estarem ou não em
equilíbrio. Só poderiam ser reduzidas a uma, se puderem, num plano transcendente.

MANIQUEÍSMO: Religião fundada na Pérsia no século III que propunha de que o


Universo é constituído de dois princípios fundamentais opostos que se repelem e não
podem se harmonizar, no caso o Bem e o Mal. Nome também usado para designar
qualquer concepção de Dualismo desarmônico e conflitivo.

MONOLATRIA: Adoração centrada num único ponto. Geralmente no Politeísmo,


onde ocorre a adoração de uma só divindade embora não implique sempre em
Henoteísmo. Muitas vezes o foco da adoração se desloca para uma figura humana,
um Governante, Rei, Imperador, ao qual se atribuem qualidades divinas.

NIILISMO: Crença que não há qualquer forma de deus, transcendência, ética ou


moral superiores. Descrença absoluta.

MATERIALISMO: Doutrina que visa explicar todos os fenômenos existentes pelo


ponto de vista unicamente físico, sem apelar para qualquer conteúdo Metafísico.

HEDONISMO: Modo de vida que se ocupa unicamente da busca do prazer e


satisfação pessoal.

CETICISMO: Posição crítica que rejeita alegações sem uma boa fundamentação e
apresentação de provas convincentes, principalmente se de caráter extraordinário.
SOLIPSISMO: Proposição de que o Eu é a única realidade comprovada, e todas as
demais coisas podem ser projeções da mente individual.

EXISTENCIALISMO: Doutrina que prega que o ser humano é quem determina


todos os eventos a partir de sua própria escolha, sendo totalmente livre para fazer o
que quiser, não havendo qualquer impedimento de ordem divina, moral ou ética.
Nesta concepção a Existência precede a Essência do Ser, que na verdade é um Não-
Ser, um vazio.

Creio que este simples glossário possa evidenciar a complexidade dessa questão que
ao longo da história vem sendo abordada das mais diversas formas possíveis. Há
muitas proposições que visam comprovar ou reprovar a existência de um princípio
divino no Universo, porém, pelo meu ponto de vista, o estabelecimento de uma
certeza com relação a essa questão é praticamente impossível.

É evidente que sob qualquer concepção séria, Deus não pode ser diretamente
percebido pelos sentidos, e mesmo que o pudesse, a simples inconfiabilidade dos
sentidos seria suficiente para que qualquer certeza nesse campo estivesse anulada.
Sendo assim, Deus está fora do escopo da Ciência enquanto atividade Empírica.

Dessa forma a única maneira de se abordar a questão é pela Filosofia. Antes de fazê-
lo porém, gostaria de estabelecer algumas proposições que auxiliam na questão.

Ausência de Evidência não é Evidência de Ausência.

Esta frase famosa diz que o fato de não podermos perceber algo não significa que este
não exista, isso deveria ser óbvio, todavia inúmeras pessoas declaram a inexistência
de algo apenas por nunca a terem experienciado.
Não Existem Provas de não-Existência.

Significa que não se pode provar definitivamente que algo não exista. Mais provável
é o contrário. Eu só preciso provar um único fenômeno para demonstrar que o mesmo
existe, mas não tenho como demonstrar sua não existência a não ser negando
alegações mal fundamentadas.

Exemplificando: Para provar que existe um Coelho Verde basta apresentar um, mas
eu não posso vasculhar o mundo inteiro em cada metro quadrado para mostrar que o
mesmo não exista em algum lugar. Eu poderia entretanto demonstrar que um suposto
Coelho Verde seja uma fraude, mas isso mostra apenas que não se provou a
existência de tal Coelho, não garante que ele não exista em algum outro lugar.

Por essas duas proposições anteriores, fica claro que é mais provável provar alguma
coisa, inclusive Deus, positivamente do que negativamente. Entretanto podemos sim
demonstrar a inconsistência de determinadas proposições Teístas, principalmente a
mais difundida de todas, a Monoteísta Judaíco-Cristã-Islâmica.

Para prosseguir nessa abordagem só me resta estebelecer alguns nomes para evitar
confusões. A palavra Deus será usada sempre da forma mais genérica possível, não
significando então nenhum Deus específico. Quanto aos Deuses das diversas
religiões, todos podem ser chamados por nomes específicos, como se segue no caso
das religiões monoteístas.

Bhramanismo BHRAMA Cristianismo IAVÉ, ou JEOVÁ


Zoroastrismo AHURA MAZDA Islamismo ALÁ
Judaísmo YHWH Sikhismo NAM

Na maioria dos casos tais nomes não possuem um significado muito específico. ALÁ
por exemplo é apenas a palavra "Deus" em árabe, o tetragrama impronunciável
YHWH, geralmente corrupetalado para IAVÉ, e do qual decorre a grosseira falha de
tradução que resulta em JEOVÁ, significa basicamente "EU SOU". Além do Deus
cristão, o bhramane é o único que também possui uma natureza Trinitária.

Quando ao Espíritismo Kardecista, ao qual resisto em classificar como Monoteísta e


que apresenta a meu ver uma das mais convincentes proposições Teístas, ocorre o
problema de não haver um nome específico para a divindade, por tanto sempre me
referirei a ela como "Deus Kardecista" ou algo parecido.
O Insustentável Monoteísmo Tradicional do Ocidente

A maioria da população terrestre crê em religiões Monoteístas, uma vez que


Cristianismo, Islamismo e Hinduísmo são as 3 maiores crenças, totalizando mais 2/3
do número de habitantes no globo. Como tento demonstrar no texto sobre
RELIGIÕES, os motivos disso são principalmente a maior articulação teórica do
Monoteísmo e sua postura expansiva incisiva.

A crítica que se segue tem como alvo o Monoteísmo Cristão, e em menor grau o
Judaico e Islâmico, não afetando outras formas de monoteísmo. É importante lembrar
que tal crítica em si não invalida por completo todas as teologias desenvolvidas por
essas religiões, mas apenas aquelas mais disseminadas, o que infelizmente
corresponde a maioria esmagadora. O fato de, diferente da Trindade do Cristianismo,
Judaísmo e Islamismo não aceitarem qualquer subdivisão da unicidade de Deus,
também não é aqui relevante.

O problema desse tipo de Monoteísmo já vem sendo abordado de várias formas há


milhares de anos, e sua mais famosa expressão é objeto de estudo de uma das partes
da Teologia, a TEODICÉIA.

Uma vez que se propõe que JEOVÁ é ONIPRESENTE, ONISCIENTE e


ONIPOTENTE, além de ETERNO e IMUTÁVEL, fica claro que absolutamente nada
está fora de seu poder e conhecimento, sendo assim, por que existe aquilo que esse
mesmo monoteísmo classifica como sendo o Mal?

Por que JEOVÁ criou os anjos e os humanos já sabendo que um deles se rebelaria e
que disso resultaria toda a saga do mundo após a queda do homem? Se ele não
pudesse prever o que ocorreria, então não seria ONISCIENTE, pois ONISCIÊNCIA
absoluta incluiu o conhecimento pleno do Futuro e do Passado, se ele sabendo não
pudesse evitar, não seria ONIPOTENTE.

Sendo assim é inevitável aceitar que tudo o que ocorre no universo, inclusive todas as
mazelas do mundo, são responsabilidade direta deste Deus. E não adianta utilizar o
velho Sofisma Agostiniano de que o Livre Arbítrio humano é o responsável pela
existência do Mal, pois isso não remove a responsabilidade de JEOVÁ se ele tem
poder absoluto acima de tudo.

Na realidade sequer existiria Livre Arbítrio, pois todo o destino já estaria traçado
dentro da "mente" de JEOVÁ, e os humanos e mesmo os anjos não teriam poder para
alterá-lo, portanto tudo o que fazemos não é realmente resultado de nossas vontades e
escolhas, mas sim, é predeterminado por JEOVÁ
Além disso, um Livre Arbítrio que exige uma conduta específica que do contrário
resultaria numa pena severíssima, é um falso Livre Arbítrio.

O problema, porém surge quando se propõe um dos pontos chaves e clássicos da


Doutrina Cristã, o da Justiça Divina, que se relaciona com a premiação e punição dos
Anjos e Humanos devido as suas escolhas. Em geral a SOTERIOLOGIA, parte da
Teologia que estuda a doutrina da salvação, compartilha a visão do julgamento divino
e da sorte diferenciada dos seres, onde alguns receberão o gozo perpétuo e outros a
aflição perpétua.

Fica impossível contestar o fato de que então, desde o princípio, JEOVÁ planeja,
cria, dá a vida, e dá como destino a bilhões de seres humanos um indizível sofrimento
infinito num plano existencial infernal, deliberadamente. Não há como negar que Ele
é o responsável por tudo isso. Portanto:

JEOVÁ CRIA HUMANOS PARA SEREM LANÇADOS

NO INFERNO INTENCIONALMENTE SEM

QUALQUER POSSIBILIDADE DESTES EVITAREM ISSO.

Esta á a Doutrina da PREDESTINAÇÃO, proposta inicialmente pelo protestante João


Calvino, e que influencia a maior parte das designações protestantes cristãs. Afirma
que JEOVÁ cria o Ser Humano e lhe concede Livre Arbítrio, mas já sabe de antemão
quais serão as escolhas dele e qual será seu destino. Sendo assim, bem poderia não tê-
lo criado, ou o criar com uma natureza diferente, um Livre Arbítrio inclinado para a
salvação. Se ele não puder fazer isso, não será Onipotente.

O Fator Lógico

Até aqui na verdade, não há de fato nenhuma contradição lógica em si, mas já fica
impossível atribuir a JEOVÁ qualquer conceito de Justiça e Bondade humanamente
aceitável. Ou seja, pelos parâmetros humanos, JEOVÁ é infinitamente Cruel!
Tentando atenuar isso, já se produziram várias Teodicéias que em geral não
encontram outra solução que estabelecer um Dogma que afirma a impossibilidade de
se compreender o desígnio divino, ou que tenta relativizar o conceito de Mal, ou
então romper com a Soteriologia tradicional do Cristianismo.

Se aceitarmos o Dogma da Incognoscibilidade, colocamos a Teologia em xeque. Ela


seria uma atividade inútil. De nada valeria então toda a nossa elaboração teórica para
compreender as revelações divinas. Dessa forma, todas as doutrinas perdem sua base
como atividade humana, inutiliza-se então a religião como algo praticável, pois tudo
estaria apoiado sobre algo que afinal não compreendemos em essência. Por que então
haveria a revelação? Se esta não pode ser compreendida. Para quê Leis trazidas por
profetas? Se nada do que fizermos mudará nosso destino. Toda a religião não passaria
de um engodo, um abissal amontoado de superstições.

Pode-se no máximo argumentar que os Dogmas ocupam apenas alguns aspectos da


doutrina, ainda que os mais importantes, mas fica inegável a característica de
irracionalidade, ainda que com o nome de Fé ou Graça, e a constatação que toda a
demais teologia compreensível é no máximo um passatempo sem qualquer valor
prático.

E aceitarmos a relativização do conceito de Mal, como entender que na realidade não


exista o Mal em si, e sim apenas uma ilusão, então os preceitos clássicos da religião
ficam abalados. Não haveria então o pecado, e sem o tal nem mesmo qualquer forma
de punição, ou mesmo sofrimento. O próprio Inferno seria ilusório assim como o
sofrimento. Isso retira por completo a força argumentativa da doutrina.

A única saída a meu ver, será como veremos mais adiante, romper com certos
estabelecimentos tradicionais do Cristianismo.

Mas a grande contradição não está na verdade, nesse conteúdo emotivo da doutrina,
que coloca a existência de todas as desgraças, todos os sofrimento, como sendo
resultado da ação direta, intencional e plenamente consciente de JEOVÁ.

A contradição está na verdade na alteração de estado da criação em relação aos


atributos de IMUTABILIDADE e ETERNIDADE divinas.

É inegável que o Universo logo após a criação é diferente do que virá logo após o Dia
do Juízo. Ou seja, há duas realidades distintas completamente diferentes separadas
por um certo intervalo de tempo.

Se esse Deus é então ONIPRESENTE a toda a sua criação, é inegável que ele se
relaciona com a mesma, então como poderia ele ser IMUTÁVEL?
Simplificando, se JEOVÁ é ETERNO e IMUTÁVEL, ou seja, pleno em todas as suas
perfeições, por que então ele criaria um Universo temporal que é mutável? Não se
pode produzir algo intencionalmente sem um propósito, qual seria então o propósito
de um SER absolutamente perfeito?

Qual a função da Criação? Se nada falta a JEOVÁ?

Se a Criação tivesse apenas um objetivo em si própria, o papel então de sua expressão


máxima, o Ser Humano, deveria ser muito mais independente da natureza divina do
Deus. Então por que não permitir a este Ser Humano uma verdadeira liberdade de
ação em um Universo que só tem sentido para ele próprio?

Como aceitar que o JEOVÁ da recém criação, que convive, interage, delega, e se
relaciona apenas com seres quase perfeitos, os anjos, num universo perfeito, o mundo
recém-criado, e o primeiro casal ainda no Éden, seja o mesmíssimo JEOVÁ que
convive, interage, delega e se relaciona com um universo onde há uma parte da
humanidade vivendo no Paraíso, e parte sofrendo no Inferno, incluindo um ou dois
terços dos anjos no lago de fogo e enxofre, seres que antes foram quase perfeitos?

Fazendo a comparação, uma pessoa que vive numa belíssima casa não o faz da
mesma forma que se vivesse numa casa de péssimas condições, suas impressões,
sentimentos, atitudes, mudariam, ela mudaria, a não ser que ela ignorasse por
completo a casa. Da mesma forma a não ser que JEOVÁ ignorasse por completo sua
criação, não há como aceitar que sendo o Universo uma expressão de seu poder, irá
existir em tempos distintos de formas tão distintas, sem afetar de alguma forma as
características deste Deus.

Sintetizando:

SE JEOVÁ EXISTIA ETERNAMENTE ANTES

DA CRIAÇÃO, E ENTÃO DEU ORIGEM A

UMA CRIAÇÃO, ENTÃO NÃO É IMUTÁVEL,

SUFICIENTE EM SI MESMO, E PERFEITO.


A Solução para O Impasse

Esse problema já era exposto desde os primórdios do Cristianismo, e uma de suas


formas era com a pergunta: "O que Deus fazia antes de criar o Universo?"

Seria ingenuidade crer que isso é suficiente para neutralizar a teologia cristã. Com
quase dois mil anos de elaboração e tendo em sua tradição brilhantes mentes ao longo
da história, não são simples perguntas e raciocínios aparentemente inescapáveis que
irão demolir a trabalho milenar de filósofos que remontam até o helenismo

As duas contradições citadas acima, entre os ONI atributos de JEOVÁ e o Livro


Arbítrio, e entre a Imutabilidade e a criação temporal, costumam receber o nome de
ANTINOMIA, um paradoxo que só pode ser aceito pela fé.

Orígenes de Alexandria, no século II dC, já propunha uma resposta que, infelizmente,


jamais foi muito aceita na doutrina cristã. Trata-se da APOCATÁSTASE
(Restauração), ou UNIVERSALISMO, também conhecida como ORIGENISMO.

Segundo essa proposição, ao final de todos os eventos apocalípticos previstos nas


escrituras, todo o Universo seria revertido ao estado de perfeição original. Essa
restauração eliminaria todas as divisões, inclusive entre o Inferno, a Terra e o Céu, e
todos os seres seriam reintegrados à divindade. Enfim, mesmo Satan seria perdoado.

Com essa idéia, e acentuando essa reversão, a Criação seria desfeita até o estado onde
antes só houvera JEOVÁ e o vazio. Tendo isto, fica aberta a idéia de que a Criação
poderá ocorrer novamente da estaca zero, para depois ser encerrada de novo, e de
novo. É evidente de que houveram infinitas criações anteriores e haverão posteriores.
Sendo assim, o Universo seria infinitamente criado e desfeito, num ciclo eterno.

Essa idéia elimina o problema da contradição entre a existência eterna, perfeição e


imutabilidade divina, e a criação temporal isolada no tempo. Pois deus recriaria o
Universo incessantemente, e esse ciclo faria parte de sua natureza, essa constante
atividade estaria inclusa na sua imutabilidade, que não seria um estado em si, mas um
processo imutável.

Essa idéia é parte integrante de duas outras religiões monoteístas. O Bhramanismo e


o Shikismo indianos, e abre espaço para várias outras elaborações, inclusive a que
permite uma maior veracidade do Livre Arbítrio.
A APOCATÁSTASE, exige também um conceito que embora não maioritário na
doutrina cristã, é de bem maior aceitação, o ANIQUILACIONISMO, que diz que os
condenados ao Inferno não sofrerão perpetuamente e sim serão aniquilados, deixarão
de existir após um certo período de tempo. Algumas designações cristãs como os
ADVENTISTAS DO 7o DIA e os TESTEMUNHAS DE JEOVÁ são adeptos dessa
doutrina.

Porém é muito grande a insistência das maioria das teologias cristãs em manter um
doutrina completamente insustentável racionalmente, o da Punição e Graça
Perpétuas.

Punição "Eterna”

A crença no tormento eterno para os infiéis é uma das mais notáveis, marcantes,
incômodas, e sem dúvida a mais execrável de todas as proposições das teologias
monoteístas tradicionais.

Ela elimina qualquer possibilidade de se defender a idéia de que JEOVÁ seja um ser
bondoso, amoroso ou piedoso em qualquer parâmetro humanamente compreensível.
Pior, ela torna impossível defender a idéia sequer de que Ele seja um ser Justo e
Inteligente.

Isso pode ser facilmente demonstrável por uma alegoria. Sabemos que os delitos
podem ser punidos com penas diferentes de acordo com a gravidade da infração,
como por exemplo:

O Roubo de um pão: - 1 Dia de prisão

Crime Hediondo Brutal: - 50 Anos de prisão.


Está implícito que de certa forma, o Crime Hedindo Brutal é cerca de 18.250 vezes
mais grave que o roubo do pão, pois para o mesmo é aplicado 50 x 365 dias de
prisão. Isso sem dúvida é algo que podemos considerar como justiça pelos parâmetros
humanos, ainda nos padrões do senso comum.

Seria justo porém, que a punição para os dois crimes acima fosse a mesma?

Se considerarmos que não, então não temos como aplicar qualquer concepção
humana de justiça à idéia de "Punição Eterna", pois pela maioria das teologias
convencionais, não são apenas os mais hediondos e brutais crimes imagináveis que
serão punidos com o tormento infinito.

Segundo o Islamismo, uma pessoa, por mais íntegra, caridosa, sensível e justa que
seja, será atirada ao ignominioso castigo interminável se simplesmente não acreditar
na existência de ALÁ. Segundo a Teologia da maior parte das designações
protestantes, a mesma pessoa terá o mesmo destino se não aceitar o dogma de que
todos os humanos são inerentemente pecadores e só se salvam pela fé em Jesus
Cristo.

Por outro lado, mesmo após praticar crimes extremamente terríveis, o indivíduo
poderia obter a Graça Infinita se realizar sua conversão e abraçar a fé.

Dessa forma, se torna possível igualar um Ser Humano que só cometa um leve delito,
ao mais horrendo dos psicopatas de todo os tempos. Ao mesmo tempo que esse
psicopata extremo possa ser subitamente igualado ao mais louvável dos Seres
Humanos, se ele cumprir, ao final de toda uma vida de crimes, as exigências de uma
conversão religiosa.

Se considerarmos praticamente todos os parâmetros humanos de justiça, é impossível


considerar justos esses procedimentos de punição e premiação, entretanto ainda
podemos apelar para o super relativismo, de que tais parâmetros de justiça não são
humanos, ou ainda os inúmeros recursos racionais possíveis para se fazer valer um
ponto de vista específico contra os tradicionais pontos de vista da ótica humana.

O único ponto, entretanto que não pode ser superado pela razão é o conteúdo
"Eterno" desta Punição ou Salvação divinas. Esse peculiar elemento torna a doutrina
racionalmente incompreensível.

Trata-se da incoerência lógica de se relacionar diretamente um evento temporal com


um evento supra temporal, "Eterno". Como veremos a seguir.
O Tempo e a Eternidade

O próprio termo "Punição Eterna" já é contraditório. ETERNO significa o que está


"fora do tempo", não tendo tido começo nem fim, punição por outro lado é um
conceito claramente temporal, algo que se aplica a partir de um determinado
momento devido a um evento ocorrido na linha do tempo. Portanto o termo correto
na verdade seria PUNIÇÃO PERPÉTUA, pois Perpétuo é o que mesmo tendo início
não teria fim, o que acrescenta uma problema talvez ainda maior, pois sendo o
Perpétuo uma espécie de "Metade de Eternidade", como compreender a idéia de que a
Eternidade permita ser dividida?

Faria sentido dividir o infinito? A idéia do Perpétuo, ou do "Retro-Perpétuo", que


seria o que nunca teve começo mas teria fim, seria então equivalente a Eternidade?
Ou aceitaríamos a "Meia-Eternidade"?

Antes de observarmos a ilustração abaixo, é bom lembrar que a idéia de que o


ETERNO possa ser representado por uma Linha de Tempo Infinita é em si errônea. O
ETERNO não seria um "tempo" interminável para o passado e para o presente, mas
sim uma ausência de tempo. Porém na impossibilidade racional de se trabalhar com
esse Não-Tempo, usemos enfim a ilustração na forma de "Tempo Infinito".

Até agora não vimos um meio de driblar esse paradoxo da "Semi-Eternidade", que
caracterizaria o Perpétuo, mas o mais importante no momento é compreender a
diferença desses conceitos com o conceito Temporal.

Tudo o que existe no tempo, só pode ser relacionado com outras coisas temporais, a
relação direta entre o temporal e o Eterno ou Perpétuo é como já vimos, no mínimo
duvidosa.

Sabemos que tudo o que existe no nosso plano temporal não pode perpetuar-se
indefinidamente. É preciso antes de tudo se livrar da idéia de que o Perpétuo seria um
período de tempo muito grande, não é, seria uma forma de escapar do Temporal.

Se imaginarmos que existe um tipo de "barreira" entre o Eterno e o Temporal,


perceberemos que nada temporal pode adentrar a "Dimensão do Eterno", o que
passou a existir não pode se tornar ETERNO, isso é completamente absurdo. Isso nos
leva então a duas possibilidades:
Se o PERPÉTUO equivaler ao ETERNO, no sentido de que metade de Infinito
continua sendo Infinito, então nada temporal pode se perpetuar infinitamente,
portanto, a idéia de que algo temporal possa ser de um modo ou de outro "eternizado"
é insustentável. O temporal não pode se tornar ETERNO, portanto nesse sentido,
Punição Perpétua seria o mesmo que Punição Eterna, ou seja, uma contradição.

Se o PERPÉTUO pertencer a uma dimensão diferente do ETERNO, resta então


verificar a viabilidade de tal possibilidade. O PERPÉTUO como algo em especial,
diferente do Temporal e do Eterno. Consideremos o seguinte esquema:

Podemos notar que em relação aos TEMPORAIS, um PERPÉTUO é como um


ETERNO, a não ser que sua interrupção ocorra dentro do período decorrido do
TEMPORAL.

Mas o detalhe é que se existe o Perpétuo FUTURO, porque não existiria o Perpétuo
PASSADO? Ou Retro-Perpétuo?

Seria válido considerar apenas o "sentido" PASSADO-FUTURO como passível de


produzir PERPÉTUOS? O que impediria que algo tivesse pré-existência Perpétua e
então cessasse de existir?

Se for esse o caso, então a criação de Perpétuos se daria ao infinito, porém jamais
fariam parte do ETERNO. Para os temporais, entretanto equivaleriam ao ETERNO.
A questão de se o Perpétuo é possível, é no mínimo duvidosa.

Mas como ficaria o Retro-Perpétuo? Como poderia ser desfeita uma coisa que sempre
existiu no Passado?

É evidente que o problema em si está fora do escopo da razão humana, mas podemos
apresentar possibilidades.

Um delas é a de que não existiria o Perpétuo em si, mas o SUPER TEMPORAL. Esse
estaria acima dos temporais normais para os quais equivalerio ao ETERNO, ou seria
Perpétuo caso sua interrupção se desse no decorrer desse temporal. Sendo assim o
Perpétuo e o Retro-Perpétuo formariam um Super Temporal.

Outra é considerar que exista uma "dimensão" diferenciada para o Perpétuo, o que o
tornaria possível, porém isso acrescenta uma discussão ainda mais complicada. Uma
vez que os Perpétuos podem ser criados, eles iriam aumentar incessante e
exponencialmente o "conteúdo" de existência? Como um Universo se expandindo
indefinidamente? Ou o fim dos Retro-Perpétuos compensaria? Sendo assim, a não ser
que o ETERNO não se relacione como os demais Universos, como manter sua
característica de IMUTABILIDADE?
Além de tudo isso, observe como uma diagramação diferenciada, circular, do
esquema parece tornar a característica do Perpétuo ainda mais desafiadora.

Nesse caso fica claro que no Eterno, no centro, não há movimento, ao contrário do
Perpétuo onde ocorreria um ciclo fechado de movimento, aparentemente com eventos
repetitivos. Os Temporais e Super-Temporais seriam ciclos abertos. Outra forma de
visualizar a questão seria: Colocando o Eterno num plano "externo" à dinâmica.

Na melhor das hipóteses, essas possibilidades desafiam a concepção cosmodinâmica


do Monoteísmo Tradicional, acrescentando problemas e mais problemas de
racionalidade cuja única saída satisfatória seria aceitar os Dogmas incogniscíveis.
Mas sendo assim, porque aceitar como dogma a possibilidade de existência do
Perpétuo e não sua impossibilidade?

Além disso, há o problema da categorização do estado de ETERNIDADE. No Eterno,


ou no Perpétuo, não existe movimento, pois não existe tempo e logo espaço. Não há
dinâmica, mas sim uma essência, pode haver um SER, nunca um DEVIR, ou este não
seria imutável, e logo estaria fadado a transformação, e invariavelmente ao fim.

Sendo assim, como aceitar conceitos tão necessariamente dinâmicos como


Sofrimento ou Gratificação num plano que sendo Perpétuo, iria invalidar tais estados
de movimento? Seria mais fácil crer num plano de "congelamento" da existência,
onde sequer haveria consciência do acontecimento.

Conclusão

Sendo assim, a idéia de uma Punição ou Premiação Perpétuas é inaceitável tanto


Ética, Moral, Emocional ou Lógica e Racionalmente. É, pois, sendo empurrada na
forma de Dogma, uma forma arbitrária de forçar um coquetel de conceitos como se
fossem um único, quando este em si não possui qualquer sentido.

Dessa forma, admite-se que a Teologia Monoteísta Tradicional é indefensável


racionalmente, assumindo um caráter de irracionalidade, o que não necessariamente
ocorre com outras possibilidades Monoteístas como a cíclica, ou Panteístas.
A questão é: SE ESSE MONOTEÍSMO TRADICIONAL

É INCOERENTE TANTO EMOCIONAL

QUANTO RACIONALMENTE, E SE NÃO

APRESENTA QUALQUER EVIDÊNCIA

MATERIAL, POR QUE ACEITÁ-LO?

Baseando-se apenas na autoridade de um Livro Sagrado? Que sequer conseque


provar ser a Palavra de Deus. Porque crer numa proposição que se baseia unicamente
numa obra literária sem acuidade racional, de cunho ético e moral discutível e
claramente cultural, e que comete flagrantes erros na concepção do mundo físico?

Por tudo isso considero que a adição de soluções como a APOCATÁSTASE e


conseqüentemente o ANIQUILACIONISMO, longe de serem prejudiciais à crença,
fazem é elevar em muito sua qualidade argumentativa, tornando-as competitivas
racionalmente e emocionalmente com doutrinas bem mais elaboradas.

Panteísmo

Bastante diferente é a concepção Panteísta de divindade. Trata-se de considerar que


Deus é o próprio Universo, a Natureza, de modo que ele estaria em toda parte. Sendo
assim, Deus seria um ser Físico, Dinâmico, Perpétuo ainda que sujeito a mudanças
cíclicas. Deus seria então, IMANENTE à Natureza, intrínseco, ou seja, não
Transcendente.

Já o Panenteísmo, que também pode ser entendido como um "Panteísmo


Transcendente", concebe-se o Universo como sendo o Corpo de Deus, mas tendo este
um Espírito, havendo então uma dualidade, Imanência e Transcendência, Corpo e
Alma.
A mais significativa diferença com relação ao Monoteísmo é a Impessoalidade de
Deus, ou seja, Deus não é um ser antropomórfico nem mesmo psicológicamente, mas
sim uma entidade totalmente distinta dos humanos, cuja natureza, meios e intenções
não são expressáveis como comumente o são nas religiões monoteístas.

Um Deus Panteísta não tem uma intenção clara, e por isso no Panteísmo não ocorrem
revelações.

CAUSALIDADE X CASUALIDADE

Continua...

CONVERSANDO COM DEUS

Natureza de Deus

 É Amor: (1Jo 4, 8).

 É Espírito: (Jo 4, 240.

 É fonte de vida e santidade: (Rm 6, 23); (Gl 6, 8); (Ef 1, 4-5); (1Ts 4, 3);
(2Ts 2, 13-17).

 É ilimitado: (1Rs 8, 27); (Jr 23, 24); (At 7, 48-49).

 É misericordioso: (Ex 34, 6); (2Cr 30, 9); (Sl 25, 6); (Sl 51,1); (Is 63,7); (Lc
6, 36); (Rm 11, 32); (Ef 2, 4); (Tg 5, 11).

 É o Criador: (Gn 1, 1); (Jó 26, 13); (Sl 33, 6); (Sl 148, 5); (Pv 8, 22-31); (Ecl
24, 8); (2Mc 7, 28); (Jo 1, 3); (Cl 1, 16); (Hb 11, 3).

 É o Juiz do universo: (1Sm 2, 10); (1Cr 16, 33); (Ez 18, 30); (Mt 16, 27); (At
17, 31); (Rm 2,16); (2Tm 4, 1); (1Pd 4, 5).
 É o único Deus: (Dt 32, 39); (Is 43, 10); (Is 44, 6-8); (Os 13, 4); (Ml 2, 10);
(1Cor 8, 6); (Ef 4, 6).

 É onipotente: (Gn 17, 1); (Gn 28, 3); (Gn 35, 11); (Gn 43, 14); (Ex 6, 3); (Ap
1, 8); (Ap 4, 8); (Ap 11, 17); (Ap 16, 14); (Ap 21, 22).

 É onipresente: (Sl 139, 7); (Sb 1, 7); (Ecl 16, 17-18); (Jr 23, 24); (Am 9, 2-3);
(Ef 1, 23).

 É todo-poderoso: (Gn 39, 24); (Sl 24, 8); (Sl 50, 1); (Is 10, 21); (Jr 32, 18);
(2Mc 11, 13)

Santíssima Trindade

 Batismo ministrado em nome da Trindade: (Mt 28.19).

 Bênção dada em nome da Trindade: (2Cor 13, 14).

 Manifestação da Trindade no NT: (Mt 3, 16-17); (Lc 1, 35); (Lc 3, 21-22).

 Pluralidade de Pessoas mencionada no NT: (Jo 14, 15.260; (Jo 15, 26); (At
1, 6-8); (Rm 8, 9); (1Cor 6, 10-11); (Ef 4, 4-6); (1Pd 1, 2); (1Jo 5, 6-7); (Jd 20,
21).

 Prefiguração da pluralidade de Pessoas no AT: (Gn 1, 26); (Gn 3, 22); (Gn


11, 7); (Gn 18,1-5) (Gn 9-10.16).

Jesus Cristo

 É a glória de Deus: (1Cor 2, 8); (Hb 1, 3); (Tg 2, 1); (Ap 21, 23).

 É chamado "o alfa e o ômega": (Ap 1, 8); (Ap 21, 6); (Ap 22, 13-16).

 É chamado "o primeiro e o último": (Is 41, 4); (Is 44, 6); (Ap 1, 17); (Ap
2,8).

 É eterno: (Mq 5, 2); (Jo 1,1); (Cl 1, 17); (Hb 1, 10).


 É imutável: (Ml 3, 6); (Hb 1, 12); (Hb 13, 8).

 É o Filho de Deus: (Mt 16, 16) ; (Mt 26, 63-64); (1Jo 4, 15).

 É o Messias (Cristo [gr.]: (Is 7, 14); (Is 9, 6); (Jr 23, 5); (Jr 30, 9); (Ez 34,
23); (Mq 5, 2); (Zc 9, 9); (Jo 1, 41); (Jo 4, 25-26).

 É o poder e a sabedoria de Deus: 1Cor 1,24.

 É o Rei dos reis: (Ap 1, 5); (Ap 17, 14); (1Tm 1, 17); (Ap 15, 3).

 É o Senhor de todos: (At 10, 36); (Rm 10,12).

 É onisciente: (Sl 139); (Lc 6, 8); (Jo 6, 64); (Jo 13, 11); (Jo 16, 13); (Jo 21,
17).

 É verdadeiro Deus: (Jo 1, 1); (Jo 5, 18); (Jo 8, 58); (Jo 20, 28); (Fl 2, 6); (Cl
1, 15-19); (Cl 2, 9); (Tt 2, 13).

 É verdadeiro Homem (provado por seu sofrimento): (Mt 26, 38); (Mt 27,
50); (Mc 15, 37); (Lc 23, 46); (Jo 1,14); (Jo 19, 30); (At 2, 22); (At 3,
22); (Fl 2, 7); (1Tm 2, 5); (Hb 2,17); (1Jo 1, 2).

 Provém do Pai: (Jo 1, 14); (Jo 3, 16.18); (1Jo 4, 9)

Morte de Cristo

 Morreu para a nossa Salvação: (Is 53, 4-10); (Mt 20, 28); (Lc 24, 46); (Jo
12, 24); (Rm 5); (Ef 5, 2); (1Pe 1, 18); (1Pe 2, 24); (1Jo 2, 2); (1Ts 5,
100.

 Prevista no AT: (Sl 22, 69); (Sl 2, 10-20); (Is 1, 5-6.53); (Jr 11, 19); (Lm 1,
12); (Zc 1, 12-13); (Cf.) Lc 24,46
Ressurreição de Cristo

 É a certeza da nossa própria ressurreição: (Rm 6, 5); (1Cor 15, 49); (2Cor
4, 14); (Fl 3, 21).

 Garantia da nossa Fé: (1Cor 15, 17).

 Prevista no AT: (Sl 16, 10); (At 13, 35).

 Prevista por Jesus: (Mt 17, 23); (Mt 20, 19); (Mc 9 ,9); (Mc 14, 28); (Lc 9,
22); (Lc 18, 33); (Jo 2, 19); (Jo 10, 18).

 Provada pelas manifestações aos seus discípulos: (Mt 28, 9); (Mc 16, 9); (Lc
24, 13-35); (Jo 20, 26); (Jo 21,1); (At 1, 3); (1Cor 15, 6).

 Significa nosso novo nascimento: (Rm 6, 4); (Cl 2, 12); (1Pd 1, 3)

Outros dados sobre Jesus


 Jesus ascendeu aos céus: (Mc 16, 19); (Lc 24, 50); (Jo 20, 17); (At 1, 3-9);
(Ef 4, 10); (1Tm 3, 16); (1Pd 3, 22).

 Jesus completará a salvação dos justos: (Rm 2, 7); (1Cor 1, 8); (Fl 3, 21);
(Hb 9, 28); (1Pd 1, 5).

 Jesus foi exaltado na glória: (Jo 12,16); (At 2,32-33); (At 4,10-11); (At 7,
55); (Rm 8, 34); (Ef 1, 20); (Fl 2, 9); (Cl 3, 1).

 Jesus julgará os vivos e os mortos: (At 10, 42); (Rm 2, 16); (2Tm 4,1); (1Pd
4, 5).

 Jesus retornará na glória: (Dn 7, 13); (Mt 24, 30); (Mt 25, 31); (Mt 26, 64);
(1Ts 4,16); (Ap 1, 7).

 Jesus retornará como Juiz: (Jo 5, 22); (At 10, 42); (At 17, 31); (2Tm 4, 1);(1
Pd 4, 5); (Ap 20, 12-13).
 Ninguém sabe o dia e a hora em que Jesus retornará: (Mt 24,44); (Mt
25,13); (Mc 13, 35); (Lc 12, 40-46); (1Ts 5, 2); (2Pd 3, 10); (Ap 3, 3);
(Ap 16, 150.

 Nós devemos ficar atentos para o seu retorno: (Rm 8, 23); (1Cor 1,7); (Fl 3,
20); (Cl 3, 1-4); (1Tm 1, 1); (Hb 10, 37); (2Pd 3, 12)

Espírito Santo

 Concede vários dons: (Is 11, 1-30; (Is 61, 1-2); (Lc 4, 18-19).

 É chamado Espírito da Verdade: (Jo 15, 26); (1Jo 5,7).

 É chamado Paráclito, Consolador ou Conselheiro: (Jo 14, 16.26); (Jo 15,


26); (Jo 16, 7).

 É dado durante o Batismo: (Mt 3, 11-16); (Lc 3, 16); (Jo 1, 33); (At 1, 5); (At
2, 38); (At 11, 16).

 É dado durante o Crisma (separado do batismo): (At 1, 8); (At 8, 15); (At
10, 44); (At 19, 6).

 É dado pelo Pai: (Lc 11, 13); (Jo 3, 34); (Jo 15, 26); (1Ts 4, 8); (1Jo 3, 24).

 É o Mestre e o Revelador da Verdade: (Jo 14, 26); (Jo 16, 13); (At 5, 32);
(At 9, 31); (1Cor 2, 100; (Ef 3, 5).

 É transmitido pela imposição das mãos: (At 8, 17); (At 9, 17); (At 13, 2-4);
(At 19, 6).

 Inspira os homens: (At 4, 8); (At 6, 10); (At 7, 55).

 Inspirou as Sagradas Escrituras: (At 3, 21); (2Tm 3, 16); (Pd 1, 21).

 Habita em nós: (Jo 14, 17); (At 2, 33); (Rm 5, 5); (1Cor 3, 16); (1Co 6, 19);
(Gl 3, 14); (Ef 1, 13); (2Tm 1, 14).

 Procede do Pai e do Filho: (Jo 15, 26); (Jo 16, 70; (Jo 16, 13).

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